
Você pode abrir sua Bíblia comigo no sexto capítulo de Mateus, Mateuscapítulo 6? Estou passando um tempo maravilhoso na minha própria vida lidando com as bem-aventuranças, ou melhor, com a oração do Senhor como fiz com as bem-aventuranças. Eu acho que você se lembra quando cobrimos as Bem aventuranças, o quão profundamente envolvidos ficamos nelas. Estou emocionado por lhe dizer que na última sexta-feira aquela série nas Bem-aventuranças se tornou um livro intitulado Vivendo o Reino Aqui e Agora. E vamos tê-los para você em questão de algumas semanas, e você pode ter uma cópia de todos os nossos estudos nas bem-aventuranças em forma de livro. Mas eu tenho o mesmo tipo de alegria quando estudo através da Oração do Senhor, ou como a chamamos A Oração dos Discípulos, apenas cavando o mais profundamente que pudermos nesta mina de tesouro que Cristo nos deu ao nos ensinar como orar. E mais uma vez quero ler todos os versículos desta oração majestosa em sua profundidade e simplicidade, para que tenhamos um quadro de referência enquanto olhamos particularmente no versículo 12.
"Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu; o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal [pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém]!".
Focando neste dia do Senhor e da próxima vez, com certeza, e talvez até mesmo além disso, no versículo 12, "e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores." E então uma nota de rodapé no versículo 12, no versículo 14, "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas". Esses três versículos, a afirmação na oração e depois a nota muito importante e muito mal interpretada que o Senhor dá em 14 e 15, serão o tema do nosso estudo nos dias que se avizinham. O foco e a concentração do versículo 12 é sobre o assunto do pecado e seu perdão. E essa é uma petição que toda alma precisa enfrentar como parte de sua vida de oração.
Certamente se você pensar sobre isso concordará comigo que a coisa mais essencial, mais abençoada e mais difícil que Deus jamais fez foi prover ao homem o perdão do pecado. É essencial porque nos mantém afastados do inferno eterno e nos dá alegria mesmo nesta vida. É muito abençoado porque nos introduz em uma comunhão com Deus que continua para sempre e é muito difícil porque custou ao Filho de Deus Sua vida numa cruz. Mas o mais essencial o mais abençoado e o mais difícil é o perdão do pecado. É a maior necessidade do coração humano. O pecado tem um duplo efeito, geralmente, e é que ele condena os homens para sempre. Esse é o seu efeito futuro. Seu efeito atual é que rouba os homens da plenitude da vida, trazendo sobre a sua consciência uma culpa sem alívio e implacável. E assim, quando enfrentamos o problema do pecado, enfrentamos o fato de que o pecado traz conseqüências imediatas, culpa e perda de significado, paz, alegria e vida, e a consequência futura de que o pecado traz a condenação eterna.
O pecado, portanto, é sem dúvida a maior necessidade ou o maior problema para o qual há uma necessidade de solução na vida do homem. Basta pensar sobre a vida humana, onde o pecado é imperdoável, temos de enfrentar o fato do que a culpa e condenação em nossa própria consciência faz para nós. Shakespeare que afirmou não ser teólogo, certamente sabia pelo menos da indicação da Bíblia e do fato da vida humana que as pessoas podem ficar doentes em suas mentes e seus corpos sobre o pecado não confessado e imperdoável. Lembro-me de um menino que via Macbeth e ouviu a luta, angústia e a ansiedade no coração de Lady Macbeth pelo assassinato de Duncan. E ela tomou em si todos os tipos de transtornos psicossomáticos como resultado deste assassinato não confessado. E Macbeth chamou um médico e disse-lhe estas palavras - ou melhor o médico disse a Macbeth estas palavras "Não tão doente, meu senhor, como ela está perturbada com fantasias grosseiras vindas que a impedem de seu descanso.”
Em outras palavras, o médico disse a Macbeth que seu problema estava em sua mente. E Macbeth então perguntou ao médico nestas palavras, uma declaração clássica, "Não podeis ministrar a uma mente doente? Arrancar da memória uma tristeza enraizada, levantar os problemas escritos do cérebro e com algum doce antídoto inconsciente limpar o peito repleto do perigo de coisas que pesa sobre o coração?" E nenhum médico pode fazer isso.
William Sadler disse, abre aspas, "A consciência limpa é um grande passo para barricar a mente contra o neuroticismo." John R.W. Stott em seu pequeno livro Confesse Seus Pecados, cita o diretor de um grande hospital britânico como tendo dito e eu cito, "Eu poderia demitir a metade de meus pacientes amanhã se eles se assegurassem do perdão." O perdão é a necessidade mais profunda do homem, agora e no futuro, para a saúde e para o céu. Assim é a primeira petição relacionada com a alma do homem aqui nesta oração.
As três primeiras petições "Santificado seja o teu nome, venha o teu reino, seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu" diz respeito a Deus. As três últimas petições dizem respeito ao homens. "o pão nosso de cada dia dá-nos hoje; e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal", mas o primeiro dos três últimos é para o sustento físico. "o pão nosso de cada dia dá-nos hoje." E enquanto há apenas uma petição para a vida física, há duas para a espiritual, porque é muito mais importante. Mas o físico é, antes de tudo, necessário. Não podemos viver os princípios espirituais a menos que estejamos vivos fisicamente. Assim, primeiro nossas necessidades físicas são atendidas, no versículo 11, e então, quando chegamos ao espiritual, o primeiro e mais básico pedido por parte do homem interior, é para o perdão dos pecados. Essa é a mais profunda necessidade espiritual do homem. É aí que Deus e o homem devem antes de tudo encontrar-se. Pois antes que Deus possa nos conduzir, antes de tudo, não nos deixe cair em tentação; antes que Deus possa nos libertar de qualquer coisa devemos ter um relacionamento com Ele que só é possível quando nossos pecados são tratados.
Porque Deus é um Deus santo "puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar." "Santo santo santo é o Senhor Deus" disse Isaías. E não há nenhuma maneira que um Deus absolutamente santo possa, possivelmente, entreter em Sua presença um relacionamento com homens pecaminosos, ímpios e iníquos. Se quisermos ter qualquer relação com Deus, se há alguma coisa espiritual a ser conquistada, ela começa com uma petição de perdão. E você notará que no versículo 12, perdoar é mencionado duas vezes. No versículo 14 perdoar é mencionado duas vezes. E no versículo 15 perdoar é mencionado duas vezes novamente. Seis vezes vemos o impulso e o tema do perdão dos pecados.
Agora, lembre-se quando aprendemos, que esta oração é basicamente focada em Deus. É uma oração com a intenção de glorificar a Deus. Começa com a paternidade de Deus, "Pai nosso que estás nos céus". E então a prioridade de Deus "Santificado seja o teu nome". E depois o programa de Deus, "Venha o teu reino." Depois o propósito de Deus, "Faça-se a tua vontade". E então a provisão de Deus, "o pão nosso de cada dia dá-nos hoje." E agora, o perdão de Deus, "Perdoa-nos as nossas dívidas." Seguido pela proteção de Deus "não nos deixes cair em tentação." E então a preeminência de Deus, "Pois teu é o reino". Tudo se concentra em Deus, e chegamos agora ao impulso do perdão de Deus pelos nossos pecados.
A própria natureza da oração, amados, agora anote isso, é que estamos reconhecendo uma total dependência de Deus. Não teremos pão diário sem Deus. Não teremos perdão do pecado sem Deus. Não teremos liderança e direção em nossas vidas além de Deus. Portanto, Ele é a primazia, o poder e a glória no reino. Estamos nos concentrando em Deus.
E assim, chegamos no versículo 12, em nossas orações, rotineiramente, para falar a Deus sobre a questão do perdão do pecado. Agora, há quatro princípios que eu quero lhe dar nesta manhã, e quatro palavras que estaremos discutindo. Vamos apenas discutir os dois primeiros e na próxima semana vamos seguir a partir daí. Mas há quatro princípios que incorporam estas quatro palavras. Eu quero dar-lhe os princípios e então vamos destacar as palavras e olhar para elas especificamente.
Princípio número um. Esses são os quatro princípios que vejo direcionados ao impulso deste texto. Número um, o pecado torna o homem culpado e traz julgamento. O pecado torna o homem culpado e traz juízo. Isso é muito básico. Acho que qualquer um de nós que somos cristãos ou que estivemos envolvidos no ensino da Palavra sabemos que isso é verdade. O pecado nos torna culpados e traz juízo. Essa é realmente a base, não é mesmo? Esse é o dilema humano; O homem é um pecador e esse é o seu problema. Agora a Bíblia diz que o pecado é iniqüidade, o pecado é iniqüidade. Está quebrando a lei de Deus. Está violando o padrão de Deus. A Bíblia diz que em 1 João 3:4 o pecado é iniqüidade. Em Romanos 3:19 diz "Que somos portanto culpáveis perante Deus." Nós quebramos Suas leis, nós nos tornamos culpados. E então Romanos 6 diz que porque somos culpados, o salário do nosso pecado, ou a pena, ou a sentença é a morte. Assim o homem é um pecador porque é iníquo. Ele quebra as leis de Deus. Ao quebrar as leis de Deus ele se torna culpado e o julgamento por culpa é a morte. Assim o pecado nos torna culpados e traz juízo. Todos os homens, em toda a face da terra, estão em juízo perante Deus por seu pecado.
Segundo princípio, muito simples, mas quero que você entenda; o perdão é oferecido por Deus no chão da morte de Cristo. O perdão é oferecido por Deus no terreno da morte de Cristo. Esse é o segundo princípio simples, que você tem que entender para entender esta passagem. Deus é um Deus santo e Deus vê um homem pecador, uma mulher pecadora, uma sociedade pecadora, mas Deus também é um Deus misericordioso, amoroso e perdoador, de modo que o perdão é oferecido ao homem pecador. Embora ele seja culpado e esteja em juízo Deus é um Deus que perdoa. A Bíblia diz que Ele não mais se lembrará do nosso pecado. Ele passará por nossas iniqüidades. Ele os enterrará nas profundezas do mar. Ele os removerá coocando-o tão distante quanto o oriente está do ocidente. POr todos os profetas e os apóstolos das Escrituras, há esta incessante promessa de que Deus é um Deus de perdão. Ele quer perdoar nossos pecados.
Agora, Ele não pode simplesmente fazer isso. Ele tem que tomar a penalidade pelos nossos pecados e trazê-la à sua plenitude. Por quê? Porque um justo e um Deus justo e santo, não pode perdoar o pecado a menos que a penalidade do pecado seja paga, você vê? Então Cristo tomou nosso lugar. O perdão então é oferecido por Deus no terreno da morte de Cristo.
Um terceiro princípio, a confissão de pecado é necessária para receber esse perdão de Deus. A confissão de pecado é necessária para receber esse perdão de Deus. O perdão está disponível. A penalidade foi paga. A propiciação ou a cobertura foi feita. A satisfação foi cumprida. É apenas uma questão de receber o dom, e básico para essa recepção é uma confissão de pecado. Como Paulo diz em Atos 20, "O arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo resulta em salvação". Deve haver confissão de pecado. I João 1:9 diz os que confessam seus pecados eles são os que dão evidência de que estão sendo perdoados. Em outras palavras a confissão de pecado é uma manifestação necessária para o perdão. É parte integrante disso.
Quando você chega a Deus você vem como um pecador. Nenhum homem jamais recebe a salvação que não se arrependa do pecado. Nas bem-aventuranças nosso Senhor diz que se você quer entrar no meu reino você entra no meu reino desta forma: em primeiro lugar você reconhece que você é um mendigo em seu espírito. Você é um miserável e pobre e não há recursos disponíveis para você, e no meio de sua pecaminosidade perversa com suas vestes vis de miséria, você clama. Diz "clamando sobre o seu pecado" manso diante de um Deus santo, faminto e sedento de justiça, implora por Sua misericórdia e com base nisso Deus recebeu você.
Em Lucas 18 diz-nos que o fariseu entrou no templo e disse "Eu te agradeço que não sou como os outros homens, como este publicano aqui cobrador de impostos mas que jejuo duas vezes por semana e dou os dízimos de tudo o que eu possuo, etcétera." E lá no canto estava o cobrador de impostos e ele não iria levantar os olhos ao céu mas ele bateu em seu peito e gritou 'Deus Tenha misericórdia de mim pecador!" E Jesus disse, "Esse homem foi para casa justificado e não o outro". Por quê? Porque se recusou a reconhecer sua pecaminosidade e o outro reconheceu. Básico, então receber o perdão disponível é a confissão do pecado e Deus está ansioso, ansioso para perdoar aquele que confessa. Se confessarmos Ele é fiel e ainda justo para continuar limpando-nos de todo pecado.
Há um quarto princípio, e este é tipo um nocaute nesta passagem, e que confunde a maioria das pessoas. Em quarto lugar, perdoar uns aos outros é uma parte essencial de receber o perdão por nós mesmos. Perdoar um ao outro é uma parte essencial de receber o perdão para nós mesmos. Agora, muitas vezes, quando as pessoas lêem os versículos, particularmente os versículos 14 e 15. Nós apenas seremos perdoados se perdoarmos. Eles ficam confusos porque parece que o perdão de Deus requer que perdoemos a alguém e eles supõem então que você tem que começar a perdoar as pessoas antes que você possa ser salvo. E muitas pessoas dizem, "Bom, nós não entendemos. Você quer dizer que eu nunca vou ter o perdão de Deus até que eu perdoe alguém? Como posso perdoar alguém se não sou nem mesmo um cristão?" Como posso fazer um ato justo antes que eu tenha uma natureza justa, é a questão. Mas essa pergunta pressupõe o mal-entendido de todo o conceito nos versículos 14 e 15. Fique conosco esta manhã e começaremos a construir para resolver isso.
Agora eu lhe dei quatro princípios, não é mesmo? E eu espero que você se lembre deles. Princípio número um, o pecado torna os homens culpados e traz juízo. Número dois, o perdão é oferecido por Deus no terreno da morte de Cristo. Número três, confessar o pecado é necessário para receber o perdão disponível de Deus. E o número quatro, perdoar uns aos outros é essencial para sermos perdoados.
Agora vamos tirar quatro palavras desses quatro princípios. O primeiro é, o pecado nos torna culpados. Então o perdão é oferecido por Deus. Assim, a confissão é necessária, e perdoar uns aos outros é essencial. Quero falar então hoje, na próxima vez e talvez até mesmo depois disso, sobre o pecado, o perdão, a confissão e perdoar, porque essas quatro palavras, se forem plenamente compreendidas literalmente, abrirão o significado dessa porção muitas vezes confusa.
Vamos começar com a primeira palavra, pecado. "E perdoa-nos as nossas dívidas". O versículo 15 usa a palavra transgressão e ofensas. Agora ouça, ambas as palavras descrevem o pecado. Pecado é o problema. Tudo bem, você provavelmente tem isso em seu esboço. O pecado é o problema. O problema de todo homem. O homem é pecador. Deixe-me mostrar-lhe Romanos capítulo 3 por um momento, e isso é muito básico mas muito necessário, e eu vou construir sobre isso, acho que algumas coisas talvez você não tenha visto antes. Romanos capítulo 3, versículo 10, "como está escrito: Não há justo, nem um sequer." E o Senhor colocou a última parte ali porque tão certo como você nasceu se dissesse "Não há justo" alguém teria dito "Vírgula exceto eu". E assim o Senhor diz que não há nenhum justo nem mesmo você. Nenhum. Versículo 12 "Todos se extraviaram". Isto é todos se afastaram do caminho da justiça. "à uma se fizeram inúteis" e a palavra grega significa azedaram como leite ruim. "não há quem faça o bem, não há nem um sequer". Ninguém.
Versículo 19, "Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que se cale toda boca". Em outras palavras não há defesa. Você não tem nada a dizer para se justificar. "e todo o mundo seja culpável perante Deus". Versículo 23, "Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus". O capítulo 4 continua dizendo, "Em Adão todos morreram e o pecado passou sobre eles todos."
O ponto é este, pessoal, todos são confirmados no pecado, todos. O pecado perturba todo relacionamento no ser humano, o pecado agita o caos cósmico. O pecado espera para atacar cada bebê nascido no mundo. Davi disse, "Em pecado minha mãe me concebeu". E a Bíblia nos diz que a iniqüidade começa desde o momento em que nascemos. O pecado é o monarca do mundo que governa o coração de cada homem. Pecado é o primeiro senhor da alma. O vírus de pecado contaminou todos os seres vivos. O pecado é o poder degenerativo no fluxo humano que torna o homem suscetível à doença, à morte e ao inferno. O pecado é o culpado em cada casamento defeito, em cada casa destruída, em cada amizade rompida, em cada argumento, em cada dor, em cada sofrimento, em cada angústia e em cada morte. Pecado, o denominador comum.
Não é de admirar que a Escritura em Josué 7:13 diz, "O pecado é aquela coisa maldita." É comparado ao veneno das cobras. É comparado com o mal cheiro da morte. E tragicamente, do ponto de vista dos recursos humanos, absolutamente nada pode ser feito sobre isso. Jeremias disse, "O etíope pode mudar de cor? O leopardo pode mudar suas manchas? Você tem quase a mesma chance de fazer o bem que está acostumado a fazer o mal." É impossível. O pecado domina a mente. Romanos 1:21 "Os homens têm uma mente reprovável, uma mente dada ao mal e à luxúria". O pecado domina a vontade. Jeremias 44 "Os homens farão o mal porque a sua vontade é controlada pelo pecado." O pecado domina as emoções e os afetos. João 3, "Amam mais as trevas do que a luz." A mente, a vontade, os afetos, as emoções, tudo dominado pelo pecado.
O pecado mantém os homens sob o controle de Satanás. Em Efésios capítulo 2 diz, "Os homens são guiados pelo príncipe do poder do ar o espírito que agora opera nos filhos da desobediência." O pecado mantém as pessoas sob a ira divina, eles se tornam filhos da ira, diz Efésios 2:3. Alvos das armas do julgamento de Deus. O pecado torna a vida do homem completamente miserável. Jó diz no capítulo 5 versículo 7; Isaías 54:21 diz, "Não há paz para os ímpios." Romanos 8:20 diz "Pois a criação está sujeita à vaidade".
Assim toda a vida do homem é manchada com o pecado e os cinquenta milhões ou algo assim que morrem a cada ano enfrentam a conseqüência final do pecado. Então o homem tem um problema profundo, profundo. O pecado é seu problema! E é um problema mais profundo do que sua necessidade de pão ou qualquer outra coisa, e assim diz nosso Senhor quando você orar, você deve orar relacionando sua petição à sua pecaminosidade. Deve ser trazido diante de Deus pois é a sua mais profunda necessidade. Deve ser tratado. Entende? E assim quando oramos, em nossas orações deve haver esse elemento de reconhecimento de nossa pecaminosidade. É isso que Ele está dizendo.
Agora, você notará, no versículo 12, a palavra dívida. E você notará no versículo 14 e 15, ofensas ou transgressão. Agora, deixe-me mostrar-lhe algo: há cinco palavras no Novo Testamento para o pecado. Um pequeno estudo de palavras, vou passar por isso muito rápido, então segure-se em seu assento. A primeira palavra é hamartia; não se preocupe em escrevê-la. Para aqueles de vocês que são estudiosos do grego, vocês entendem isso. Hamartia, essa palavra é usada provavelmente mais do que qualquer outra no Novo Testamento para o pecado e significa errar o alvo. É a palavra de um arqueiro. Você dispara a flecha e erra o alvo, e geralmente a idéia é que você erra porque sua flecha ficou aquém. "Pois todos pecaram e ficam aquém". Todos são culpados de hamartia e ficam aquém. Não importa o quão longe você tente atirar ela nunca chega lá. Você sabe, as flechas de algumas pessoas vão mais longe do que outras mas ninguém chega lá. É como saltar para Catalina. Você sabe, nós poderíamos ter umas mil pessoas se alinhando e todo mundo dar um grande salto na praia de Santa Monica para Catalina. As pessoas estariam em todos os níveis diferentes mas ninguém aterrissaria em Catalina.
Portanto, existem diferenças quanto à forma como abordamos o problema mas as setas de todos ficam aquém. Nós erramos o alvo, porque o que é o alvo? Mateus 5:48. Nosso Senhor disse isso mais cedo no nosso sermão aqui o Sermão do Monte. Ele disse, "Sede perfeitos assim como o vosso Pai celestial é perfeito." E quando vocês são como Deus vocês atingem o alvo, e quando não, não acertam. Bem-vindo à comunhão daqueles que sentem falta da marcarram o alvo. Nós erramos o alvo. Essa é a primeira palavra para o pecado.
A segunda palavra é parabasis. Basicamente significa ultrapassar uma linha. Deus traça uma linha e a linha está entre o certo e errado. Quando você peca você ultrapassa a linha. É tipo como quando você vai para algum lugar e a pequena placa diz, "não pise na grama" há algo em você que simplesmente quer ir em frente e passar por cima. Há algo em nossa natureza que reage a isso. O pecado então é ultrapassar a linha que é traçada entre o certo e o errado. É fazer o que probido no pensamento, na palavra ou nas ações.
Em terceiro lugar, há a palavra anomia baseada na palavra nomos, que é a palavra para a lei, no grego. É a idéia da ilegalidade, como eu mencionei anteriormente. Esta é uma violação flagrante da lei de Deus uma rebelião contra Deus. E você notará uma progressão nessas palavras. Hamartia, a palavra que tem a ver com errar o alvo, fala mais da nossa incapacidade básica, a nossa natureza. Nós simplesmente não conseguimos acertar. Nós ficamos aquém. Fala da incapacidade da nossa natureza.
A segunda palavra parabasis, traz a idéia que nós tipo ultrapassamos linha. Você sabe, nós simplesmente não podemos nos impedir de entrar na área proibida. E isso é um pouco mais flagrante do que a hamartia parece ser, que é apenas uma espécie de nossa incapacidade, nossa impotência, nosso desamparo em atingir o alvo. Parabasis é um pouco mais auto-dirigid, um pouco mais planejado, e premeditado. Mas quando você vem para a anomia, que é rebelião aberta, flagrante contra Deus. Então você vê uma pequena progressão nestes termos.
Este é o homem que quer ultrapassar todas as linhas. Este é o homem que não quer que Deus faça qualquer reclamação contra sua vida. Ele quer sair e fazer o que quiser. Eu sempre penso no velho soldado que disse, "Me envie para algum lugar ao leste de Suez onde o melhor é como o pior, onde não há dez mandamentos e um homem pode ter sede". Não quer nada com os padrões de Deus, e ele se rebelou violentamente em uma reação.
E assim você vê uma severidade crescente nesses termos, embora todo o pecado pudesse ser classificado com todos esses termos. Mas chegamos então às duas palavras usadas aqui. A primeira está nos versículos 14 e 15, a palavra transgressão paraptōma. Significa escorregar ou cair e, outra vez, é tipo como hamartia. Parece enfatizar nossa incapacidade. Nós apenas tipo que deslizamos. Quer dizer nós, caímos. Em Gálatas 6:1 "Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura." Você simplesmente não pode ajudá-lo. Quer dizer mais cedo ou mais tarde você vai cair em algum pecado. O pecado está sendo varrido. E a idéia de paraptōma é a paixão do momento, ou a luxúria do momento, ou a perda do auto-controle no momento em que você é apenas varrido. Isso é paraptōma. Essa é outra palavra para o pecado. Não é tão flagrante talvez como parabasis ou anomia.
Mas finalmente, chegamos à palavra no versículo 12. Essa é a palavra dívida opheilēma, opheilēma. Sabe, essa é uma palavra muito, muito interessante. Ela só é usada aqui e, eu acho que, em Romanos 4, as duas únicas vezes que é usada como um substantivo. Sua forma verbal é usada muitas vezes. É uma palavra que não nos é familiar em termos de pecado. Mas vou lhe dizer algo muito interessante; sua forma verbal é usada 30 veze, 25 em um sentido moral e significa ter uma dívida. Cinco vezes no Novo Testamento é usado de uma dívida de dinheiro; 25 vezes é usada de uma dívida moral. A idéia é que o pecado é uma dívida. Quando você peca você deve a Deus, é uma consequência por seu pecado. Você tem essa dívida. Você violou Sua santidade e você deve isso a Ele. Tipo a idéia em que você diz a seus filhos, "Se você fizer isso, leva uma palmada. Se fizer de novo leva duas palmadas." E eles continuam fazendo isso e fazendo isso, e eles empilharam algumas palmadas e assim eles têm uma dívida a ser paga.
Em certo sentido é isso que Deus está dizendo, que o pecado se torna uma dívida. Quando você viola a santidade de Deus, o registro de sua dívida é mantido. E aliás, no fim dos tempos, nos diz em Apocalipse, o grande Trono Branco do julgamento de Deus julgará os ímpios a partir dos livros. Você já leu isso? Que livros? Os livros em que estão todos os registros da dívida que eles devem que não foi paga, e eles são sentenciados a um inferno eterno para pagar essa dívida.
Você vê? O pecado é uma dívida. Você pode estar interessado em saber que entre os rabinos e os judeus nos dias de Mateus, a palavra mais comum usada para o pecado era a palavra koba que é uma palavra aramaica e eles falavam aramaico em sua linguagem comum do dia a dia; não o grego como isto é escrito, e assim koba era o termo judeu mais comum para o pecado. E koba significa uma dívida, porque para um judeu a responsabilidade primária na vida era obedecer a Deus e quando você desobedecia a Deus você tinha, para com Ele, uma dívida por sua desobediência. E assim o judeu pensava em termos disso. Agora, quando você vai a Lucas e lê sobre a oração do discípulo, Lucas não diz, "perdoa-nos as nossas dívidas". Ele diz "Perdoa-nos as nossas ofensas ou os nossos pecados" porque ele fala de uma maneira talvez mais clássica. Mas aqui Mateus, com sua orientação judaica, fala sobre este conceito de dívida, porque ele sabe que seu público judeu vai realmente entender isso. Nós temos uma dívida. O pecado então é uma dívida para com Deus. É tudo o que dissemos então. Todas as cinco palavras resumidas é o que realmente classifica e categoriza o pecado.
Arthur Pink diz, "Como é contrário à santidade de Deus, o pecado é uma impureza, uma desonra e um opróbrio para nós. Como é uma violação de Sua lei, é um crime; e quanto à culpa que entramos em contato, é uma dívida. Como criaturas temos uma dívida de obediência ao nosso criador e governador. E por não termos feito o mesmo por causa da nossa desobediência, assumimos uma dívida de castigo e é por isso que imploramos um perdão divino". Em outras palavras, temos uma dívida tão grande com Deus, por causa de nosso pecado implacável, que nunca poderíamos pagar essa dívida. Você sabia disso? Nunca paga essa dívida. Como o servo infiel que devia tanto que nunca poderia ser pago em toda a sua vida, não podemos pagar a dívida. Não podemos pagar, e esse é precisamente o nosso problema. Somos pecadores que temos uma dívida tão monstruosa que é inconcebível poder pagá-la. Nunca poderá ser feito. E se alguma vez, amado, você precisar ir a Deus, você virá a Deus nos termos do reconhecimento dessa dívida. Isso mesmo.
Até mesmo Pedro disse, "Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador." Mesmo Paulo disse "Eu sou o principal dos pecadores." Ouça, Jesus ensinou a todos os homens em toda parte a orarem, "perdoa-nos as nossas dívidas". E ao fazê-lo, Ele expôs a universalidade do problema do pecado. Se todos os homens devem orar assim, então todos os homens devem admitir que esse é o problema deles. E é por isso que o Espírito Santo veio ao mundo em João 16 para convencer o mundo do pecado, porque somos pecadores. Qualquer homem que honestamente enfrente a realidade de seu caráter não pode escapar da consciência de sua dívida com Deus e sua necessidade de ser perdoado. Somos pecadores.
Isso nos leva à segunda palavra: perdão. Se o pecado é o problema, o perdão é a provisão. Você não está contente por isso? O perdão é a provisão. O que diz no versículo 12? "perdoa-nos as nossas dívidas" perdoa-nos. E você percebe novamente a natureza coletiva da oração o "nós" ao invés do "eu" que engloba todos os outros crentes. Há um senso de comunidade aqui. Estamos todos no mesmo barco, pessoal. Perdão. Oh que realidade maravilhosa! Mas você realmente entende o que é o perdão?
Agora esta é a parte que temos tipo que construido. O que é perdão? Você sabe o que é isso? Do que é que Deus tem que perdoar você? Lembra-se de nosso segundo princípio, o perdão está disponível no terreno, do que? Da morte de Cristo. Bom, vamos falar sobre o que é o perdão. Basicamente, perdão, eu vou lhe explicar o mais simples possível a partir de alguns ângulos, perdão é Deus passando por nosso pecado. É Deus limpando o nosso pecado do registro. É Deus nos libertando da punição e da culpa. Está essencialmente ligado ao que Miquéias 7:18 e 19 diz, "Quem, ó Deus, é semelhante a ti, que perdoas a iniqüidade e te esqueces da transgressão do restante da tua herança? O SENHOR não retém a sua ira para sempre, porque tem prazer na misericórdia. Tornará a ter compaixão de nós; pisará aos pés as nossas iniqüidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar." Isso não é ótimo? O Antigo Testamento diz, "Ele não mais se lembra de nossos pecados". Ele passa por nossos pecados.
Deixe-me resumir em quatro simples declarações. O perdão está removendo nosso pecado, cobrindo nosso pecado, apagando nosso pecado e esquecendo nosso pecado. Tirando nosso pecado. Por quê? Isaías 53:6 "o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos." Certo? Ele removeu nosso pecado, e então significa que Ele cobriu nosso pecado. Salmo 85:2 "encobriste os seus pecados todos." E Ele apagou o nosso pecado, Isaías 43:25. Eu amo este versículo. "Eu, eu mesmo, sou o que apago as tuas transgressões." E então Ele esquece os nossos pecados. Ele não se lembra mais. Deus literalmente elimina nosso pecado.
Pessoal, você entende isso? sabe, se você chegar a um ponto em sua vida cristã onde isso se torna lugar comum das coisas e você perdeu a alegria de compreender o perdão, então você chegou a um lugar seco em sua vida. Ah, quão grato devemos ser por tal perdão. E, ouça, isso só é possível por causa de Cristo. Deus não poderia simplesmente passar por seu pecado a menos que Ele aplicasse o castigo por isso em outra pessoa, e é exatamente por isso que Cristo Jesus morreu.
Agora, existem dois tipos de perdão. Observe isso, é realmente interessante. Dois tipos, o número um é o perdão judicial. O número dois é - vamos chamá-lo perdão parental; judicial e parental. Agora vamos começar com o primeiro. Perdão judicial. E eu acho que isso é tudo sobre o que vamos falar esta manhã, apenas o primeiro. Perdão judicial. O que é isso? Ele vê Deus como um juiz. Deus olha para baixo e diz, "Você é culpado. Você quebrou a lei. Você está sob julgamento, condenação, tem que haver punição." Mas então esse mesmo juiz diz, "Com base na morte de Cristo, Ele suportou o seu castigo; Ele tomou sua culpa; Ele pagou pelo seu pecado; o preço foi alcançado. Eu declaro que você está perdoado." Isso é um ato judicial. Completamente posicional - gosto de usar essa palavra porque se relaciona com coisas que estudamos no passado - o perdão posicional concedido por Deus como Juiz moral do universo. E por esse ato de perdão judicial ouçam isto todos os seus pecados passado, presente e futuro, cometidos, sendo cometidos, não cometidos, são totalmente, completamente e para sempre perdoados e vocês são justificados de todas as coisas para sempre.
Você diz "Uau! Quando isso acontece?" Isso acontece no momento em que você convida Jesus Cristo para sua vida no momento em que você é redimido. No momento em que você coloca sua fé em Cristo, seu pecado é colocado sobre Ele. Sua justiça é posta sobre você e Deus judicialmente declara que você é justificado. Isso é Romanos 3. Declarado justo. Posicionalmente e para sempre todo o pecado coberto passado apagado e esquecido. Que pensamento! Não é ótimo?
E Ele simplesmente continua fazendo isso. Isto, por causa de Cristo, amado. Isto é o que Ele fez na cruz! Em Mateus 26:28 Ele disse que contemplava o cálice "porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados". Em Efésios 1:7 Paulo disse "Em Cristo temos a redenção pelo Seu sangue o perdão dos pecados". Em I João 2:12 "Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome". Efésios 4:32 "como também Deus, em Cristo, vos perdoou".
Em outras palavras, porque Cristo tomou todos os nossos pecados e pagou a penalidade, quando cremos em Cristo e aceitamos Seu sacrifício, Deus se apropria disso em nosso favor. Judicialmente somos declarados justos, e justos para sempre, perdoados pelos pecados passados, presentes e futuros. Você diz, "Isso é apenas o Novo Testamento?" Agora observe isso. Eu não acredito nisso; creio que o Antigo Testamento é assim também. Agora, algumas pessoas pensam que no Antigo Testamento você era salvo até que você pecasse novamente, e então quando oferecesse outro sacrifício você era salvo novamente. Não penso que seja assim. Creio que vocês foram salvos no Antigo Testamento assim como as pessoas são salvas no Novo Testamento, crendo em Deus submetendo-se a Deus. E eu acho que a redenção no Antigo Testamento foi tão momentânea e tão instantânea, tão exata quanto no Novo Testamento.
Por exemplo, você pega Abraão em Tiago 2:23 e diz "Abraão creu em Deus". Em outras palavras Abraão chegou a um ponto em sua vida quando ele tinha fé em Deus, e ele exerceu essa fé para com Deus, e creu tudo o que Deus tinha revelado naquele tempo, e aceitou Deus como seu Senhor e seu Salvador. E nesse ponto, embora ele nunca tenha visto a cruz ou percebido tudo o que Cristo seria, ele creu em Deus. E Tiago 2:23 diz que "Naquele momento foi-lhe imputado por justiça e desde então ele foi chamado de amigo -" de quem? "- de Deus." Ele foi salvo em um momento.
Em Romanos capítulo 4, novamente, ele diz "Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça". "Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça". Contou-lhe para a justiça, e daí em diante diz no mesmo capítulo "Bem-aventurados aqueles cujas iniqüidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos; bem-aventurado o homem a quem o Senhor jamais imputará pecado." Desde o momento em que Abraão creu, desde então em toda a sua vida Deus nunca imputou pecado a ele novamente porque seus pecados foram colocados em Cristo, tanto quanto o seu.
Somos pós-Cristo. Ele era pré-Cristo mas todos os pecados de todos os santos de todas aquelas eras no momento em que creram foram colocados em Cristo. Cristo é o ápice da história. Se você viveu na parte dianteira ou na parte traseira, Ele ainda assim carregou seus pecados. E por um ato de fé, naquele momento, a redenção de Cristo, o valor da redenção de Cristo, foi aplicado a eles. Salmos 103:3 diz que Deus é aquele que "perdoa todas as nossas iniqüidades e cura todas as nossas enfermidades".
Eu acredito que eles sabiam da redenção judicial no Antigo Testamento, e eu acredito que seus pecados foram pregados na cruz tanto quanto os nossos, quando eles creram em Deus. Ouça isto, Colossenses 2:13. É uma ilustração fabulosa, fabulosa. É a imagem que Deus guardou esses livros de que lhe falei. E através de nossas vidas Ele escreve o registro de nossos pecados e a dívida fica cada vez pior, pior, pior, pior. E não há capacidade em nossas vidas para pagar a dívida em tudo, e toda essa dívida está na folha. Então de repente Cristo vai para a cruz e você lê em Colossenses 2:13 "E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne." É você morto. Você não poderia fazer nada sobre seus pecados. Você estava sem esperança. "vos deu vida juntamente com ele." Agora vejam "perdoando todos os nossos delitos" e então esta fabulosa imagem "tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial" ouçam "removeu- o inteiramente, encravando-o na cruz." Ele tirou isso do caminho.
Vocês sabem, quando crucificavam um criminoso, crucificavam-no colocando no alto da cruz o registro de seus crimes pregados lá para o mundo para ver por que ele estava sendo crucificado. O apóstolo Paulo está dizendo isto, uma grande verdade; Quando Jesus morreu na cruz, Deus tirou todas as páginas dos livros que pertenciam a todos os que creriam ao longo da história, empilhandos todos juntos e pregando-os na cruz como se fossem os crimes de Jesus. E quando Jesus morreu Ele pagou a penalidade por cada crime que foi pregado em sua cruz e Deus os apagou. Você vê?
Isso é perdão judicial. Saber que somos finalmente e para sempre perdoados em Cristo é uma tremenda alegria, não é mesmo? Ricardo III, Shakespeare, ele diz, "Minha consciência tem mil línguas e cada língua seus muitos contos e cada história me condena." Se você é um cristão você não tem que dizer isso, não é mesmo? Você pode dizer com Paulo em Romanos 8, "Quem os condenará?" Onde ele está? Quem me condena? Em outras palavras se Deus é o mais alto tribunal do universo e Ele me declara justo quem vai me condenar? Ninguém. "Nada me separará do amor de Cristo".
Quero concluir mostrando um outro texto. Hebreus 10. Uma de minhas passagens favoritas. Espero que seja uma de suas também. Em Hebreus 10 o escritor está comparando o sistema de sacrifício de Israel com o sacrifício de Cristo e eu quero que você observe o versículo 10 de Hebreus 10. Ele diz "Nessa vontade é que temos sido santificados" quinta palavra lá. "temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas." Pare um minuto ai. Santificado significa ser purificado, purificado, santificado, separado, separado. Somos santos. Somos separados pelo único sacrifício de Cristo. Ouça, pessoal. Você não precisa repetir. Quando Ele morreu e nós cremos, Seu sacrifício foi suficiente. Ele disse na cruz tetelestai "Está consumado."
Somos santificados, separados do pecado para Deus, que é um particípio perfeito, no grego, com um verbo finito. E é a maneira mais forte possível que a língua grega tem de mostrar o permanente contínuo estado de salvação que emana de um grande evento. E assim Cristo morre na cruz e no momento em que cremos isso é imputado a nós. E há um perdão contínuo baseado nessa oferta.
Em contraste com isso, no versículo 11, os sacerdotes do Antigo Testamento estavam ministrando diariamente e eles estavam de pé. Está vendo a palavra? Em pé e oferecendo os mesmos sacrifícios repetidas vezes. Sempre em pé porque o trabalho nunca estava terminado. Versículo 12, "Jesus, porém, tendo oferecido, para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se." Por quê? Tinha acabado. Os sacerdotes podem estar de pé, andando, fazendo repetidamente, mas Cristo o fez uma vez e sentou-se. Não pode ser repetido, e não precisa ser. Por quê? Versículo 14, "Porque por uma só oferta Ele aperfeiçoou para sempre os que são santificados". E se Jesus diz em Mateus 5:48 "Sede vós perfeitos" e Cristo vai à cruz e nos aperfeiçoa, então Cristo é a solução para o problema. Certo? Devemos ser perfeitos e Ele nos aperfeiçoa em Sua única oferta. Isso, amado, é o perdão judicial e o resultado disso está no versículo 17. "Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniqüidades, para sempre." Que grande pensamento. Ouçam, amados, todos os seus pecados são perdoados por causa de Cristo se vocês crêem. Isso é perdão judicial posicional.
Agora volte para Mateus 6 e eu vou fechar com a introdução de um pensamento. Diz, "perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores" e o versículo 14 diz "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens [as suas ofensas], tampouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas." E de repente dizemos, esperem um minuto. Se todos os meus pecados já estão todos perdoados em Cristo, se todos os meus pecados foram tratados na cruz de Cristo, por que preciso pedir perdão? E por que não vou conseguir isso a não ser que eu a dê a outra pessoa? Essa é a questão que confundiu um monte de gente.
Algumas pessoas dizem "Bom, você vê, esta é uma oração para um incrédulo." Não, não, não é uma oração para um incrédulo, porque um incrédulo não começa sua oração "Pai nosso" começa? Esta é a oração de um crente. Uma oração dos discípulos. Você já é um cristão antes de chegar ao versículo 12, pessoal. Você diz, "Bom, se eu já sou um cristão e todos os meus pecados são perdoados o que estou fazendo dizendo, 'Perdoa-nos as nossas dívidas' e o que Deus está fazendo dizendo, 'E se você não perdoar alguém Eu não vou lhe perdoar?'" Se você quer saber a resposta para isso esteja aqui na próxima semana. E se você não quer saber a resposta para isso, Deus tenha misericórdia de sua alma enrugada e enferma de pecado. Porque essa é uma das maiores verdades em toda a Bíblia. E a base disso é o seguinte, você deve entender - eu vou lhe dar uma dica agora - você deve entender a diferença entre o perdão judicial e o perdão parental. Um lida com a sua posição diante de Deus para sempre; o outro lida com a alegria de sua comunhão dia a dia. E veremos isso, se Senhor quiser, na próxima semana. Vamos orar.
É bom estarmos juntos novamente, Pai, e compartilhar Tua Palavra. Agradecemos por sua riqueza. Oh, obrigado pelo Teu perdão. Pela provisão que fizeste para cada pessoa aqui. Enquanto suas cabeças estão curvadas e seus olhos estão fechados, por apenas um momento posso dizer isto? Alguns de vocês não conhecem Cristo e por isso nunca experimentaram Seu perdão. Está disponível para você hoje. Em seu coração, agora, tudo que você precisa fazer é se abrir e dizer "Cristo, entra e perdoa o meu pecado. Eu sei que sou um pecador. Eu quero sua limpeza. Eu sei que Tu morreste por mim. Eu sei que pagaste a pena. "
Essa oração simples resultará no perdão judicial aplicado a você, e para sempre e sempre você estará na família de Deus, você apreciará a plenitude de Seu céu eterno. E Ele nunca retirará Seu dom. Oh, espero que você não vá embora sem esse perdão.
Pai, despede-nos com a Tua bênção. Obrigado pelo perdão. Traga-nos de volta esta noite para uma grande e gloriosa noite juntos e nós Lhe daremos louvor em nome de Cristo, e todos disseram Amém. Deus te abençoe.
FIM

This article is also available and sold as a booklet.