
Começamos nesta manhã nosso estudo do sétimo capítulo em nosso olhar contínuo sobre 1Coríntios, e estamos chegando a um capítulo muito importante e polêmico. Ficaremos nele por algumas semanas porque há muito para discutir e muito para aprender. Ao começarmos nesta manhã, encontraremos algumas informações muito práticas. O livro de 1Coríntios, como você já sabe a esta altura, é intensamente prático. Não entra muito em teologia. Ele mais ou menos a toca levemente, e então mergulha profundamente na aplicação prática, e este capítulo não é exceção.
Trata-se basicamente sobre o casamento, e o casamento, diga-se de passagem, é um tema muito instigante nos dias de hoje. Há mais livros escritos sobre esse assunto do que sobre qualquer outro. É um tema de discussão constante. A Bíblia tem muito a dizer sobre o casamento. Há muito no Novo Testamento sobre o esse assunto.
Nosso Senhor Jesus ensinou muito sobre o casamento. Ele se referiu ao casamento muitas vezes nos registros dos evangelhos. Ele afirmou, em Mateus 19, que homens e mulheres foram feitos um para o outro. Deus fez que assim fosse, um para o outro. Ele afirma que eles deveriam juntar-se e tornar-se uma só carne, e que isso era casamento, e isso era realmente uma união do próprio Deus.
Jesus também enfatizou que o casamento deveria ser monogâmico, que deveriam ser dois tornando-se uma só carne, algo que primeiro foi declarado por Deus em Gênesis, capítulo 2. Jesus também ensinou, em Mateus 19, que o casamento deveria ser ininterrupto. Deus não mudou sua atitude em relação ao divórcio. Jesus também ensinou não só que foi concebido por Deus para ser monogâmico, para ser ininterrupto, mas que era apenas para esta vida. Os textos de Mateus 22.30, Marcos 12.25, Lucas 20.35, todos esses indicam que o casamento é apenas para esta terra, não para o Céu.
O Senhor tinha muito a dizer sobre o casamento, mas tudo o que ele disse foi praticamente teologia, praticamente a identificação básica do casamento. Ele não entrou realmente na aplicação prática disso. Isso Ele deixa em sua palavra posterior através de seu apóstolo, para que, quando lermos as epístolas, encontremos muito mais informações sobre casamento particularmente, é claro, que o apóstolo Paulo que tem muito a dizer sobre o assunto do casamento e diz repetidamente em suas epístolas a partir de vários ângulos.
Agora, um dos capítulos em que Paulo elucida as verdades básicas do casamento é o capítulo 7 de 1Coríntios. Aqui, Paulo toma as coisas básicas que o Senhor disse. Ele mesmo se refere a algumas das declarações do Senhor e ele continua a partir daí para fazer a aplicação dessas declarações. Há uma grande variedade de coisas cobertas no sétimo capítulo e teremos de observá-las à medida que elas vierem. Tenho certeza de que, quando terminarmos, teremos uma grande quantidade de informações que serão de grande ajuda para nós. Mas é claro que o mais importante não é apenas aprender o que diz, mas fazer o que diz ali e aplicar em nossas vidas. Claro que essa é a nossa oração.
Para começar, uma nota. Muitas pessoas, infelizmente, decidiram que a primeira coisa a fazer com o capítulo 7 de 1Coríntios é simplesmente livrar-se dele porque existem renúncias ao longo do capítulo. Paulo estaria tentando nos dizer que este capítulo não é senão a sua opinião. Eles dizem que, se você olhar, por exemplo, no versículo 12, diz assim: "Aos outros, digo eu, não o Senhor.” Com isso, ele queria deixar claro que essa é a opinião dele, e não a de Deus.
Então, essas pessoas vão nos dizer que o versículo 25 apoia isso. "Com respeito às virgens, não tenho mandamento do Senhor, mas dou a minha opinião, como alguém que recebeu do Senhor a misericórdia de ser fiel." Então, no versículo 4:"Porém, ela será mais feliz se permanecer viúva, segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de Deus." Veja você, nós achamos que ele não sabe se ele tem Deus ou não. Então, eles nos diriam que essa é uma tentativa bastante desesperada de misturar opinião com revelação, e a melhor coisa a fazer é descartar.
No entanto, essa é uma visão bastante ridícula, uma vez que as afirmações de Paulo são facilmente explicáveis se forem vistas de outra perspectiva. O que Paulo está dizendo aqui, e eu concordo, é que não há tal variedade de frases em qualquer outro capítulo que ele escreveu. O que ele está dizendo aqui é muito interessante. A razão por que ele diz no versículo 12: " Aos outros, digo eu, não o Senhor,” não é dizer que o que ele diz é sem importância, mas dizer que o que ele diz é uma nova verdade. Não é citar algo dos Evangelhos que nosso Senhor disse.
Volte ao versículo 10 e você verá o que quero dizer. "Aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido." Veja, ele cita diretamente as palavras do Senhor, em Marcos 10. Então, quando ele diz: "ordeno, não eu, mas o Senhor," ele está dizendo: "Eu não estou mais citando o Mestre Jesus." Ele não está dizendo: "Não importa o que eu digo e é a opinião humana.” Não. Ele simplesmente está dizendo: "Às vezes, estou citando Cristo. Às vezes não." É como se ele dissesse: "abrir aspas, fechar aspas." O que ele está fazendo realmente é colocar-se em igualdade com Cristo em termos de revelação.
Eu já lhes disse antes que não gosto de edições com letras vermelhas na Bíblia porque elas pressupõem que o que Jesus disse é mais importante do que o que qualquer outra pessoa disse. Tudo é revelação do Espírito de Deus. Quando Paulo diz: "O Senhor disse isso, mas eu digo isto," ele não está dizendo: "O que eu digo não importa.” Ele está dizendo: "Estamos no mesmo nível em termos de inspiração. O Espírito de Deus me deu essas verdades." Então, Paulo simplesmente diz: "Se eu estiver citando o Senhor, eu digo isto. Se não estiver, digo-lhe que não é uma citação do Senhor, são algumas informações novas.”
Agora, deixe-me levar isso a você um pouco mais adiante. Nosso Senhor, quando Ele estava falando com os Seus discípulos depois de ter-lhes dado as parábolas do reino, chamou os discípulos de escribas. Os discípulos eram escribas no sentido de que eles deveriam escrever a revelação, não eram? Eles seriam os escritores do Novo Testamento. Isto foi o que ele disse para eles: "Todo escriba que é instruído sobre o reino dos céus é como um homem que é um titular da casa ou um dono da casa que tira do seu tesouro coisas antigas e coisas novas.”
Então ele diz: "Vocês serão escribas. Algumas das coisas que vocês irão escrever serão coisas antigas. Algumas, porém, novas." Em 1Coríntios 7, há uma ilustração disso. Paulo está dizendo: "Aqui está algo antigo e aqui está algo novo. Foi o que o Senhor disse. Estou citando. Isto é o que eu digo. Esta é uma nova revelação." Ele não está renunciando a isso como revelação. Examinaremos mais isso ao passar pelo texto.
Agora, ele começa no capítulo a falar do lado prático do casamento, às vezes citando o Senhor pelo princípio teológico básico, e então passa a falar a nova verdade do aspecto prático. Agora, para que possamos entender o contexto de sua escrita, teríamos de saber algo dos problemas dos coríntios e, para que possamos conhecer os problemas dos coríntios, teríamos de saber algo sobre a época em que eles viviam. Há algumas coisas muito fascinantes para saber. O casamento era um grande problema para os coríntios. Eles tinham todos os tipos de problemas sobre o que fazer em termos de casamento.
Vamos ao versículo 1. "Quanto ao que vocês me escreveram.” Agora, os coríntios escreveram uma carta a Paulo. Provavelmente foi entregue pelas pessoas mencionadas no capítulo 16, versículo 17, Estéfanas, Fortunato e Acaico, que vieram de Corinto, e os coríntios tiveram quatro questões principais que estavam perguntando a Paulo. Dos capítulos 7 ao 11, ele trata das perguntas que eles fizeram na carta.
Antes disso, ele fala o que ele quer e depois disso, capítulo 12, ele diz: "Agora vou voltar para as coisas espirituais, de volta às coisas que me interessam.” Mas esse pequeno bloco, no meio, foi de coisas sobre as quais eles perguntavam a ele. Eles tiveram algumas questões específicas. Eles queriam alguma informação sobre o casamento. O capítulo 7 trata disso.
Eles tinham algumas perguntas sobre coisas oferecidas aos ídolos. Os capítulos 8, 9 e 10 tratam disso. Eles tinham dúvidas sobre as mulheres na Igreja. O Capítulo 11 trata disso. E sobre a mesa do Senhor, também no capítulo 11. Essas quatro áreas principais eram grandes preocupações deles, porque eles estavam tendo problemas com o ajuste da vida da Igreja e da comunidade em relação a isso. O casamento era um dos problemas, é sobre isso que ele começa a tratar no capítulo 7.
Agora, deixe-me falar um pouco sobre a situação conjugal romana. Em primeiro lugar, Roma não tinha um conjunto uniforme de leis conjugais. Você poderia casar-se pelo menos de quatro maneiras diferentes, e todas eram reconhecidas como casamento de alguma forma. Primeiro, havia muitos escravos. Dezenas e centenas de milhares de escravos, e nem sequer eram considerados humanos. Então, eles nem tinham nenhum dos direitos de um cidadão.
Quando eles queriam casar-se ou juntar-se no que realmente era apenas um convívio, em vez de um casamento oficial, o dono dos escravos concordaria com o que chamava de contubernium, o que simplesmente significa companheirismo de tenda. O proprietário diria: "Tudo bem, vocês dois podem viver juntos numa tenda.” Isso consumava um certo tipo de casamento de escravos. Agora, se ele não gostasse da maneira como eles estavam juntos e ele não se importasse com a situação, o proprietário do escravo poderia entrar e separá-los, ou ele poderia vender o marido ou poderia vender a esposa. Então, você tinha muitos problemas reais na igreja primitiva, porque muitos dos primeiros cristãos eram escravos, e eles tinham vivido circunstâncias conjugais anteriores bem confusas.
Agora, o que a igreja primitiva faria? O apóstolo diria: "Então, todos vocês, que são apenas companheiros de tenda, vamos parar com isso. Deixem disso. Isso não é justo. Não está certo." A Bíblia não diz isso. Não diz que eles disseram isso.
O que Paulo fez não foi tentar quebrar tudo, mas tentar ensinar-lhes a santidade do casamento que eles tinham, qualquer que fosse a base legal disso. Se eles estivessem vivendo juntos sob o companheirismo de tenda, ele simplesmente lhes dizia: "Fiquem juntos. Provem-se fieis um ao outro. Amem-se um ao outro. Façam tudo neste casamento para ser o que Deus criou para ser." Porque essa é realmente toda a escolha que eles tinham como escravos.
Havia outra maneira de casar-se, outro tipo de relacionamento. Era chamado de Usus, U-S-U-S. Agora, esse costume particular significava que uma mulher e um homem poderiam viver juntos por um ano. No final de um ano, eles passariam a ser identificados como marido e mulher. Hoje chamaríamos isso de quê? União estável. Essa era uma maneira de se casar. Assim, a igreja tinha de enfrentar pessoas que eram casadas de direito comum, que não tinham um papel legal ou qualquer coisa para identificar seu casamento. Novamente, o Novo Testamento não diz nada sobre o que devem fazer além da santidade do casamento que existe sob tudo o que existe. Basta mantê-lo.
Havia outro caminho, coemptio en manum, que era casamento por venda, em que o pai vendia sua filha ao marido. O homem teria de oferecer o preço certo para poder ter a filha. Era um pouco faccioso, mas era assim que funcionava. Como eu disse, muitas vezes, dependendo da garota, o preço poderia variar. Eu suponho que poderia ser de uma dúzia de ovelhas a uma galinha coxa, mas tinha muito a ver com a garota em particular. Talvez, às vezes, o pai tivesse de fazer ajustes. Então, havia o tipo de casamento, coemptio en manum, que funcionava na base financeira.
Mas as pessoas mais elevadas, as mais nobres, as partidárias se casavam com o que se chamava confarreatio, um encontro em alto nível. Esse era o tipo elegante de casamento. Você quer saber algo muito interessante? Toda cerimônia matrimonial, como a conhecemos hoje na igreja cristã, vem desse casamento romano pagão. Não vem do costume hebraico no Antigo Testamento. Não vem do Novo Testamento.
É inteiramente a cerimônia dos pagãos romanos. O que aconteceu foi que a Igreja Católica Romana simplesmente pegou a cerimônia romana padrão, e quando a reforma veio, ninguém a mudou. Tornou-se tradição, é praticamente a mesma hoje. Na verdade, o casamento hebraico durava quanto tempo? Normalmente, 7 dias. Então você sabe que não estamos mais naquela época. Estamos muito longe do casamento hebraico usual. Mas esse era uma coisa de uma tarde ou uma noite.
As duas famílias se uniam. Pegavam uma matrona que seria como a dama de honra e um padrinho. O casal juntava suas mãos direitas. É por isso que ainda fazemos isso em uma cerimônia de casamento. Eles recitavam votos, e depois dos votos, eram oferecidas orações. Esse era o procedimento padrão, só que eles ofereciam as orações a Júpiter e Juno.
Havia flores. As flores eram usuais e a coroa das noivas era realmente o começo do que conhecemos hoje como o buquê da noiva. A noiva sempre usava um véu que era levantado. Havia um anel, e foi aí que começou toda a ideia do anel de casamento e sempre foi colocado no mesmo dedo, este dedo onde eu tenho o meu, onde você tem o seu, porque na sua habilidade maravilhosa de ciência médica, na dissecação do corpo humano, descobriram que um nervo corria do meio deste dedo para o coração. Uma vez que esse nervo estava ligado ao coração, esse é o lugar onde o anel deveria estar. Tudo isso era o sistema romano do casamento. Quando tudo isso acabava, eles iam para outro lugar e, acreditem ou não, eles tinham um bolo. Isso mesmo. Então, agora você sabe de onde veio todo o costume.
Agora, aqui estão quatro maneiras diferentes. Eles chegavam em uma igreja, uma igreja era fundada e as pessoas se casavam ou viviam juntas - havia todos os tipos de problemas. O que você poderia fazer? Definir novas leis para o Império Romano? Você não podia fazer isso. A igreja não podia impor suas leis ao Império Romano. O que Paulo faz, o que todos os escritores e mestres do Novo Testamento fariam, seria simplesmente ensinar a santidade do casamento, independente da maneira que você estivesse nele. Já que você está nele, aproveite ao máximo. Essa era a questão.
Agora, esses eram alguns dos problemas com os quais estavam lidando, mas na verdade, aqui estavam os seus grandes problemas. O caráter moral dentro do casamento tinha sido tão destruído que o divórcio era muito, muito desenfreado. Há registros de pessoas que se casaram 27, 28 e 29 vezes. Eles contavam seus anos com suas esposas e era alta a taxa de divórcio.
Havia imoralidade. Havia homossexualidade desenfreada, concubinatos, homens usavam suas esposas para limpar a casa, cozinhar as refeições, fazer qualquer outra coisa e depois tinham outras mulheres para seu prazer. Essa era uma situação ruim.
Além de tudo, você sabia que na época do apóstolo Paulo, naqueles dias no Império Romano, havia uma rebelião feminista? Nada que esteja acontecendo hoje é novo. Eu quero que você saiba disso. Nada de novo. Salomão estava certo, não há nada de novo debaixo do sol.
Esta é uma citação de Jérôme Carcopino, que escreveu um livro interessante chamado A vida cotidiana em Roma. Ele disse: "Ao lado das heroínas da aristocracia, das esposas irrepreensíveis e das excelentes mães que ainda eram encontradas nas fileiras, é fácil citar esposas emancipadas ou bastante desenfreadas que evadiram dos deveres ou da maternidade por medo de perder a boa aparência. Algumas se orgulhavam por não estar atrás de seus maridos em nenhuma esfera ou atividade e por comparecer com eles em testes de força que seu sexo pareceria proibir. Algumas não se contentavam em viver suas vidas ao lado do marido, mas continuavam com outra vida sem ele. Seja por causa do controle de natalidade voluntário ou por causa do estoque empobrecido, muitos casamentos romanos, no final do primeiro e no início do segundo século, eram sem filhos.”
O movimento tornou-se ainda mais difundido. Juvenal diz - esta é uma citação - "Com a lança na mão e os seios à mostra e o porco espetado na lança. Outras compareciam em corridas de charretes com roupas masculinas e algumas se tornavam lutadoras." Você sempre se perguntou onde começaram as mulheres lutadoras. Na Roma antiga. Juvenal diz isto, novamente escrevendo do ponto de vista romano. "Que modéstia você pode esperar de uma mulher que usa um capacete, odeia seu próprio sexo e se delicia com atitudes de força?" Não é exatamente meu tipo de mulher, tenho de admitir.
Antes que um longo casamento começasse a sofrer, os votos eram violados. As mulheres exigiam viver suas próprias vidas. As mulheres queriam que os maridos aceitassem essa situação, e eles, então, ficavam felizes por deixá-las livres. Os homens começaram a descartar suas mulheres na mesma velocidade que as mulheres começaram a sair.
Eles descartavam suas mulheres por saírem sem um véu, por falarem com a pessoa errada em público, por irem a algum lugar ou fazer alguma coisa sem pedir sua permissão. Eles se divorciavam de uma mulher para se tornar mais rico. Cicero fez isso. As mulheres começaram a mudar de marido. "Os direitos das jovens, portanto, faz com que elas dominem seu marido, mas, em pouco tempo, ela desocupa seu reino, e voa de uma casa para outra, usando o véu nupcial.”
Então você pode ver que a imagem do casamento era uma coisa muito confusa. Havia confusão dentro e fora do casamento. O divórcio era abundante. Havia problemas com quem era realmente casado e com quem não era. E o que falar do homem que costumava viver na tenda do companheirismo e alguém vendia sua esposa? Ele poderia se casar novamente? Eles tinham muitos problemas para resolver.
Bem, deixe-me adicionar um outro problema que eles tinham. No meio de tudo isso, alguns sugeriam que a melhor saída era nunca se casar. Apenas esqueça tudo. Eles começaram a desenvolver a ideia do celibato para se tornar a elite de um povo espiritual. Se você não fosse casado, fosse solteiro e celibatário, você seria uma espécie de pessoa super-espiritual. Você negou a si mesmo, à carne. Você abandonou todas essas coisas e se dedicou totalmente a Jesus Cristo.
Havia uma visão prevalecente na igreja coríntia de que o celibato era a forma mais elevada da vida cristã, nunca se casar, não ter nenhuma relação sexual. Ficou tão ruim, que as pessoas não só não se casavam, mas condenavam os casados, e os casados deixavam seus parceiros para serem celibatários para que pudessem ser mais espirituais. Quem era casado com um incrédulo saía rápido dessa situação porque havia supostamente uma impureza em se casar com um incrédulo e ter uma relação sexual com um incrédulo. Assim, a igreja de Corinto tinha muitos problemas em relação ao casamento. Algumas pessoas estavam batendo o martelo para o celibato e, claro, os judeus estavam batendo o martelo para o casamento porque achavam que era um pecado não se casar.
Essa ideia de celibato sendo um alto nível de devoção espiritual ainda está conosco. Entrou na Igreja Católica Romana e ainda está lá. A ideia de que uma pessoa verdadeiramente piedosa e santa não pode se casar ainda está na Igreja Católica, e sacerdotes e freiras não se casam por esse motivo. Eles usam um anel de casamento muitas vezes como um símbolo de seu casamento com Jesus Cristo. Essa é uma devoção de alto nível. Eles dizem que isso os torna espiritualmente superiores em relação ao resto de nós, casados.
Então, isso não é nada com o que não estejamos familiarizados. Já acontece há muito tempo. Na verdade, no final dos tempos, 1Timóteo 4 diz que surgirão pessoas que falarão sobre a proibição do casamento, já não estão?
Assim os Corintos tinham muitas perguntas e eles escreviam e perguntavam: "Ajude-nos com o problema do casamento.” Na seção do meio, Paulo para a fim de ajudá-los sobre a questão do que fazer sobre casamento e celibato, etc. Agora vejamos o capítulo 7. Quero que você olhe para quatro ideias-chave que aparecem nos primeiros sete versículos e tratam de todo o problema de viver no celibato ou se casar, ser solteiro ou casado. Alguns de vocês estão passando por esse dilema agora. Casar ou não?
Alguns de vocês não têm nenhuma opção neste momento. Você é solteiro e não encontrou ninguém interessado ou você é casado e está preso. Mas alguns de vocês têm essa opção e você não sabe se deve procurar alguém para se casar ou não. Você não sabe se é certo se casar novamente ou seja o que for. Então talvez o Espírito de Deus identifique algumas coisas que o ajudarão. Quatro ideias-chave chegando ao problema do ponto de vista do celibato ou de ser solteiro. Vejamos juntos.
Número um, o celibato é bom. Versículo um. "Quanto ao que vocês me escreveram — “é bom que o homem não toque em mulher.” Agora vamos parar por aí. Se você aceitar isso literalmente, parece um pouco exigente. Certo? Lembro-me de quando eu estava na faculdade e anunciavam que um grupo em particular da igreja estava indo em um passeio de carroça de feno, puxada por um trator, e havia uma senhora que seria a supervisora. Ela era realmente uma pessoa prudente. Então tínhamos um passeio de carroça de feno com dois vagões, meninos em um vagão, meninas no outro vagão. Eu nunca esquecerei aquilo.
Isso competia com uma escola sobre a qual ouvi falar, onde a equipe de basquete usava calça comprida. Você simplesmente pode ir longe demais. Mas essa era a situação. A justificativa da supervisora - Nunca esquecerei que tivemos uma pequena conversa sobre 1Coríntios 7.1. Estando lá, poderiam estar se esbarrando, se tocando. É bom para um homem não tocar em uma mulher. Bem, se você tomar isso como uma declaração literal geral, Adão e Eva teriam sido as últimas pessoas que já viveram na face da Terra. Essa não é a questão. Não está falando sobre isso. O conceito de tocar em uma mulher é um eufemismo para a relação sexual. Esse é o seu significado.
Posso mostrar isso a você de forma muito simples em várias passagens do Antigo Testamento. O primeiro é o versículo 6, de Gênesis 20. Aqui estava um caso em potencial onde o adultério poderia ter sido cometido na família de Abraão, mas, no versículo 6, Deus lhe disse em um sonho: "Bem sei que com sinceridade de coração você fez isso. Por isso impedi que você pecasse contra mim e não permiti que você tocasse nela." Assim, tocar nela, significa ter um relacionamento físico.
Em Rute, capítulo 2, Rute e Boaz. Boaz tinha o desejo de manter Rute pura. "Fique atenta ao campo onde forem colher e vá atrás delas. Eu dei ordem aos servos para que não toquem em você." Em Provérbios - vou dar-lhes um outro – 6.29: "Assim será com o que se aproximar da mulher do seu próximo; não ficará sem castigo todo aquele que tocar nela." Claro, não está falando sobre esbarrar o ombro. Está falando sobre um relacionamento, físico, sexual.
Assim, o versículo 1 está dizendo que é bom não ter um relacionamento sexual. Ele simplesmente diz que é bom estar solteiro. É bom para um homem não se casar. É bom. E você diz: "Nossa John, como você pode dizer" – isso é o que diz na Bíblia. Porém, entenda uma coisa, antes que você entre em pânico. Ele não diz que é o único bem. Também é bom se casar.
Ele simplesmente diz que não é ruim ser solteiro. Isso é um problema hoje, porque tantas pessoas pensam que se você não está casado, então há algo de errado com você. "Bem, ela não é casada. Pergunto-me quais são as suas esquisitices. Tem de haver algo errado. Deve haver algum segredo do passado." Fazemos pequenas insinuações e inferências. Dizemos: "Coitadinho, deve ter algumas anormalidades. Não encontra ninguém neste mundo inteiro que o queira. Está em péssimo estado.”
Mas ele diz: "Olhe, é bom não se casar. Ele já falou sobre a coisa de imoralidade sexual no capítulo 6. Não é disso que ele está falando. Aqui ele está falando sobre o casamento. Ele não diz que é ruim se casar, e ele não diz que é melhor estar solteiro. Ele apenas diz que é lucrativo, é benéfico, é bom não ser casado. Não tem nada de errado com isso. É muito bom. Ele não está usando comparativos. Ele está afirmando um fato.
Agora, a razão urgente para que ele diga isso é por causa dos judeus na igreja. Os judeus costumavam ensinar que se você não tivesse uma esposa, você seria um pecador. Eles diziam isto: "Um homem que não tem esposa e filho matou sua posteridade e diminuiu a imagem de Deus no mundo.” Sete tipos de pessoas não podiam chegar ao céu. Eles tinham uma lista. Número um na lista, um judeu que não tinha esposa. Número dois, uma esposa que não tinha filhos. Os judeus diziam: "Sejam fecundos, multipliquem-se” - Gênesis 1.22 - e se você não o faz, então é desobediente aos mandamentos de Deus.”
Agora, sem dúvida, essa pressão veio sobre a igreja de Corinto por parte dos membros judeus. Eles estavam dizendo: “Vocês têm de se casar,” e os gentios que não queriam entrar no grande reboliço do casamento e que queriam obter um nível de devoção superior para Deus estavam dizendo: "Esquece. Nós vamos ser celibatários e vamos nos separar estritamente do casamento e viver uma vida totalmente dedicada a Deus.” Paulo começa dizendo: "É bom ser solteiro. Está bem. Não tem nada de errado com isso."
Você diz: "E quanto ao Antigo Testamento? Diz que não é bom para o homem estar só. "Bem, você pode ser solteiro e ainda não estar sozinho. Você pode ter amigos. O Salmo 68.6 diz: "Deus faz com que o solitário more em família.” Talvez sua família seja a Grace Church. Talvez sua família seja a família de outra pessoa. Talvez sua família sejam seus amigos, mas Deus lhe dará alguém para suprir a necessidade de outros amigos. Mas é bom estar solteiro. Se você está solteiro, é bom. Não é ruim. Não é errado. É bom.
Mas o segundo ponto. O celibato não é apenas bom, é tentador. Essa é geralmente a queixa das pessoas solteiras. "Sim, eu entendo que é bom. É realmente difícil ser solteiro. Muito difícil." Versículo dois: "digo que, por causa da imoralidade, cada homem tenha a sua esposa, e cada mulher tenha o seu próprio marido."
Agora, observe o mandamento: "cada homem tenha a sua esposa, e cada mulher tenha o seu próprio marido." Esses são mandamentos. Ele diz: "Todo mundo se casou. É bom estar solteiro, mas todos se casam?" Por quê? Por causa do quê? Da imoralidade. Ouça, ser solteiro é bom, mas é tentador. É tentador. O estilo grosseiro da vida dos coríntios tornou mais difícil ainda para os solteiros serem puros, bem como acontece nos nossos dias.
Muitas pessoas não casadas têm problemas hoje devido à pressão constante das tentações sexuais que lhes são lançadas. Agora, ele não diz que o casamento é a exigência absoluta para todos. Ele está dizendo que a norma é que todos se casem porque é normal ter desejo físico. E eu já lhes mostro como isso funciona, em 1 minuto.
Você diz: "Bem, Paulo certamente tem uma visão podre do casamento. O casamento é apenas para que você não tenha problemas, e se você tiver muito o desejo de encontrar alguém apenas para não ter problemas, simplesmente arranje qualquer um para se casar com você." É isso? Não. Ele está simplesmente respondendo a um problema. Ele está simplesmente respondendo ao argumento de que todos deveriam estar solteiros, mas não podem estar solteiros porque você vai cair na imoralidade, pois o desejo é muito forte. A norma é que todos tenham sua própria esposa. Observe que a própria palavra proíbe a poligamia e todas as mulheres têm seu próprio marido. Esse é o plano de Deus.
Então você diz: "Mas essa é a única razão para se casar?" Não, eu tenho seis razões que a Bíblia mostra. Seis razões bíblicas para o casamento que começam com um P. Você está pronto? Número um, procriação. Gênesis 1.28 diz para ser fecundo, se multiplicar, e você deve ter filhos. Essa é uma das razões para se casar: ter filhos. Essa é uma boa razão para se casar. Deus quer reproduzir pessoas especialmente piedosas.
Em segundo lugar, prazer. Outra razão para se casar é o prazer. Você sabia que Deus criou o casamento apenas pelo prazer físico, apenas para desfrutar? Hebreus 13.4: "Digno de honra entre todos seja o matrimônio, bem como o leito conjugal sem mácula.” Em outras palavras, é uma experiência agradável. O casamento é honroso. O casamento é agradável.
Provérbios 5 fala sobre a satisfação que um marido encontra no corpo físico de sua esposa e vice-versa. Cantares de Salomão, do começo ao fim, é sobre a satisfação física, não é mesmo? Prazer. Você lê na Bíblia sobre um dos patriarcas do Antigo Testamento brincando com sua esposa. Eu sempre gostei disso. O prazer faz parte disso. Faz parte da situação matrimonial, o prazer. Então procriação, prazer.
Em terceiro lugar, o casamento é provisão. Outra razão para o casamento é provisão. Deus quer que um homem proveja o que uma mulher precisa. A mulher, diz Pedro em 1Pedro 3, é o vaso mais fraco, e Deus sabe que um homem pode suportar a fraqueza de uma mulher. Deus quer que o homem dê provisão para a mulher, para nutri-la, Efésios 5 diz, para apreciá-la, fortalecê-la, dar-lhe algo para se apoiar, fortalecê-la. Então é procriação, é prazer, é provisão.
É também parceria. O casamento é para parceria. No Antigo Testamento, Deus diz: "Você precisa de ajuda," certo? Você precisa de um ajudante. Você não precisa fazer as coisas sozinho. Você precisa de uma ajudante. Então, é para parceria. Deus nos dá um amigo, e acho que o principal ingrediente no casamento é a amizade. Um parceiro.
Em quarto lugar, o casamento é uma personificação. O casamento é dado como uma imagem. Efésios 5 diz: "É um símbolo para o mundo do relacionamento de Deus com a igreja."
Finalmente, o casamento é para a pureza, para evitar que cometamos a prostituição. Então, o casamento é para procriação, prazer, provisão, parceria, personificação e pureza. Essas são as razões que a Bíblia dá. Paulo não está simplificando tudo para isso. Ele está apenas lidando com um aspecto.
Então, vamos nos casar, porque, se não o fizermos, nos colocamos em uma terrível posição de tentação. Mas isso não significa que você está perdido porque não se deu conta de sua situação e que agora precisa se casar com a primeira pessoa disponível só para não ter problemas. Você vai ter mais problemas do que você já pensou em ter. Essa é apenas uma das razões. Não se case apenas por causa da pureza, se você também não estiver se casando por causa do prazer, se você também não estiver se casando por causa da personificação de Cristo e Sua igreja e se você não pretende nutri-la e apreciá-la, etc., e assim por diante. Então, o casamento é a norma. O celibato é bom, mas vamos admitir, o celibato também é tentador.
Terceiro ponto. O celibato é errado para pessoas casadas. Você diz: "Bem, isso é óbvio." Bem, eu não sei o quão óbvio era para os coríntios. Paulo teve de passar por três versículos para esclarecer a questão. Versículo 3. Deixe-me dar-lhe o pano de fundo. O que acontece é que esses coríntios se convertiam e imediatamente diziam: "Bem, para que possamos ser totalmente separados para Deus, vamos parar com todas as nossas relações físicas.”
Algum marido excessivamente zeloso decide que vai dar toda a sua devoção a Deus e diz: "Eu não vou fazer nada físico com você, querida," ou uma esposa exagerada diz: "Estou agora totalmente comprometida com Jesus Cristo. Não posso ter nada a ver com você, especialmente porque você não é cristão. Eu não quero nada com você fisicamente." Isso é o que estava acontecendo em Corinto. Então, como você vai lidar com isso? Versículo 3: "Que o marido conceda à esposa o que lhe é devido, e também, de igual modo, a esposa, ao seu marido.”
Existe uma obrigação em seu casamento de se dar um ao outro o que se deve um ao outro. Essa é uma dívida. Você é um devedor da sua esposa. Senhoras, vocês são devedoras de seu marido. Mesmo que ele não seja cristão, você tem uma dívida com ele. O casamento tem suas obrigações, amigos. Você deve pagar suas dívidas, cumprindo seu dever um com o outro, pagar o que você deve. Imperativo presente na forma contínua do grego, pagando à esposa a dívida e, igualmente, a esposa continuamente pagando ao marido a dívida. Qual é a dívida? Eu acho que ele está falando sobre relações físicas e sexuais.
O que ele está dizendo é: "Olha, agora que você é um cristão, não mude isso. Vocês continuem em um casamento para cumprir os desejos sexuais um do outro." Eu acredito que é sobre isso que ele está falando aqui simplesmente porque esse é o contexto que imediatamente se segue, e eu vou mostrar isso em um minuto.
Veja, Deus fez da parte física uma grande parte do casamento. Eu sei que há pessoas cristãs que, mesmo em seu casamento, são muito pudicas e não quero chocá-las. Eu só quero mostrar o que a Bíblia diz. Mas, no casamento, sua união física pode ser expressa de qualquer maneira que você deseja. Esse é o plano de Deus para o cumprimento do prazer.
A Bíblia o glorifica. Na verdade, o Livro de Cantares de Salomão é um livro inteiro escrito apenas sobre a parte física do casamento. O que diz aqui: "O amor - diz Salomão – torna-se como chamas de fogo tão apaixonado e faminto como o mar." Cantares nos oferece letras magníficas em louvor ao desejo físico do casamento.
Ouça. Isto é o que o homem diz: "Como você é bela, minha querida! Como você é linda! Os seus olhos são como pombas e brilham através do véu. Os seus cabelos são como um rebanho de cabras que descem ondeantes do monte de Gileade. Os seus dentes são como um rebanho de ovelhas recém-tosquiadas, que sobem do lavadouro; cada uma tem o seu par, e nenhum está faltando." As senhoras não gostariam de ouvir isso? Poderia dizer isso novamente para uma gravação? Então ele diz: "Você roubou meu coração.” Cantares 4. Esse homem está doente de amor, vê? "Você roubou meu coração.”
Ela está igualmente encantada. “O meu amado é alvo e rosado, o mais destacado entre dez mil.” Ela declara: “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu." Então o golpe de graça. Ela diz: "Estou doente de amor.” Isso está falando sobre o físico. Quer dizer, ela está realmente entusiasmada com esse homem e ele com ela, mas é assim que deveria ser. Deus criou o casamento para ser a expressão física do amor. Ele honra o desejo sexual do casamento.
Assim, Paulo está dizendo: Veja, vocês têm uma obrigação mútua, cumprir o desejo físico e o amor físico e a necessidade física que o outro tem." O sexo mútuo, por meio do amor e do casamento é o desígnio de Deus, e é seu dever um para com o outro. É um veículo para a expressão desse amor. O próprio ato do sexo fortalece esse amor.
Babbage diz em um livro interessante, Sexo e Sanidade, de certo ponto de vista, pode-se falar de sexo como uma válvula de segurança para o desejo irresistível, mas, para o homem cristão, a vida sexual é infinitamente mais do que isso. É uma experiência deslumbrante. Como Bart diz: "Um touro em uma embriaguez abençoada.” O ato sexual não é apenas o meio apropriado para a expressão do amor, é também o meio pelo qual o próprio amor é fortalecido e sustentado. A relação sexual é muito mais do que um ato físico. Ele tem razão. Então, Paulo diz: paguem sua dívida, um com o outro.
Versículo 4, aqui ele explica isso ainda mais. "A esposa não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim o marido; e também, de igual modo, o marido não tem poder sobre o seu próprio corpo, e sim a esposa." Agora, dois imperativos nos versículos são seguidos por dois indicativos aqui que mostram os fatos. Paguem suas dívidas um ao outro. Por quê? Porque você liberou a autoridade sobre seu corpo para o seu parceiro.
Olhe para o versículo 4. A esposa não tem autoridade sobre seu próprio corpo, mas o marido tem. Senhoras, seu corpo pertence a ele. Homens, seu corpo pertence a ela. Isso mesmo. Para qualquer expressão particular que ela tenha em mente ou você tenha em mente. Esse compartilhamento é o que Deus planejou. É um tempo presente aliás aqui, ao longo da vida.
A esposa continuamente, ao longo da vida, não tem autoridade sobre seu próprio corpo. Então, quando você diz à sua esposa: "Querida, você é minha,” e ela diz para você: "Querido, você é meu,” essa é a coisa mais verdadeira no mais puro sentido que você poderia extrair diretamente da Palavra de Deus. Poder citar este versículo um ao outro em sua plenitude e saber que Deus apoia esse desejo mútuo.
Agora, no sentido simples, o corpo da esposa é dela, como Deus o deu a ela. No sentido espiritual, é do Senhor, de acordo com Romanos 12.1: "ofereçam o seu corpo como sacrifício vivo,” mas, no sentido conjugal, o corpo pertence ao parceiro, e o mesmo é verdade para o homem. Uma ótima maneira de expressar a partilha do casamento.
Vejamos novamente Oseias. Nós já falamos sobre ele antes. Lembre-se que ele se casou com essa moça. Deus disse para ele se casar com ela. O nome dela era Gômer. Sempre pensei que ela se desviou para ser uma prostituta e com uma reputação questionável. Mas ele queria dizer a ela como ele se sentia.
Então, no início, no capítulo 3, versículo 3 de Oseias, ele fala com sua esposa. Ele diz: "Eu disse a ela: Você vai ficar comigo por muito tempo. Você não deve se prostituir, nem se entregar a outro homem." Ouça: "E eu farei o mesmo em relação a você." Você será para mim e eu serei para você, e ele teve isso. Ele não fez isso? Isso é casamento.
A parte física: "Eu sou para você e você é para mim. Se você precisar de mim, eu sou seu, e se eu precisar de você, então você é minha." É isso. Não acabe seu casamento porque você se tornou um cristão. Não existe um alto nível de santidade no celibato. É bom estar solteiro, mas ouça; é ótimo estar casado, se é o que Deus lhe deu. Não viole isso. Ele lhe deu algo precioso, homem, se você é casado.
Pedro chama isso de a graça da vida. Ele quer dizer que é a cereja do bolo. É algo precioso. É a graça da vida. A vida é excelente e a vida é abundante para o cristão, mas a cereja do bolo é casar-se. É excitante. O casamento é, então, uma rendição permanente de tudo o que eu sou para o meu parceiro. Eu sou dela no sentido mais absoluto e verdadeiro.
Agora ele prossegue e faz uma aplicação. Versículo 5. "Não se privem um ao outro.” Agora, essas pessoas estavam se privando mutuamente da relação física. "Bem, me desculpe, querido. Agora que pertencemos ao Senhor, não devemos fazer isso também." Não, não. Pare de fazer isso, “a não ser talvez por mútuo consentimento, por algum tempo, para se dedicarem à oração. Depois, retomem a vida conjugal, para que Satanás não tente vocês por não terem domínio próprio.”
Agora ele diz: "Pode haver momentos em que você concorde em não ter relações físicas porque quer orar. Você decidiu orar." Essa é a exceção que ele menciona. Agora eu quero dar-lhe algumas orientações. Você está pronto? Se você não vai entrar na atividade sexual, na atividade física, aqui está a diretriz.
Número um, exceto com consentimento. Você deve ter um acordo mútuo. A palavra “com consentimento” é a palavra grega que é a fonte da nossa palavra “sintonia.” A menos que seus corações estejam em sintonia. Se a abstenção for involuntária por parte de um, então esqueça, porque se você forçar um afastamento, forçar uma abstenção do físico, você estará roubando o parceiro, a menos que haja consentimento mútuo.
Observe isto: por um tempo, não por um longo período de tempo, mas por um tempo definido. Não é indefinidamente, mas um tempo prescrito. "Vamos orar pelos próximos cinco dias, e vamos concordar com isso porque Deus colocou em nosso coração. Nós vamos nos dedicar." Esse é um tempo. Observe e deve ser para a oração. O jejum não está nos melhores manuscritos. Não é que seja parte do tempo de oração, mas não parece estar nos manuscritos anteriores. Você se dedica à oração.
Agora, isso deve ser um acordo mútuo. Não é, você sabe, sua esposa sussurra palavras doces em seu ouvido e você diz: "Não me incomode, eu estou orando." Essa não é a ideia. A ideia é quando você concordou em orar sobre uma coisa específica. Há um artigo definido no grego, a oração, que indica que havia um tipo de fardo contínuo definido e específico.
O que pode acontecer em sua vida e talvez você tenha experimentado, provavelmente todos nós já experimentamos, é que vem sobre sua vida uma grande realidade espiritual, uma grande luta espiritual ou algo que você reconhece como uma tremenda necessidade, e você perde o desejo e o anseio pelo físico, e você se perde na luta do espiritual em busca da vontade e da revelação do plano de Deus. Isso se torna consumidor. Isso pode acontecer.
Pode haver momentos em sua vida, quando você cai no pecado, e você passa por um tempo de purificação, e seu coração precisa ser dado totalmente ao Senhor. Se for esse o caso, então você precisa se afastar do relacionamento físico por algum tempo. Isso foi feito na história, Êxodo 19.15, para um lugar. A Aliança Mosaica havia sido dada. Deus queria que os filhos de Israel endireitassem seus corações e se aproximassem dele. Então ele disse: "— Estejam prontos no terceiro dia. Que até lá ninguém tenha relações com a sua mulher.”
Em Joel, capítulo 2, os assírios estavam ameaçando destruir Israel, e Deus diz: "É melhor se preparar, Israel, ou você realmente terá problemas. Você deve se concentrar nas coisas espirituais,” versículo 12, de Joel 2. "Ainda assim, agora mesmo, diz o Senhor: Convertam-se a mim de todo o coração; com jejuns, com choro e com pranto. Rasguem o coração, e não as suas roupas."
Ele diz no versículo 16: "Reúnam o povo, santifiquem a congregação, congreguem os anciãos, reúnam as crianças e os que mamam no peito. Que o noivo saia do seu quarto, e a noiva, dos seus aposentos.” Portanto, pode haver esses momentos.
Em Zacarias, no futuro, quando nosso Senhor vier e o grande dia em que ele chegar ao mundo, e os judeus perceberem que eles o mataram no passado. Diz em Zacarias 12.10: "E sobre a casa de Davi e sobre os moradores de Jerusalém derramarei o espírito da graça e de súplicas. Olharão para aquele a quem traspassaram. Prantearão por ele como quem pranteia por um filho único e chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito.“ Ele diz no versículo 12: "A terra pranteará, cada família à parte" separando a família da Casa de Davi, as suas esposas, a família de Natã, a família de Levi, de Simei, todos as famílias que permanecem, cada família separada e suas esposas separadas e esse ótimo momento de luto e concentração espiritual, separação.
Assim, pode haver momentos, consentimento mútuo para a oração, um maior desejo das coisas espirituais assume e o físico se afasta. Mas observe o final do versículo 5: "Depois, retomem a vida conjugal." Que seja apenas por esse tempo de oração, temporário. Por quê? Simplesmente por causa disto, para que Satanás não o tente por sua falta de autocontrole.
Ouça, há pessoas que usam o aspecto sexual do casamento, quer dizer, muitos fazem isso para manipular o que querem. Bem, você sabe, se o marido não faz tudo o que a esposa quer, você sabe, ele vai para o sofá. Ou se a esposa não faz tudo o que o marido quer, ele não pode se importar menos. Ele nem se incomoda com ela. O marido sabe exatamente o que ele tem de fazer para obter a reação correta. Então ele faz isso como um cãozinho pequeno e pobre, que tem de fazer o que tem de fazer para obter o que ele tem de conseguir.
Ouça, quando você se afasta de seu parceiro por qualquer motivo, você coloca esse parceiro em um lugar onde Satanás o tentará por sua falta de autocontrole. A primeira coisa que acontece não é apenas a amargura, a angústia e a ansiedade que vêm entre os dois, mas depois o pensamento maligno que entra na mente, e depois o entretenimento do pensamento maligno, o que muitas vezes pode levar a uma situação adúltera. Sempre que você se afasta do seu parceiro, o que é por direito dele, você se torna o agente de Satanás. Agora, vocês dizem que amam suas esposas, homens? Mulheres, vocês dizem que amam seus maridos? Então, nunca coloque seu marido ou esposa em uma situação em que eles estejam expostos à tentação de Satanás simplesmente porque você é egoísta. Isso não é certo.
Agora, isto é uma coisa prática. Isso é direto para onde moramos, exatamente onde estamos, mas é assim que a Palavra de Deus é. Se eu disser que eu amo minha esposa, se você diz que ama seu marido, se isso é realmente verdade, então você nunca deliberadamente colocará essa pessoa em um lugar onde Satanás comece a tentá-la à carnalidade. Às vezes lidamos com pessoas na igreja e amigos, e nos perguntamos por que eles têm muitos problemas para caminhar no Espírito.
Talvez a razão seja porque eles estão tão frustrados fisicamente em seu próprio casamento, que estão constantemente sendo bombardeados com pensamentos sobre isso. Isso não é justo. Você não está apenas roubando essa pessoa, você a está colocando em um lugar de tentação, e você se torna um agente de Satanás. O celibato é bom. É bom ser solteiro, mas é tentador. Em terceiro lugar, não pertence a pessoas casadas.
Em quarto lugar, e isso resume, o celibato é um dom. É um dom, definitivamente. Alguns o têm e alguns não, e os que não o acham muito frustrante. Observe o versículo 6: "E digo isto como concessão e não como mandamento.” Você diz: "O que isso significa?" Bem, provavelmente, a palavra concessão não é uma boa tradução. A palavra em grego significa na sua forma verbal pensar o mesmo que alguém, pensar o mesmo que alguém.
Em escritos extrabíblicos, por exemplo, em 2Macabeus 14.31, a mesma palavra é traduzida. Ela significa consciência. Paulo está dizendo: "Estou dizendo o que estou dizendo porque estou ciente de suas necessidades humanas, não como um mandamento.” Em outras palavras, "quando eu disse que todos se casem, eu não quero dizer que estou ordenando que você se case. Estou simplesmente colocando isso como a norma, porque estou ciente das suas necessidades humanas. Olhe - " ele diz " - vocês não são celibatos. O celibato é uma coisa boa, mas quando você se casa, cumpra seu casamento. Não estou dizendo que você tem de se casar, mas porque estou ciente de suas necessidades, estou sugerindo que essa é a melhor coisa.”
A única razão pela qual você não deve se casar e cumprir isso é o versículo 7. "Gostaria que todos os homens fossem como eu. No entanto, cada um tem de Deus o seu próprio dom; um, na verdade, de um modo; outro, de outro." “Bem, vamos enfrentar isto –“ ele diz “- Eu queria que você pudesse ser como eu e não ter de se casar, mas isso é um dom. Acontece de ter isso. Talvez não com você.”
Agora, aqui está um belo pensamento, pessoal. O casamento não é um mandamento, mas ele é reforçado como uma norma por causa do problema da pureza. Dentro do casamento, o físico deve ser continuamente tratado e cumprido para manter essa pureza. É melhor se casar. "Mas há alguns -" ele diz "- como eu e gostaria que houvesse mais que não precisam se casar porque têm um dom especial de Deus.”
A próxima vez que você vir alguém solteiro, não presuma em sua mente que há algo de errado com ele. Não presuma que ele possa ter mau hálito ou traços de personalidade socialmente inaceitáveis. Não presuma isso. Você pode presumir, em primeiro lugar, que talvez ele tenha um carisma de Deus, que ele é um ser humano exclusivamente preparado e projetado, e dotado com o Espírito Santo e dotado pelo Espírito Santo para a solteirice.
Agora, eu tenho um dom, vários dons espirituais. Você também. Bem, aqui está outro dom espiritual que talvez possa ser adicionado à lista em um sentido diferente, e esse é o dom de ser solteiro. Paulo diz: "Claro, a norma é se casar. Eu gostaria que você pudesse ser como eu." Diga: "Bem, Paulo, por que iríamos querer ser como você? Caramba! Eu não aguento ser solteiro. É assim porque você não tem o dom.
"Qual é o dom, Paulo? "É o dom de ser solteiro e não ser consumido pela luxúria." Veja, o dom não é apenas ser solteiro. Isso não é um dom para algumas pessoas. Isso é tortura. O dom é ser solteiro e gostar disso. O dom é ser solteiro e não ser tentado. O dom é ser solteiro e não estar preocupado em não ser solteiro. Esse é o dom.
Paulo diz: "Ei, eu não sou casado e não preciso de casamento.” Talvez ele tivesse sido casado antes, em sua vida, mas ele não está casado agora. Deus, desde que ele foi salvo, deu-lhe o dom do celibato, o dom de ser solteiro e nunca precisar de uma mulher. Você diz: "Não consigo imaginar.” Não, porque se você não tem o dom, não pode imaginá-lo. Eu não consigo imaginar.
Mas muitas vezes pensei comigo mesmo - eu amo minha esposa, total e completamente, e meus filhos, mas eu posso entender o que Paulo diz quando ele diz: "Eu gostaria que você pudesse ser solteiro.” Existem algumas coisas no ministério que um homem solteiro pode realmente fazer e um homem casado não. Veja o versículo 32, do capítulo 7: "O que eu realmente quero é que vocês fiquem livres de preocupações. Quem não é casado cuida das coisas do Senhor, de como agradar ao Senhor.” Mas o versículo 33: “Mas o que se casou cuida das coisas do mundo.” O quê? Como você agrada sua esposa. Bom, isso vai direto ao assunto.
Se você é casado, admitamos, você tem certas coisas com as quais deve se preocupar. Você precisa se preparar, e precisa cuidar e tem de dar tempo aos seus filhos e tempo para sua esposa. Se você é solteiro, às vezes penso assim: "Não seria incrível? Você simplesmente pode ir aonde deseja e é livre." Deus deu a algumas pessoas esse dom maravilhoso .
Nunca me esquecerei dos missionários. Sempre que penso sobre isso, me lembro de Rachel Saint, correndo por aí na selva, de uma tribo indígena para a outra, totalmente sozinha, sem a necessidade de casamento, o dom do celibato. Sua vida é absolutamente realizada ao se entregar a essas pessoas. Há pessoas assim ao redor do mundo. Que dom único e abençoado. Ele vem de Deus. Mas nem todo mundo tem isso. Então, Paulo diz ao Coríntios: "Olha, algumas pessoas são solteiras. Se você tem um dom de Deus para isso, e pode ser solteiro e não se preocupar com o sexo. Mas a norma é case-se e permaneça casado.
Jesus até disse o mesmo. Jesus falou sobre o fato de que ser solteiro é uma coisa boa. Ele não diminuiu o fato. Em Mateus 19, Ele disse: "Há alguns eunucos que nasceram do nascimento de sua mãe e há alguns eunucos que são feitos eunucos pelos homens e há eunucos que se tornaram eunucos pelo amor do reino dos céus,” são as pessoas que decidiram não se casar para que possam servir ao Senhor "- aquele que é capaz de recebê-lo, deixe-o recebê-lo." Quer dizer, se você for capaz, foi o que disse Jesus; e Paulo, mais à frente, o define como um dom do Espírito Santo.
Você sabe, ser solteiro significa que você pode fazer certas coisas que você de outra forma não poderia fazer, e Deus precisa de pessoas solteiras. Agradeça a Deus se você é solteiro e não tem desejo pelo casamento. Isso é um dom de Deus. Use-o. Se você é casado, você tem a cereja do bolo na vida. Viva. Aproveite. Um tem um, um tem outro.
Então ele diz à igreja de Corinto: "Ouça, cada um tem seu dom. Grande parte de vocês se casa, permanece casado e cumpre a parte física do casamento. Não se abstenham um do outro, exceto por um breve período de oração. Você é solteiro, se é solteiro e não tem o desejo de realização no casamento, único e totalmente entregue ao Senhor e gostando disso, agradeça a Deus pelo belo dom que Ele lhe deu." Assim, ele estabelece o princípio. O celibato é bom. O casamento é bom. Só depende do que Deus planeja para você. Agora vamos ver como ele aplica o celibato, começando no versículo 8, na próxima semana. Vamos orar.
Pai, obrigado por nos dar uma ajuda tão prática. Obrigado por tomar um assunto tão delicado, que algumas pessoas talvez não desejassem falar ou enfrentar, e colocá-lo bem na Palavra de Deus, onde todos nós temos de enfrentá-lo. Agradeço-te, Pai, por abençoar a nossa igreja com mães e pais, com casais que são tão úteis para Ti, e definem padrões para toda a nossa família da igreja, para os nossos jovens, para os seus próprios filhos que educam as crianças nas coisas que o Senhor planejou, que criam novas sementes espirituais. Eu te louvo por eles e agradeço, Deus, pelas pessoas solteiras, a quem Tu deste o dom do celibato, o dom de ser solteiro e não estar preocupado em não ser solteiro, mas gostar de sua capacidade de ser livre e Te servir.
Abençoa-os, pai. Preencha-os. Dê-lhes a família que prometeste dar aos solitários. Pai, eu oro também por aqueles que ainda estão solteiros, mas não têm o dom do celibato, que estão procurando quem possa completar sua vida. Deus, ajuda-os a ter sabedoria. Ajuda-os a escolher com a mente do Espírito e a cumprir sua vida com aquele parceiro perfeito que Tu criaste para eles, para que possamos nos sentir realizados nesse relacionamento tão vital para a utilidade que possamos ter em Teu reino. Em nome de Jesus, amém.
FIM

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