
Queremos continuar em nosso estudo nesta manhã de 1Coríntios, capítulo 16, versículos 5 a 12, 1Coríntios, capítulo 16, versículos 5 a 12. Quando eu era menino, cresci parte da minha vida em Eagle Rock, Califórnia, bem em cima da colina aqui. E subindo a nossa rua, moramos na Addison Way por um tempo. Minha avó e meu avô também moravam com a gente, mas tínhamos na rua um homem muito famoso, Keith L. Brooks. Eu sei que Nan se lembra de Keith, morava no topo do quarteirão. E quando eu era um garotinho, Keith L. Brooks era uma espécie de homem incrível. Ele era escritor de muitos livros e de livros de estudo da Bíblia. De fato, ainda hoje, nossa livraria traz livros escritos por Keith L. Brooks, um homem de Deus muito talentoso. E acho que ele sempre foi um homem intrigante para mim quando eu era um garotinho. Bem, ele contou algumas histórias maravilhosas, mas uma história que ele contou, que sempre achei que era especialmente bonita foi esta história. E ela combina com o que queremos compartilhar nesta manhã.
A Northwestern University, localizada em Evanston, Illinois, norte de Chicago, por muitos anos, teve uma equipe de salva-vidas voluntária. E essa equipe de salva-vidas voluntária foi usada para ajudar os navios e suas tripulações que estavam em perigo no Lago Michigan. Uma vez, o Lady Elgin, que era um navio de passageiros, estava sendo destruído pelas grandes ondas e pela tempestade que atingira o Lago Michigan. E assim, esse grupo de pessoas se uniu, essa equipe salva-vidas, para fazer o que pudesse para salvar essas pessoas. Um deles era um jovem estudante que estava no Instituto Bíblico Garrett se preparando para uma vida de serviço missionário. Seu nome era Edward W. Spencer. E Keith Brooks disse que ele viu uma mulher agarrada a alguns destroços, e assim ele mergulhou na água e nadou até lá, conseguiu pegar essa mulher e a trouxe para um lugar seguro. E então, quando ele olhou para trás, viu mais e mais vítimas, e nadou de novo, e de novo, até que finalmente resgatou 17 pessoas sozinho.
Então, ele entrou em colapso em um delírio de exaustão e, enquanto tinha seu delírio, ele gritou: "Fiz o meu melhor? Fiz o meu melhor?" E seu irmão que estava por perto disse a ele: "Bem, você salvou 17 vidas.” E ele disse: “Oh, oh se eu pudesse ter salvo mais. Eu fiz o meu melhor?” Soa muito bem para mim, e para você? Essa é a única maneira de fazer a obra do Senhor, não é mesmo? Faça o seu melhor. Veja o versículo 58, de 1Coríntios 15: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” Não foi o que aprendemos no 16º capítulo? Estamos aprendendo sobre sermos abundantes na obra do Senhor. E já mostramos a você que o trabalho de Deus merece o melhor, o melhor. E que todo cristão deveria estar dizendo em exaustão: eu fiz o meu melhor? Eu fiz o meu melhor?
Em 2Timóteo 2.15, diz: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem” - de quê? – “de se envergonhar." Em outras palavras, faça o seu melhor para que não haja vergonha. Veja o capítulo 13, de Marcos, por um momento, no versículo 32. E o Senhor está falando sobre a segunda vinda dele aqui, e é isso o que ele diz. “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai. Estai de sobreaviso, vigiai [e orai]; porque não sabeis quando será o tempo.” Em outras palavras, você não sabe quando o Senhor estará vindo. Você não sabe quanto tempo você tem. No vernáculo de 1Coríntios 15, você não sabe quando o dia da ressurreição vai ocorrer. Você não sabe quando vai ser glorificado. Você não sabe quanto tempo resta.
Então, ele diz em 34: “É como um homem que, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie.” E então, versículo 35: “Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa.” Ouça, ele diz, você não sabe quando o Senhor virá, mas o Senhor vem, ele é como um homem que foi embora e deixou a cada homem uma obra para fazer. E algum dia ele vai voltar e avaliar isso.
Em Apocalipse 22.12 diz: “E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras.” Em outras palavras, a maneira como você faz aquele trabalho que ele está confiando a você determinará como ele recompensará você em glória. Agora, não sabemos quando esse dia vai chegar. Nós não sabemos quanto tempo temos. E somos chamados a fazer o nosso melhor. E Paulo, em 1Coríntios, está dizendo que a ressurreição está chegando. A ressurreição está chegando, porque você não sabe quanto tempo você tem. Você deve sempre ser adicionado no trabalho do Senhor. Não há tempo a perder. Em 2Tessalonicenses, quero que você olhe para o terceiro capítulo, e quero lhe mostrar uma declaração interessante de Paulo. 2Tessalonicenses, capítulo 3, verso 11, diz assim: “Pois, de fato, estamos informados de que,” escrevendo aos crentes tessalonicenses: “entre vós, há pessoas que andam desordenadamente.” Agora, observe a linha seguinte. "Não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia." Agora, essa é a coisa mais interessante, porque é um jogo de palavras no grego. Literalmente, diz trabalhadores não ocupados, mas intrometidos. Paulo diz: ouvimos coisas horríveis, que algumas pessoas entre vocês não estão trabalhando. Elas não estão lá, dando tudo o que têm; elas são intrometidas.
Agora, neste caso, os intrometidos estavam especulando sobre histórias fantásticas a respeito do retorno de Cristo. Eles falharam em seus ministérios em realizar algo significativo. Eles haviam, em muitos casos, estabelecido as próprias ferramentas de seu ofício e estavam apenas correndo por aí, falando, especulando sobre o retorno de Cristo. Assim, o versículo 12 diz: “A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo.” Em outras palavras, este é o mandamento do Senhor. “Que, trabalhando tranquilamente, comam o seu próprio pão.” Você sabe o que estava acontecendo? Essas pessoas correndo por aí, especulando sobre teologia, ou expulsando as pessoas por causa da comida, porque não estavam trabalhando. E ele diz, eu tenho duas sugestões: calem a boca e vão trabalhar e comer o seu próprio pão. E então, ele diz no versículo 13: “E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.” Em outras palavras, para vocês que estão trabalhando, não desanimem por causa de todos os que não dá para confiar. Não olhe ao redor e diga, rapaz, não vale a pena. Aqui estou, fazendo o meu melhor, e essas pessoas não estão reconhecendo. Sabe, você pode se sentir assim se estiver trabalhando na linha de montagem, ou onde quer que trabalhe, e você sabe que está dando tudo o que tem, e todos ao seu redor simplesmente ficam enrolando, e é muito fácil se cansar disso.
Então, ele diz, olhe, não seja um intrometido, seja um trabalhador ocupado. Envolva-se. Não fique só falando, envolva-se. E acho que isso é importante para nós, e estou apenas tentando mostrar a você que Deus espera que o seu povo trabalhe. Quando o Senhor, em 1Timóteo 5, escolheu uma lista de viúvas, ele disse: agora que você tem uma lista de viúvas que vão trabalhar para o Senhor na igreja, tenha certeza de que são pessoas que fizeram boas obras no passado, que se provaram fiéis, que amaram seus maridos, cuidaram de seus filhos, receberam estranhos, lavaram os pés, e todas as outras boas obras. Você escolhe trabalhadores sérios. Deus quer que sejamos diligentes, indivisíveis e fiéis. É sempre assim.
Nós devemos estar envolvidos. De fato, Efésios, capítulo 4, diz que meu trabalho como evangelista e pastor de ensino é aperfeiçoar os santos - para quê? Para a obra, para a obra do ministério. Esse é o nosso trabalho, pessoal, fazer o trabalho do ministério. Estamos todos nisso. Cristo escreveu à igreja que estava em Éfeso, em Apocalipse 2. Ele diz: “Eu conheço as tuas obras e sei que você tem trabalhado.” Isso é louvável. Estamos trabalhando. Nós devemos estar nisso. Nós devemos estar envolvidos. Estamos comprometidos e seremos recompensados com base nesse trabalho.
2Coríntios 5.10 diz que o Senhor virá, e ele nos recompensará pelas nossas obras, sejam elas boas ou inúteis. Quer sejam ouro, prata, pedras preciosas ou madeira, feno e restolho. Então, estamos trabalhando. Nós devemos trabalhar na obra do Senhor. “Devemos trabalhar enquanto é dia,” disse Jesus, “pois a noite chega quando,” o quê? "Quando ninguém pode trabalhar." Agora é a hora de chegar a ele. Agora é a hora de estar deitado nas margens, quando estamos exaustos, dizendo que eu faço o meu melhor, que eu faço o meu melhor, veja. Nós não sabemos quanto tempo temos. Colossenses 4.17 diz: “atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para o cumprires.” E eu acho que se você for realmente fazer isso, se você estiver indo para a obra, você terá de remir o tempo, como Efésios 5.15 diz. Você terá de definir suas prioridades, como 1Pedro diz: “fique sóbrio.” Isso significa definir suas prioridades. Você terá de acertar as prioridades, comprometer-se com o tempo e realmente chegar lá. E então, apenas talvez possamos chegar ao fim da nossa vida, e dizer como Paulo: “Eu terminei a obra que o Senhor me deu para fazer.” Ou melhor, Jesus disse: “eu terminei a obra que o Senhor me deu.” E então, como Paulo, que disse: "Terminei a carreira."
Só pode haver uma sensação de realização ao terminar, quando realmente damos tudo o que temos para a obra. Você diz bem, se eu der tudo o que tenho, o que acontece? Bem, uma coisa acontecerá: o Senhor o recompensará em glória. Mas outra coisa que vai acontecer é que ele provavelmente lhe dará mais trabalho para fazer, certo? Se você lida bem com o que tem, ele provavelmente lhe dará mais porque é um produto comprovado.
Nos Jogos Olímpicos, muitos séculos atrás, está registrado que um certo indivíduo conquistou uma grande vitória nas Olimpíadas. E uma pessoa veio até ele e disse: "Spartan, o que você vai ganhar com esta vitória?" Ao que ele respondeu: "Eu vou ter a honra de lutar na linha de frente nas fileiras do meu rei." Eu gosto disso. Se você faz bem, sabe, na parte de trás, você pode chegar na frente, onde é muito quente. É assim nas coisas espirituais também. Se você for fiel ao Senhor em algum momento e se mostrar excelente, bem-sucedido em seu trabalho, ele o promoverá para uma responsabilidade maior, que exige maiores esforços, com maiores consequências e maior perseguição. E talvez isso não encoraje você, mas isso me afeta. Quanto maior o desafio, maior a vitória, certo? Então, o Senhor nos chamou para trabalhar. É assim que toda a nossa vida é, toda a nossa vida.
Agora, ao fazer isso, existem alguns princípios, em 1Coríntios 16, que estamos examinando. Nos versículos 5 a 12, este pequeno texto muito simples. O apóstolo Paulo está basicamente descrevendo seu trabalho. Ele é sempre abundante na obra do Senhor. Ele fecha o 15 com isso, e no 16, ele descreve um pouco sobre como ele faz a obra do Senhor. E vejo implícito nesta pequena seção sete princípios para fazer a obra do Senhor, à maneira do Senhor,. Agora, nós já consideramos três deles e uma parte do quarto, e então nós vamos terminá-los nesta manhã.
Existem alguns princípios. Você diz, rapaz, eu devo trabalhar, mas, como? Quais são as diretrizes? Bem, observe Paulo aqui, e veja como ele trabalha. Princípio número um, aquele que faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, deve ter uma visão para o futuro. Lembra disso da última vez? Uma visão para o futuro, versículo 5. “Irei ter convosco por ocasião da minha passagem pela Macedônia, porque devo percorrer a Macedônia.” Agora, isso é apenas um pequeno vislumbre de Paulo, que estava sempre fazendo planos futuros. Ele era um homem com visão. Ele era um homem com expectativa. Ele era um homem que podia ver o que ainda não estava sendo feito. Um homem que podia ver o campo aberto à frente. O homem que poderia ser desafiado pelo que tinha de ser feito, ou pelo que nunca havia sido tocado. Ele era um sonhador nesse sentido. Ele conquistou mundos em sua mente que nunca tinha colocado os pés. Ele tinha planos para o futuro. Ele elaborou estratégias. Ele desenvolveu meios, métodos e planos, pelos quais realizar metas futuras. E nós fizemos a pergunta na semana passada: o que estamos planejando? O que estamos planejando para o futuro? O que estamos fazendo para nos aferrarmos neste mundo incrivelmente complexo, onde Cristo ainda não foi nomeado? O que vemos à frente para nós? Ou estamos simplesmente enrolando, sem alvos, sem visão, sem objetivos? Porque, se estivermos, não estamos fazendo a obra do Senhor, à maneira do Senhor,.
Em segundo lugar, dissemos que aquele que faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, não deve apenas ter visão para o futuro, mas deve ter flexibilidade, porque Deus pode mudar esse futuro. De fato, pode nunca haver futuro. Então, você tem de estar disposto a mudar. Agora, veja os versículos 6 e 7. Ele diz: “E bem pode ser que convosco me demore ou mesmo passe o inverno, para que me encaminheis nas viagens que eu tenha de fazer. Porque não quero, agora, ver-vos apenas de passagem, pois espero permanecer convosco algum tempo, se o Senhor o permitir.” E aqui está a chave: “Se” - o quê? - “o Senhor permitir.” Em outras palavras, havia essa pequena cláusula de flexibilidade na vida de Paulo, que todas as visões, todas as esperanças, todos os sonhos e todos os planos estavam sempre baseados no pequeno pensamento: “Se o Senhor permitir.”
Isso é flexibilidade, pessoal. Isso não significa que você não faz planos. Isso não significa que você apenas se senta e diz: “Bem, Senhor, eu estou disponível. Eu queria que o Senhor fizesse alguma coisa.” Você tem de ser estrategista e planejar, examinar e preparar, e então permitir a flexibilidade que Deus traz para suportar. O terceiro princípio, aquele que faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, deve ser completo, não superficial. Você notará, nos versículos 6 e 7, que ele diz: eu não quero ver vocês de passagem, no versículo 7. Eu quero ficar com vocês, e no versículo 6, ele diz: eu quero ficar com vocês, sim, eu até quero passar o inverno com vocês. Agora, Paulo percebeu que o nível dos problemas em Corinto exigia tempo. E ele era uma pessoa que fazia as coisas de forma completa. Ele era uma pessoa que não funcionava superficialmente. Essa não é a maneira de fazer o trabalho do Senhor. A obra do Senhor, à maneira do Senhor, exige meticulosidade, completar o trabalho, cumpri-lo, fazer o que é certo. E assim, descobrimos então que a obra do Senhor, à maneira do Senhor, envolve uma visão para o futuro, flexibilidade e perfeição.
E então, em quarto lugar, e foi aí que paramos da última vez, aquele que faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, deve ter o compromisso de apresentar o serviço. Um compromisso de apresentar serviço. E eu lhe disse na semana passada que há muitos sonhadores planejando o que farão, e muito menos realizadores fazendo o que podem fazer. Grande diferença, mas acredite em mim, o cara realmente eficiente, com o grande plano para o futuro, que vai ver o que acontecerá, está usando o presente como campo de provas. Ele está se desenvolvendo. Ele está desenvolvendo sua estratégia. Ele está desenvolvendo seus meios. Ele está preparando seu coração para o que Deus pode ter no futuro, se o futuro se concretizar.
Ouça isto, do ponto de vista de nosso Senhor, em Mateus 25.23, a parábola dos talentos, o mestre diz a este servo fiel: “Ouça bem, servo bom e fiel. Tu tens sido fiel sobre algumas coisas. Eu te tornarei regente sobre muitas coisas.” Em outras palavras, é a fidelidade no nível atual de responsabilidade que lhe dá o direito de ser usado em um nível diferente no futuro. Agora, há muitas pessoas que querem apenas sair no ministério e ter um grande super sucesso, mas nunca houve um campo de testes, nunca houve um campo de testes. Nunca houve um lugar onde eles aperfeiçoaram suas habilidades e seus dons. Nunca houve a prova de que eles podem fazer o trabalho do ministério com excelência e total comprometimento. E assim, alguém que faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, não planeja apenas o futuro, ele funciona no presente. Ele está na obra no presente.
Em Lucas 12.42, palavra semelhante: “Disse o Senhor: Quem é, pois, o mordomo fiel e prudente” – ouça - “a quem o senhor confiará os seus conservos para dar-lhes o sustento a seu tempo?” Isso não é lindo? Um mordomo fiel se torna um governante. Ele era um sujeito fiel em lidar com os assuntos da casa. Ele pode governar a casa. Esse é o campo de provas. E antes que você possa esperar que Deus o leve a algum grande e tremendo ministério, que tem muita coisa em jogo, você terá de se provar fiel no nível em que Deus o colocou agora. E Paulo, no versículo 8, olhou para isso, e disse: “Eu tenho todos esses planos e todas essas grandes esperanças de ir, mas, por agora, vou ficar em Éfeso, pois uma grande porta para o serviço efetivo está aberta para mim.” Em outras palavras, não posso sair agora porque estou totalmente comprometido com isso. E até que Deus feche esta porta, eu vou ficar bem aqui. Eu gosto disso. Você sabe de uma coisa sobre Paulo? Paulo nunca se sentia descontente com sua área de serviço, nunca. E vou lhe dizer mais uma coisa: ele nunca usou uma coisa, como um trampolim, para outra. Em Éfeso, ele deu sua vida toda. E quando Deus mudou isso, fechou a porta e empurrou-o para outro lugar, ele entregou toda a sua vida a aquilo.
Ele estava comprometido com a porta aberta atual. O conceito de porta aberta é muito familiar para Paulo. Em Atos 14.27, ele diz que Deus abriu a porta para os gentios. Em 2Coríntios 2:12, ele diz: “Deus abriu a porta em Trôade.” Em Colossenses 4.3, ele diz: “Ore por mim para que o Senhor abra a porta para o evangelho.” A porta aberta significava simplesmente uma oportunidade de pregar o evangelho. E para Paulo, onde quer que houvesse uma oportunidade, ele estava passando pela porta. E você sabe, é assim que devemos ser. Há algumas pessoas que são tão exigentes sobre a porta pela qual passam que perdem a oportunidade, e então estão esperando que algo maravilhoso aconteça e isso nunca acontece porque elas nunca demonstraram vontade de passar por uma porta que Deus deixou aberta para eles. Às vezes as pessoas dizem: bem, você sabe, talvez um seminarista diga, bem, eu já treinei para o meu ministério, agora esse é o tipo de coisa que eu quero. Eu quero isso e isso, e eu gostaria desse clima, e certamente seria bom se a igreja fosse organizada dessa maneira. Apenas poderia ser uma espécie de igreja perfeita. Bem, escute, se você encontrar uma, eles não precisam de você. E aqui está uma porta aberta com todos os tipos de problemas, e a porta está totalmente aberta, mas não se encaixa exatamente onde eu acho que deveria estar. Bem, o Senhor não vai deixar você ficar sentado, sem fazer nada. Se a porta está aberta agora, e a oportunidade presente está lá, onde quer que esteja, é melhor que você se prove onde puder.
Sabe, eu estava pensando na igreja de Filadélfia, em Apocalipse 3, versículos 7 e 8. Ele diz, e este é o Senhor, o Senhor Jesus diz: “Eu sou aquele que abre e ninguém fecha, e eu sou o que fecha e ninguém abre.” E ele diz à igreja de Filadélfia: “Eu coloquei diante de você uma porta aberta que nenhum homem pode fechar, agora chegue a ela.” E você sabe de uma coisa? É interessante que a igreja que segue a igreja de Filadélfia é a igreja de Laodiceia, a igreja morta. E eu suponho que uma das coisas que pode transformar uma igreja do tipo Filadélfia em uma igreja do tipo Laodiceia é quando você tem portas abertas, mas você não passa por elas. E então, há apatia, indiferença e frieza. E finalmente você vem para Laodiceia, e ele diz que você não está quente, nem frio, eu vou vomitar você da minha boca. Quando Deus abre a porta, é de fato Deus quem a abre. E se Deus abriu a porta e está empurrando você para dentro, então Deus vai capacitar você para fazer o que ele quer que você faça quando você entrar, certo? E esse é o campo de provas. Não se contente em não fazer nada. Não fique sentado esperando a situação perfeita. Encontre a porta aberta e entre por ela.
Sabe, de vez em quando, Paul Wright me diz: “John, precisamos tanto que as pessoas trabalhem no departamento infantil.” Nós precisamos delas no departamento infantil. Há uma porta aberta. Há uma porta aberta. Há uma porta aberta, mas não podemos encontrar pessoas para passar por ela. E eu suponho que há algumas pessoas sentadas, esperando por qualquer porta aberta que elas acham que queiram, e o fato é que o Senhor nunca pode realmente dar a elas isso porque elas não provaram ser fiéis na porta aberta que o Senhor estabeleceu diante delas. Não seja egoísta e não seja inflexível. Deixe Deus abrir a porta.
Agora vamos ao versículo 8 aqui. Ele diz: eu vou ficar em Éfeso. Deus realmente abriu a porta em Éfeso de uma maneira maravilhosa. Essa cidade era uma cidade incrível. Era a maior cidade da Ásia Menor, uma enorme província do Império Romano. É agora, realmente, a terra da Turquia. Mas a Ásia Menor era uma grande província, e Éfeso era a segunda maior cidade a leste de Roma. O primeira foi Corinto, e a segunda provavelmente seria Éfeso, naquela estrada particular. E assim, Éfeso era uma cidade vital. Ficava a cinco quilômetros do mar, mas o rio Cayster passava por ali, por isso era navegável e podia ir para o mar, e havia negócios e comércio. Ali havia uma das Sete Maravilhas do Mundo, o Templo de Diana ou Artemis. Havia um banco internacional. Era onde a confederação dos estados jônicos se reunia, então estava cheia de senadores. Era um refúgio para criminosos. Era o centro da situação do sacerdócio. Dean Farrar diz que a terra era simplesmente linda. A atmosfera, diz ele, era salutar, o que significa que era boa. Era o sul da Califórnia em um dia claro. Era simplesmente um lugar fabuloso. Era verde e exuberante e tudo mais. Na verdade, o comércio havia se mudado para lá a um ritmo tão incrível que estava apenas florescendo. Pode ter sido que, quando João escreveu Apocalipse 18, versículos 12 a 13, falamos sobre o sistema babilônico do fim dos tempos, era aquele grande sistema de comércio que ele tinha em mente, o modelo de Éfeso onde ele vivia.
E aqui estava essa cidade incrível, simplesmente um mar de pessoas e intercâmbio, e todas essas coisas que estavam acontecendo lá. E Paulo disse que Deus abriu a porta para um serviço eficaz, para energēs, serviço energético, serviço de produto. Quer dizer, este lugar está simplesmente aberto. Quer dizer, pode estar cheio de feiticeiros, mágicos, prostitutas, impostores e filósofos, e tudo isso, mas está bem aberto. E você sabe, você olha para Éfeso e diz, bem, eles têm idolatria, eles têm feitiçaria, eles têm prostituição e homossexualidade, eles têm todos aqueles criminosos tomando este lugar como um refúgio. Eu realmente não sinto que é um bom lugar para ir. Não sei se minha esposa se ajustaria, ou se isso seria bom para mim. Mas a porta estava aberta e Deus a abriu.
E nem sempre estava aberta. Paulo tinha em seu coração, por um longo tempo, ir para Éfeso. Quando ele chegou, em Atos 16, indo para o ocidente, ele disse: “E determinamos ir para o sul, para a Ásia Menor, mas o Espírito Santo nos impediu.” Lembra de Atos 16.6? Nós não poderíamos ir lá. Assim, ele foi mais adiante. E no capítulo 18, ele estava voltando para o leste, e ele foi até lá, e foi a Éfeso por um dia, e disse: oh, espero poder voltar. Espero poder voltar. E agora, Deus o deixou voltar, mas tinha de haver um tempo lá. Deus queria fazer a preparação da cidade, e usou Apolo para fazer isso. Em Atos 18, Apolo chegou à cidade, abriu a cidade, falou vigorosamente com a palavra de Deus e assim por diante, se dedicou muito e abriu a cidade. Eles precisavam meio que estar aquecidos para Paulo. Ele era um pouco demais para desistir de uma cidade como aquela. Então, você teve de pegar Apolo para entrar e cavar a terra um pouco. E Paulo não estava totalmente pronto para o baque que ele ia receber em Éfeso, então Paulo teve de passar por Filipos, ir para a cadeia, apanhar e tudo aquilo para endurecê-lo.
Então, eles tiveram de perder terreno em Éfeso, endurecer Paulo, quando a hora chegou, zap, Deus os colocou juntos. E Paulo diz: “Todo esse problema para me trazer aqui, vou ficar até o trabalho terminar. Quando Deus fechar esta porta, eu vou embora.” E então, a porta nem sempre esteve aberta, mas agora estava, e ele disse: eu vou ficar. Não ignore a porta aberta, pessoal. Onde Deus abriu a porta, alguém tem de entrar nela. Uma tremenda oportunidade para o ministério se estivermos comprometidos com isso. E eu realmente me preocupo com as pessoas que estão sempre dizendo: algum dia, algum dia eu vou entrar na obra. Eu estou indo fazer isso. Eu tenho esse plano. Algum dia eu vou ser isso e algum dia eu vou fazer isso. E algum dia eu vou conseguir minha própria igreja, ou algum dia eu vou ter uma classe, ou um estudo bíblico. E eles não estão fazendo nada agora, e são sonhadores sem campo de prova, sem campo de testes. Sem lugar para enquadrar seu ministério e seus métodos, seus meios e sua estratégia.
E assim, é preciso dizer que aquele que faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, tem planos para o futuro, mas ele também tem um grande senso de compromisso presente para derramar sua vida no agora, porque pode não haver nada além do agora. Sabe, eu sempre amei esta passagem em Atos 13, isso meio que passa, sem nos fazer pensar. A primeira leitura, diz, na igreja de Antioquia tinha cinco pastores, cita essas pessoas, e então diz: “E como eles ministraram ao Senhor e jejuaram o Espírito Santo disse separai para mim Paulo e Barnabé para o trabalho, para o qual eu os chamei.” Em outras palavras, era porque eles estavam pastoreando, estavam ministrando, estavam se mostrando fiéis, que o Espírito Santo diz: eu os levarei para o ministério que o tempo todo esteve em minha mente para eles, mas esperaram até que fossem provados. Está vendo? Estar no ministério não é necessariamente uma questão de educação. Servir ao Senhor, efetivamente, não é apenas uma questão de obter a entrada. É uma questão de se provar fiel na saída. Assim, fazer a obra do Senhor, à maneira do Senhor, equilibra a visão futura, a flexibilidade, a perfeição, o compromisso atual.
Quinto, fazer a obra do Senhor, à maneira do Senhor, exige que você aceite a oposição como um desafio. Você tem de aceitar a oposição como um desafio. Como eu disse anteriormente, se você encontrar o lugar que não tem problemas, eles não precisam de você lá. Você aceita a oposição como um desafio. Paulo diz, assombroso, ele diz, versículo 8: “Eu tardarei em Éfeso até o Pentecostes.” Por quê? “Porque uma porta grande e eficaz está aberta para mim e há muitos adversários.” Você diz, agora, espere um minuto. Você vai ficar porque há muitos adversários? Claro. G. Campbell Morgan disse: “Se você não tem oposição no lugar que serve, você está servindo no lugar errado.” É melhor você encontrar um lugar onde haja oposição.
Paulo tinha uma razão incrível para ficar. Ele diz, eu tenho de ficar porque não posso deixar as tropas em paz. Há muito aqui. Muita oposição. E quer dizer, foi difícil ali. Em Éfeso, eles tinham um vasto sistema de idolatria organizada no Templo de Diana. Eles tinham perversão sexual simplesmente em todo lugar, orgias, e sacerdotisas prostitutas. Eles tinham uma multidão de judeus errantes para aumentar os problemas, vagando por aí supostamente reivindicando poderes exorcistas, tentando expulsar demônios de todos. Eles estavam criando estragos em todo o lugar. Havia preconceito, havia superstição, havia racismo, havia vício sexual, havia uma sinagoga de judeus que odiavam as pessoas e tentavam conspirar para matar cristãos. Quer dizer, paganismo, idolatria, superstição, perversão sexual, possessão demoníaca, preconceito religioso, racismo, tudo o que existe em qualquer cidade do mundo hoje existia ali mesmo. Era um baita desafio.
Paulo disse que este é um bom lugar para deixar para trás. E a maioria das pessoas diz: bem, você vê, eu estou procurando um tipo diferente de lugar. Que desafio. Que desafio. Ele entrou naquele lugar e começou a ensinar o mundo de Deus, e ele ensinou a palavra de Deus todos os dias na escola de Tirano, por dois anos, e ao fazê-lo, as pessoas foram salvas, e elas foram discipuladas, e saíram, e fundaram todas as outras sete igrejas da Ásia Menor mencionadas no Apocalipse. E a palavra de Deus se espalhou por toda a Ásia Menor. E você sabe o que aconteceu? As pessoas começaram a queimar seus livros de seita, eles não compraram mais os pequenos ídolos, e as pessoas que vendiam os ídolos ficaram tão furiosas, que houve uma grande revolução em toda a cidade. Quer dizer, o evangelho se tornou um problema. E uma das maiores igrejas nos primeiros anos da igreja foi fundada, a igreja em Éfeso.
Ouça, Paulo viu a oposição como um desafio, um tremendo desafio. Bem, quando você procura o ministério que Deus tem para você, encontre um que não seja tudo o que deveria ser, e veja se Deus não pode usá-lo para transformá-lo para sua glória. Essas são as pessoas que mais precisam de você. Encontre uma cidade onde o evangelho não é pregado, eles precisam disso. Encontre uma igreja onde a palavra de Deus não seja ensinada, eles precisam dela. Encontre uma estrutura dentro de uma igreja que não seja bíblica, e vá lá, e ensine-lhes o que é bíblico. Quer dizer, esteja onde Deus possa realmente usar você. Existem muitos adversários, e as tropas precisam de você. Paulo relembra a batalha em Éfeso, em 2Coríntios 1.8, e foi isso que ele escreveu lendo a tradução de Filipe. Ele escreveu isto: "Gostaríamos que vocês, nossos irmãos, soubessem algo sobre o que passamos na Ásia.” É de Éfeso que ele está falando. “Naquela época, estávamos completamente sobrecarregados. O fardo era mais do que poderíamos suportar. Na verdade, dissemos a nós mesmos que esse era o fim. No entanto, acreditamos agora que tivemos essa experiência de chegar ao fim de nossa ligação, para que pudéssemos aprender a confiar não em nós mesmos, mas em Deus, que pode ressuscitar os mortos.” Não é ótimo? Você sabe, eles estavam realmente tão certos de que iriam morrer em Éfeso, ele diz que nós apenas imaginamos que Deus poderia ressuscitar os mortos, então, se nós morrermos, ele terá de nos ressuscitar da sepultura. Eles tinham certeza de que iriam morrer.
Mas você sabe o que acontece quando você entra em uma situação como essa? Você não confia em si mesmo. Você sabia disso? Ou não? Você fica tão desesperado, você se volta para Deus, e quando você se volta para Deus, o poder começa a fluir, e então os inimigos começam a cair, um por um. Isso é empolgante. Em 2Coríntios 4.9, ele diz: “Todos os dias, todos os dias, experimentamos algo da morte do Senhor Jesus, para que também possamos conhecer o poder da vida de Jesus nesses corpos.” Em outras palavras, nós enfrentamos a morte todos os dias, e é nesse enfrentamento da morte, e enfrentando aquela oposição onde não temos recursos, e dependendo de Deus, que vemos o poder de Cristo fluir. Rapaz, que empolgação. Quer dizer, essa é a aventura do ministério, certo? Ou seja, ir direto para a batalha e confrontar a coisa com Jesus Cristo, e ver Deus dar a vitória.
Aceite um desafio, encontre um lugar difícil. Sempre penso em John Paton quando penso nisso, e contei sua história, mas vou relembrar. Paton era um estudante da Bíblia, um estudante universitário da Bíblia em Londres. Deus o chamou para ir às Ilhas Novas Hébridas, onde havia canibais devoradores de homens. Você sabe, isso seria uma coisa difícil para um jovem estudante da Bíblia dizer sim, não seria? Eu sei o que eu diria. Eu diria: Senhor, o senhor escolheu o sujeito errado. Tem certeza de que meus dons são adequados para isso? Ou eu teria dito: olha, eu me formei, Senhor. Eu posso servi-lo no ministério. Não tem nenhum sentido em eu ser o almoço de alguém. Todo esse esforço? Eu teria dito: olhe, Senhor, eu tenho uma ótima ideia. Eu conheço outro estudante relaxado do seminário que nunca conseguirá seguir o ministério. Mande-o lá; eles vão comê-lo e quem saberá. O cara vai ser um herói certo. E deixe-me em paz, tudo bem? Eu posso cair fora. Mas John Paton não discutiu com Deus. O Senhor disse para ir, então ele foi. Ele pegou sua pequena esposa, um navio os levou, eles remaram até a praia em um pequeno barco. Eles estavam lá, em uma ilha habitada por canibais devoradores de homens, cuja língua eles não falavam. E eles não tinham como contatá-los. Eles montaram uma pequena cabana na praia, e o Senhor os preservou maravilhosamente. Mais tarde, quando o chefe da tribo naquela área foi convertido a Cristo, ele perguntou a John quem era o exército que cercava sua cabana todas as noites. Os santos anjos de Deus o protegeram. Depois de algumas semanas lá, sua esposa deu à luz um bebê, e o bebê e a esposa morreram. Ele estava sozinho, e disse em sua biografia que dormia nas sepulturas deles para impedir que os nativos desenterrassem os corpos e os comessem.
E ele decidiu que ficaria. O desafio era grande, os adversários eram muitos, e foi aí que Deus o quis, então ele ficou. Como você faz isso sozinho? Você faz isso sendo totalmente dependente de Deus. Aceite o desafio, porque é no desafio onde seus recursos se esgotam, e você depende de Deus, e é onde você depende de Deus que o poder dele flui para vitórias que você nunca sonhou ser possível. É para aquele que realmente trabalha para o Senhor e faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, tem uma visão para o futuro, um senso de flexibilidade, um cuidado, não superficial, tem o compromisso de apresentar serviço e aceita a oposição como uma oportunidade ou um desafio.
Número seis, aquele que faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, deve ter espírito de equipe, espírito de equipe. Eu amo isso sobre Paulo. Ele era um homem de equipe. Ele não era nenhum grande superstar independente. Ele era muito dependente de outras pessoas. Muito amoroso para com outras pessoas. Veja os versículos 10 e 11, versículo 10: “Agora, se” – literalmente, “quando” seria melhor. “Agora, quando Timóteo vier,” porque Timóteo estava vindo, no capítulo 4, versículo 17 ele disse que o estava enviando com esta carta talvez, e também provavelmente acompanhada por Erasto. Mas ele disse: “Quando Timóteo vier, veja que ele possa estar com vocês sem medo.” Não intimidem esse jovem, tímido e sensível. Alguns desses coríntios eram rabujentos, arrogantes, convencidos e figurões. E ele diz: agora, vocês não intimidem esse homem, “porque ele faz a obra do Senhor como eu faço.” Em outras palavras, vocês estão mexendo com o obreiro de Deus. Não se enganem com ele, não por causa de sua grande criação, dinheiro ou coisa parecida, mas não toquem nele, não o incomodem nem o intimidem, porque ele é um obreiro do Senhor, assim como eu. Eu amo isso. Paulo não se viu em nenhum outro nível além do nível de Timóteo. Embora Timóteo fosse seu filho na fé, Timóteo era jovem; Timóteo não tinha tudo o que Paulo tinha em termos de conhecimento ou em termos de capacitação. No entanto, eles eram iguais. Ele é meu colega de trabalho.
Paulo não via nenhuma categoria. Ele não se via como um super-santo. Claro, havia uma diferença no ministério deles. Claro, Paulo era o cara de frente. Claro, Paulo era um líder de muitas maneiras entre os líderes. Mas ainda em seu coração, ele era simplesmente um colega de trabalho como todo mundo na obra de Deus. E ele tinha um grande senso de equipe. A dignidade da tarefa de Timóteo lhe deu honra, assim como deu honra a Paulo. E Paulo diz, que vocês o tratem de maneira apropriada.
Eu amo o fato de que Paulo não tinha ambição pessoal. Mesmo em Filipenses 1, quando ele era um prisioneiro, e uma nova geração de pregadores estava chegando, e um novo grupo, e tudo isso de repente, Paulo estava meio que desaparecendo. Ele era o prisioneiro agora, e sua vida estava meio que minguando, e ele estava no pôr do sol e novos caras estavam vindo, e eles estavam dizendo: "Nós somos os novos pregadores,” e a igreja estava começando a se voltar para eles. E eles eram a nova raça, e eles eram os mais quentes, e eles eram os que todos queriam ouvir. E eles estavam dizendo, alguns deles estavam dizendo: oh, Paulo é um prisioneiro porque acabou com seu ministério. O Senhor teve de tirá-lo de cena. Seus métodos são antigos e ele também, você sabe. Assim, Paulo diz: “Alguns pregam a Cristo por contenda. Eles querem adicionar aflição às minhas correntes. Eles querem me machucar.” Ele diz: “Todavia, que importa? Uma vez que Cristo, de qualquer modo, está sendo pregado, quer por pretexto, quer por verdade, também com isto me regozijo.” Filipenses 1. Ele não tinha senso de ambição. Ele não tinha senso de se sobressair. Ele não poderia estar mais entusiasmado em apoiar alguém que estivesse na obra de Deus, fazendo a obra do Senhor, à maneira do Senhor. Agora, se eles não fizessem à maneira do Senhor, ele lhes diria. Mas todo aquele que fazia a obra do Senhor, à maneira do Senhor, estava em sua equipe. Em Romanos, capítulo 16, você percebe que ele escreve aquele livro maravilhoso, Romanos? Ele usa o capítulo 16 inteiro para mencionar 24 pessoas e duas famílias, entre elas, sete mulheres que o ajudaram na obra do Senhor que estão na equipe. Você nunca pode ministrar para Deus em isolamento. Você tem de perceber que você faz uma contribuição para a equipe. Você não pode sair e ser a estrela. Você tem de se entregar ao time.
E foi sempre Paulo e Silas, Paulo e Barnabé, Paulo e Lucas, Paulo e Aristarco, Paulo e Marcos, Paulo e Timóteo, Paulo e outra pessoa. Aquele que faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor, percebe que ele é apenas uma parte da comunhão, e é seu trabalho edificar os outros, encorajar os outros, apoiar os outros, e pedir que você cuide de Timóteo tanto quanto você cuida de mim. Ele disse, você sabe, Epafrodito estava perto da morte, e estou tão feliz que ele não tenha morrido. Ele disse isso, em Filipenses 2: “Porque eu precisava tanto dele.” Eu precisava tanto dele. E quando estava velho, ele disse: eu quero que vocês enviem Marcos para mim. Eu preciso que Marcos esteja comigo, João Marcos. Ele tinha um senso de equipe. Você sabe, eu acho que isso é tão importante. Eu acho que todos nós precisamos aprender isso.
Tive um pensamento interessante enquanto meditava nisso. Em 2Timóteo 4.5. Ouça isto, apenas ouça. Ele diz a Timóteo: “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério.” Ei, Timóteo, vai nessa, meu amigo. Você quer saber de uma coisa? Esse foi um momento dramático na vida de Timóteo. Você sabe o que Timoteo fez até aquele momento? Timóteo havia servido Paulo, servido Paulo e servido a Paulo. Então, um dia, Paulo disse: “Timóteo, tchau. Você vai agora e faça o seu trabalho.” Mas o campo de provas para Timóteo era como ele havia servido Paulo. Agora, Deus chamou algumas pessoas na liderança e outras pessoas para servir aqueles que lideram. E, às vezes, aqueles que servem aqueles que lideram fazem isso todos os seus dias. Outras vezes, eles servirão por um tempo de instrução e aprendizado, e então o Senhor os chamará para liderar por conta própria. Mas, é sempre com um senso de equipe, e Timóteo cresceu no ministério servindo a outra pessoa.
Em Filemom, aquela pequena história maravilhosa do escravo, versículo 10: “solicito-te em favor de meu filho Onésimo, que gerei entre algemas. Ele, antes, te foi inútil; atualmente, porém, é útil, a ti e a mim, a quem eu disse novamente, receba-o” - isto é - “receba meu próprio coração.” Em outras palavras, Paulo diz: Eu amo esse homem. Ele me serviu bem. Eu o usei no meu ministério. Ele é proveitoso para mim, agora você o trate da mesma maneira. E aqui estava o homem, Filemom, que se entregou a Paulo; e, em troca, Paulo entregou-se àquele homem e levou seu caso para Onésimo, eu diria, que era o servo, e Paulo levou seu caso até Filemom, o mestre, e disse: cuide desse homem querido. Ele tinha um senso de equipe. Ele apoiou todos no ministério.
Agora, talvez, sejamos chamados para apoiar alguém. Talvez nós sejamos chamados para estar por conta própria. Talvez um pouco dos dois. Talvez um, por um tempo, e depois outro. Mas temos de perceber que estamos em um time. E você sabe, quando Jesus disse: “Devemos nos amar uns aos outros, com isso todos os homens saberão que vocês são meus discípulos.” Ele quis dizer exatamente isso, quando o mundo vê a equipe apaixonada, trabalhando como uma grande evidência de nossa validade.
Um último princípio, fazer a obra do Senhor, à maneira do Senhor, envolve ser sensível à liderança do Espírito nos outros. Eu gostaria que tivéssemos tempo para desenvolver isso completamente, mas fiquei impactado porque o versículo 12 estava dizendo: “Acerca do irmão” – precisamente - “Apolo, muito lhe tenho recomendado que fosse ter convosco em companhia dos irmãos.” Pare por um minuto. Agora, Paulo fala da vinda de Timóteo. Ele vem para estar com vocês. E ele diz, no versículo 11: “Não o despreze, mas conduza-o em paz.” Isto é, mande-o de volta para mim porque vou procurá-lo, e quero ouvir um bom relatório. Timóteo está vindo, vai levar esta carta, e ele vai descobrir o que está acontecendo, e então eu quero que vocês o enviem em seu caminho em paz para que ele possa voltar para mim. E então ele prossegue para Apolo, e diz: “E quanto a nosso irmão Apolo, eu desejei muito que ele viesse com os irmãos.” Agora, por que Paulo queria que Apolo fosse junto com Timóteo e Erasto? Por causa do que havia acontecido na igreja de Corinto, as pessoas estavam dizendo: eu sou de Paulo, eu sou de Apolo, certo? Eles estavam criando essas pequenas facções. Então, ele disse: Apolo, você sabe, seria ótimo se você fosse e dissesse que isso é ridículo. Eu não quero sua admiração. Eu não quero essa fanfarra. Estamos todos juntos nisso, os servos do Senhor.
Paulo estava dizendo a Apolo: você pode consertar todo essa situação. Você pode resolver esse negócio todo. Então, ele diz: Rapaz, eu desejo muito que você vá até os irmãos. E depois de tudo, Paulo é o maior figurão que existe na igreja. Quer dizer, ele é um sujeito com autoridade. Mas eu gosto disso, no meio do versículo 12, ali diz: “mas a vontade dele não era toda para vir neste momento.” Isso não é bom? Apolo disse: não, obrigado Paulo, eu não quero ir. Estou muito ocupado com outro ministério. Você diz, bem, o que Paulo disse? Ele diz: "mas ele virá quando tiver um tempo conveniente.” Isso não é bom? Paulo não atropelou o sujeito, e disse: você percebe quem é o apóstolo dos gentios? Você sabe quem está falando com você? Eu sou Paulo, você sabe, o Paulo da experiência na Estrada de Damasco? Ele não colocou nenhuma dessas coisas para Apolo. Paulo disse: Falei para ele o que eu pensava. Falei para ele qual era a minha ideia. Ele respondeu: não é a minha ideia; mas ele virá quando estiver preparado. Isso é tão bom. Você nunca pode enfiar as pessoas na obra do Senhor. Você tem de esperar até que o Espírito de Deus trabalhe em seu coração. Ali estava um homem que tinha autoridade, ideias, estratégia, planos e paciência para que o Espírito de Deus trabalhasse no coração de qualquer outra pessoa da equipe. E é por isso que é tão importante para alguém que trabalha em um ministério ter um senso de equipe, e perceber que o Espírito de Deus opera não apenas através de você para ditar como as coisas devem ser, mas no coração de todos. E você tem de ser sensível ao que Deus está dizendo. Não dite, não domine; apenas deixe o Espírito de Deus gerar e seja paciente.
Bem, essas são apenas coisas práticas, pessoal. Como você faz a obra do Senhor, à maneira do Senhor? Com uma visão para o futuro, flexibilidade, meticulosidade, compromisso atual, aceitar a oposição como um desafio, com espírito de equipe e ser sensível à liderança do Espírito Santo na vida dos outros. Eu gostaria que tivéssemos tempo para desenvolvê-las mais, porque poderíamos realmente desenvolvê-las ainda mais, mas estamos limitados.
Deixe-me apenas fechar com alguns pensamentos. Agora ouça, o velho pregador Sydney Smith foi um grande e velho pregador na Inglaterra. E uma vez lhe foi perguntado: “Sr. Smith, como você explica o grande sucesso que o reavivamento metodista teve na Inglaterra? Como você explica isso?” E foi isto o que ele disse, e eu amo isto. Ele disse: "A resposta é simples, senhor: eles estavam todos nisso, e todos estão sempre nisso.” Eu gosto disso. Você sabe o que eu gostaria de ter dito da Grace Church? Você sabe, aquelas pessoas da Grace Church estão nisso, e elas estão sempre nisso. Agora, nos termos de 1Coríntios 15.58, isso seria: “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão.” Que assim seja, que nós sejamos tudo para isso e todos nós estejamos sempre nisso, que quando o Senhor Jesus vier nos recompensar, ele nos recompensará com: “Muito bem, servo bom e fiel. Você cumpriu o trabalho que eu lhe dei para fazer.”
Senhor, nós te agradecemos enquanto encerramos nosso tempo nesta manhã pela simples natureza prática dessa passagem, e como ela novamente nos confronta com a necessidade de estabelecer nossas prioridades, ordenar nossas vidas em torno do serviço para ti. A única coisa que realmente importa. Ajuda-nos a sermos fiéis e diligentes. Ajuda-nos a realizar a tua obra, à tua maneira, para que a tua glória seja o resultado. Em nome de Jesus. Amém.
FIM

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