Vamos abrir nossas Bíblias nesta manhã em Mateus, capítulo 6, capítulo 6, de Mateus. Vamos começar um estudo na parte seguinte de nosso exame contínuo do evangelho de Mateus, e ver os versículos 19 a 24, rico, emocionante, versículos desafiadores e convincentes. Vamos passar várias semanas nesses versículos enquanto o Espírito de Deus direciona nossos pensamentos. Mateus 6.19-24. Deixe-me lê-los para você como pano de fundo para o que vamos falar. "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! Os dois senhores Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”

Agora a questão que surge deste texto é muito simples. Onde está o seu coração? Versículo 21. Ele está onde quer que esteja seu tesouro. Agora, quando eu digo “onde está seu coração,” não espero que você pense sobre o lugar entre o queixo e a cintura, porque não estou falando de fisiologia. Eu não estou falando sobre a pessoa sentada ao seu lado, por quem que você está perdidamente apaixonado, para quem você deu seu coração. Eu estou falando sobre termos do investimento de sua vida, seus motivos, suas atitudes e seus padrões de pensamento.

Onde está a concentração e a preocupação da sua vida? No que você gasta a maior parte do seu tempo pensando? A maior parte do seu tempo planejando? A maior parte de sua energia é desperdiçada para qual objeto em particular? As chances são, se você pensar muito, e você é como a maioria das pessoas, e a resposta é, alguma coisa, algo como: uma casa, um carro, um guarda-roupa, uma conta bancária, uma conta de poupança, uma união, uma reserva, um investimento, mobília. Alguma coisa. Nós somos realmente criaturas comprometidas com as coisas. Isso faz parte da maldição da sociedade em que vivemos.

Agora nem todas as sociedades são assim. Existem algumas sociedades em que elas simplesmente não têm nada. Elas são muito pobres. Mas nós somos uma sociedade de bens materiais. Ouça esta análise. O Sr. e a Sra. Bem-Material são um casal muito agradável e bem-sucedido. Pelo menos esse é o veredicto da maioria das pessoas que tendem a medir o sucesso com um 'materiômetro.' Quando o 'materiômetro' é colocado para funcionar na vida do Sr. e da Sra. Bem-Material, o resultado é surpreendente. Lá está ele sentado em um material luxuoso e muito caro, quase escondido por um grande número de outras coisas: coisas para se sentar, coisas para se deitar, coisas para cozinhar, coisas para comer, todas brilhantes e novas; coisas, coisas, coisas; coisas para limpar, e coisas para lavar, e coisas para limpar, e coisas para lavar, e coisas para divertir, e coisas para dar prazer, e coisas para assistir, e coisas para brincar, coisas para o longo e quente verão, e coisas para o inverno frio, coisas para as coisas grandes em que vivem, coisas para o jardim, coisas para o salão, coisas para a cozinha e coisas para o quarto; coisas sobre quatro rodas, e coisas sobre duas rodas, e coisas para colocar em cima das quatro rodas, e coisas para puxar atrás das quatro rodas, e coisas para acrescentar ao interior da coisa nas quatro rodas. Coisas, coisas, coisas.

E, lá no meio, estão o Sr. e a Sra. Bem-Material, sorrindo e satisfeitos com as coisas cor-de-rosa, pensando em mais coisas para acrescentar às suas coisas, seguros em seu castelo de coisas. Bem, Sr. Bem-Material, tenho más notícias para você. Ah, você diz que não pode me ouvir porque as coisas estão no caminho? Bem, eu só quero que você saiba que suas coisas não vão durar. Elas vão passar. Vai haver um fim para elas. Ah, talvez um erro de julgamento, talvez uma perda temporária de concentração, ou talvez você simplesmente as repasse para um revendedor de produtos de segunda mão. Ou talvez elas vão acabar com uma coisa de metal retorcido sendo rebocado para o pátio de ferro-velho. E todas as coisas da sua casa? Bem, é hora de dormir, ponha o gato para fora, certifique-se de trancar a porta e esperar que alguma coisa não venha e leve suas coisas.

E é assim que a vida caminha, não é mesmo? E algum dia, quando você morrer, eles só colocam uma coisa na caixa: você. Como alguém disse, não há bolsos nas mortalhas. Mas veja, apesar da estupidez disso - e isso realmente parece muito estúpido - estamos basicamente comprometidos em adquirir coisas.Infelizmente, os principais religiosos dos dias de Jesus tinham o mesmo problema. Eles eram totalmente consumidos pelas coisas. Entre todos os outros problemas dos fariseus, isso também deveria ser incluído. Eles eram voltados para as coisas. Eram gananciosos. Eram avarentos. Eram cobiçosos. Eles eram manipuladores e iam na direção de conseguir mais coisas. E assim, quando chegamos a esse elemento do sermão do monte, em Mateus 6.19-24, Jesus dirige algumas afirmações sobre bens materiais aos fariseus que estavam abusando de toda essa questão de posses.

Agora lembre-se, a introdução de todo o sermão do monte, Mateus 5, 6 e 7, a introdução de todo o sermão do monte é basicamente afastar-se do padrão baixo, inadequado e insuficiente dos fariseus, e reafirmar o padrão divino de Deus para a vida em seu reino. Eles haviam inventado todo um sistema de religião que estava abaixo do padrão, artificial, inadequado, ineficiente, ineficaz. E assim a chave para todo o sermão está em Mateus 5.20, onde o Senhor diz: “Se a vossa justiça não exceder em muito a dos escribas e fariseus, jamais entrareis no reino dos céus.” Em outras palavras: “Para estar no meu reino, você deve viver de acordo com esse padrão.”” E Ele confirma o padrão. E ele faz isso em contraste com os fariseus.

Por exemplo, no começo do capítulo 5 Ele disse: “Para estar no Meu reino, você tem que ter a visão correta de si mesmo.” Agora os fariseus são orgulhosos, egocêntricos, autossuficientes, mas você deve ser quebrantado pelo espírito, estar de luto sobre o pecado, manso, com fome e sede de justiça. Você também deve ter a relação correta com o mundo. Agora os fariseus são parte da corrupção e parte da escuridão, mas você deve ser sal que retarda a corrupção e a luz para dissipar a escuridão.

Você não deve apenas ter a visão correta de si mesmo e a visão correta do mundo, mas você deve ter a visão correta da Palavra de Deus. E os fariseus desenvolveram seu próprio sistema, mas você deve saber que a Palavra de Deus é com o que você deve estar comprometido, e nem um ponto ou til passará dessa lei até que tudo seja cumprido. E então você deve ter a visão correta das questões morais, capítulo 5.21-48. Os fariseus estão preocupados apenas com a aparência. Eles só estão preocupados em não matar, ou não cometer adultério, ou não fazer outras coisas, mas estou dizendo que as questões morais não são apenas o que você faz ou não faz, elas são o que você pensa ou não pensa. E assim você deve ter a visão correta das questões morais.

Então, no capítulo 6, ele diz que você deve ter a visão correta das questões religiosas. Para os fariseus, eles jejuam, oram e doam, mas tudo é hipocrisia. Você deve jejuar, doar e orar, mas com a motivação certa. Em outras palavras, todo o sermão é colocado em contraste com o sistema de religião da época, dominado pelo pensamento dos fariseus e dos escribas. E Jesus está dizendo que o padrão de Deus ultrapassa o padrão deles, e o padrão de Deus é obrigatório para estar em seu reino. Agora, do capítulo 6.19 em diante, ele diz que você também deve ter a visão correta em relação à riqueza, luxo - versículos 19 a 24; e observe isto, então, de 25 a 34, você deve ter a visão correta das necessidades. Assim, ele está falando sobre as coisas aqui: primeiro, os luxos, e depois, as necessidades.

Primeiro, é a riqueza que temos e, então, apenas a necessidade: comer, dormir, ter um lugar para ficar e algumas roupas para usar. E em ambos os casos, os fariseus perderam o sentido. Eles tinham a perspectiva errada da riqueza, e tinham a perspectiva errada das coisas necessárias. E assim, em cada elemento da mensagem de Cristo, ele Se coloca junto com sua Palavra em comparação aos fariseus. A visão que você tem de riqueza e luxo deve ultrapassar a dos escribas e fariseus se você quiser fazer parte do meu reino. Eles têm a perspectiva errada. No versículo 19, eles estão fazendo exatamente o que ele diz para não fazer, juntando para si tesouros na terra. Eles são consumidos por ganância e cobiça, e não é assim que deve ser.

Então - agora, eu quero que vocês marquem isto, pessoal, dos versículos 19 a 24 - nosso texto lida com a forma como vemos nossos luxos, nossas riquezas, mais do que com nossas necessidades. E, a propósito, nós vivemos em uma sociedade onde todos nós temos de lidar com isso, porque todos nós somos ricos em comparação à maneira como o resto do mundo vive. Se você não acha que é, então você não tem saído de sua pequena caixa para ver como a maioria das pessoas neste mundo vive.

Assim, nosso texto está falando sobre como lidamos com nossos luxos, nossas posses, além de comer, beber, dormir e vestir - os luxos da vida. E se estamos em seu reino, temos de encarar o que ele diz aqui. E, pessoal, isso é muito convincente - acredite em mim, é convincente pra mim - eu tenho de pregar isso duas vezes todo domingo de manhã tão bem até que isso impacte você. É muito provocante e muito emocionante, e muito convincente. E vamos apresentá-lo hoje e, nas próximas semanas, vamos falar sobre isso. Agora, eu quero que isso impacte você. Eu não quero que você fique longe. “Bem, ele vai falar sobre dinheiro. Vamos visitar a tia Marta.” Quero que você esteja aqui, porque esta não é a minha mensagem. Estou aqui recebendo como você. Esta é a palavra do Senhor para nós, e Deus sempre nos dá uma boa palavra para nos libertar, para conhecer sua grande bênção, certo? Então não se engane.

Sabe, voltando por apenas um minuto, os primeiros 18 versículos do capítulo 6 mostram a hipocrisia da religião dos fariseus. E eu vou lhe dizer uma coisa que é, é como, como a noite que segue após o dia, é um tiro tão certeiro, que onde quer que você tenha uma religião hipócrita, você terá ganância. Logo depois de 18 versículos sobre a religião hipócrita dos fariseus, o Senhor fala sobre sua visão de riqueza e dinheiro, porque, inevitavelmente, onde você tem a religião falsa, você tem ganância. Onde você tem um falso mestre, você fica atrás da cena e descobre que ele é um falso mestre e, invariavelmente, você descobrirá que ele está nisso pelo dinheiro.

É por isso que a Bíblia diz que não devemos ser aqueles que executam nosso ministério por causa do lucro torpe, porque isso é uma inevitabilidade. De fato, a Bíblia caracteriza a religião hipócrita geralmente de duas maneiras: é gananciosa em dinheiro e é imoral em suas luxúrias. Essas duas coisas seguem no curso de falsas religiões e falsos líderes religiosos.

Nós encontramos até mesmo no Antigo Testamento que isso é verdade, que onde você tinha hipocrisia, você também tinha ganância por dinheiro, por exemplo, em 1Samuel, capítulo 2, na parte de Eli, o sumo sacerdote. Eli, é claro, está no topo sobre as questões religiosas em Israel. Ele é o principal líder religioso, o sumo sacerdote diante de Deus. Eli tinha dois filhos, chamados Hofni e Fineias, e seus filhos eram homens de grande responsabilidade como filhos do sumo sacerdote na linhagem sacerdotal. Eles eram homens de grande responsabilidade diante de Deus e do povo.

Mas eles eram falsos. Eles eram hipócritas absolutos. Eles eram totalmente imorais e cheios de luxúria, lascivos e libidinosos. Eram homens maus e vis que o Senhor finalmente destruiu. Mas Hofni e Fineias, por serem impostores espirituais, eram caracterizados pela ganância. E isso nos é ilustrado em 1Samuel, capítulo 2, porque Levítico 7 disse que a oferta que é trazida ao Senhor, uma porção vai para o sacerdote, o peito e a coxa direita vão para o sacerdote (Levítico 7.30-35). Mas Hofni e Fineias disseram: “Quando as ofertas vierem, examinaremos a oferta e tomaremos tudo o que queremos, e deixaremos o resto para o Senhor.”

Vê? Quer dizer, eles estavam lá para conseguir tudo o que fosse possível, e foi exatamente o que fizeram. Quando as pessoas levavam sua oferta e as deixavam para o Senhor, eles exigiam que a oferta fosse primeiro para eles. Eles selecionavam tudo o que queriam para seu próprio prazer, e tudo o que sobrava era para o Senhor, e eles eram cobiçosos e gananciosos, e em 1Samuel 2.17 diz: “Era, pois, mui grande o pecado destes moços perante o Senhor, porquanto eles desprezavam a oferta do Senhor.” Eles estavam mexendo com coisas que pertenciam a Deus.

E os fariseus estavam fazendo a mesma coisa. Eles estavam usando sua posição religiosa para encher seus bolsos. O sistema era um sistema que enchia sua ganância. Eles estavam usando sua posição religiosa para enriquecer. E, amado, deixe-me dizer, não há nada mais malcheiroso para as narinas de Deus do que isso. Eu ouso dizer que há pessoas em nosso próprio país, algumas delas que você conhece muito bem, de vê-las na televisão ou em qualquer outro lugar, que estejam fazendo exatamente a mesma coisa. Onde quer que você tenha hipocrisia religiosa, você inevitavelmente tem o problema da ganância.

Agora, os fariseus estavam vivendo dessa maneira. Para eles, ser rico era ser santo. Ser rico era dizer: "Ei, olha o quanto eu tenho. Deus está me abençoando. Eu sou rico porque Deus está dizendo: 'Você é tão justo que eu estou lhe dando tudo isso'.” É por isso que, quando o Senhor disse: “é mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um homem rico entrar no reino.” Isso era absoluta e totalmente chocante porque, para eles, as riquezas eram o selo da aprovação divina em sua vida. Você tinha algo porque Deus deu a você, porque você era muito justo. E dizer que um homem rico não poderia mais entrar no reino, comparando que um camelo não poderia passar pelo buraco de uma agulha, era realmente uma declaração chocante. Porque eles equiparavam o dinheiro com a bênção de Deus. Esse era todo o seu sistema.

E assim, eles gananciosamente juntavam dinheiro e, quanto mais ricos se tornavam, mais eles fingiam ao povo que essa era a marca de sua espiritualidade. Anás e Caifás dirigiram concessões no templo que os tornaram homens extremamente ricos, e todos os outros que poderiam lucrar com o acordo.

Agora, onde eles conseguiram esse conceito? Bem, apenas dando um palpite, olhe para Deuteronômio 28, e pode ser que eles tenham começado a desenvolver esse conceito a partir deste pensamento. Quando o Senhor libertou Israel do Egito, e os levou à divisa de Canaã, a terra prometida, a terra de leite e mel, a terra que Deus prometera dar-lhes, o Senhor estabeleceu condições maravilhosas para que entrassem na terra, e com base nessas condições estavam sendo cumpridas algumas promessas maravilhosas. E em Deuteronômio, capítulo 28, veja os versículos 1 e 2. O Senhor diz que eles estão se preparando para ir para a terra: “Se atentamente ouvires a voz do Senhor, teu Deus, tendo cuidado de guardar todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, o Senhor, teu Deus, te exaltará sobre todas as nações da terra. Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus.”

Agora, pare aí por um minuto. A ordem básica diz respeito à obediência. Se você fizer o que eu digo, vou abençoá-lo. Você está indo para a terra, é uma coisa simples. Você faz o que eu digo e eu o abençoo. E como as bênçãos virão? Versículo 3. “Bendito serás tu na cidade e bendito serás no campo. Bendito o fruto do teu ventre" - esses são os seus filhos - "e o fruto da tua terra" - é a sua colheita - "e o fruto dos teus animais, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Bendito o teu cesto e a tua amassadeira. Bendito serás ao entrares e bendito, ao saíres.”

Agora, observe isto. Todas as bênçãos eram bênçãos materiais, físicas, tangíveis, visíveis, bênçãos terrenas. Deus diz: “Você me obedece e eu o abençoarei visivelmente, tangivelmente, materialmente e fisicamente.” Por outro lado, veja o versículo 15, e aqui você tem o oposto. “Será, porém, que, se não deres ouvidos à voz do Senhor, teu Deus, não cuidando em cumprir todos os seus mandamentos e os seus estatutos que, hoje, te ordeno, então, virão todas estas maldições sobre ti e te alcançarão: Maldito serás tu na cidade e maldito serás no campo. Maldito o teu cesto e a tua amassadeira. Maldito o fruto do teu ventre, e o fruto da tua terra, e as crias das tuas vacas e das tuas ovelhas. Maldito serás ao entrares e maldito, ao saíres.” Em outras palavras, Deus diz que a bênção material é um sinal de sua obediência. A pobreza material é um sinal de sua desobediência.

Agora, há muito mais para entender sobre isso para perceber seu verdadeiro contexto. Mas os fariseus, creio eu, provavelmente começaram a construir seu sistema falso a partir de coisas como esta, que quanto mais você tem, mais isso prova que Deus está abençoando, o que é uma má interpretação de todo a mensagem de Deuteronômio 28. Mas, apesar disso, a aquisição de riqueza material se tornou seu maior objetivo para que pudessem desfilar sua suposta justiça e dizer: “Veja o que Deus fez por mim. Isso é o quão santo eu devo ser.” E eles podem até ter usado de maneira errada Provérbios 10.22, que diz: “A bênção do Senhor enriquece.” Seja o que for que eles pegaram e distorceram, eles queriam desesperadamente dinheiro, e se tornaram pervertidos, gananciosos e corruptos.

Agora, o Antigo Testamento alertou contra isso. Salomão disse que ele era rico, e ainda assim era vaidade das vaidades, tudo é vaidade. No decálogo, em Êxodo, capítulo 20.17, Deus disse: “Não cobiçarás.” As advertências contra as riquezas estão repletas no Antigo Testamento. Em Provérbios 23.3 diz: "Trabalhai não para ser rico.” Em Provérbios 28.20 diz: "Aquele que se apressa para ficar rico não será inocente.” Em outras palavras, a Bíblia adverte contra a ganância, a cobiça e a pressa, e por ser rico. Mas, apesar de todos esses avisos, Lucas 16.14 diz: “Os fariseus eram ambiciosos.” Eles eram cobiçosos. Eles queriam dinheiro. Eles queriam riqueza material e posses. Isso é tudo o que eles tinham porque eram mundanos. Eles eram mundanos porque a religião deles era falsa.

E assim, era contra o fundamento da ganância dos fariseus que nosso Senhor falava, e o que ele está dizendo aqui é que devemos ter a visão correta do dinheiro, da riqueza e das posses. Agora escute, pessoal, estamos vivendo na América em um momento de inflação, não estamos? E todos continuam falando sobre recessão, depressão, o que vai acontecer, e o colapso, ouvimos isso tudo sem parar. Agora, escute, eu não sou economista e sou menos que um economista, um político. Mas posso dizer que existe uma razão simples para toda inflação, e é a ganância, ponto, apenas isso. Ganância, é isso. E você pode até mexer com a parte periférica, mas até lidar com o coração do homem, você nunca será capaz de lidar com o problema da inflação em uma sociedade livre, porque a ganância domina o funcionamento da liberdade.

E enquanto as pessoas quiserem mais, e mais, e mais, elas pensarão em mais maneiras de conseguir, e mais pessoas para vender, e mais pessoas para comprar, e para comprá-lo quando estiver sem dinheiro, você tem de imprimir mais, mais e mais dinheiro, até chegar a um ciclo em que a coisa toda está sendo descontroladamente gerada pela ganância. Eu continuo dizendo isso, mas poucas pessoas escutam. O problema é o coração do homem, não o resto. O homem é ganancioso, e você tem de desviar seu coração da cobiça, e é isso que o nosso querido Senhor está querendo fazer neste texto, nos desviar da cobiça. Veja, nós devemos controlar nossas posses, nosso dinheiro, nossa riqueza e nosso luxo como fazemos com qualquer outra coisa. 1Coríntios 10.31: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus.” Mas nós fazemos muito disso em favor de nós mesmos. Esse é o problema.

Agora, para saber como lidar com nossos luxos, temos três alternativas neste texto. Nós temos três alternativas. Existem dois tesouros. Existem duas visões. E há dois mestres mencionados neste texto. E em cada uma dessas três alternativas, você tem o mesmo princípio de um ângulo diferente, e então você tem algumas razões secundárias pelas quais esse princípio deve ser obedecido. O princípio é dado, então as razões são dadas em cada caso.

E então nós temos de fazer uma escolha. Em primeiro lugar, fazemos uma escolha, versículos 19 e 20, se depositamos nosso tesouro na terra ou no céu. Nós que escolhemos, em segundo lugar, nos versículos 22 e 23, se vamos ficar na luz ou se vamos ficar na escuridão. Nós fazemos outra escolha, no versículo 24, se nosso Mestre será Deus ou se nosso mestre será o dinheiro, porque não pode ser ambos. Então, o Senhor realmente nos dá três escolhas que realmente se juntam para ser uma escolha só, e isso é escolher adequadamente como lidamos com nossa riqueza.

Agora, essa é uma mensagem difícil para as pessoas e é difícil para mim, porque também sou uma criatura do meu tempo. Eu também sou um pouco vítima das impressões que a cultura faz em mim. E como John Stott disse: “a ambição mundana tem um forte fascínio por nós, e o feitiço do materialismo é muito difícil de quebrar.” E ele está certo. É difícil lidar com isso e, por isso, quero que sejamos muito conscientes ao deixarmos que o Espírito de Deus fale ao nosso coração sobre esse assunto.

Eu só quero falar outra reflexão. Às vezes, seria mais fácil se o Senhor dissesse: “Ei, eu resolvi todo esse negócio. Apenas pegue 50% de tudo que você tem e dê para mim.” Não seria fácil? Muito simples. E todos nós podemos dizer: "Ei, eu dei meus 50%. E você?" E nós poderíamos discipliná-los fora da igreja se eles não o fizessem rápido, entende? Porque nós teríamos um padrão. Em outras palavras, se fosse apenas cortado e seco, absoluto, formulado, tabulado, aprendido pelo hábito, escancarado.

Mas o problema com isso é que você nunca teria chegado à questão real, que é a atitude do coração, certo? Deus não quer receber algo que é oferecido porque você tem medo dele. Ele quer receber algo que é oferecido porque você o ama, vê? E assim o Senhor aqui não nos dá uma espécie de padrão legalista absoluto. Ele simplesmente nos dá um princípio. E quando você ouve o princípio que diz: “não acumule tesouros no céu” ou “sirva a Deus, não ao dinheiro,” você pode, a princípio, dizer: “Bem, isso é meio vago.” E prometo a você que não será quando terminarmos esta mensagem. Mas é vago o suficiente para lidar com sua atitude e não apenas com alguma fórmula externa. Então esteja pronto para deixar Deus mudar sua atitude.

Agora, algumas pessoas vão à igreja e dizem: “Rapaz, sabe, pregadores sempre falam sobre dinheiro.” Bem, me desculpe se você é uma visita aqui de primeira vez, e é isso que você está ouvindo. Isso não é o normal. Nós apenas falamos sobre dinheiro quando o Senhor fala sobre dinheiro. Quando passamos pela Escritura, quando ele fala disso, nós também falamos. Mas eu não me importo com isso. Ah, a propósito, eu pensei em mencionar isso também. No livro de Mateus, o Senhor fala sobre dinheiro 109 vezes, então prepare-se, pessoal. No livro de Marcos, ele fala sobre isso 57 vezes, e no livro de Lucas, ele fala sobre isso 94 vezes, e no livro de João, ele fala sobre isso 88 vezes. E, a propósito, o Senhor fala sobre dinheiro cinco vezes mais do que fala sobre qualquer outro assunto na Bíblia. Eu acho que ele acha que somos um pouco difíceis de ouvir quando se trata desse tema.

Agora, vamos ver a escolha número um, versículos 19 a 21. Dois tesouros. Dois tesouros. E eu vou ler a primeira parte do versículo 19 e a primeira parte do versículo 20, e nós vamos tocar o princípio nesta manhã, e entrar nas razões para isso na próxima vez. “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra” - versículo 20 - “mas ajuntai para vós outros tesouros no céu.” Agora, essa é uma declaração muito simples. Dois tesouros que você tem a opção de escolher. Você tem um tesouro na terra. Você tem um tesouro no céu. E Jesus disse: “Ponha no céu e não na terra.” O que você faz com a sua riqueza? Não invista aqui. Invista lá. "Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também" - o quê? - "o seu coração.”

Agora, isso nos introduz para todo o conceito do nosso dinheiro. Sabe, o apóstolo Paulo disse a Timóteo: “O amor ao dinheiro é a raiz” – de quê? “De todos os males.” Não é o dinheiro que é a raiz de todos os males, é o amor a ele. Você pode não ter dinheiro, mas amá-lo como louco. Você simplesmente pode não se segurar. É o amor do dinheiro que corrompe. Por exemplo, olhe para Acã. Em vez de herdar a Terra Prometida, ele morreu com toda a sua família porque decidiu aceitar o que Deus disse para não aceitar. Em seu amor, ele viu uma roupa bonita, e ele viu algumas moedas, e ele as escondeu no chão em sua tenda, e o Senhor o confrontou por meio de Josué, e disse que seria melhor confessar o pecado, porque ele iria morrer. E ele morreu, e todos na sua família morreram. O amor ao dinheiro.

E então você se lembra da história de Salomão, que continuou acumulando fortunas, fortunas e fortunas, até que ele fosse o homem mais rico do mundo, e quando tudo foi dito e feito, ele disse: “Vaidade, vaidade, tudo é vaidade.” Vazio, inútil, insignificante, sem sentido. E então houve Ananias e Safira, que decidiram que guardariam parte do dinheiro que prometeram ao Senhor, e Deus os matou. E então havia Judas, que por uma mixaria vendeu o Filho de Deus, e saiu e se enforcou, e seu corpo foi aberto, e suas entranhas se espalharam quando ele caiu nas rochas abaixo. E então houve Demas, sobre quem Paulo disse: "Ele me abandonou porque amou o sistema.”

E poderíamos passar por muitas outras ilustrações daquelas pessoas que, por causa do amor ao dinheiro, foram devastadas e destruídas em um grau ou outro. E todos nós precisamos aprender sobre isso porque é autodestrutivo, além de destruir todos ao nosso redor. Então temos de entender o que ele está dizendo. Vamos para o versículo 19: "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra.” O que isso significa? Bem, deixe-me dar um pequeno estudo sobre a palavra, que é thsaurizete, de onde temos “tesouro.” Mas o thsaurizete é um trocadilho. Significa "não guarde tesouros.” Não armazene, se você quiser, em um sentido simples. A ideia da palavra “tesouro” é colocar algo em algum lugar, acumular em algum lugar, encher algum lugar com algo.

E então o que o Senhor está falando aqui, pessoal, entendam isto, não é do que usamos para viver todos os dias, mas sim do que nós apenas acumulamos. Não são nossas necessidades. Não é o que usamos para atender às necessidades de nossa própria vida, de nossa família, dos pobres, do Senhor, por reservar dinheiro para o futuro, ou por fazer investimentos sábios para que possamos ser melhores mordomos do dinheiro de Deus no futuro. Não é um ativo, é um amontoado apenas para acumular para nós mesmos. É disso que ele está falando.Ele está falando de luxo. Ele está falando sobre o que está além do que podemos usar. São todas aquelas coisas que você não usa, você apenas esconde em algum lugar, e continua dizendo que elas são muito valiosas, e assim você as mantém. A implicação é que há uma abundância muito numerosa para o uso, e assim você apenas acumula.

Agora, o que significa isso aqui? O que Jesus está proibindo? Ele proíbe uma conta bancária, uma conta poupança, uma apólice de seguro de vida, um investimento sábio? Ele diz que não devemos possuir nada? “Não acumulem tesouros na terra.” Algumas pessoas disseram: “Ah. Isso significa que você não deve possuir nada. Não ter nenhum tesouro terreno. O que você deve fazer é vender tudo e andar na rua, pegar uma bolsa marrom e ser um sem-teto.” É isso que ele está dizendo?

Por que eles dizem: “Ah, o homem rico, o jovem rico, Jesus lhe disse: Vende tudo o que você tem e dê aos pobres.” Você já notou que essa é a única pessoa a quem ele disse isso? Você notou que ele não disse isso para Maria e Marta? Porque ele gostava de ir à casa delas. E quando chegou lá, acho que também gostava da comida deles. E ele também disse: "Você não abandonará nada a não ser para se tornar um discípulo meu, mas o Senhor lhe dará casas, terras e famílias, irmãos e irmãs, pais e mães nesta vida.”

Então o Senhor nunca condena posses. A razão pela qual ele disse ao jovem rico para vender tudo o que ele tinha era porque tudo o que ele possuía tinha ficado entre ele e Deus, e até ele se livrar disso, não havia conexão com Deus. Não, o Senhor não está menosprezando a propriedade. Por que, acabamos de ler em Deuteronômio 28, Deus disse: “Eu te colocarei na terra, e prosperarei suas famílias, e seu gado, e suas ovelhas e suas colheitas,” e ele continuou falando sobre tudo isso. Não, o Senhor não está dizendo que não devemos possuir nada. De fato, você sabe que em Êxodo 20.15 diz: “Não roubarás.” E a própria declaração de Deus no decálogo “Não roubarás” sugere que algo pode ser meu que você não pode ter. Está certo. Nós temos o direito às posses.

A Bíblia fala que os homens não devem furtar nem roubar, porque as pessoas têm direito às suas posses. Você não apenas não tem o direito de roubar o que é meu, você não tem o direito de querer o que é meu, porque Êxodo 20.17 diz: "Não" - o quê? “Cobiçarás.” Portanto, o Senhor reconhece o direito de propriedade dos bens, o direito de propriedade pessoal.

Outra ilustração, em Atos 5, Ananias e Safira tinham um pedaço de propriedade, então eles disseram: "Ei, vamos vender a propriedade e vamos dar todo o dinheiro para o Senhor.” E eles fizeram um grande anúncio sobre isso. "Vamos vender nossa propriedade, dar todo o dinheiro ao Senhor.” Você sabe, a Bíblia não lhes disse para fazer isso. Deus não lhes disse para fazer isso. Eles disseram que queriam fazer isso voluntariamente. Eles venderam a propriedade e eles olharam todo esse dinheiro e disseram: “Ah. Nós dissemos que íamos dar tudo isso ao Senhor. Rapaz, vamos ficar com um pouco.” E o Senhor os derrubou mortos na frente de toda a igreja, sem vida. Mas antes de fazer isso, ele lhes deu uma mensagem por intermédio de Pedro.

“Ananias” - Atos 5.4 - “Ananias, por que encheu Satanás teu coração, para que mentisses ao Espírito Santo, reservando parte do valor do campo?” Agora escute. “Conservando-o, porventura, não seria teu? E, vendido, não estaria em teu poder?” Em outras palavras, era seu. Você tinha poder sobre isso. Você tinha controle sobre isso. Você não precisava vendê-lo. Você não tinha de prometer isso. A questão é que você mentiu para Deus. Mas o ponto que quero mostrar é que era deles. Mas uma vez que eles deram a promessa, eles precisavam seguir com isso.

Rapaz, o Senhor lhe testa sobre isso. Pedi a Paul Wright que me ajudasse outro dia a fazer uma pequena coisa, e disse: “Paul, você pode me emprestar um dinheiro? Eu estou correndo contra o tempo.” Ele disse: "Claro.” Eu falei: "Eu acho que as pessoas que me pediram para fazer isso" - uma organização cristã, era pra fazer um pequeno estudo - "vão me enviar uma pequena remuneração pelo tempo, e seja lá quanto for, eu vou repassá-la para você." "Bem” - ele disse - "Isso não é necessário." Eu falei: “Não, não. Eu quero fazer isso.”

E sabe, eu pensei que seria uns $ 25,00 ou $ 30,00, apenas um pequeno gesto legal. E assim ele me emprestou seu dinheiro, e eu agradeci, e então recebi um cheque, de US$ 500,00. Uma coisa que eu não posso fazer é dizer à minha esposa que fiz essa promessa, certo? Eu fui lá, eu disse: “Ei, Paul. Você vai ficar muito feliz com o que eu tenho a dizer para você.” Eu dei a ele US$ 500,00. Ele diz: “Ei. Ah.” Você sabe, ele estava perplexo. E ele queria me devolver um pouco. Eu disse: “Não, mesmo. Eu quero continuar no culto do próximo domingo, sabe?”

Mas Deus nos testa às vezes em nossas promessas, não é mesmo? O Senhor nos deu - e o que estou dizendo é - o direito de possuir coisas. Tudo o que ele quer é ter certeza de que nossa atitude esteja correta em relação às nossas posses. Por exemplo, em Deuteronômio 8.18 diz: "Pois é Deus que te dá o poder de obter riqueza.” Deus nos deu o poder de obter riqueza. Deus nos deu os recursos, as habilidades. Em 1Coríntios 4.7 diz: "E o que você tem que você não recebeu?" Implícito, dado por Deus. Quer dizer, Deus quer que nós conheçamos essas coisas e tenhamos essas coisas.

De fato, em 1Timóteo 6.17 diz: “Deus nos dá ricamente todas as coisas para desfrutarmos.” Não é ótimo? E é uma seção sobre dinheiro. E ele nos deu para desfrutarmos. Nós não temos de viver uma vida monástica. No meu aniversário, minha esposa me comprou uma cadeira, uma poltrona macia que reclina, e eu gosto dela, e posso sentar naquela cadeira e não digo: "Carnal, carnal, carnal,” o tempo todo que estou sentado na cadeira. Quer dizer, eu posso aproveitar essa cadeira. E de vez em quando, deixo outra pessoa sentar também, só para manter minha perspectiva. Mas eu posso aproveitar isso. Deus nos deu ricamente todas as coisas para desfrutarmos.

Deus não está se escondendo de nós, e Deus é um Deus de grande generosidade. Na verdade, acho que, se você estudar a história do mundo, descobrirá que as nações mais cristãs viveram a maior prosperidade. Isso geralmente é verdade. Deus é um Deus de generosidade. Você sabe que negócios, por exemplo, princípios bancários sábios são encorajados por nosso Senhor em suas parábolas, em Mateus 25 e Lucas 19? Você sabia que Abraão, o homem muito rico, era chamado de “amigo de Deus?” E que Deus fez Jó mais rico do que ele tinha sido antes, e ele era tão rico que nem conseguia contar?

E você sabia que Zaqueu era rico, e ainda assim foi considerado filho de Abraão? E sabe, se você estuda o Livro de Provérbios de novo, de novo, e de novo, a Bíblia nos encoraja a sermos cautelosos sobre como lidamos com nossos recursos para que possamos fazer investimentos sábios? Em Provérbios, capítulo 6, diz: vá até a formiga e veja como a formiga trabalha. Ela fornece comida no verão e junta comida na colheita. Uma formiga é esperta o suficiente para planejar o futuro. Uma formiga sabe economizar. Economias sábias são muito importantes. Você vai a Provérbios 14.23 e lê isto: “Em todo trabalho há proveito; meras palavras, porém, levam à penúria.” Em outras palavras, se você quer ser rico, trabalhe, se você quer ser pobre, converse. Agora isso não é verdade se você for um pregador, mas fora isso…

Em Provérbios 21.20: “Tesouro desejável e azeite há na casa do sábio, mas o homem insensato os desperdiça.” Em outras palavras, um homem sábio sabe economizar, planejar. Em Provérbios 22.7 diz: "e o que toma emprestado é servo do que empresta.” É mais sensato emprestar do que pedir emprestado. E práticas de negócios tão sábias são indicadas em toda a Escritura.Em Provérbios 24.3 diz: “Com a sabedoria edifica-se a casa, e com a inteligência ela se firma; pelo conhecimento se encherão as câmaras de toda sorte de bens, preciosos e deleitáveis.” Em outras palavras, uma pessoa sábia sabe como construir uma casa e enchê-la de tesouros agradáveis e preciosos. Deus não é contra isso. Deus nos deu graciosamente estas coisas maravilhosas para desfrutar.

Em Provérbios 28.19: “O que lavra a sua terra virá a fartar-se de pão, mas o que se ajunta a vadios se fartará de pobreza.” Em outras palavras, é melhor trabalhar no seu terreno do que perseguir esquemas de vadios. Seja sábio. Você tem o direito de possuir, de agregar suas posses e de enriquecer essas posses. Deus nos deu isso.Bem, o que vemos, então, são passagens nas Escrituras que nos dizem para acumular tesouros no céu, e depositar tesouros na terra não é um tipo de questão que diz que não podemos ter nada, não podemos desfrutar de qualquer coisa, não devemos aceitar da boa mão de Deus aquelas coisas abundantes que ele nos deu.

O Novo Testamento diz a mesma coisa. Em Romanos 12.11, diz: “Não seja preguiçoso nos negócios.” Em 1Timóteo 5, diz que devemos nos preparar para cuidar de nós e prover a nossa casa, ou somos piores do que um infiel. Em outras palavras, Deus está dizendo que essas coisas são nossas pela sua graça.Agora, o que ele está dizendo, então? O que ele está proibindo aqui? “Não acumulem tesouros na terra.” O que isso significa? Ele não está falando sobre o que temos. Ele está falando sobre a atitude em relação ao que temos, certo? Agora, ouça. É certo procurar as coisas necessárias. É certo prover a sua família. É certo planejar o futuro. É certo fazer investimentos sábios. É certo ajudar os pobres. É certo ter o suficiente para continuar o seu negócio.

É errado ser ganancioso. É errado ser ambicioso. E voltamos imediatamente ao motivo, se estou fazendo isso para usá-lo para a glória de Deus na vida daqueles que estão ao meu redor e em seu reino, então tenho direito a tudo isso. Mas se eu estou ganhando para estocá-lo, armazená-lo, mantê-lo, e acumulá-lo para me satisfazer dele, isso é pecado. E você está voltando a lidar com essa atitude novamente.

John Wesley era um homem extremamente rico. Agora pensamos em John Wesley como um grande homem de Deus, e um grande homem de oração, e um homem dedicado ao tempo na Palavra de Deus, todas as manhãs por horas no texto grego estudando, e pensamos nele como um homem de poucos recursos. John Wesley era um homem extremamente rico. Ele ganhou sua riqueza dos hinos que ele escreveu e dos livros que escreveu. E em época em sua vida, ele doou quase 50.000 libras esterlinas, apenas deu para as pessoas, o que era uma fortuna em seu tempo. Ele era um homem rico e deu essa fortuna. E quando John Wesley morreu, seu patrimônio valia 28 libras.

Agora, eu lhe garanto uma coisa, ele não acumulou tesouros na terra. O que ele ganhava, investia direto na vida das pessoas. Ele imediatamente investia no reino de Deus. Veja, a questão da palavra grega aqui é que não acumulemos o que não precisamos e não planejamos usar.

Eu devo acrescentar que isto é... algumas pessoas fazem isso sob o pretexto de que eles estão se protegendo contra algum destino vindouro. Isso é um problema porque você não está vivendo pela fé. Você não acredita que Deus cuidará de você no futuro? Apenas acumulando dinheiro. Eu tive a oportunidade de ver dois homens nas últimas duas semanas, homens ricos. Um deles – alguém aqui da igreja me contou - que quando ele era professor da U.S.C., economizou US$ 1 milhão para investir em um imóvel. Era um bom investimento, e ele fez outro, e outro, e outro. Então ele parou de ensinar porque ele valia centenas, centenas e centenas de milhões de dólares. Ele acabou de fazer uma compra recentemente de US$ 68 milhões. Homem incrivelmente rico. Ele parece 15 anos mais velho do que sua idade real, e perdeu sua família no processo. Mas ele tem milhões, milhões, milhões e milhões de pessoas em volta dele. Para quê?

E penso na obra de Deus que continua com pouco dinheiro, lutando e se esforçando por tudo. Não é que estamos dando tudo o que podemos, é? É só que somos possessivos. Esse é o problema. Apenas acumule. Eu conheci outro homem nas últimas semanas, ouvi ele falar, Dr. Criswell, em Dallas. Algumas pessoas o criticavam porque ele era muito rico. Quando era mais novo, ele fez alguns investimentos que foram muito bons, e um dia, depois de 30 anos como pastor da igreja, ele entregou um cheque à igreja como um presente. O cheque era para o valor de cada centavo que eles já pagaram em 30 anos, mais juros. Alguém perguntou a uma das pessoas da equipe da igreja: “Ele recebe um salário?” E eles disseram: “Bem, mais ou menos. Mas ele dá mais do que recebe todos os anos.”

Agora, veja que não é a questão de saber se você tem, é a questão do que você faz com o que você tem, não é mesmo? Seja para você ou para o reino de Deus e seus propósitos. Alguém disse: "Não há fardo maior do que um homem envolvido em si mesmo.” Isso é realmente verdade. Você sabe, Colossenses 3.5 diz: “A cobiça é idolatria.” E é isso que nosso Senhor tem em mente. Sabe, o dinheiro se torna seu deus.

Chuck Rogers estava em nossa igreja, e ele morreu recentemente em um acidente de avião. Mas Chuck veio a mim um dia, e disse: "John, eu tenho um problema espiritual.” Eu disse: "O que é, Chuck?" Ele disse: "Eu tenho 500 ações em uma companhia de petróleo.” E ele disse: "Está arruinando minha vida espiritual.” Ele disse: "Eu continuo olhando para essas coisas. É como idolatria para mim.” E ele disse: “Estou tendo problemas com minha vida espiritual, e estou aqui para dá-las a você.” Eu disse: “Ei, ei, Chuck, eu não quero seus problemas espirituais. Tenho os meus próprios.” Ele insistiu, e disse: “Não.” Ele disse: “Acho que isso será um teste para a sua espiritualidade. Eu vou ver como você lida com isso.” Então ele me deu 500 ações da empresa.

Bem, você sabe o que isso fez comigo? Estragou minha mente, eu iria ligar para a operadora, e diria: "Agora, quanto é?" Você sabe, eu pensei que deveria sair e comprar um terno listrado, assim que eu conseguisse, vocês sabem. Eu me senti um verdadeiro homem de negócios, sabe? Eu nunca senti nada assim. E, de qualquer forma, então, eu estaria ligando e me preocupando com essas ações, e eu observaria elas subirem e descerem, sabe. E eu finalmente disse a mim mesmo: "Sabe, isso está me fazendo tanto tão mal quanto fez para ele.” Então, eu as vendi, US$ 0,50 por ação, US$ 250,00. Foi isso. Mas, sabe, eu não pensei nisso desde então até o outro dia, quando alguém disse: "Ei, você ainda tem suas ações? Elas valem $ 10,00 por ação.” E então eu pensei sobre isso novamente. Mas vou contar uma coisa. Fico feliz de não ter tido mais quatro anos para me preocupar com essas coisas.

Sabe, as coisas que possuímos podem se tornar os ídolos de nossas vidas. E o Senhor está dizendo: “Não acumule coisas.” O acúmulo egoísta de bens, o luxo extravagante, o coração duro em relação à causa de Deus. Ouça. Veja as palavras do versículo 19, novamente. Eu vou encerrar com apenas esta referência: "Não acumuleis" - e aqui está a chave. Sublinhe isso na sua Bíblia- "para vós outros.” Não é a chave?

Ei, quer dizer, se eu quiser investir, e se quiser buscar um negócio de sucesso, e se quiser ser agressivo e honesto no que faço, e fazer o melhor que posso pelos outros, e por Deus, e por meus filhos, e para meus pais, e para os pobres, e para os deprimidos e os oprimidos, isso é uma coisa. Mas quando eu começo a acumulá-lo em luxo extravagante, e me torno materialista, então eu violei esse princípio. Um homem rico morreu. E um de seus conhecidos disse a outro: "Ei, eu ouvi que esse tal e tal morreu.” Ele disse: "Está certo.” O outro disse: "O que ele deixou?" Ao que o amigo respondeu: "Tudo isso. Tudo isso.” Que bem isso faz? "Senhor” - disse o santo do Antigo Testamento - "Dá-me o suficiente para que eu não morra de fome e duvide de tua fidelidade, mas não me dê muito ou vou me esquecer de ti." Está vendo?

Examine o seu coração, amado, porque o que Jesus está dizendo aqui é isto: “As pessoas do meu reino não acumulam fortunas para si mesmas. Elas não armazenam as coisas para si mesmas.” Você é diferente dos fariseus ou tem algum problema com isso? Você precisa examinar uma coisa muito básica em sua vida. Se você está preso a dinheiro, você pode nem ser um cristão porque as pessoas no reino de Cristo estão depositando um tesouro no céu. Elas estão investindo na eternidade. Se você me perguntasse se eu gostaria de gastar $ 5.000,00 em um carro ou se eu preferiria colocar $ 5.000,00 na vida de um missionário, e não há outra opção para mim. É simples. Simples. Porque eu prefiro ver o eterno dividendo, não é mesmo?

E então essa escolha é fácil para mim. E eu tenho de fazer essa escolha diária dia após dia, após dia, após dia. E eu examino minha vida, se eu não vejo esse desejo em minha vida de investir na eternidade, e nas causas de Deus, e ser altruísta sobre isso, se eu não vejo isso, se eu não me vejo dando mais e mais para a obra de Deus, e livremente dispensando-a com alegria em meu coração, então eu deveria questionar a legitimidade de minha pretensão de ser um crente, porque é característico de um crente que seu tesouro esteja no céu.

Examine seu coração, você é realmente um cristão? Isso pode ser um bom indicador. Meu amigo da Escócia Alistair Begg conta a história de um menininho nadando em um rio, agitando-se ao redor, batendo os braços e espirrando a água, e na margem imediatamente em frente ao menino há uma placa: “Proibido nadar.” E um homem caminha, ele olha para o rio e diz: "Rapaz, você não leu o aviso? Proibido nadar.” Ele respondeu: “Por favor, senhor, eu não estou nadando, estou me afogando.” Às vezes, nadar e se afogar são muito parecidos, não são? E acho que há algumas pessoas na igreja que achamos que estão nadando, mas estão se afogando. Você precisa examinar seu coração. Qual é a sua atitude em relação ao luxo, riqueza e dinheiro? Deus nos ajude a colocar essas coisas em prática. Este é apenas o começo, o melhor ainda está por vir enquanto continuamos nossa série. Vamos orar.

Obrigado, nosso Pai, por uma palavra evidente nesta área. Obrigado pela promessa de que a obediência traz bem-aventurança, e que tu nos disseste essas coisas para não nos privar de dinheiro, mas para nos recompensar eternamente, para nos tornar ricos para sempre nas coisas que importam. Obrigado por todas as pessoas queridas e preciosas aqui nesta manhã, e oramos para que cada vida e coração possam ser tocados, incluindo o meu a este respeito, que no altruísmo possamos colocar nossos tesouros no céu.Ajuda-nos a dar, e a dar, e a continuar dando infinitamente àquele que deu tudo por nós. Oramos em nome de Cristo, que, embora fosse rico, por nós tornou-se pobre, para que, pela sua pobreza, fôssemos feitos ricos. Amém.

FIM