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Em Efésios, capítulo 5, versículos de 1 a 7, temos uma das passagens mais maravilhosas e úteis em todo o livro de Efésios. Ela toca o coração da vida cristã, a questão do amor, e você notará, no versículo 2, a pequena frase: "e andai em amor.” Nada poderia ser uma definição mais bonita ou direta de como devemos viver como cristãos em termos de comportamento do que isso. Eu quero ler estes sete versículos para você, para que você veja a configuração total, e então discutiremos os primeiros versículos nesta manhã. "Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados; e andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.

“Mas a impudicícia e toda sorte de impurezas ou cobiça nem sequer se nomeiem entre vós, como convém a santos; nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças. Sabei, pois, isto: nenhum incontinente, ou impuro, ou avarento, que é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais participantes com eles.” Agora, obviamente, esta é uma passagem prática. Apenas um breve esclarecimento. Eu acredito que Deus está realmente nos ensinando a mesma lição de novo e de novo, e isso não foi planejado por mim, simplesmente continuamos topando com isso por toda parte.

E acho que desde o mês passado, mais ou menos, o Senhor tem motivado a todos da Grace Church para focar numa grande verdade, e é esta: a menos que nossa vida manifeste um caráter justo, existe uma possibilidade real de não sermos salvos. Se você esteve conosco nas últimas semanas, sabe que estamos vendo isso. Isso é precisamente o coração deste texto também. Se você é um fornicador, ou uma pessoa impura, ou uma pessoa cobiçosa, você não tem herança no reino de Deus e de Cristo. E o Senhor está dizendo algo para nós, e estou realmente preocupado com isso, porque uma igreja do nosso tamanho pode facilmente esconder pessoas que não têm um relacionamento realmente vivo com Deus.

Que são religiosas, que são superficiais, que talvez tomaram “uma decisão,” que atravessaram o corredor central, que fizeram uma oração, mas que não têm nenhuma evidência viva da verdadeira salvação. E a mim parece que não importa a qual passagem cheguemos, esse parece ser sempre o coração do texto, e no versículo 6, novamente, há algumas pessoas que querem enganar. Há pessoas que querem enganar, vendendo um tipo falso de amor, e o amor falsificado do mundo envolve fornicação, adultério, cobiça, impureza e todas essas coisas. Mas não devemos aceitar a falsificação. Se somos verdadeiros cristãos, nossa vida não será caracterizada pelo amor falso, mas pelo verdadeiro.

De fato, você sabe que me assombra o tempo todo, mesmo em minha própria vida, que em 1João, capítulo 4, João disse isto: "Deus é amor, e aquele que ama conhece a Deus.” E se você não ama, você não conhece a Deus, não importa o que você diga. Se a sua vida não é caracterizada pelo amor, você não conhece a Deus. Se você não ama seu irmão, o amor de Deus não habita em você. E assim, o apóstolo Paulo está dizendo a mesma coisa que temos aprendido, e ele diz nesse sentido: “andai em amor.” E se não há amor em sua vida, ou se é a coisa falsa que o mundo está oferecendo, você não está no reino, não importa o que pense. Agora, deixe-me levá-lo para esta passagem, veja comigo no versículo 1. "Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados.”

Agora, quero destacar esse verbo, seguidores de Deus; a palavra grega é mimētēs, de onde obtemos “mímica.” Sejam imitadores de Deus. E um imitador não é alguém que adota padrões gerais, mas alguém que copia características específicas. Sejam imitadores, imitadores de Deus. E, amado, deixe-me dizer isto para você: toda a vida cristã pode ser resumida nesta declaração – sejam imitadores de Deus - é isso. Reproduza em você tudo o que é a verdade de Deus. Tudo começou assim, não foi, em Mateus, capítulo 5, versículo 48, quando nosso Senhor disse: “Sede perfeitos, assim como vosso Pai celeste é perfeito.” Isso é essencialmente o que Pedro estava dizendo, em 1Pedro 1.15 e 16, e nessa passagem maravilhosa, Pedro diz isto: “pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.”

Pedro disse: "Sejam como Deus." O apóstolo Paulo disse: "sejam meus imitadores, como eu sou de Deus.” Ele também disse: "contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito.” O objetivo supremo da vida cristã, em 1João, capítulo 3, é que um dia: "Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é.” Em outras palavras, toda a vida cristã é resumida nisto: sejam imitadores de Deus, sejam como Deus. Se você está atrapalhado, tentando entender o que Deus quer de você, é isso, quanto mais você conhece a Deus, mais você sabe o que você é. E então, a principal busca de qualquer crente deve ser para conhecer quem? A Deus. Não é de admirar que Paulo disse: “Para que eu possa conhecê-lo.”

Se quisermos ser como Deus, devemos saber como Deus é; se quisermos saber como é Deus, temos de estudar o caráter de Deus. E assim, quando estudamos a Bíblia, vemos o caráter de Deus se revelando. A propósito, toda a Bíblia é a revelação de Deus. É a autorrevelação de Deus. Agora, isso não é apenas um princípio do Novo Testamento: "Sede santos, como eu sou santo" - ele vem do Pentateuco, Levítico 11.45. Foi assim desde o começo. Deus diz: “Eu sou o SENHOR, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo.” Levítico 11.45, tudo começou ali, em Levítico 11.45. Você diz: "Bem, é fácil para você dizer: seja imitador de Deus. Difícil é fazer.”

Claro que é, e você não pode fazer isso com suas próprias forças; você não pode simplesmente cerrar os dentes e grunhir e reunir toda a sua coragem e ser como Deus. E isso é percebido no que Jesus disse no Sermão do monte. Sabe quando você começa a ser como Deus? Começa percebendo que não pode ser como Deus. Começa com um espírito quebrantado e contrito, começa lamentando por seu pecado, começa em mansidão, com um sentimento tão irresistível de pecado que você tem fome e tem sede de justiça. E então há um paradoxo fabuloso aqui. Por um lado, você deve ser como Deus; por outro lado, sabe que não pode ser como Deus, percebe? E esse é apenas o ponto. Quando você sabe que deve ser como Deus, e quando sabe que não pode ser como Deus, terá a certeza de que precisa de poder que não é seu mesmo para tornar isso possível.

E essa é a beleza do capítulo 3, de Efésios, e versículo 17, ou versículo 16, onde ele ora para que Deus “vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior.” Em outras palavras, eu sou um vil, pecador; não posso ser como Deus. Deus diz que devo ser como ele. Eu não posso ser, mas devo ser, então alguém tem de entrar em mim e fazer o que eu não posso fazer, percebe? E quem é esse alguém? “O Espírito Santo que nos fortalece com poder no homem interior.” E você sabe qual é o resultado disso? O resultado está no final do versículo 19, e diz isto: para que, hina, oração subordinada final, para que ou como resultado ou o efeito de que "sejais tomados de toda a plenitude de Deus.”

Ouça, Paulo está dizendo aqui que você pode ser como Deus, você pode ser preenchido com a plenitude de Deus, você pode ser no que diz respeito às qualidades dele, mas você não pode fazê-lo sozinho. Deve ser fortalecido com poder pelo seu Espírito no homem interior; é a obra do Espírito. Então, há a resolução para o paradoxo. "Ó Deus, estou quebrantado por causa de meu pecado, lamento pelo meu pecado, pois meu pecado está sempre diante de mim,” disse Davi. E, em mansidão, eu tenho fome e sede daquilo que devo ter, mas não posso ter, e é no meio desse quebrantamento que você depende da obra de Cristo e do ministério do Espírito para fazer o que você não pode fazer, mas deve fazer. Esse é o coração de tudo.

Então ele diz: "Seja um imitador de Deus, mas perceba que essa é a obra de Deus, não a sua.” E aí está sua dependência do Espírito de Deus. E, a propósito, amado, se você é realmente um cristão, o Espírito está agindo em você, movendo-se para tornar isso uma realidade, movendo-se para torná-lo como Cristo, movendo-se para conformá-lo a Deus. Tome esse pequeno pensamento em 5.1, e poderá expandi-lo em duas direções. No capítulo 4, versículo 1, essa seção toda de Efésios, a segunda seção toda, que é a seção prática – a primeira é a doutrinária – essa coisa toda prática começou: “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis de modo digno da vocação a que fostes chamados.”

O conceito da caminhada é o negócio todo nos últimos três capítulos. Você deve andar; essa é a vida diária, esse é o seu estilo de vida. Essa é a sua doutrina, nos capítulos 1 a 3; isso é doutrina; agora, aqui, é prática. Isto é quem você é, é assim que você vive. Isso é o que Deus tem feito, isso é o que você faz. Ande de modo digno. E o que esse andar digno envolve? Bem, ele envolve muitas coisas. Envolve andar em humildade, versículos 1 a 3, capítulo 4. Envolve andar em unidade, versículos 4 a 16, capítulo 4. Envolve um andar diferente, capítulo 4, versículos 17 a 32, não como o mundo anda, olhe o versículo 17: “não mais andeis como também andam os gentios.” Portanto, é um andar de humildade, de unidade, é andar diferente.

Assim sendo, no capítulo 5, o andar é de amor, e no versículo 8, é um andar de luz; no versículo 15, é um andar de sabedoria, e então, no 18, é o andar no Espírito. Já no capítulo 6, versículo 10, o andar é de guerra, perceba. Em outras palavras, ele está simplesmente delineando diferentes elementos do andar. Mas no cerne de tudo - eu simplesmente amo isso - no coração de tudo isso, está esta bela frase: sejam imitadores de Deus. Isso simplesmente resume tudo. Se Deus se humilhou em Cristo, seja humilde. Se Deus em sua Trindade é um, seja um. Se Deus é diferente, separado deste mundo maligno, então seja diferente. Se Deus é amor, então seja amor. Se Deus é luz, então seja luz. Se Deus é sábio, seja sábio.

Se Deus é guiado e dirigido por princípios espirituais e sobrenaturais, então seja. Se Deus é o vencedor de Satanás, então seja o vencedor de Satanás. Você é como ele. É isso aí. Você já parou para pensar em tudo o que você tem em Cristo? É incrível - é incrível o que Cristo nos deu. Os três primeiros capítulos, deixe-me lembrá-lo. Eles nos dizem essas coisas. Temos uma nova posição diante de Deus, uma nova vida, uma nova justiça, um novo Pai, uma nova herança, uma nova cidadania, um novo senhor, uma nova liberdade, uma nova vitória, uma nova segurança, uma nova paz, uma nova unidade, uma nova comunhão, uma nova alegria, um novo espírito, um novo poder, uma nova habilidade, um novo chamado, um novo propósito e um novo amor.

São muitas coisas novas, e isso é tudo nosso em Cristo. E você não pode deixar de ver esse conceito de amor tecido nos três primeiros capítulos. Está no capítulo 1: "O amor nos predestinou.” No capítulo 2, por que ele nos mostrou misericórdia? “Por seu grande amor com o qual ele nos amou.” No capítulo 3: “conhecer o amor de Cristo, que ultrapassa o conhecimento.” Veja está tudo envolvido, toda a nossa posição se baseia no amor de Deus. E se isso é verdade, ele diz no capítulo 5, é melhor você andar em amor, isso deve ser característico. De fato, outros lugares na Bíblia nos dizem que o amor é a chave para tudo, certo? “E agora permanece a fé, a esperança e o amor; e o maior deles é” o quê? "o amor.” O amor é o maior. Então, devemos andar em amor.

Quero mostrar-lhe quatro pontos destes sete versículos e, em seguida, encerro, e veremos outra parte, de qualquer maneira - na próxima semana. Quatro pontos: o apelo, o padrão, a perversão e a punição. Vemos aqui o apelo, o padrão, a perversão e a punição, e então um aviso final. Assim, dizemos que os dois primeiros pontos são positivos, e os dois outros, negativos. Você pode ver isso enquanto eu leio, não pode? Versículos 1 e 2, positivos, versículos 3 a 6, negativos, versículo 7, um aviso. O apelo, em primeiro lugar, versículos 1 e 2a. “Sede, pois, imitadores de Deus” - imitadores de Deus - “como queridos filhos; andeis em amor.” Pare bem aí.

Existe um apelo. O apelo é que vivamos uma vida de amor. Eu sei que falamos muito sobre isso, e não dá para evitar, pois é muito constante na Bíblia. Mas me ouça - lembre-se disto: pregar ou ensinar na igreja não é elaborado para dar a você informação, que irá reter pelo resto de sua vida, e de acordo com a qual você viverá. Não é assim. O segredo para pregar e ensinar é continuar dizendo as mesmas coisas que você já ouviu antes, mas esqueceu, em seu comportamento diário. Então, nunca pedimos desculpas por dizer algo que dissemos antes. Deus não se desculpa por isso, nem nós. E não pense que porque ouve a palavra, os termos, e sabe disso intelectualmente, que isso não é para você.

Se isso não estiver funcionando em sua vida, é melhor que ouça mais, porque sempre será mais responsável do que costumava ser. O apelo é simples. Olhe o versículo 1, agora. É uma ordem: Sejam imitadores de Deus. Não é uma sugestão, é uma ordem. E claro, você precisa começar do ponto da pecaminosidade e, com certeza, saberá que é difícil fazer isso, mas isso não muda a ordem. Você tem de ser o que você não pode ser. É aí que entra o Espírito de Deus. Mas você está vendo o “pois?” A qual caminho ele nos leva? Para trás. Eu lhe direi que uma das coisas que você tem de fazer quando ensina a Bíblia é que você tem de lidar com o parágrafo anterior e o parágrafo posterior.

E se você faz isso, tem de lidar também com os parágrafos anteriores ao parágrafo anterior, porque todos eles servem de apoio uns aos outros. Qual é o motivo para isso? Para levar você para trás. Observe o que isso vai lhe mostrar. Versículo 31: “Longe de vós, toda amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmias, e bem assim toda malícia.” Agora, deixe-me dizer-lhes algo, pessoal: essas coisas são o oposto do amor. Você vê, todas essas coisas demonstram a falta de amor. Quando você é amargo para com alguém, e você tem rancor, e está com raiva - há duas palavras diferentes usadas no texto. Seja uma explosão exterior e uma demonstração de raiva, ou uma raiva interna latente, ou se é clamor, onde você difama alguém publicamente ou sussurra por trás das costas, seja qual for o tipo de malícia, é o oposto do que o texto está falando.

Por outro lado, essas coisas não deveriam estar lá. O que deveria estar lá é o versículo 32: benignidade - “sede uns para com os outros benignos - benignidade e perdão. Essas são características do amor; o amor é benigno, o amor é compassivo e, acima de tudo, o amor é o quê? Perdoador; é perdoador. E a falta de perdão é que produz amargura. É uma incapacidade de perdoar que causa ira e raiva. É uma incapacidade de perdoar que faz você caluniar as pessoas e sussurrar por trás de suas costas, e manter a maldade contra elas. É porque você não perdoa que sente essas amarguras e ressentimentos. E a razão pela qual vocês não perdoam, pessoal, francamente, é porque vocês não amam. Não amam.

O que ele diz aqui é para lançar fora tudo o que for contra o amor – não deixe que essa característica se manifeste. Não tenha as características de um coração sem amor, mas sim de um coração amoroso. Ele não menciona o amor, no versículo 32; ele menciona benignidade, compassividade e perdão. E só para ter certeza de que você não perderá de onde isso vem, ele diz: “Portanto para ser benigno, para ser compassivo e para ser perdoador, você deve imitar a Deus,” você deve andar em quê? “em amor.” Porque o amor é benigno, é compassivo, o amor é perdoador. O amor não é amargo, raivoso, colérico, rude, perverso e malicioso.

Assim, é um “pois” que leva você de volta. O pensamento central é o perdão, pessoal. E deixe-me tomá-lo nesta manhã e meio que forçá-lo um pouco em sua mente. Ouça-me: meça o seu amor hoje, certo? Há muitas maneiras de falar sobre isso, mas vamos lidar com o texto como ele aparece. Meça seu amor hoje pelo pensamento de perdão, certo? Porque eu realmente acredito que a medida do amor em sua vida é o perdão, ok? Quer dizer, é assim que Deus apresenta o seu amor.

Perceba, poderíamos dizer: “Oh, Deus amou o mundo de tal maneira que fez lindas flores. Deus amou o mundo de tal maneira que fez belas moças e homens bonitos. Deus amou o mundo de tal maneira que fez alimentos saborosos. Deus amou o mundo de tal maneira que disse boas palavras. Deus amou o mundo de tal maneira que ele fez árvores e montanhas.” Bem, isso é bom, mas algo está faltando. Deus amou o mundo de tal maneira que ele tomou um bando de pecadores sujos, podres, vis, e que odiavam a Deus, e morreu na cruz para levar seus pecados, para que pudesse trazê-los ao seu eterno céu e ter comunhão com eles para sempre. Uau, isso é especial; isso é melhor do que árvores, flores e lindas mulheres. Isso é melhor do que qualquer coisa. Você vê, o que estou dizendo é: o amor é mais bem medido pela sua capacidade de perdoar, veja, esse é o fato.

Veja, aqui está o que ele diz: é a capacidade de Deus de perdoar que nos fala de seu amor. Mesmo quando estávamos mortos em delitos e pecados, Deus nos deu vida juntamente com Cristo e por quê? Por causa de sua grande misericórdia, baseada em seu grande amor com o qual ele nos amou. O ato mais magnânimo que o amor pode fazer é perdoar o maior mal. Meça o seu amor. Pergunte a si mesmo, você ama? Os filhos de Deus amam. Se você não ama, 1João 4 diz que você não é de Deus. Você diz: "Bem, como sei se não amo?" Basta questionar a você mesmo; você tem alguma amargura contra alguém por algo que fizeram? Você fica bravo com as pessoas; sente-se queimando por dentro? Você fala maliciosamente pelas costas? Você as agride de forma verbal e barulhenta?

Veja, essas são as características de não amar, essa é a vida antiga. E você precisa lançar fora a velha vida, certo? Ela se foi. Olhe para o final do versículo 32. Devemos perdoar, e aqui está a chave para toda esta passagem, e é usada duas vezes, uma vez no versículo 32, e uma vez no capítulo 5, versículo 2. Devemos perdoar “como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” Isso saltou da página e me bateu nesta manhã quando eu estava pregando, no primeiro culto. Eu pensei sobre isso, mas nunca se fixou. Não sei se consigo expressá-lo como vi naquele momento, mas sabe o que eu vi? Eu vi pela primeira vez isso claramente; parte da aventura da pregação é que você aprende enquanto prega, sabe?

Sabe, nunca pensei nisso dessa maneira. Não importa o que alguém faça comigo - isso é interessante - não importa o que alguém faça comigo, na família de crentes, na comunidade de crentes - não importa como me machucam, me prejudicam ou me difamam, ou me esmagam, machucam, me ferem ou ofendem, ou seja o que for - Cristo já pagou a pena por esse pecado. Você entende isso? Você diz: “Rapaz, o que eles fizeram comigo. Oh, eu vou fazê-los sofrer.” Quer saber? É melhor você pensar duas vezes; Cristo já sofreu pelo que eles fizeram com você. O que mais você quer? Bem, esse é um pensamento revolucionário. O que você está pedindo a Deus? Jesus levou em seu próprio corpo nossos pecados.

Se alguém peca contra mim, e alguém me viola, me ofende, e a minha reação na carne humana seria estar zangado, amargo, irado, com maldade, calunioso, eu paro e penso: "mas espere um minuto, eu não quero nada com eles. Afinal, Jesus já suportou esse pecado em seu próprio corpo na cruz." Jesus já derramou seu sangue por esse pecado. O que eu vou pedir, o que eu quero, o que mais poderia haver? Então, da próxima vez que você achar que deve ter uma atitude vingativa, da próxima vez que você quiser chicotear alguém, da próxima vez que você disser uma palavra cruel, ou for amargo para alguém, da próxima vez que difamar alguém, ou sussurrar por trás de suas costas, ou retaliar, ou buscar vingança de alguém, lembre-se que o exato pecado que usaram contra você, a exata coisa que fizeram com você, Jesus já carregou em seu próprio corpo na cruz.

E esse pecado já foi pago, e não precisa adicionar mais nada ao sofrimento e às consequências que esse pecado deve trazer; tudo foi levado por Cristo na cruz, já é uma coisa negociada. E assim, devemos perdoar, o versículo 32 diz, “como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” Sabe o que Deus diz? Que eu e você ofendemos muito a Deus. Eu ofendo muito a Deus, e você também, e Deus não diz: “MacArthur, eu tirei o quanto posso tirar de você; essa é a última vez. Tome isso!” Não, você sabe o que Deus diz? “MacArthur, o que posso fazer com você? O meu Filho, ele já suportou os golpes, não há mais nada a fazer, acabou.” Deus, por Cristo, perdoa vocês. Vocês, por amor a Deus, perdoem uns aos outros. E a medida do amor de vocês é a extensão da sua capacidade de perdoar.

É uma verdade fantástica. Você diz: "Bem, simplesmente não posso continuar a perdoar sempre; essa pessoa faz isso todos os dias.” Sim, você pode continuar a perdoar para sempre. Em 1João 2.12: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome.” Colossenses 2: “Ele perdoou todos os seus pecados.” É fantástico. Efésios 1: “Em quem temos a redenção, e dos pecados o perdão.” Se somos nós que confessamos os nossos pecados, então somos nós que somos perdoados e constantemente limpos, 1João 1.9 - apenas constantemente limpos. E Deus olha para mim, e diz: “Você continua pecando, mas eu não posso fazer nada por você, porque Jesus já recebeu o castigo.” E então ele nos diz: “Agora, é assim que eu quero que você ande.”

"Eu quero que você ande no mesmo tipo de amor, que nunca detém amargura, nunca guarda rancor, nunca detém nada contra ninguém, porque você sabe que essa coisa já foi tratada por Jesus Cristo. O que mais você poderia querer? E se o Deus bendito, o Deus santo, justo, pode perdoar essa pessoa, e pegar esse pecado e colocá-lo sobre o seu querido Filho, quem é você para exigir o sangue de alguém? É o que acontece neste lado da cruz, pessoal. Agora, deixe-me desenvolver outro pensamento. O fato é este - e podemos dividir esse conceito em duas partes. A profundidade do seu amor é indicado pelo quanto você perdoa. Olhe sua vida; quanto você perdoa? Provérbios 10.12 diz isto: “mas o amor cobre todas as transgressões.” O amor cobre todos os pecados.

Em outras palavras, amor total é perdão total. Pedro colocou desta maneira, 1Pedro 4.8: você deve ter o amor estendido, o amor fervoroso - ektenēs, fala de um músculo esticado até seus limites. Você deve amar até seu último limite, “pois o amor cobre uma” - o quê? - “multidão de pecados.” E quão grande é a sua multidão? Bem, por mais amplo que seja o seu amor, esse deve ser o tamanho da multidão. Deus sabe que se você ama você vai ter de livrar a barra das pessoas. Deus sabe que se você ama, vai ter de perdoar. Deus sabe que o amor tem de lidar com o pecado, e o amor faz isso, cobrindo o pecado. Significa apenas jogar uma coberta sobre ele, removendo-o, deixando-o fora da vista. Então, antes de mais nada, a profundidade do seu amor é indicada pelo tanto que você perdoa.

Agora pense nisso. Você guarda rancor contra alguém em sua casa? Isso não é problema da pessoa; isso é problema seu. Sua incapacidade de perdoar desmente seu amor, e eu digo a você, se isso é característico de sua vida, você não é um cristão, porque se você não tem amor, você não é filho de Deus. Pense nisso. A segunda coisa que quero dizer sobre isso – a primeira é que a profundidade do seu amor é indicada pelo tanto que você perdoa, e em segundo lugar, a profundidade do seu amor é indicada pelo tanto que você sabe que foi perdoado. Você entendeu isso? Primeiro, você pode dizer sobre o amor de uma pessoa pelo tanto que ela perdoa alguém, e você também pode dizer pelo tanto que ela sabe que foi perdoada.

Vou lhe dizer uma coisa, a igreja é um lugar interessante. Eu li uma carta nesta manhã sobre uma senhora que quer vir aqui, da cadeia. Ela é uma criminosa, e foi para a cadeia. Temos outras pessoas assim nesta igreja; temos ex-presidiários, pessoas que estiveram presas por mais de dez anos. Temos pessoas que fizeram tudo isso; nós temos um grupo sórdido aqui. Temos ex-fornicadores, idólatras, adúlteros, ladrões, mentirosos, afeminados, homossexuais; nós temos muitas pessoas assim. Nós temos pessoas dissimuladas, egoístas e as que só pensam em trabalho. Nós temos muitas pessoas assim. Mas você sabe de uma coisa? Eu nunca deixo de me surpreender que são inevitavelmente as pessoas que têm o maior senso de perdão em suas vidas que concedem aos outros o maior perdão. Você já notou isso?

São sempre as pessoas religiosas presunçosas, hipócritas e arrogantes que não podem perdoar alguém por algo no passado, que não podem deixá-lo sair ileso. Se tem alguém na igreja, por exemplo, que é ex-beberrão, alcoólatra, prostituta, criminoso, e vem a Jesus Cristo e, um pouco depois, outra pessoa vem com um terrível e profundo problema pecaminoso, esse tipo de pessoa dirá: “Ora, você sabe que vou perdoá-lo. Afinal, veja o que o Senhor fez comigo; o Senhor fez isso comigo.” Por outro lado, você recebe alguém: “Bem, tenho ido à igreja por toda a minha vida; estive em tal e tal ambiente religioso, vê? Alguém chega, e alguém fica um pouco: - "Por que? Eu desprezo aquela pessoa, vê, a gentalha da igreja."

Sim, mas você sabe que a questão é que o pecado dessa pessoa provavelmente é pior do que a prostituição, porque a superpiedade religiosa era a pior coisa de todas. Percebe, as pessoas que mais foram perdoadas são as que podem perdoar. Agora, deixe-me mostrar uma ilustração disso. Olhe para Lucas 7, veja essas duas pessoas contrastando aqui, em Lucas 7, e temos uma bela imagem de nosso Senhor. O versículo 37, o versículo 36 descreve: “Um dos fariseus” - com o nome de Simão, não Pedro, mas outro Simão - “convidou-o um dos fariseus para que fosse jantar com ele.” E ele foi até a casa desse fariseu e se sentou para comer. Agora observe o que acontece.

“E eis uma mulher na cidade, que era pecadora” - agora, aqui está uma mulher que é má, vil, sem dúvida, uma prostituta, apenas uma mulher depravada e infeliz - “sabendo que ele estava à mesa na casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com unguento.” Agora, não temos tempo para explicar tudo o que isso significa, o valor do unguento era muito alto; fora que poderia ter sido comprado com dinheiro que ela ganhara de seu ofício, a prostituição, então é uma situação estranha. Ela entra na casa onde o fariseu entretém Jesus: “e, estando por detrás, aos seus pés, chorando,” um espírito quebrantado e contrito, lamentando sobre o pecado.

“Regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos; e beijava-lhe os pés e os ungia com o unguento.” Agora, essa é uma cena absolutamente chocante. Se ela tivesse feito isso com o fariseu, ele teria se virado e lhe dado um tapa na boca, ele teria feito com que seus servos a pegassem e a jogassem na rua. “Como você ousa tocar uma pessoa limpa, sua mulher vil e imunda?” E o versículo 39 indica isso. “Ao ver isto, o fariseu que o convidara disse consigo mesmo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora.” Oh, o farisaísmo é incrível.

Ele não tinha perdão em seu coração, e sabe por quê? Não achava que precisava ser perdoado por qualquer coisa, e você perdoará na medida em que compreende o quanto foi perdoado, percebe? Você amará ao compreender esse amor de Deus para você mesmo, e quanto mais profundo for seu pecado, maior será seu senso de perdão, e mais magnânimo será seu amor e perdão para outra pessoa. Então, o fariseu não tinha nenhum senso de pecado, portanto nenhum senso de perdão. E eu gosto disso – ele estava dizendo isso a si mesmo, não em voz alta, e então Jesus lhe respondeu - isso não é ótimo? Ah, rapaz, algumas dessas experiências e você ficaria abalado; Jesus pode ler sua mente. “Dirigiu-se Jesus ao fariseu e lhe disse: Simão, uma coisa tenho a dizer-te.”.

E em voz piedosa: “Ele respondeu: Dize-a, Mestre.” “Havia um certo credor” - Jesus era um mestre das ilustrações. Certo credor tinha dois devedores: um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Não tendo nenhum dos dois com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Qual deles, portanto, o amará mais? Respondeu-lhe Simão: Suponho que aquele a quem mais perdoou. Replicou-lhe: Julgaste bem.” E ele entendeu. “E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; esta, porém, regou os meus pés com lágrimas e os enxugou com os seus cabelos.

“Não me deste ósculo; ela, entretanto, desde que entrei não cessa de me beijar os pés. Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta, com bálsamo, ungiu os meus pés. Por isso, te digo: perdoados lhe são os seus muitos pecados, porque ela muito amou; mas aquele a quem pouco se perdoa, pouco ama.” Oh, que terrível acusação. “A razão pela qual ela me ama assim, o porquê está fazendo isso para mim, e que está demonstrando isso por mim, é porque ela ama muito, e a razão pela qual ela ama muito, é porque ela tem um profundo senso de pecado e busca um profundo perdão.” E Jesus se virou para a mulher, e lhe disse - versículo 48 - “Perdoados são os teus pecados.” Ele a perdoou muito e ela amou muito.

Veja, a capacidade de amar depende de quão profundamente você sente o amor de Deus. A capacidade de perdoar outra pessoa depende do quanto você sabe que foi perdoado. Aqui estava um fariseu presunçoso e hipócrita, que achava que era tão justo, bom, e tão maravilhoso que nem precisava de perdão. Ele nem sequer falou com Jesus como aquela mulher. Ele não estava interessado em lavar os pés de Jesus, não estava interessado em servir Jesus da maneira que ela fez. Tudo o que ele queria era uma discussão teológica para descobrir se esse homem era quem ele dizia ser, e, desde o início, o fariseu não acreditava, porque ele disse: "Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, porque é pecadora.”

Sua própria justiça o condenou. Ele nunca precisou de Jesus. Ele não tinha capacidade de perdoar uma prostituta porque não tinha senso de perdão em sua própria vida, não havia necessidade, ele não tinha senso de pecado. E o ponto é este, pessoal: que o homem deveria ter percebido que se esses dois pecadores, combinados lado a lado, ele seria o maior. Porque o pecado máximo é dizer: "Eu não preciso de Deus" - é o pecado final. Então eu digo a vocês que, dependendo da profundidade de seu próprio senso de perdão, estará sua capacidade de perdoar alguém. Você ama pouco porque sente pouco o amor de Deus; você ama muito porque sente muito amor em seu perdão. Uma linda história.

Aqui está uma pecadora quebrantada, que sabia que precisava desesperadamente de perdão, e de muito perdão, e, com base em muito perdão, havia muito amor. Às vezes acho que esse é o tipo de pessoa que deveria povoar a igreja mais do que os outros. Nós não precisamos de pessoas que pensam que não precisam de nada; não precisamos de pessoas que já acham que estão bem. Eu me lembro da história que Robert Falconer contou, que ele estava sentado com um grupo de pessoas pobres e carentes, incluindo moradores da rua, prostitutas e pessoas más, e ele estava contando essa história, e tentava mostrar a eles que Jesus perdoa. Estava lendo para eles, e em sua biografia diz: “Alguém soluçou em voz alta, ele olhou, e era uma menina jovem e magra, com um rosto desfigurado pela varíola, e com exceção de um olhar choroso que usava, era pobre e inexpressivo.

“Falconer disse algo gentil para ela, e então ela disse: ‘Ele virá de novo?', soluçando. ‘Quem?,’ disse Falconer. ‘Oh, ele, Jesus Cristo, aquele que perdoou a mulher. Ouvi dizer, acho, que ele virá de novo.’ ‘Por que você pergunta?,’ disse Falconer. ‘Porque,’ ela disse com uma nova explosão de lágrimas, o que tornou o resto de suas palavras ininteligíveis. E então ela se recuperou em alguns instantes, e como se terminasse a frase, ela levou a mão ao cabelo pobre, fino e incolor, e disse: ‘Será que ele não pode esperar um pouco? Meu cabelo não é longo o suficiente para limpar os pés dele.’ Ela amava muito porque era muito amada.

E então o que está acontecendo aqui, em Efésios – agora você pode olhar de volta para este texto - o nosso Senhor está dizendo: Deus nos amou, e nos perdoou, e é assim que devemos ser uns com os outros. Sem amargura, sem raiva, sem ira, nada. E, em grande medida, amado, sua capacidade de perdoar é absolutamente dependente de sua capacidade de amar, e você amará e perdoará pouco se você se vir pouco perdoado. Se você se vê como um pecador vil e quebrantado, pobre, indigente e desesperado, que foi muito perdoado, então perdoará muito. É isso, pessoal, meça seu amor; você ama porque foi muito perdoado, e se ama, isso fará com que você perdoe muito aos outros. Portanto, nesse sentido, seremos como Deus. E o Espírito pode fazer isso.

Você pode dizer, como Zofar disse: “Oh, ser como Deus; você pode procurar por Deus? Seus caminhos foram descobertos, como podemos ser como Deus?” É impossível. Se tomarmos a definição do mundo e acharmos que Deus é um Papai Noel benigno, talvez tenhamos uma chance. Mas se tomarmos a definição da Bíblia, devemos dizer com Pedro: “Retira-te de mim, ó Senhor, porque eu sou um homem pecador.” Devemos dizer com João - eu o vejo em Apocalipse, capítulo 1 - ele tem uma visão de Cristo, e ele diz: “Quando o vi, caí a seus pés como morto.” Ser como Deus; incrível. Como tal coisa poderia ser? Lucas 6.36: “Como vosso Pai celeste é misericordioso, sejam misericordiosos.” Em 1Pedro 1: “Como ele é santo, sejam santos.” Mateus 5.48: “Como ele é perfeito, sejam perfeitos.” Em 1João 4.11: “Como Deus amou, amem também.” Sejam como ele.

Isso é possível? Claro que é. Número um: é possível pela regeneração. O texto de 2Pedro 1.4 diz que, quando você foi regenerado, você se tornou um participante da natureza divina. Isso é incrível; você pode ser como Deus porque Deus vive em você, certo? Você é participante da natureza divina pela regeneração. Número dois: pela santificação, quando o Espírito de Deus opera na vida do crente para moldá-lo à imagem de Deus. E, amado, Paulo está dizendo: "Você sabe, se você vai se chamar de filho de Deus, aja como tal, certo?" Eu estava sentado em um restaurante ontem - sexta-feira, eu acho - e estávamos conversando com alguém, e ele disse: "Você sabe, ele afirma ser um cristão, mas você nunca vê Deus em sua vida."

Ele afirma ser um cristão, mas você nunca vê Deus em sua vida, ele está dizendo sobre um indivíduo. Ele sempre dizia que era cristão, mas quando você o observava, isso nunca aparecia. Alexandre, o Grande, estava passando por seu exército, e havia um soldado com o mesmo nome, Alexandre. E aquele soldado foi levado a Alexandre por atos de covardia no meio da batalha, e Alexandre o olhou nos olhos e disse: “Soldado, abandone sua covardia ou abandone seu nome.” Isso é justo. Se você carregar o nome de Jesus, e você carrega o nome de Deus, então ande como ele andou. Não é isso que 1João 2.6 diz? “Aquele que diz que permanece nele, deve andar como ele andou.” O texto de 1Coríntios 16.14 resume: “Todos os vossos atos sejam feitos com amor.”

O amor deve qualificar tudo em nossa vida. Este sempre foi o padrão de Deus. Você diz: “Esta é uma coisa do Novo Testamento.” Não, não. Sempre foi o padrão de Deus; o coração de tudo é o amor. Desde a primeira vez em que Deus estabeleceu um padrão, foi o amor. Você diz: “Bem, espere um minuto. Os dez mandamentos, rapaz, aquilo era lei esmagadora, legalismo.” Não, era amor. Você sabia que os dez mandamentos são apenas dez aspectos do amor verbalizados? Isso é tudo que eles são. Dez aspectos do amor verbalizados. Veja comigo em Êxodo 20, e eu vou lhe mostrar, muito brevemente, talvez algo que você nunca pensou antes. Dez aspectos do amor verbalizados; é uma coisa fabulosa, em primeiro lugar para com Deus e, em segundo lugar, para com os outros.

Amor para com Deus, nos primeiros quatro mandamentos; amor para com os outros, nos seis últimos. Você está pronto? Lá vem eles. Primeiro: o amor é leal. O amor é leal, é o que ele está dizendo, versículo 3: "Não terás outros deuses diante de mim.” É assim que o amor é, o amor é leal, não inconstante, mas leal. Deus está apenas dizendo: “Você me amaria o suficiente para não me deixar por algum outro deus?” Sua esposa diz: “Você me amaria o suficiente para não me deixar por outra mulher?” Você vê? Seu amigo diz: "Você me amaria o suficiente para não ir e encontrar outra pessoa?" Isso é amor; o amor é leal, isso é tudo o que ele está dizendo. Isso não é nada diferente. O amor é leal, não farás outros deuses, não é volúvel, não vire as costas.

Segundo: o amor é fiel; fidelidade é lealdade estendida. O amor é fiel. “Não farás para ti imagem de escultura” -imagem talhada – “nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto; porque eu sou o SENHOR, teu Deus, Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles” – o quê? – “que me amam.” Em outras palavras, o amor é leal e o amor é fiel. E Deus está dizendo: “Se você me ama, você não vai ser inconstante, e se você me ama” - esse é o negativo - “você não vai me deixar, mas você vai se apegar a mim, e você vai ser fiel.”

E depois, em terceiro lugar, o amor é reverente; versículo 7: “Não tomarás o nome do SENHOR, teu Deus, em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão.” Tenho ouvido as pessoas dizerem: “Você não pode falar sobre minha esposa assim,” boom, sabe? "Você não pode caluniar meu amigo" - você se sente assim sobre Deus? O amor é reverente. Se você ama a Deus, não vai usar o nome dele em vão; você não vai arrastar a reputação dele pela sarjeta. O amor é reverente. Quarto - eu amo isso - o amor é íntimo - o amor é íntimo. Lindo. "Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra” e assim por diante – “o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou.”

O amor é íntimo; você sabe o que o amor faz? Afasta-se para a intimidade. Deus está dizendo: "Você sabe, se você me ama, você não vai apenas viver a sua vida, você se separa para mim. Você quer estar comigo, quer ter companheirismo comigo, quer largar o gado, as atividades, a terra e os negócios, e quer estar comigo.” E é assim que o amor é; o amor é leal, fiel, reverente e íntimo. Isso tudo que ele está falando é sobre amá-lo; isso é tudo que ele quer. Por que? Quando tudo foi resumido, quando o negócio todo foi resumido, Jesus disse que a coisa toda pode ser resumida nestas palavras: “Ame o Senhor seu Deus com todo o seu coração, alma, mente e força.” É isso aí.

E a segunda parte dos mandamentos é para os homens, e o que ele está dizendo ali? Para os homens, é amor de novo; veja o versículo 12. Primeiro, o amor é respeitoso - o amor é respeitoso. “Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor teu Deus te dá.” O amor não é sem lei, não é rebelde, é respeitoso, honra as pessoas. Uma das grandes características do amor é que o amor sempre procura dizer o melhor sobre todos; o amor sempre procura ajudar, acudir, dar assistência e honrar. O amor é respeitoso. Em segundo lugar, o amor é inofensivo; onde há amor verdadeiro não haveria dano, e então ele diz no versículo 13: "Não matarás.” O amor não mataria. O amor é inofensivo, não machuca ninguém, ele ajuda.

Em seguida, o amor é puro; oh, o amor sempre busca a pureza do outro, então “Não cometerás adultério.” O adultério contamina, mas o amor busca somente a pureza. E depois outro, o amor é altruísta, diz ele. O amor é desinteressado. "Não roubarás." O amor não rouba, o amor o quê? Dá. Ele dá; ele não toma, ele dá. E então o número nove está no versículo 16: o amor é verdadeiro. "Não dirás falso testemunho contra o teu próximo." Bem, se você mentir contra o seu próximo, você está tentando machucá-lo; se você ama seu próximo, você diz a verdade. O amor é verdadeiro. Finalmente, o amor é contente. O amor sente-se satisfeito. Ele não quer a casa do vizinho, não quer a esposa do vizinho, nem nada que ele tenha; está satisfeito.

Sente-se satisfeito neste sentido: o amor diz: "Estou feliz por você ter essas coisas. Minha felicidade está em você possuí-las.” Você vê o que estou tentando dizer? Amor em relação a Deus: o amor é leal, fiel, reverente e íntimo. em relação aos homens, é respeitoso, inofensivo, puro, desinteressado, verdadeiro e satisfeito. Veja, até os Dez Mandamentos, amados, dizem a mesma coisa: seja como Deus, Deus ama. E o segundo mandamento, Jesus disse que ele resumiu todos os seis últimos. O primeiro deles: “Ama o Senhor teu Deus com todo teu coração, alma, mente e força, e teu”- o quê? - “próximo como a ti mesmo.” Se você ama seu próximo, eu lhe direi uma coisa: você o respeitará, você nunca o prejudicará, você o tratará com pureza, altruísmo, verdade, e você ficará satisfeito em não ter o que ele possui.

Isso é tudo o que Jesus estava dizendo; em Marcos 12, ele fez essa afirmação resumindo a lei. Não é de admirar que Paulo disse: “Toda a lei se cumpre nisto: amor, amor, amor.” Sejam como Deus, pessoal, amem como Deus ama e Deus perdoa as pessoas que o ofendem. Então nós vemos o apelo - andemos em amor. Agora, quero que você veja o padrão rapidamente e encerraremos - o padrão. “Como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave.” Agora ouça, aqui está o padrão. Você diz: “Amar como Deus amou, de que jeito Deus ama?” Bem, Deus ama desta maneira: Ele perdoa o pecado. E não importa quão mau seja o pecado, quão contínuo seja o pecado, ele perdoa."

Bem, quem é o exemplo do padrão?" Não é outro senão Cristo. Agora, quero que você veja algo aqui, é muito importante, ouça: “Como Cristo também nos amou.” Agora, pegue este aqui, pessoal. Eu acredito - e eu disse isso de maneiras diferentes nos anos anteriores, mas vou dizer de outra maneira nesta manhã; eu quero que você entenda a mensagem. Eu acredito que o amor bíblico não é uma emoção. Por favor, não é uma emoção. Nunca é definido como uma emoção. É um ato de doação sacrificial. Eu vou lhe dizer, se tivéssemos um pouco desse tipo de amor em nossos casamentos, isso faria uma grande diferença. As pessoas dizem: "Bem, eu não a amo mais.” Então você é um pecador. Está certo. Pelo menos uma vez na sua vida, você não pode se comprometer a amar alguém, não pelo que você ganha com isso? Apenas uma pessoa, Deus diz.

Encontre uma pessoa, e apegue-se a essa pessoa, e entregue-se a essa pessoa, se você nunca conseguiu nada dela, e você saberá o que é conhecer o amor de Jesus Cristo, que não nos amou por causa do que ele tiraria disso, mas nos amou apesar da dor. Você vê, é um amor que não existe com base na reciprocidade, esse é o ponto. É esse amor humilde, obediente, altruísta e abnegado que diz: "Eu amo. Eu não amo o que eu ganho com isso. Eu amo porque é minha natureza amar.” Se você não ama alguém, se você dissolveu uma amizade, ou um casamento, ou alguma outra coisa, e você não ama alguém, isso não é problema deles, esse é o seu problema. Isso é pecado. Amor, o amor bíblico não é condicional; é incondicional.

Nosso querido Senhor está lavando os pés dos discípulos, em João 13, enquanto eles estão sendo muito pouco amorosos com ele, estão indiferentes a ele. Ele está indo para a cruz; eles poderiam se importar menos. Eles estão discutindo sobre quem vai se sentar à direita e à esquerda dele no reino. Eles querem saber quem será glorificado no reino, quais deles serão os figurões, e ele está indo para a cruz; eles são indiferentes. E ele se abaixa, os abençoa e lava os pés deles, e ele os amou no meio dos momentos mais feios deles. Porque não era recíproco - ele morreu na cruz, e ele disse sobre aquelas pessoas que estavam ali, cuspindo em seu rosto: “Pai” - o quê? - “perdoa-lhes.” É desse tipo de coisa não recíproca, incondicional, não do tipo que vantagem posso obter, que Deus está atrás.

De fato, diz no versículo 2 - observe isto - que quando Cristo fez aquilo, e se entregou como oferta e sacrifício, aquilo subiu a Deus como um aroma suave. Todo o ato de Cristo cheirava bem a Deus, porque era o seu tipo de amor, era independente e incondicional. Deus amou isso; era suave em suas narinas. Você diz: “O que significa, o que isso significa?” Bem, Filipenses 4.18 diz: “Como aroma suave, como sacrifício aceitável e aprazível a Deus.” É simplesmente um símbolo de que Deus ficou bem satisfeito. Você se lembra em Levítico, capítulos 1, 2, 3, 4 e 5 - você tem cinco ofertas. As três primeiras ofertas, o holocausto, a oferta de manjares e o sacrifício pacífico estão nos capítulos 1 a 3. Essas foram exigidas de Israel.

Agora, lembre-se de que o holocausto fala da total devoção de Cristo a Deus, como ele literalmente entregou a sua vida. A oferta de manjares fala da sua perfeição, e o sacrifício pacífico fala de como ele trouxe a paz entre Deus e o homem, e essas três ofertas são de cheiro suave. Porque Deus está satisfeito com a devoção de Cristo; Deus está bem satisfeito com a perfeição de seu caráter; Deus está bem satisfeito por Jesus ter feito a paz entre Deus e o homem. Mas, em Levítico 4 e 5, há duas outras ofertas, a oferta pelo pecado e a oferta pela culpa. Ouça - elas não são ofertas de cheiro suave. Elas são um fedor nas narinas de Deus, porque, apesar de representarem a Cristo, ambas retratam Cristo carregando o pecado.

E foi nesse ponto que Deus deu as costas a Cristo, e Cristo clamou: “Meu Deus, meu Deus, por que me desamparaste?” Porque não é um aroma suave para as narinas de Deus ver o pecado. Enquanto Cristo foi um portador do pecado, não houve aroma suave naquele aspecto; mas quando Deus olhou para a perfeição em seu caráter, e o elemento pacificador de sua obra, e viu a absoluta devoção de seu amor, aquilo subiu para suas narinas como uma fragrância doce de incenso. Você vê, é esse tipo de coisa que agrada a Deus. Você quer agradar a Deus? Você quer que sua vida suba às narinas de Deus como um aroma suave? Então que seja uma vida de amor, que seja uma vida caracterizada pelo amor incondicional, que perdoa, perdoa e perdoa.

E você sabe que não vamos ter ressentimentos, nem amarguras, e nenhum daqueles momentos de raiva e tempos maliciosos, tudo isso acabou, veja. Isso deve caracterizar sua vida. Este é o padrão de Deus. Vamos orar. Senhor, sabemos que tu queres que sejamos iguais a ti, e sabemos que não podemos ser como tu és por nós mesmos. Não é de admirar que seja necessário que Cristo viva em nós. Não é de admirar que seja necessário que o Espírito Santo nos capacite. Não é de admirar que seja necessário que dependamos de um recurso divino. Obrigado, Senhor, por nos fazeres perceber o que temos de ser, mas não podemos ser, mas que podemos ser quando sabemos que não podemos e confiarmos em ti. Nós oramos em nome de Cristo. Amém.

FIM

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