
Pegue sua Bíblia, comigo, e vamos olhar para o capítulo 4 de Efésios juntos, versículos 17 a 24, nosso texto para nosso estudo nesta manhã. Efésios, capítulo 4, versículo 17. Quero ler as Escrituras para você e depois, depois de ter lhe dado o contexto, começaremos a falar sobre isso e ver o que Deus dirá a nós nesta manhã. Efésios 4, começando no versículo 17, o apóstolo Paulo diz: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.
“Mas não foi assim que aprendestes a Cristo, se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Jesus, no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.” E nós vamos parar por aí. Quando você recebe a Jesus Cristo, quando você nasce de novo, quando você entra no reino de Deus, uma tremenda mudança acontece em sua natureza básica. Você é um indivíduo totalmente diferente. De fato, a mudança que ocorreu quando você foi salvo é mais dramática do que a mudança que ocorrerá quando você morrer, porque sua nova natureza já foi criada.
O novo você já foi feito. Você já está preparado para o céu. Você já é um cidadão do reino de Deus. Tudo o que a morte faz é liberar essa nova natureza para entrar na presença de Deus. A maior mudança já aconteceu quando você foi salvo e tudo se fez novo. Em 2Coríntios 5.17, Paulo disse: “Se alguém está em Cristo, ele é uma nova criatura.” Agora observe: ele é uma nova criatura. Ele não recebe algo novo; ele é novo. “As coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.” Existe uma nova criação. Em Gálatas 2.20, Paulo diz: “Estou crucificado com Cristo; todavia, eu vivo.” É um eu novo, só que não sou eu - a vida que agora vivo é a vida de Cristo vivendo em mim. Agora, quero que você continue concentrado nesse pensamento; é um novo você, é um novo eu, é uma nova criação.
Ao estudar as epístolas de Paulo, você descobre que ele fala sobre uma nova vontade, uma nova mente, um novo coração, um novo poder, um novo conhecimento, uma nova sabedoria, uma nova percepção, uma nova compreensão, uma nova vida, uma nova herança, um novo relacionamento, uma nova justiça, um novo amor, um novo desejo, uma nova cidadania, etc. De fato, resumindo tudo, a Bíblia diz que é novidade de vida - novidade de vida. Agora, eu ouvi muitas pessoas ensinando que quando você se torna um cristão, Deus lhe dá algo novo. Você ainda tem sua natureza antiga, sua velha natureza pecaminosa ainda está lá e assim por diante, mas Deus lhe dá algo novo. De acordo com a Palavra de Deus você é novo; não é apenas uma questão de adição, é uma questão de transformação. Você entende a diferença?
É um eu renovado, é “eu estou crucificado com Cristo.” O velho “eu” sai da existência. “Não obstante, eu vivo” - ressuscitado novamente - “mas não sou eu quem vive, mas é Cristo que vive em mim.” “Não mais eu,” diz Paulo, “mas Cristo vive em mim.” Ouça, você precisa entender isso desde o início de nossa meditação nesta manhã. Você é um novo você. Você diz: "Bem, se eu sou um eu tão novo, como posso pecar?" Porque você é um novo você em um casaco velho e fedorento, e esse casaco é a carne, essa é a sua humanidade. É por isso que, em Romanos 7.17 e Romanos 7.20, Paulo diz: “É o pecado que está em mim. E, novamente, em 20: “É o pecado que está em mim.” Em outras palavras, quando eu peco, não é minha nova natureza pecando.
Agora, isso pode ser novidade para você, então aguente firme. "Não sou mais eu que faço isso,” diz ele. Não é que o eu ressuscitou, não é essa nova natureza que peca. E, a propósito, não há velha natureza; esse é um termo estranho às Escrituras, há o velho homem. Mas o velho se foi, você é novo. Mas não é o novo eu que peca; ele diz: “é o pecado que habita em mim.” Em outras palavras, é aquela camada fedorenta de humanidade que essa nova natureza tem de suportar até que ela venha a estar com o Senhor. Então, o que você precisa lidar como cristão é com aquele casaco velho e fedorento; você precisa tirá-lo. É por isso que Pedro usa o verbo “despir-se,” que significa tirar a roupa suja e jogá-la, em 1Pedro 2. Livre-se dessa coisa.
Nós não somos uma obra de remodelação, quero que você saiba disso; e nós não somos apenas algo no qual alguma coisa foi adicionada. Eu não acredito que um cristão tenha duas naturezas. Eu acho que um cristão tem uma nova natureza. O eu morre, o ego morre; eu vivo, para que o cristão seja um homem novo, uma criatura totalmente nova, um novo eu vivo. Mas o pecado é um problema, porque ele tem uma velha e fedorenta camada de humanidade nele. E o que a Bíblia aborda é o fato de que precisamos começar a jogar fora aquela velha coisa fedorenta. O novo homem é um novo tipo de comportamento humano, e devemos colocar um novo homem - isto é, uma nova humanidade - para acomodar, ajustar e seguir com a nova natureza. Mas a maioria de nós tem de lutar para se livrar desse material antigo.
Em Colossenses, capítulo 3, o apóstolo Paulo diz que “se fomos ressuscitados com Cristo” - em outras palavras, o velho eu morreu e o novo eu se levantou. Se somos uma natureza nova e transformada, ressuscitados com Cristo, então certamente é melhor: “Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena: prostituição, impureza, paixão lasciva, desejo maligno e a avareza, que é idolatria,” etc. Em outras palavras, você precisa se livrar do velho casaco fedorento. Quando eu fui para a Missão de Resgate da União anos atrás, e preguei lá, eles me mostraram a sala de remoção de piolhos, onde a pessoa contaminada entrava para receber a limpeza. Havia pessoas com muitos piolhos, o que dava um baita trabalho, e suas roupas precisavam ser queimadas. Não seria bom tirar os piolhos de um cara e depois colocá-lo de volta em suas roupas velhas. Ninguém acreditaria que ele tivesse tomado banho.
Tem de pegar uma roupa nova para um novo homem; e a mesma coisa é verdade no espiritual. Como nós temos uma nova natureza, como fomos recriados em Jesus Cristo, como fomos feitos novos, como fomos transformados, para que nós agora, neste exato momento, estejamos prontos para o céu eterno - nossa natureza está pronta - então precisamos eliminar os antigos padrões, as velhas coisas, as velhas práticas, a velha vida que paira sobre nós. Cristo é formado em nós. Paulo até disse isso; ele disse: “Oh, tenho dores de parto até que Cristo seja formado em vocês” - Gálatas 4.19. É a própria vida de Cristo em nós, e nós somos, diz em Efésios 2, "criados em Cristo Jesus.” Mas a luta é com esse pecado, aquele casaco do pecado que é a nossa humanidade.
Agora, Paulo vai atacar essa questão bem aqui. Ele vai nos dizer, do capítulo 4, versículo 17, até o final deste livro, como se livrar desse velho casaco, como jogar essas coisas velhas, como acomodar um novo traje para o novo homem. Esse é o seu ponto inteiro. Nós aprendemos o que o novo homem é nos três primeiros capítulos, certo? Agora vamos aprender como o novo homem vive nos três últimos. Ele falou sobre a nova natureza e tudo o que estava envolvido nos capítulos 1 a 3, e agora as roupas novas, o novo homem, revestir-se do novo homem, despojar-se do velho exterior, do velho externo, do velho homem. É como Romanos 6:13.
Se é verdade que nós ressuscitamos com Cristo, se é verdade que somos novos e transformados, então devemos observar o que Paulo diz: “nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniquidade; mas oferecei-vos a Deus.” A Bíblia é tão cheia da palavra “portanto” porque é nossa obrigação nos comportarmos de acordo com quem somos. É por isso que a Bíblia está repleta de “portantos” e “por issos.” Na verdade, o capítulo 4 seria uma boa ilustração; o versículo 1 tem “pois,” o versículo 17 tem “portanto,” o versículo 25 tem um “por isso,” o capítulo 5 tem um “pois.” E toda a vida cristã é uma pilha de “portantos” e “por issos” - por quê? Porque isso exige de nós uma resposta de obediência à identidade que Deus nos tem dado em Cristo.
Agora, vamos ver como a nova natureza funciona no comportamento do novo homem. Esse é o nosso pensamento quando examinamos este texto. Agora, quero que você volte ao versículo 1, para que possamos realmente entender o contexto. Capítulo 4, versículo 1: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados” - agora podemos parar por um momento. Tudo bem, essa é toda a ênfase de 4, 5 e 6, a caminhada digna. "Eu peço a vocês que andem de modo digno." Digno de quê? “da vocação para a qual foram chamados,” a nova natureza, a identidade que foi delineada nos capítulos 1, 2 e 3. “Andem dignamente.” Agora, como isso vai funcionar? Como andamos dignos? Pule para o versículo 17. Aqui está a primeira maneira: “Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios.”
Agora, aqui está a primeira coisa que ele realmente tem a dizer sobre caminhar dignamente. É uma caminhada diferente. Nós devemos viver diferente do que o mundo vive. Agora, há algum debate se a frase "como andam os gentios" está dentro ou fora em certos manuscritos, e pelo nosso bem vamos incluí-la, porque está implícita, se não estiver no texto, e eu me inclino para o fato de que está provavelmente no texto de qualquer maneira. Mas o ponto é que a ideia aqui é que devemos andar dignamente, no versículo 1. E então ele dá aquele maravilhoso interlúdio nos versículos 2 a 16 sobre unidade, maturidade espiritual e crescimento como uma espécie de composição da igreja. Em outras palavras, ele falou em generalidades sobre como a igreja deve funcionar, e agora ele é específico. Agora aqui, você, como crente, enfrenta o fato do que ele quer que você faça.
Como eu devo andar dignamente? Primeiro, andando, não como os outros gentios caminham. Agora, o “pois,” então, eu acho que pega todos os versículos, de 1 a 16. É um debate sobre a que o “pois” se aplica; e acho que ele se aplica à coisa toda, por causa da vocação a qual vocês foram chamados , porque é da humildade que Deus está atrás, e mansidão e humildade da mente. Por causa da verdade de que somos um em todos os sentidos, porque o Senhor Jesus Cristo nos dotou singularmente como membros de seu corpo, porque ele deu à igreja o princípio de maturidade, crescimento e edificação, e falar a verdade em amor. Por causa de todas essas coisas, portanto, você deve andar.
É como se ele estivesse dizendo que Deus criou uma entidade maravilhosa no mundo conhecida como igreja, e por causa dessa criação única, com um estilo de vida único de humildade, com uma unidade única, com um fortalecimento único por dons e homens talentosos, com um destino único de ser edificado no amor, por causa da maravilhosa singularidade desta criação milagrosa chamada igreja, e é por isso que você deve andar. Você vê a totalidade do que a igreja é projetada para ser - agora aqui, você, como indivíduo, deve se comportar dessa maneira. Então ele se move do geral para o específico. Você diz: “Tudo bem, sou parte dessa igreja. Eu sei que os homens que receberam dons devem fazer o que devem fazer e aperfeiçoar os santos, e os santos fazem o trabalho do ministério. Eu sei que o Senhor me deu dons espirituais. Eu sei que estou conhecendo esta unidade, esta unidade. Eu sei que devo ser humilde e manso. Agora, como resolvo isso na minha vida diária? Como eu vivo isso no mundo?
Princípio número um: você não anda como o resto do mundo. É uma vida diferente, é única. Você pertence a um grupo único. Você é a igreja de Jesus Cristo. O mundo é orgulhoso, você é humilde. O mundo está fragmentado, você está unido. O mundo é impotente, você tem dons. O mundo é odioso, você é cheio de amor. O mundo não conhece a verdade, você conhece. Por causa de todas essas coisas, e por causa do desígnio de sua singularidade, é assim que você anda, diferente; diferente de como o mundo anda. Você não pode realizar os gloriosos objetivos de Cristo vivendo da maneira que o mundo vive. Sabe, viver como o mundo vive seria imitar os mortos. Não faz muito sentido, não faz muito sentido.
Você vê, o cristianismo - e eu acho que é importante perceber isso - é como uma terceira raça. Havia judeus e gentios, e agora há cristãos. Temos uma nova semente, uma semente espiritual, uma semente incorruptível, e temos de ter um estilo de vida correspondente. Somos novas criações, já estamos preparados para uma existência eterna, já somos justos e santos em termos dessa nova natureza, e podemos muito bem abandonar esse velho estilo de vida fedorento. E, no entanto, não é trágico que, em vez de a igreja moldar o mundo aos princípios de Cristo, o mundo acabe nos empurrando para seu próprio molde? A palavra gentios - veja isto por um momento, no versículo 17 - ethnos.
Nós recebemos a palavra "étnico" dela; é uma palavra que significa nações, povos, bárbaros, pagãos, às vezes assim traduzida, ou gentios. É simplesmente um termo étnico, e é usado no Novo Testamento, quando é usado em termos de raças, para falar de não judeus, e esse é o seu significado nacionalista. Mas, além disso, tem um significado religioso, e se você quer saber qual é o significado religioso, basta olhar para 1Tessalonicenses, capítulo 4 e versículo 5, porque ali diz - 1Tessalonicenses 4.5 : “que cada um de vós saiba possuir o próprio corpo em santificação e honra, não com o desejo de lascívia, como os ethnos que não conhecem a Deus.” Por um lado, então, ethnos, ou gentios, refere-se a um grupo étnico de não judeus, racialmente. Por outro lado, religiosamente, fala de pessoas que não sabem o quê? Quem é Deus - que não conhecem a Deus.
Então, o ponto é que vocês não andam - e andam, a propósito, fala da maneira cotidiana da vida - vocês não vivem seu estilo de vida cotidiano como pessoas que não conhecem a Deus. É simples assim; você conhece a Deus. Os crentes no mundo antigo acharam isso difícil. A vida pagã ao redor deles; e os feitos dos pagãos estavam constantemente diante deles, e era muito difícil viver uma vida diferente, assim como é hoje. Temos um problema terrível na nossa época. A igreja na América, a igreja em todo o mundo hoje, mas particularmente na América, por causa de sua riqueza e por causa de sua inundação da mídia do mal, constantemente tem dificuldade de afetar o mundo.
Você sabe, nosso problema não é fazer o mundo viver como cristãos; nosso problema é fazer com que os cristãos parem de viver como o mundo. Esse é o verdadeiro problema; muito difícil, por causa do tremendo impacto de nossa sociedade. Deixe-me contar um pouco sobre Éfeso, e você pode traçar alguns paralelos em nossos dias. Éfeso foi uma das mais dissolutas e malignas de todas as cidades; de fato, alguns achavam que era a cidade mais maligna de toda a Ásia Menor. Era realmente um centro religioso. Havia vários templos, ídolos e todo esse tipo de coisa, mas estava particularmente focada no templo de Diana - Diana, e outro nome para Diana é Ártemis.
E a propósito, se você está pensando em algo bonito, é claro que já lhe dissemos antes que Ártemis era uma coisa grande, negra e feia, que parecia algo entre uma vaca e um lobo - coisa horrível. Supostamente caiu do céu, e eles adoravam essa grande coisa negra. Mas o templo de Diana era a 7ª maravilha do mundo; era um museu de arte como poucos iguais. Eles tinham suas coleções de grandes obras de arte. Era um asilo para criminosos. Quatrocentos metros ao redor da circunferência do templo de Diana ficava a prisão do rei para qualquer criminoso, então você pode imaginar a multidão que eles juntavam lá. Era o maior banco do mundo.
Um templo sagrado como este era um bom lugar para um banco, porque, naqueles dias, a segurança era muito difícil de encontrar. As fechaduras eram muito primitivas, etc, etc, e o melhor lugar para colocar um banco era no meio de um templo, porque as pessoas teriam medo de entrar lá e fazer qualquer coisa por causa da represália dos deuses, de quem eles viviam com medo. Então eles faziam templos em bancos, então era um lugar onde havia muito dinheiro. Era um negócio também. Peregrinos, aos milhares, chegavam a este lugar, e a adoração que se realizava lá era orgiástica, e por isso era muito popular. Tudo o que você tem de fazer é inventar uma religião onde o sexo é a chave, e você terá um monte de gente assinando na linha pontilhada para se envolver, e era exatamente o que faziam.
Era um grande negócio e, claro, eles vendiam pequenos ídolos. Você se lembra da revolta dos ourives - os tumultos terríveis que eclodiram quando eles arruinaram o negócio ali. Os apóstolos chegaram e fecharam todos os negócios, as pessoas não conseguiam vender seus pequenos deuses, tiveram um problema. Eles costumavam levar seus deuses, e costumavam colocá-los em suas casas, essas pequenas coisas. E também, curiosamente, li que os penduravam no pescoço; joias religiosas em torno de seus pulsos, em torno de seus tornozelos, e eles os colocavam na frente de sua carruagem. Eu não sei se eles tinham um painel na carruagem, mas essa é a ideia. Então era um grande negócio.
A deusa de Éfeso, Diana, era adorada como uma deusa do sexo. O lugar estava lotado de eunucos, que eram eunucos para acomodar esse tipo de atividade, e havia milhares de sacerdotisas e prostitutas do templo, cantores, dançarinos e toda uma grande orgia acontecia. Um escritor diz que a adoração era uma espécie de histeria, onde as pessoas com gritos e música trabalhavam em frenesi de atividade sexual sem vergonha, incluindo mutilação, automutilação. Heráclito disse que o templo era: “A escuridão da vileza. A moral era inferior à dos animais, e os habitantes de Éfeso serviam apenas para se afogar.” Que lugar!
A pequena igreja em Éfeso era uma ilha em uma fossa. Era um mundo vil e pecaminoso para aqueles cristãos primitivos viverem, e assim o apóstolo Paulo lhes diz logo de cara, no versículo 17: “Vocês têm de ser diferentes. Vocês têm de ser diferentes. Vocês não podem andar como eles andam; vocês não podem fazer o que eles fazem.” Viver a nova vida é difícil, mas viver a nova vida é necessário. Vocês têm de jogar fora aquele velho homem, aquele velho estilo de vida. Aliás, eles pegavam as pessoas boas e as usavam para alimentar animais famintos, aparentemente. Leões famintos, lobos famintos, cães famintos, eles lançavam pessoas boas para eles. Você se lembra que o próprio Paulo até disse que ele tinha de lutar contra feras em Éfeso? Aquilo era realmente um lugar ruim, e aqui estavam os crentes ali, e Paulo diz: “Vocês têm de ser diferentes.
“Não sejam sugados para essa imoralidade; não sejam sugados para esse velho estilo de vida pagão.” Pedro disse a mesma coisa, em 1Pedro, capítulo 4, no versículo 3, grande palavra que ele diz: “Porque basta o tempo decorrido.” Em outras palavras, olhem, a vida passada é o suficiente dessas coisas, isso é suficiente. “Para terdes executado a vontade dos gentios,” os ethnos. "Tendo andado em dissoluções, concupiscências, borracheiras, orgias, bebedices e em detestáveis idolatrias." E ele diz: "Nós fizemos isso, mas o tempo passado de nossa vida deve ser suficiente para essas coisas." Isso acabou, acabou. Com base nisso tudo, e no que somos em Cristo, em tudo o que Deus propôs e em tudo o que Deus planejou, e em tudo o que Deus desejou do crente e do corpo, devemos ser únicos. Nós devemos ser diferentes, não como o resto do mundo.
João disse isso, em 1João 2.15: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo... Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência” - é algo passageiro, vai se autodestruir; não temos nenhuma parte com ele. A sociedade é hostil à piedade porque é dominada pela ambição carnal, é dominada pelo orgulho, é dominada pelo egoísmo, é dominada pela ganância, concupiscência e desejo pelo mal. Suas opiniões são erradas, seus objetivos são egoístas, seus prazeres são pecaminosos, sua influência é destrutiva, sua política é corrupta, suas honras são vazias, seus sorrisos são falsos e seu amor é inconstante. Nós não temos parte nisso. Somos diferentes; nós não vivemos assim, não como a sociedade vive.
E, a propósito, se você acha que é apenas Paulo falando, veja o versículo 17: “Isto eu digo, portanto, e testifico no Senhor.” “A propósito,” ele diz, “estou passando essa informação da parte do Senhor. Eu testifico no Senhor, ele está falando. Este é o estilo de vida divino. Este é o padrão de Deus, não meu. Isto é dele, básico para o crente.” Agora, tendo introduzido esse versículo, vamos ver um contraste aqui, nos versículos 17 a 24, entre o velho andar e o novo andar, o velho homem ou estilo de vida, e o novo homem ou estilo de vida. Primeiro, o velho andar, e ele dá quatro características, e depois, na próxima semana, vamos para o novo caminhar, quatro características correspondentes; elas são características contrastantes.
Os versículos 17 a 19 são o andar antigo. E, a propósito, quando terminei tudo isso, comecei a ler tudo de novo - eu tinha todos os meus pensamentos prontos, minhas anotações todas tomadas e algo me impressionou. Eu li ao longo da passagem, e fiquei impressionado com o fato de que a questão aqui é a mente. E eu nunca tinha realmente falado sobre isso, embora isso estivesse lá - que toda a questão aqui, francamente, pessoal, é como você pensa. Veja, por exemplo, no versículo 17; termina com “pensamentos.” O versículo 18 começa, “o entendimento”; o versículo 18 também fala sobre a ignorância. Então, quando você chega ao versículo 20, você tem a palavra “aprendestes” e, no versículo 21, você tem a palavra “instruídos” e, no versículo 23, a palavra “entendimento” novamente.
Em outras palavras, essa coisa toda de aprender, ensinar, pensamentos e conhecimento, em oposição à ignorância - a mente é a questão. O ponto é este - agora, aqui está a chave: os cristãos pensam diferente dos pagãos, "e como um homem pensa em seu coração" - o que é o resto - "assim é ele.” Assim é ele. Temos de pensar diferente, e quando pensamos diferente, vamos agir de forma diferente. A salvação, amado - e eu apenas o lembro disso - a salvação em primeiro lugar é uma mudança de mente. É uma mudança de mente; é um novo processo de pensamento. As pessoas não salvas não podem pensar direito. A salvação é uma mudança de mentalidade, um novo processo de pensamento. Ele diz isso, no versículo 20: “Mas não foi assim que aprendestes a Cristo.” E já falamos bastante sobre isso para que você entenda que o cristianismo é cognitivo antes de ser experiencial.
É um pensamento que nos atrai a Deus. Nós pensamos diferente sobre o nosso pecado do que costumávamos pensar, pensamos diferente sobre Deus do que costumávamos pensar, pensamos diferente sobre Cristo do que costumávamos pensar, pensamos diferente sobre o que deveríamos fazer com a nossa vida do que costumávamos pensar, e um novo processo de pensamento nos leva à salvação, e a salvação é uma mudança de mente. Isso é realmente o que a palavra arrependimento significa - mudar sua mente; novo processo de pensamento. Então o pagão pensa de um jeito, e nós pensamos de outro. Agora, como um pagão pensa? Bem, ele tem alguns problemas. Paulo nos mostra quatro elementos do pensamento pagão.
O primeiro é o egocentrismo, e você também pode chamar isso de pensamento inútil, mas vamos chamá-lo de egocêntrico. O versículo 17 diz: “não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos.” A mente deles é o grande problema; o pensamento, os desejos, os caprichos deles. Em outras palavras, eles perseguem as bolhas que eles sopram. Eles correm no círculo que fizeram. Eles fazem o que bem entendem. Sua mente é tudo. Eu lhes digo, esta é uma ótima capa - tudo para toda a área da opinião humana: “Bem, eu acho.” “Bem, é a minha opinião.” “Bem, eu.” Tudo o que você pensa, o que você quer, é o que governa seu comportamento.
No segundo capítulo de Efésios, quase a mesma coisa é dita quando diz, no versículo 3, que o povo incrédulo tem seu modo de vida nas concupiscências da carne, “cumprindo os desejos da carne e dos” - o quê? - "pensamento.” Eles funcionam com base em sua própria mente. Mas ele diz aqui que o egocentrismo deles é vaidade. Agora, vaidade não é como pensamos nela - pensamos em vaidade como, você sabe, arrumar seu cabelo, porque eles têm pequenas coisas chamadas de vaidade. Mas a vaidade é uma palavra interessante no grego, mataiotēs, e significa aquilo que é vazio, fútil, inútil, vão. “É inútil” é a melhor palavra para isso. O pensamento pagão é inútil. Você sabe por quê? Não vai a lugar nenhum, não conquista nada, não realiza nada, não ganha nada, é inútil.
Penso em Edna St. Vincent Millay, que disse: “A vida deve continuar. Eu simplesmente esqueço o porquê.” Ou o personagem principal em After The Fall, onde a esposa diz a Quentin: “A vida não vale a pena ser vivida. Está deteriorada a quantos quilômetros percorremos em nosso Volkswagen.” É fútil. Toda a vida do homem pagão - você já notou isso - está ligada a um pensar e agir constantemente em uma área de trivialidades. Nada realmente importa. E eles se consomem para comprar coisas que acabam na pilha de lixo. É trivial, é inútil, é fútil, perseguindo bolhas e sombras, e nunca conhecendo a realidade. Tudo na vida da velha vida não regenerada é - é vazio, é inútil, não há realmente nada lá.
Em Romanos 8:.20, Paulo diz: “Porque a criação foi sujeita à inutilidade.” A coisa toda está sujeita à inutilidade. Nada importa. Você se levanta todos os dias, e olha no espelho, conserta tudo o que é reparável, você sai, faz sua rotina, volta, a mesma coisa, a mesma coisa, a mesma coisa, dia após dia, dia após dia. Como GB Hardy diz, até você finalmente ter sua vela apagada, e é dia de encaixotamento, e eles colocam você na caixa de pinho, e você se foi, e é isso. Inútil - com que finalidade? Uma ilustração perfeita disso pode ser vista no livro de Eclesiastes. O homem mais sábio, o homem mais rico, o homem com mais mulheres, o homem de maior prestígio, resume tudo e abre seu livro assim: “Vaidade, vaidade, tudo é vaidade.”
Ele fecha o segundo capítulo de seu livro: "Tudo é vaidade e aflição de espírito.” Nada significa nada para mim. Shakespeare coloca desta forma: “A vida é cheia de som e fúria, significando” - o quê? - “nada” - nada. O melhor homem pode se divertir com seus brinquedos, e eles não significam nada - eles não significam nada. Nunca deixo de me surpreender como as pessoas vão acabar com seu dinheiro, acabar com o corpo, acabar com a mente e, às vezes, acabar com sua cabeça, tentando encontrar algo que nunca, nunca, nunca existirá. Ele diz que seu pensamento é vazio, inútil; não vai a lugar nenhum, não produz nada. E é, em outras palavras, o que Jesus disse: “Sem mim, vocês não podem fazer” - o quê? - “nada” - nada.
Há uma segunda coisa que caracteriza um estilo de vida pagão e o homem velho. Não só eles funcionam em suas próprias cabeças, fazendo suas próprias coisas que sonham - e, a propósito, isso está em contraste conosco, não é mesmo? Nós funcionamos em resposta ao pensamento de Deus, e à sua vontade, e a seus propósitos, e há propósito e significado. Mas a segunda coisa é que eles ignoram a verdade; não são apenas egocêntricos e vazios, mas ignorantes da verdade. Veja o versículo 18: “obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração.” Eles não são apenas egocêntricos e inúteis, mas são ignorantes.
Agora, você sabe que não pode realmente encarar as pessoas em nosso mundo que não conhecem a Cristo e lhes dizer que são ignorantes como uma regra geral, porque somos uma sociedade tão instruída que as pessoas tomam isso como um insulto. E nenhuma sociedade na história foi muito mais instruída do que nós. Mas estamos nos afogando em graduados universitários; nós nem sabemos o que fazer com todos eles. Nós temos todos os tipos de pessoas com “educação.” Mas, como o apóstolo Paulo disse, eles estão “sempre aprendendo, mas nunca podendo chegar ao conhecimento da verdade.” Os homens têm uma incapacidade natural de entender as coisas de Deus; eles simplesmente não podem. Eles têm uma mente inútil, e uma mente inútil não pode ganhar a verdade. Em Romanos 1.21, o texto diz que eles “se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato.” E “inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos.”
Assim, os homens no mundo sem Deus não são apenas egocêntricos e inúteis em seus pensamentos, mas são ignorantes. A propósito, a palavra obscurecer, aqui, é um particípio perfeito muito interessante. "Tendo o entendimento obscurecido,” um particípio perfeito, significa simplesmente tornar cego. E um particípio perfeito significa algo que aconteceu no passado com resultados sempre contínuos. Então eles foram escurecidos em sua cegueira e ignorância, e tem sido assim desde então. É um problema contínuo. Mas há um tipo de manto que paira sobre este versículo que eu quero mostrar a você. É uma espécie de quadro circular: eles têm a compreensão obscurecida. Bem, quando isso aconteceu? Quando eles conseguiram escurecer com resultado contínuo?
Oh - é quase o sentimento da atuação judicial de Deus; é quase como se Deus fizesse isso. É quase como se Deus fosse o sujeito ativo, agindo sobre eles. Eu acho que isso é verdade. Por quê? Estando alienados da vida de Deus, foram afastados da vida de Deus, “ignorantes em seu coração e cegos” - e uma palavra melhor é “dureza de coração.” Agora observe - porque o homem é voluntariamente alienado de Deus, intencionalmente ignorante e intencionalmente endurece seu coração, ele tem seu entendimento obscurecido judicialmente por um Deus soberano. Em outras palavras, é Deus afirmando para sempre a escolha que o homem faz. É uma coisa séria. É a cegueira judicial, representada por alguém que voluntariamente escolhe viver sem Deus.
Isso é meio que ilustrado com o faraó; você lê na história do Êxodo. E Faraó endureceu seu coração, e Faraó endureceu seu coração, e Faraó endureceu seu coração e, de repente, como um raio, Deus endureceu o coração de Faraó. Se você escolher um certo estilo de vida e for confirmado nesse estilo de vida, Deus, judicial e soberanamente, age para manter esse estilo de vida uma coisa permanente; o particípio perfeito, cego com resultados permanentes. É sério. Veja novamente o versículo 18; O problema é que este é um indivíduo alienado da vida de Deus. Deus é a verdade; Jesus é o caminho, a verdade e a vida. E se você está alienado de Deus, você não pode conhecer a verdade. Você não pode saber porque está morto para a dimensão de Deus; Você é como um cadáver.
Um cadáver não ouve uma conversa num necrotério, nem um indivíduo espiritualmente morto ouve Deus. Isso é algo que você não pode compreender - simplesmente não há conexão nessas dimensões. E assim é que, sendo alienado da vida de Deus, não há vida de Deus neles. E em sua morte, eles são ignorantes, e eles perseguem isto, e eles ficam mais endurecidos, e mais endurecidos, e mais endurecidos, e então eles têm o entendimento deles obscurecido. Isto está em Romanos 1 - o que aconteceu em Romanos 1? “Quando conheceram a Deus, glorificaram-no não como Deus, mas se tornaram vãos em sua imaginação e seu coração insensato foi obscurecido. E achando que eram sábios, eram tolos.” E então diz: "E Deus os entregou" - Deus os entregou e Deus os abandonou. Em outras palavras, eles escolheram o caminho a seguir, e Deus os confirmou na escolha. Deus, atuando judicialmente sobre aqueles que escolhem viver uma vida alienada dele.
Há um pensamento, também, no final do versículo 18; a palavra cegueira é uma palavra interessante, pōrōsis. E foi usada em termos médicos para o tipo de calo que se forma ao redor de um osso quebrado, que é mais duro que o próprio osso. Refere-se a algo que é difícil, paralisante. É até mesmo usada em alguma fonte médica extrabíblica para se referir ao tipo de coisa que se forma nas articulações, como as formas de cálcio, de modo que a articulação deixa de funcionar. É um tipo interruptivo de endurecimento; é um tipo negativo de endurecimento. É assim que a vida de um pagão é, é simplesmente como se a cada vez que ele agisse contra Deus, cada vez que ele desse outro passo de rejeição intencional, ele derramasse mais concreto no endurecimento de seu coração.
O processo é óbvio. É um efeito petrificante, o pecado de um homem, os pecados de uma mulher e eles enfrentam a culpa. Como diz LeRoy Aden, da Universidade de Chicago, tentamos manter nossos leões em caixas de papelão. E quando pecamos, sabemos que é o leão lá, mas temos de fazer mais do que mantê-lo em uma caixa de papelão, porque está bem ali na superfície, e vai explodir e nos consumir. Então começamos a construir uma caixa melhor, e por meio de jogos psicológicos, ou por racionalização, ou por autojustificação, ou transferindo a culpa, ou negando o pecado, ou eliminando completamente a moralidade, de uma forma ou de outra, nós tentamos nos livrar do leão da culpa. E quanto mais fazemos isso, e quanto mais fazemos isso, e quanto mais fazemos isso, menos remorso sentimos, e menos culpa sentimos, e finalmente a culpa real é empurrada para baixo, não é sentida.
E a Bíblia diz que nossa consciência se torna cauterizada, como com um ferro quente, e há um coração petrificado que é insensível, e quando chega a esse ponto, então ela diz que seu entendimento é obscurecido. Judicialmente, Deus se move em resposta a um ato constante da vontade. E você pode ver essa distinção claramente olhando para João, por exemplo, capítulo 12, versículo 37, e você o verá citando o relato de Isaías no versículo 37, João 12: “E, embora tivesse feito tantos sinais na sua presença, não creram nele.” Eles tinham informações suficientes, mas eles escolheram ficar alienados da vida de Deus, eles escolheram ser ignorantes, eles escolheram petrificar o coração com a rejeição constante.
“Para se cumprir a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu em nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Por isso, não podiam crer.” Você viu isso? No versículo 37, eles não creriam; no versículo 39, “eles” - o quê? - “porque Isaías disse ainda: Cegou-lhes os olhos e endureceu-lhes o coração, para que não vejam com os olhos, nem entendam com o coração, e se convertam, e sejam por mim curados.” Ouça, Satanás sabe que o cristianismo e a verdade de Deus são uma questão da mente; ele sabe que é a mente, é o pensamento.
E assim, em 2Coríntios 4, diz: “O deus deste mundo cegou" o quê? - “a mente dos que não creem, para que a luz do glorioso evangelho de Cristo não resplandeça neles.” Satanás cega a mente, e como o homem continua concordando deliberadamente com a atividade de Satanás, ele chega ao ponto onde Deus cega sua mente. Isso se torna o estado permanente de ter o entendimento obscurecido. Você se pergunta por que há gente em nossa sociedade que parece nunca entender a mensagem; em muitos casos, eles têm um coração petrificado. Bem, eles não são apenas ignorantes, egocêntricos e inúteis em seus pensamentos, mas há uma terceira característica, e essa é a que podemos falar muito, mas ela realmente não precisa disso. É bastante simples, você pode preencher as ilustrações.
Eles não têm vergonha. Uma coisa sobre os pagãos, quando eles continuam no pecado, e eles se desligam da vida de Deus, eles se tornarão sem vergonha. Versículo 19: "tendo-se tornado insensíveis" - deixe-me parar aí mesmo, tendo-se tornado insensíveis. Eles simplesmente não sentem mais - apáticos, insensíveis, eles não se importam. Não há padrões. Eles não se importam com as consequências. Eles não se importam em chocar as pessoas. Seus processos inteiros de pensamento são simplesmente destruídos. De acordo com uma história antiga, um jovem espartano roubou uma raposa, correu para o homem que possuía a raposa e não queria revelar que havia roubado a pequena raposa. Então ele tinha a raposinha sob sua túnica, e ficou sem mover um único músculo enquanto a raposa arrancava seus órgãos vitais.
Nossa sociedade é tão presunçosa, e permanece lá com todo o seu pecado enquanto ele simplesmente a devora; mas é tão boa em usar a máscara por tanto tempo que logo não se importa mais, e não há mais nada a esconder, e tem a túnica por fora, e quem se importa? Falta de vergonha e insensibilidade. Eles nem sentem nada. Você fica tão petrificado que você simplesmente - você nem sente mais isso; a consciência está cauterizada. Que tipo de vida é essa? Autocentrada e inútil, ignorante da verdade, então apenas brinca com o erro, sem vergonha, então não há moralidade, não há código, não há ética, não há padrões, nada - o que finalmente resulta no que poderíamos chamar, emprestando um termo de Romanos 1, uma mente reprovada.
Esse é o quarto ponto, uma mente reprovada. O final do versículo 19: “se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza.” O pensamento desavergonhado, pessoal, leva à ação desavergonhada. Primeiro, concentre-se em si mesmo, é aí que começa, o pagão se concentra em si mesmo; todas as suas próprias coisas, sua própria atitude. Concentrando-se em si mesmo, em sua existência inútil, sem propósito e sem sentido, ele desliga Deus, e então ele começa o processo de endurecimento que o endurece contra Deus, e logo ele não tem senso de vergonha. Ele vai dizer qualquer coisa, fazer qualquer coisa que ele possa fazer; a única ética se torna: você pode se safar disso? E então ele literalmente é entregue a uma mente reprovada.
Ele se entrega à lascívia e opera toda a impureza com ganância. Ele não pode chegar rápido o suficiente. Ele é ganancioso para fazer o mal. Agora, deixe-me contar um pouco sobre a palavra aqui, lascívia, aselgeia, uma palavra familiar no Novo Testamento. Significa licenciosidade desavergonhada. Isso significa obscenidade descarada, sua referência primária é a obscenidades sexuais. Basil definiu como: "Uma disposição da alma incapaz de suportar a dor da disciplina.” É uma obscenidade indisciplinada. Você sabe, o homem mau em algum momento de sua vida tenta esconder sua maldade, mas o homem que tem aselgeia não poderia se importar menos com quem ele choca, não se importaria com o quão indecente ele é, contanto que ele satisfaça sua própria mente distorcida e doentia.
Você sabe o que é uma mente reprovável? Romanos 1, uma mente reprovável é uma mente que não é mente. É uma mente que não pensa. É uma mente que não é mente de jeito nenhum. Não pode raciocinar, não pode produzir lógica, não pode receber a verdade; não é mente de jeito nenhum. É o tipo de mente que vemos em nosso mundo hoje. É uma mente afetada. Você sabe que ouviu falar sobre esse cara da banda The Who, chamado Moon, que está morto em seus trinta anos. Você leu sobre Janis Joplin, você leu sobre Jimi Hendrix, essas pessoas do rock que morreram tão cedo, com a destruição total de seu próprio corpo, sua própria mente. Eles eram tão incoerentes que você dificilmente poderia manter uma conversa com eles - por quê? Eles se entregaram - agora, eu quero que você note isto - para um tipo de mente que não é mente de forma alguma.
Você quer saber por que, em nossa sociedade, você tem tanta doença mental? Porque temos tanta obscenidade descarada; é uma coisa destruidora. Toda vez que penso em uma ilustração que as pessoas podem entender, eu sempre penso em cantores de rock, as obscenidades descaradas inacreditáveis. Um muito conhecido, que faz suas necessidades em cima de seu público; ele não é o único, existem vários. Obscenidade descarada, inacreditável e indecente - uma pessoa se torna um animal, uma mente que não é mente. Isso é o que estava acontecendo em Éfeso. Isso é o que está acontecendo no nosso mundo. Que parte temos nisso? Que parte temos em ouvir essas pessoas? Que parte temos em aceitar essa sociedade? Que parte temos em tudo isso?
Que identificação temos com as mentes reprováveis? Pessoas que se entregaram e Deus as abandonou. Você diz: “De onde vem a homossexualidade, e de onde vem o lesbianismo, e de onde vem esse tipo de atração sexual orgíaca, e de onde vêm todas as obscenidades dessa cena da música rock, e de onde vêm todos os males da nossa sociedade? Não há alguma hereditariedade, não há alguma fraqueza, não é um problema psicológico?” Vou lhe dizer o que é, está tão claro quanto poderia ser; está escrito o que é bem aqui, versículo 19: Eles se entregaram a isso. Não é psicológico, não é sociológico, é pessoal, e aqui está o ponto: você resolve fazer uma escolha.
Você escolhe fazer algo mau, e você o escolhe novamente, e você o escolhe novamente, e você o escolhe novamente, e você continua fazendo isso, e você continua pressionando a culpa para baixo. Você petrifica-se na escolha, perde a vergonha em seu compromisso com a obscenidade e tem uma mente que não pode mais ser uma mente para você. É incapaz de pensar. Sinclair Lewis, que escreveu contra o cristianismo e criticou Jesus Cristo no livro Elmer Gantry, foi saudado como um grande gênio literário. Poucas pessoas sabem que ele morreu como um alcoólatra inveterado em uma clínica de terceira classe fora de Roma, com uma mente reprovada que não era mente de forma alguma. Ouça, você escolhe beber e toma outra bebida, e outra bebida, e outra bebida e outra bebida.
Você apenas continua se entregando cada vez mais à lascívia e à sua obscenidade descarada, que permite que você faça isso sem medo de chocar ninguém, importando-se cada vez menos com o quão indecente é, e esse tipo de comportamento, e logo você tem uma mente que não pode pensar. Faça o mesmo com a homossexualidade, lesbianismo, atividade sexual, mentira, trapaça, roubo - qualquer coisa se torna um modo de vida ao qual você se compromete. A propósito, ele acrescenta esta afirmação que é interessante: “trabalhar toda a impureza com ganância.” A palavra trabalho é muito interessante. Ergasia é uma palavra que significa negócios. Ela pode significar realmente negócios. Eles fazem negócios a partir da impureza.
Agora, isso é verdade na nossa sociedade, você sabe disso? Houve um dia em que os negócios sujos eram feitos na surdina, certo? Era meio escondido na manga. Sabe, você tinha de se esgueirar um pouco para encontrar o negócio sujo. Hoje em dia, é no atacado. Eles fazem um negócio com isso. Nós temos tudo - filmes obscenos e sujos, e até mesmo “bons filmes,” muitos deles, implicam uma coisa imunda, implícita ao invés de explícita, ou por insinuações, uma coisa má. E então é uma questão de negócio, livros imundos produzidos constantemente, sem fim. Billy Graham disse uma vez que os livros publicados na América rivalizam com os pingos de um esgoto quebrado. Cafetões, prostitutas, bares, etc - grandes, grandes, grandes negócios - grandes negócios.
Amados, que parte temos com isso? Que parte temos com isso? Eles fazem isso com cobiça; a palavra grega significa um desejo ilegal pelas coisas que pertencem aos outros. Eles estão atrás de você. Eles estão atrás da pureza que pertence a você, a sanidade que pertence a você, o dinheiro que pertence a você, a moralidade que pertence a você, o caráter que pertence a você - eles querem tudo. Eles querem tudo. O que nós temos de fazer com essas coisas? Paulo olha para o mundo mau e pagão, e ele vê seu pensamento terrível, egocêntrico, sem propósito, fantasioso e inútil, que leva a um entendimento obscuro e a um coração duro, que leva a uma insensibilidade a qualquer pecado, e a uma falta de vergonha, que leva a uma obscenidade descarada.
Nós toleramos tudo e fazemos um negócio disso para capturar as pessoas. E ele diz - eu amo isto - versículo 20, olhe para isto: “Mas não foi assim que aprendestes a Cristo.” Que parte você tem nisso? Coloque aquele velho homem fedorento e mal cheiroso fora de ação; você não tem nenhuma participação nisso. Veja o versículo 22: “vos despojeis do velho homem.” Versículo 24: “vos revistais do novo homem, criado segundo Deus.” Você não tem nenhuma participação nesse assunto; você é diferente, você é novo. Você vê o ponto inteiro do que ele está dizendo. Amado, você sabe que as pessoas dizem: “Bem, você sabe, é uma espécie de fronteira; devo ou não devo fazer isso, eu realmente não” - ouça, você não deveria estar brincando na fronteira. Sabe, nós deveríamos estar tão longe daquelas coisas de modo a sermos uma luz em uma colina, certo - que estamos separados disso.
Essa não é a nossa vida; nós não temos parte nisso. E como eu disse, a coisa difícil que o cristianismo enfrenta hoje é que, nós gostamos de brincar nas fronteiras com o mundo. Eu não vou lhe dizer o que você não pode fazer e o que você pode fazer, mas vou lhe dizer uma coisa, a Palavra de Deus não dá detalhes específicos. Apenas diz para você se afastar tanto de forma que ninguém nunca vai, por um momento, deixar de perceber que você é diferente. Você é diferente, esse é o problema. O mundo tem seus negócios para vender seu produto; nós não compramos lá, somos diferentes. Uma cidade que fica em uma colina não pode ser escondida. Nós rastejamos com o resto deles, eles não nos veem, e temos de ficar de pé como luz e sal. Se estivermos corrompidos pelo sistema, é inútil. Deixe Deus falar ao seu coração.
Mas eu acredito que, para mim, eu tenho de estar tão longe daquilo quanto possível, tão longe. Tão diferente - eu não quero ser estranho em minha personalidade, ou sem amor ou aceitação. Eu só quero ser diferente, único e separado. As pessoas me dizem às vezes: "Você acredita em separação?" Eu digo: "Se você estiver falando sobre casamento, não; se você estiver falando sobre o mundo, sim.” Mas eu não sou - eu não acredito que devemos apenas ficar aqui e dizer: “Bem, você pode fazer isso, você não pode fazer isso,” e assim por diante, fazer listas pequenas, muito difíceis de cumprir, você sabe. Eu conheço um pregador que costumava sair e conferir todos os filmes, para que ele pudesse dizer ao seu pessoal quais deles eles poderiam ver e quais não. Vamos apenas fazer uma aliança em nosso coração, pessoal, que nosso bendito Senhor Jesus Cristo nos comprou à custa de seu próprio sangue, certo?
Deu-nos uma nova natureza, que é santa, imaculada e santificada para sempre, e então ele simplesmente diz: “Você viveria de acordo com isso? Você jogaria fora a vida antiga e viveria a nova vida?” Vamos simplesmente cortar as conexões, e vamos ser tão diferentes que nem sequer tocamos na fronteira. Vamos orar. Na semana que vem, Pai, estamos ansiosos para ver o outro lado, o pensamento correto, o pensamento santo tornado possível pelo teu Espírito. Mas obrigado por nos dar, embora esta seja uma imagem sórdida, um contraste, porque precisamos disso para saber o que tu queres de nós.
Pai, pode haver alguns em nosso meio nesta manhã que nunca deram a vida a Jesus Cristo. Eles não conhecem a Cristo e, portanto, não sabem o que é ter uma nova natureza. Eles não sabem o que é viver uma nova vida, caminhar um novo caminho, vestir-se de um novo homem, de um novo estilo de vida. Senhor, eu oro para que hoje seja o dia em que eles abram o coração para ti. Que hoje seja o dia em que o teu Espírito Santo convença a vida deles e os atraia para ti mesmo, antes que a escolha voluntária constante deles contra ti se torne uma escolha judicial, confirmada para sempre.
Penso nas palavras de Jesus, que precedeu a passagem de Isaías, dizendo: “Você apenas tem a luz por um tempo, e é melhor você responder enquanto a luz estiver aqui.” E, Senhor, para os cristãos, para mim e para todos os que te conhecem e te amam, ajuda-nos, Pai, a nos separarmos das coisas desta vida, das coisas deste mundo; a nos despojarmos do velho e fedorento revestimento da velha vida anterior e adornarmos a nova natureza com um novo homem. E Senhor, oramos para que possamos viver para te louvar, em nome de Jesus. Amém.
FIM

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