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Nesta manhã, novamente, temos o maravilhoso privilégio de chegar ao sexto capítulo de Mateus. Um texto em nosso estudo sobre Mateus que começamos a ver no último Dia do Senhor, Mateus 6.19-24, Mateus 6:19-24. "Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração. São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso; se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas. Portanto, caso a luz que em ti há sejam trevas, que grandes trevas serão! Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.”

Martyn Lloyd-Jones conta a história de um fazendeiro. O fazendeiro entrou alegremente em sua cozinha um dia e, olhando para sua esposa com um grande sorriso no rosto, anunciou que sua melhor vaca acabara de dar à luz duas gêmeas, uma marrom e uma branco. Ele disse: sinto o que devo dedicar uma dessas vacas ao Senhor. Vamos criá-las juntas, e quando elas estiverem em uma idade comercializável, vamos vendê-las, e vamos ficar com o lucro da venda de uma, e vamos dar o lucro da venda da outra para o Senhor. Sua esposa foi direto ao assunto, como as esposas tendem a fazer, e disse: qual é a vaca do Senhor? A branca ou a marrom? Ele respondeu, bem, não há necessidade de se preocupar com isso, querida, ou decidir isso agora, já que vamos criá-las juntas.

Alguns meses depois, ele entrou na mesma cozinha um pouco mais devagar, parecendo muito triste. Sua esposa perguntou por que ele estava tão mal-humorado, ao que ele respondeu: Tenho más notícias. A vaca do Senhor morreu. Por que é sempre a vaca do Senhor que morre? Eu acho que nós rimos disso porque nos identificamos com esse tipo de abordagem. Poderíamos até dizer que o Senhor levou a vaca para casa.

Eu acho que o fato é que todos nós tendemos a acumular tesouros na terra. A atração do pecado que está em nós nos arrasta para a terra. É como um imã. É como uma gravidade. E nós queremos ser ricos em relação a nós mesmos e pobres em relação a Deus. Assim, geralmente é a vaca de Deus que morre. Jesus, creio eu, fala diretamente a essa perspectiva da vida nesses versículos, e acho que ele nos dá uma tremenda percepção de como devemos realmente enxergar a questão da riqueza, a questão do dinheiro, a questão dos luxos. Agora, na passagem após o versículo 24, versículos 25-34, ele fala sobre as necessidades. Ele fala sobre comer, beber e vestir, um lugar para dormir, as necessidades básicas, e como devemos lidar com elas. Mas, nessa parte, ele não está discutindo a nossa necessidade, mas o luxo. De fato, enquanto temos estudado o sermão do monte, nosso Senhor tem tocado em todas as áreas da vida.

Nas bem-aventuranças, ele mencionou nossa visão de nós mesmos; na grande passagem do sal e da luz, nossa visão de como nos encaixamos no mundo; na seção sobre a lei de Deus, nossa visão da Escritura. Naquela maravilhosa seção, de 5.21-48, ele falou sobre nossa visão da moralidade. Em 6.1-18, ele discutiu nossa visão do culto religioso ou adoração: Como jejuamos, como oramos, como doamos. E agora, ele se move para nossa perspectiva sobre as coisas materiais: luxo em primeiro lugar, e necessidade em segundo lugar.

E assim, ele toca em todas as áreas da vida. E nós chegamos a esta seção, e somos confrontados com uma declaração tremenda, no versículo 19: “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra,” e um correspondente, no versículo 20: “mas ajuntai para vós outros tesouros no céu.” E o cerne da questão, no versículo 21, literalmente: "porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.”

Faça a si mesmo esta pergunta: em sua vida, é sempre a vaca do Senhor que morre? Quando você começa a ter de decidir se é para você ou para ele, para quem geralmente é? Esse é o problema real. Onde está o seu coração? É onde está o seu tesouro. Onde quer que você coloque seu investimento é onde você vai colocar seu coração. Se tudo o que você possui está trancado em bens-materiais, contas, notas, economias e qualquer outra coisa, é aí que seu coração vai estar. Mas se estiver no processo de ser investido nas causas de Deus, é aí que o seu coração vai estar.

Eu posso lhe dar uma ilustração simples da minha própria vida. Há muitas pessoas que se deparam em meu caminho, muitos missionários. Eu nem sempre sou sensível às suas necessidades como deveria, mas, em uma ocasião, reconheci a necessidade de um certo missionário que precisava de uma roupa. Então eu disse a ele um dia: "Vamos lá, eu quero levar você para um lugar.” E nós fomos para um lugar, e eu disse: "Eu quero que você compre um terno, seja qual for o tipo que você quiser, eu gostaria de comprar um a você como um presente.” Então ele escolheu um terno.

Há muitos missionários que conheci e esqueci, mas daquele não esqueci. Porque eu fiz um investimento em sua vida, onde meu tesouro e meu coração costumam estar. Assim, eu penso nele muitas vezes, e oro por ele com frequência. Veja, onde coloco meu coração é realmente a questão crítica em minha vida espiritual. Onde quer que meus sentimentos estejam, isso determinará como eu compreendo tudo.E se meu coração está certo e meu tesouro voltado para Deus, então vou ter o tipo certo de percepção espiritual. Onde quer que esteja meu coração, é onde meu tesouro estará, porque tenho de estar ligado ao meu investimento. Essa é realmente a questão da qual Jesus está falando.

Agora, para os fariseus, o coração deles estava na terra. Eles foram falsos em cada gesto. Sua moralidade era totalmente externa. Era isso o que o capítulo 5 estava dizendo. Sua humildade era inexistente. Em vez de serem sal e luz, eles faziam parte da corrupção e das trevas. Em vez de acreditar na lei de Deus, eles desafiaram a lei de Deus e a substituíram por sua própria tradição. Em vez de ter um conjunto de princípios de coração realmente interno, eles não tinham nada além de um código externo de uma espécie de ética semiespiritual. Em vez de ter uma adoração genuína, eles tinham um padrão falso e era pura hipocrisia. Tudo sobre eles estava do lado de fora, externo, egocêntrico e automotivado.

E em comparação com o que o Senhor está dizendo, você deve ter um coração correto. É por isso que, no capítulo 5, o versículo 20 é a chave em todo o sermão da montanha. Ele diz: “A tua justiça deve ser melhor do que a dos escribas e fariseus.” A justiça deles é externa, sem um coração reto, e o que eu quero é um coração reto. Então o seu coração e o seu tesouro andam juntos, e ambos precisam estar voltados para o céu. O que nosso Senhor está falando aqui é uma devoção sincera a Deus e às suas causas, que não são distraídas pelo mundo.

Agora, eu acredito que quando seu coração estiver certo, sua doação estará certa também. Assim, não tenho problema em pregar sobre doações, pregar muitas mensagens sobre dinheiro, organizar campanhas e cartões de compromisso, e qualquer outra coisa para fazer você doar dinheiro. Porque eu realmente acredito que, se o coração está correto, o tesouro vem logo depois do coração.

Deixe-me mostrar-lhe uma ilustração disso. Volte sua Bíblia para Neemias, capítulo 8, Neemias, capítulo 8. E eu só quero mostrar para vocês, vocês se lembram que Neemias era o homem de Deus para reconstruir os muro, os muros caídos de Jerusalém, depois do cativeiro na Babilônia. Ele voltou e se reuniu com o povo da terra para reconstruir os muros, o que ele fez em 52 dias. Eles tiveram um tempo maravilhoso. E quando os muros foram concluída, um grande fato aconteceu, um reavivamento. O avivamento foi iniciado em 8.1, onde diz que Esdras trouxe o livro da lei de Moisés. O avivamento sempre começa com a apresentação do livro. O avivamento sempre começa com a Palavra de Deus.

Neemias 8.5 diz: “Esdras abriu o livro à vista de todo o povo, porque estava acima dele; abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé. Esdras bendisse ao Senhor, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém! E, levantando as mãos; inclinaram-se e adoraram o Senhor, com o rosto em terra.” Versículo 8: “Leram no livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia.”

Agora, eles leem a lei de Deus, e a lei de Deus gerou uma resposta no coração. E se você for ao capítulo 9, verá que basicamente havia quatro coisas que surgiram da leitura da lei. A número um era a convicção do pecado. Eles começaram a confessar seus pecados. A número dois era um desejo de obediência. A número três era louvor. E A número quatro era uma aliança ou uma promessa. Primeiro, eles foram convencidos de seus pecados. Começaram a louvar a Deus. Começaram a expressar o desejo de obedecer a Deus. E então eles afirmaram que queriam fazer uma promessa ou aliança, 9.38: “Por causa de tudo isso, estabelecemos aliança fiel e o escrevemos; e selaram-na os nossos príncipes, os nossos levitas e os nossos sacerdotes.” À vista de todos os seus líderes espirituais eles queriam fazer uma aliança, um voto a Deus, uma promessa como resultado do seu coração ser reavivado através da leitura da Palavra.

E o que um avivamento produz? Produzirá convicção de pecado. Produzirá um desejo de obediência. Produzirá louvores, e acredito que isso produzirá uma aliança, uma promessa. Em outras palavras, a decisão de começar a caminhar em uma nova direção. Um momento em que a direção é alterada drasticamente. E qual foi o sua promessa? De maneira maravilhosa e surpreendente, vocês perceberão o versículo 32: “Também sobre nós pusemos preceitos, impondo-nos cada ano a terça parte de um siclo para o serviço da casa do nosso Deus.”A primeira coisa que eles queriam afirmar, além da obediência geral à lei de Deus, é que eles pagariam o terceiro imposto 'shekel' do templo exigido deles. “E para os pães da proposição, e para a contínua oferta de manjares, e para o contínuo holocausto dos sábados e das Festas da Lua Nova, e para as festas fixas, e para as coisas sagradas, e para as ofertas pelo pecado, e para fazer expiação por Israel, e para toda a obra da casa do nosso Deus.” Em outras palavras, eles pagariam para apoiar o funcionamento da casa de Deus.

Agora, o ponto é este. Quando o coração foi corrigido, a resposta inicial foi doar. E além disso, você olha para baixo, no versículo 35: “E que também traríamos as primícias da nossa terra e todas as primícias de todas as árvores frutíferas, de ano em ano, à Casa do Senhor; os primogênitos dos nossos filhos e os do nosso gado, como está escrito na Lei; e que os primogênitos das nossas manadas e das nossas ovelhas traríamos à casa do nosso Deus, aos sacerdotes que ministram nela. As primícias da nossa massa, as nossas ofertas, o fruto de toda árvore, o vinho e o azeite traríamos aos sacerdotes, às câmaras da casa do nosso Deus; os dízimos da nossa terra, aos levitas, pois a eles cumpre receber os dízimos em todas as cidades onde há lavoura. O sacerdote, filho de Arão, estaria com os levitas quando estes recebessem os dízimos, e os levitas trariam os dízimos dos dízimos à casa do nosso Deus, às câmaras da casa do tesouro. Porque àquelas câmaras os filhos de Israel e os filhos de Levi devem trazer ofertas.” E assim vai.

O que eles fizeram quando o avivamento veio? Qual foi o sua atitude inicial de obediência? Foi financeira. Cuide das responsabilidades dadas por Deus. Além disso, eles davam livremente os primeiros frutos de tudo o que possuíam. O que estou dizendo é que quando o coração está certo, o tesouro é depositado em direção a Deus. E assim, em termos de vida espiritual, você está sempre lidando com uma atitude de coração, porque é movido pelo coração que o homem opera, pois, "assim como imagina em seu coração” - o quê? - "assim ele é.” E assim pregamos à questão do coração, movido por um coração correto. Eu acredito que é o que nosso Senhor está dizendo. Eu acredito que quando o coração está correto, o tesouro é enviado para Deus. Pois onde quer que nosso tesouro esteja, nosso coração tem um apego inseparável a isso e, inversamente, onde quer que esteja nosso coração, é onde colocamos nosso tesouro.

Em Êxodo 35.21 diz: “e veio todo homem cujo coração o moveu e cujo espírito o impeliu e trouxe a oferta ao Senhor.” Em 1Crônicas 29.9, diz: “Pois eles deram todo o seu coração ao Senhor.” Agora, o coração é o problema, e nós lhes dissemos muitas vezes que o coração é o pensamento, a parte cognitiva do homem, não apenas suas emoções. "Como imagina em sua alma, assim ele é.” Os hebreus viam o interior como as emoções, o coração como o processo cognitivo. Dependendo de nosso padrão de pensamento, nosso conhecimento de Deus, nosso conhecimento de sua Palavra, nosso compromisso com essas coisas será o investimento de nosso tesouro. Então o coração tem de estar certo, e se o coração estiver certo, então tudo está certo.

É por isso que Jesus prega este sermão do jeito que ele faz. Se o coração estiver correto, não será orgulhoso, será pobre de espírito, lamentando-se em mansidão. Se o coração estiver correto, não se ligará ao mundo, será sal e luz. Se o coração está correto, não vai violar a lei de Deus, vai guardar a lei de Deus. Se o coração estiver correto, não dirá: "Bem, nós não matamos.” Ele nem vai ficar bravo com um irmão. Não diz apenas: "Bem, não cometemos adultério.” Ele nem mesmo comete adultério em seu coração. Entende?

Se o coração estiver correto, então não abordaremos a religião hipocritamente e superficialmente, e não daremos nossas esmolas diante dos homens, e não daremos só para sermos vistos, e não oraremos no meio da rua para sermos vistos por homens. Será uma questão de honestidade e integridade, porque o coração é o problema. E se o coração estiver certo, não depositaremos tesouros na terra, como os fariseus. Não seremos como Jesus disse: "Os fariseus também são gananciosos, cobiçosos.” Mas iremos lidar com as mercadorias que Deus graciosamente nos deu, investindo-as em seu reino eterno, uma coisa muito vital.

Agora somos forçados, então, pessoal, a uma decisão. Somos obrigados a fazer uma escolha. E é por isso que dividimos este texto em três partes, onde Cristo nos oferece três opções: dois tesouros, duas visões e dois senhores. Dois tesouros, duas visões e dois senhores. E, amados, somos forçados a escolher. Nós temos de escolher. E nós temos de escolher, eu acho, inicialmente, e de uma vez por todas, e talvez por meio de uma aliança, como as pessoas nos dias de Neemias, mas temos de seguir isso com uma escolha diária, talvez a cada momento de cada dia reafirmando essa aliança. Temos de escolher onde está o nosso tesouro, qual será a nossa visão e quem deve ser o mestre.

Vamos ver, então, essas três opções. Número um: dois tesouros. Dois tesouros. Agora, revendo brevemente, da última vez nós olhamos para o versículo 19. “Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra.” E falamos sobre a palavra thēsurizō em grego, que é a palavra “para entesourar tesouros.” Em outras palavras, nós estamos falando aqui de luxos, daquilo que acumulamos, armazenamos ou empilhamos. Não é errado acumular dinheiro. Não é errado acumular posses, que são investidas em causas divinas e nos propósitos de Deus. E os propósitos de Deus são cuidar de nossa família, cuidar de nossa família estendida da igreja, e cuidar também daqueles que não são da família de Deus, mas que têm necessidades, cuidar das causas de Deus em todo o mundo, e investir em almas. Essas coisas são usos necessários do que Deus nos dá.

Mas, para acumular egoisticamente, acumular com ganância e cobiça pilhas e pilhas de coisas que valorizamos na terra, são essas coisas que nosso Senhor diz para não ter, para não sermos consumidos pela riqueza material, “trabalhar pela comida que perece,” colocando nas palavras de João 6. Mas, por outro lado, versículo 20, “ajuntai para vós tesouros no céu.”

Agora, amados, devemos nos concentrar muito claramente nisto porque vou lhes mostrar enquanto passarmos por isto como absolutamente é essencial que respondamos a este mandamento do versículo 20. Nós devemos acumular para nós mesmos tesouros no céu. Faz sentido. G. Campbell Morgan diz: “Você deve se lembrar, com a paixão queimando dentro de você, que você não é a criança de hoje. Você não é da terra. Você é mais que poeira. Você é o filho de amanhã. Você é da eternidade. Você é o filho da divindade. A medição da sua vida não pode ser circunscrita pelo ponto em que o céu azul toca a terra verde.”

Ele prossegue dizendo: "O fato da sua vida não pode ser contido na pequena esfera sobre a qual você vive. Você pertence ao infinito. Se você fizer sua fortuna na terra, pobre alma, desculpe, tola alma. Você fez uma fortuna e armazenou-a em um lugar onde não pode segurá-la.” Então ele diz: “Faça sua fortuna, mas armazene-a onde ela vai recebê-lo no alvorecer da nova manhã.”Não podemos acumular nosso tesouro na terra. Isso não é característico daqueles em seu reino. Isso era característico dos fariseus, e em certo sentido ele estava dizendo a eles: "É outro indicador como todo o resto que eu falei, que você não está no meu reino, não importa o que você afirme. As pessoas do meu reino não acumulam tesouros na terra.”

Agora, quando o Senhor disse isto, tesouros na terra e tesouros no céu, essas palavras e termos eram muito familiares para os judeus. Eles tinham muitos provérbios sobre a oferta de esmolas e acumular tesouros no céu. Eles usavam esses termos, então Jesus estava falando uma língua que eles entendiam. Eles acreditavam que os atos de misericórdia e atos de bondade para as pessoas em perigo eram o mesmo que armazenar riquezas no céu. Por exemplo, os rabinos contavam uma história bastante famosa sobre um certo rei Monobas. E a história desse certo rei era que, quando se tornou rei, ele herdou incríveis riquezas de seus antepassados, os reis anteriores. Mas durante o tempo de seu reinado, ele deu toda a sua fortuna para os pobres, os necessitados, os sofredores e os aflitos.

Seus irmãos enviaram a ele e disseram isto: “Teus pais juntaram tesouros e acrescentaram aos de seus pais, mas tu distribuíste esse tesouro.” Ele respondeu: “Meus pais juntaram tesouros para baixo. Eu juntei tesouros para cima. Eles guardaram tesouros em um lugar sobre o qual a mão do homem pode governar. Eu guardei tesouros em um lugar sobre o qual a mão do homem não pode governar. Meus pais colecionaram tesouros que não têm lucro. Eu colecionei tesouros que eternamente geram lucros. Meus pais reuniram tesouros de dinheiro. Eu juntei tesouros em almas. Meus pais reuniram tesouros neste mundo e colecionei tesouros no mundo vindouro.” E essa era uma história conhecida contada pelos rabinos. Então eles entenderam o conceito ao qual nosso Senhor falou. Invista no reino de Deus.

Agora, a igreja primitiva tinha esse compromisso. Não estava interessada em acumular sua própria riqueza. Você encontra, por exemplo, no capítulo 2 de Atos, que no dia que o pentecostes chegou havia milhares de peregrinos reunidos em Jerusalém. E sabemos pela história que eles iriam se mudar e morar nas casas das pessoas que viviam na cidade. A cidade literalmente incharia com a população, e não havia hospedarias suficientes para cuidar de todos, e assim eles se mudariam para algumas casas. Muitas dessas pessoas tornaram-se crentes no grande dia de Pentecostes, quando Pedro pregou e 3.000 foram redimidos, e muitos outros milhares nos próximos capítulos.

E agora estavam lá, e eram crentes, não queriam voltar porque estavam na igreja, nasceram lá, havia empolgação e alegria. E assim os crentes tiveram de absorvê-los. E tenho certeza de que muitos deles eram pobres e sem nenhum recurso, de modo que a igreja primitiva tinha de ofertar para satisfazer suas necessidades. E eles estavam ocupados vendendo o que possuíam, certo? Como todos tinham necessidade, e estavam atendendo a essas necessidades.

Sempre foi assim com a igreja. Mesmo durante a época da perseguição deciana, em Roma, quando as autoridades romanas invadiram determinadas igrejas. Eles invadiram igrejas pensando que poderiam roubar seus tesouros, e o romano que estava no comando, o oficial, se aproximou de um santo chamado Lourenço e disse: “Mostre-me seus tesouros imediatamente.” Lourenço apontou para um grupo de viúvas e órfãos que por acaso estavam comendo uma refeição, e ele disse: “Lá estão os tesouros da igreja.” Nós investimos tudo o que temos neles. Isso é um tesouro no céu. Amados, lembrem-se de que o que mantemos, perdemos, e o que investimos com Deus, ganhamos eternamente.

Deixe-me mostrar-lhe o princípio. Provérbios 3.9 diz assim: “Honre o SENHOR com os seus bens e com as primícias de toda a sua renda.” Tudo bem? "Honra o SENHOR com os seus bens" - isso significa tudo o que você tem, tudo - "e com as primícias de toda a sua renda.” Dê-lhe a primeira parte. Você não quer que a vaca que morreu seja do Senhor. Dê a ele as primícias. Como resultado, versículo 10: “e os seus celeiros ficarão completamente cheios, e os seus lagares transbordarão de vinho.” Você nunca investirá com Deus sem receber um dividendo. Você recuperará todo o investimento e muito mais.

Em Provérbios 11.24: “A quem dá liberalmente, ainda se lhe acrescenta mais e mais.” Não é interessante? "Há aquele que dá e, no entanto, aumenta.” Surpreendente. Bem, isso não é tão incrível. Isso é o que faz um fazendeiro, não é? Ele joga fora uma pequena semente e recebe uma colheita inteira. E é isso que ele está dizendo. “Ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda.” Quanto mais você dispersa, mais você recebe.

Paulo disse em 2Coríntios 9: “aquele que semeia pouco pouco também ceifará; e o que semeia com fartura” – o quê? – “com abundância também ceifará." Olhe para Lucas 6.38 por um momento. Esta é a palavra do próprio Senhor, em Lucas 6.38. Ele diz isto: “dai, e dar-se-vos-á.” Em outras palavras, você dá a Deus e Deus retorna a você, não apenas um pouco, mas "medida recalcada, sacudida, transbordante."

Em outras palavras, tudo é compactado, espremido, achatado e pressionado junto, de modo que fique cheio e transbordante. E observe isto: "Porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também." Deus somente lhe dá retorno do que você tem investido. Por toda a nossa vida espiritual lutamos a batalha de onde colocamos nosso tesouro, nosso luxo, nossa riqueza. Coloque-o no céu, receba um eterno dividendo.

Agora, qual é o nosso tesouro? O que Jesus está realmente falando aqui? O que é esse tesouro no céu? Bem, poderíamos falar sobre isso em uma base muito ampla. Poderíamos falar que o nosso tesouro no céu é "uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros,” como Pedro a chama. Poderíamos dizer que nosso tesouro no céu é “Cristo mais do que qualquer outra coisa.” Nosso tesouro no céu é uma fidelidade que nunca será removida, uma vida que nunca terminará, um amor que nunca cessará, uma fonte de água que nunca vai secar, um presente que nunca se perde, uma corrente que nunca se quebra. E poderíamos dizer que tudo o que nos liga à eternidade é o nosso tesouro. E nós poderíamos falar em generalidades. Mas vamos falar em termos muito específicos. Do que ele está falando aqui? Está declarado de forma muito simples, pessoal: dinheiro, luxo, riqueza.

Deixe-me mostrar-lhe isto. Primeira a Timóteo, capítulo 6, é uma passagem comparativa que essencialmente nos indica a mesma coisa. 1Timóteo 6.17. "Exorta aos ricos do presente século" - somos nós, a propósito. Estamos todos nessa categoria. "Que não sejam orgulhosos" - em outras palavras, não permita que suas riquezas deixem você orgulhoso - “nem depositem a sua esperança na instabilidade da riqueza" - não confie nas riquezas - "mas no Deus vivo, que tudo nos proporciona ricamente para o nosso prazer.”

Agora nós temos a riqueza. Não devemos nos orgulhar dela. Nós não devemos confiar nela. O que devemos fazer com ela? Versículo 18. Agora, observe: "Façam o bem" - como fazer o bem? Por que ele diz isto? “Sejam ricos de boas obras.” Bem, que boas obras? “Generosos em dar e prontos a repartir.” Você entendeu?

O chamado de Deus para nossa vida, a respeito de nossos luxos e de nossa riqueza, é que distribuamos e compartilhemos em vez de acumular e armazenar. O versículo 19 diz, como resultado: “Que acumulem” e esse é o mesmo verbo thēsaurizō - “para si mesmos.” Exatamente a mesma palavra. O que significa, então, colocar tesouros no céu? Significa distribuir e compartilhar as riquezas que Deus nos deu. Dessa forma, diz Paulo, reunimos “um tesouro que é sólido fundamento para o futuro, a fim de tomarem posse da verdadeira vida.”

Em outras palavras, nós nos expomos à plena potencialidade de tudo o que a vida eterna pode significar. Quanto mais eu invisto na glória, maior será a glória quando eu chegar lá. Quanto maior o investimento, maior a recompensa. E assim, quando vemos o conceito de tesouro, em Mateus 6, estamos falando especificamente sobre a riqueza.

Em Marcos 10.21, a Bíblia diz: “Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me.” Agora é o mesmo princípio. Ele tinha mais do que precisava. Ele não disse: "Venda o que você precisa.” Ele disse: "Venda o que você tem, o que está armazenado.” E no caso dele, eu acho que, por causa de seus próprios problemas espirituais, poderia ter sido que tudo o que ele possuía ficou entre ele e Deus.

Mas para nós, o que está além do necessário, devemos estar dispostos a dar àquele que tem necessidade. Olhe para Lucas por um momento, 12.33, Lucas 12.33. Penso que está tão simplesmente declarado aqui, como em Mateus, quase paralelo. “Vendei os vossos bens e dai esmola" - isso significa dar para as pessoas pobres – “fazei para vós outros bolsas que não desgastem." Ele diz: "Não coloque seu dinheiro em sacos que vão apodrecer e decai. Coloque seu dinheiro em sacolas que nunca envelhecerão.” Veja. “Um tesouro inextinguível nos céus.” É onde nosso investimento deve estar.

Em Lucas, capítulo 16, chego a um versículo que fala muito ao meu coração, Lucas 16.9. “E digo-vos” - versículo 9 - “Façam amigos por meio do dinheiro injusto; que, quando ele se for, eles poderão recebê-lo em habitações eternas.” Agora, o dinheiro é basicamente uma mercadoria injusta. Isso não é para desacreditá-lo ou condená-lo, é apenas para afirmar que o dinheiro não tem virtude justa. Então Jesus diz isso. Contanto que você tenha uma mercadoria injusta para começar, algo que não tenha virtude justa, use-a para fazer para si mesmo amigos que o receberão em habitações eternas. Você sabe o que isso significa? Significa investir seu dinheiro em almas que um dia o receberão com ação de graças quando você pisar no céu.

Que pensamento fabuloso. Que antecipação incrível. Ele diz: "Faça amigos com o seu dinheiro, que irão recebê-lo em uma habitação eterna.” Que promessa! Homero cantou: “Quantas são as almas, quantas são as cadeias que libertei? Quantos em cujas vidas eu investi ficarão lá para me receber quando eu entrar em sua presença?” O que você vai fazer com o seu tesouro? O que quer que você mantenha aqui, você perde. O que quer que você envie adiante, investindo na vida e na alma das pessoas ao seu redor, você ganha para sempre. Que promessa gloriosa.

Ouça. Provérbios 19.17 diz assim. "Quem se compadece do pobre” - Ouça agora - "ao SENHOR empresta.” Agora, qual é o princípio básico de um empréstimo? Qual é a única coisa que um empréstimo implica? Você será pago de volta. E assim diz Provérbios: “Quem se compadece do pobre ao SENHOR empresta,” e o resto do versículo diz: "e este lhe paga o seu benefício.” Eternos dividendos. Não fique vinculado a esta terra. Não coloque tesouros neste mundo. Não armazene suas coisas aqui. Invista para sempre. Esse é o cerne da questão.

Agora, há uma razão para isso. Vamos voltar ao nosso texto e ver o que é. Dois tesouros. Por que devemos escolher o celestial? Porque na terra é “onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam,” diz o versículo 19. Mas no celestial não há traça, ferrugem e ladrões que invadem e roubam.

Agora, escute isto. No Oriente, nos tempos bíblicos, a riqueza era basicamente mantida de três maneiras, certo? Não havia papel. Não havia livros bancários. Não havia o tipo de sistema que temos. A riqueza era identificada por mercadorias literais, e basicamente havia três: roupas, grãos, ouro ou metais preciosos. Roupas, grãos e ouro.

Tome, por exemplo, roupas. Nos tempos bíblicos, as vestes eram uma mercadoria muito, muito importante. Você se lembrará, por exemplo, de que Geazi, o servo de Eliseu, desejou obter algum benefício proibido da cura da lepra de Naamã, e por isso pediu um talento de prata e duas peças de roupas, porque isso era uma riqueza substancial. A riqueza tinha de ser uma mercadoria, e a riqueza era expressa em roupas elegantes, ricas e extravagantes.

Você se lembra de Acã? Em Josué, capítulo 7, está escrito: “Vi entre os despojos uma boa capa babilônica.... cobicei-os e tomei-os.” Você se lembrará de que José, quando concedeu a Benjamim sua afeição, deu-lhe cinco mudas de roupa. Você se lembrará de que Sansão disse: “Se você puder responder ao enigma, dar-vos-ei trinta camisas e trinta vestes festivais.” Observe, as vestes eram sempre uma expressão de riqueza porque eram uma mercadoria de grande valor. Muitas vezes havia ouro tecido na roupa. Os processos de tingimento podem ser únicos. O material era difícil de fazer e alguns deles eram muito elegantes, e as pessoas literalmente possuíam sua riqueza em uma peça de vestuário.

Mas há um problema com roupas. Você vê isso no versículo 19? As traças chegam nas roupas. Você percebeu. Nós temos bolas de naftalina, não é, para evitar esse problema? Mas você já reparou que a traça não o que você está vestindo? Você notou isso? Nunca foi dito. Elas só comem o que você armazena. Você volta três anos depois - nós todos temos aquilo, armários, você sabe, e porque nós mudamos de tamanho com tanta frequência, nos apegamos às coisas, imaginando que vamos voltar àquele peso mais cedo ou mais tarde, certo? Nós tendemos a acumular e sabemos que temos muito do nosso tesouro investido em nossas roupas, não é? E muito dessas roupas está ali para as traças. As traças irão corrompê-las. Elas vão consumir tudo, literalmente.

Outra maneira de armazenar sua riqueza era em grãos. Você se lembra de que o rico tolo disse: "destruirei os meus celeiros e reconstruí-los-ei"- o quê? - “maiores, para guardar todos os meus bens.” E sua riqueza era em grãos. Percebe a palavra “ferrugem,” nos versos 19 e 20? Na verdade, a palavra significa “comer,” comer. Em nenhum lugar é usado para significar "ferrugem,” em parte alguma da Bíblia. Na verdade, eu não acho que alguém já tenha encontrado um lugar onde isso significa "ferrugem.” O que basicamente significa é comer, brōsis.

E você sabe qual é o problema dos grãos? Camundongos, ratos, vermes, insetos, eles os comem. Eu lhe disse há alguns meses que 15% de todos os grãos armazenados da Índia são comidos por ratos e camundongos, até hoje. E o problema, se você tem todo o seu dinheiro em grãos, é que aquelas pequenas coisas que chegam lá podem comê-lo.

Havia uma terceira mercadoria em que eles colocavam seu tesouro, e era o ouro ou metal precioso. Você sabe qual é o problema disso? Como você vai esconder isso? Bem, você poderia mantê-lo em sua casa, mas um ladrão poderia arrombar e roubá-lo, ou, como era mais comum, eles encontrariam um lugar em seu campo que só eles conheciam, no escuro da noite, saindo para cavar um grande buraco e enterrá-lo. É por isso que em Mateus 13 você tem o tesouro armazenado em um campo. Lembra disso? A parábola.

Porque é onde eles armazenam sua riqueza. Eles colocavam em sacos, enterravam no chão e depois cobriam. E os ladrões espreitavam à noite, e observavam onde eles faziam aquilo para desenterrá-lo. E não apenas isso, quando um ladrão invadia uma casa, a palavra literalmente significa “escavar,” escavadores de lama. Os ladrões eram escavadores de lama, por quê? Eles literalmente cavavam através da parede de uma casa, ou escavavam o chão para obtê-lo.

Então suas vestes seriam comidas por traças. Seus grãos seriam comidos por qualquer tipo de animal, inseto ou verme. E seu ouro seria levado por escavadores de lama. O ponto é esse. Se você acumula, perde. É perigoso e inseguro. E o que fazemos hoje? Rapaz, arrumamos nossas bolas de naftalina, nosso veneno de rato, e nossos alarmes contra ladrões.

A loja Penny's, no outro dia, no Shopping Northridge, tinha o mais sofisticado e imaginável sistema antirroubo. Em dez minutos, alguns ladrões entraram, e a primeira estimativa é que levaram US$ 40 mil em ouro, em dez minutos. Pode chegar a US$ 80 mil. Nenhuma dessas coisas é realmente muito segura, não é? Acho que seria melhor investi-lo no Reino e colher suas recompensas para sempre lá, não é?

As pessoas dizem: "Bem, eu guardo o meu em um banco." Aqueles de vocês que passaram pela depressão estão começando a ficar um pouco irritados agora. Não há lugar de segurança nesta vida, e mesmo se você mantivesse tudo até morrer, quando você saísse daqui, como o homem que mencionei na semana passada, quando mencionaram que ele morreu, alguém disse: "O que ele deixou?" Responderam: "Tudo.” Você vai deixar tudo de qualquer maneira. Onde está seu coração? Há muitos milionários que serão indigentes na eternidade e há indigentes nesta vida que serão milionários para sempre. Onde está seu tesouro? É sempre a vaca do Senhor que morre ou você investe em seu reino? Então há dois tesouros, onde está o seu?

Em segundo lugar, duas visões. E isso apenas expande nosso pensamento dos primeiros versículos. Duas visões. Isso é fascinante. Versículo 22. "São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso. Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas.” E vamos parar aí por um minuto.

Agora, Jesus está falando sobre o seu coração, e ele quer que tenhamos o nosso coração fixado e totalmente dedicado ao reino de Deus, de modo que o nosso tesouro esteja lá, o nosso coração esteja lá, nosso amor, nossa paixão, nosso fardo se encontre lá, o nosso investimento esteja lá, tudo lá, e temos de ter um coração sincero. E então ele ilustra isso com os olhos. O olho, então, se torna a ilustração do coração.

E o olho é como a lâmpada do corpo. Quando podemos ver com nossos olhos, pessoas com visão, seu corpo é preenchido com a luz que vem do mundo, pela qual eles percebem e entendem o que está em sua visão. Mas se seu olho é escuro, ele é trevas, não há luz que entra. Você não percebe nada. E é assim que é com o coração. Se o seu coração está voltado para Deus, ele ilumina todo o seu ser espiritual. Se o seu coração está voltado para as coisas materiais, para o tesouro do mundo, as cortinas da sua percepção espiritual se fecham, e você não vê espiritualmente como deveria. Tremendo princípio. Ele faz uma ilustração física, e diz que o olho é como uma janela. Se essa janela estiver limpa e clara, a luz inundará o corpo. Se a janela estiver escura, nenhuma luz entrará.

Essa é uma metáfora espiritual, mas há uma riqueza aqui que eu não quero que você perca. Olhe para a palavra “bons” ou “simples.” Eu não sei o que sua versão diz, no versículo 22. Ela diz: “São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso.” Eu quero que você veja algo que acho fascinante sobre essa palavra. A palavra é literalmente da raiz de haplous, que significa "generoso.” Significa "generoso.” É usada dessa forma muitas e muitas vezes.

Apenas para lhe dar três ilustrações. Tiago 1.5: “Deus dá liberalmente.” Ou “generosamente.” Romanos 12.8: Paulo nos exorta a “dar liberalmente.” Ou “generosamente.” Segunda aos Coríntios 9, ele fala sobre o liberalidade ou a generosidade dos macedônios. É uma palavra que significa “generoso” ou “liberal.” Ele está dizendo, então, se seu olho ou seu coração - porque o olho está ilustrando o coração - se seu coração é generoso, toda a sua vida espiritual será inundada com entendimento espiritual. Isso não é uma grande verdade?

Você sabe, há pessoas que vêm à igreja e deixam a igreja, não parecem mudar, e elas nunca crescem, e nunca parecem amar a Palavra, e nunca parecem ser uma testemunha para os outros, e nunca parecem ser produtivas em sua vida, e eles ficam do mesmo jeito o tempo todo. E quando eu vejo alguém assim, eles nunca parecem entender o que está acontecendo, eles nunca percebem realidades espirituais, eu me pergunto para mim mesmo muito frequentemente se não é porque eles estão tão focados na terra, e assim ligados à terra, e são tão orientados para os tesouros aqui que as janelas estão fechadas e eles não têm percepção espiritual nenhuma.

Colocando de outra forma, até que você cuide de como enxerga o dinheiro em sua vida, você nunca será capaz de lidar com as realidades espirituais. Isso está exatamente em Lucas 16.11. Se você não sabe como cuidar do dinheiro, por que Deus se comprometeria com as verdadeiras riquezas, certo? Veja, o que estou dizendo aqui, e como o nosso Senhor trata essa questão, que é maior do que imaginamos. Pode nos cegar na percepção espiritual.

Versículo 23: "Se, porém, os teus olhos forem maus, todo o teu corpo estará em trevas." E aí você é apresentado aos olhos malignos. Você já ouviu essa frase, não é? Lançou-lhe olhos malignos. Você sabe o que é são olhos malignos? É um coloquialismo judaico, significa "com má vontade." Em Provérbios 23.6 diz: “Não comas o pão do invejoso.” Há versões que dizem: “Não comas o pão daquele que tem os olhos malignos.” Em outras palavras, não coma a comida de alguém que vai olhar para você com olhos malignos a cada mordida que você der.

E que tal Provérbios 28.22? Essa é uma declaração tremenda. Ali diz: “Aquele que tem olhos invejosos corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a penúria.” Você se apressa em ser rico, então será pouco generoso, relutante, e egoísta. Esse é o contraste. Tudo bem, Jesus diz, você tem dois tesouros: no céu ou na terra. Onde quer que você coloque seu tesouro, é aí que seu coração estará.

Se o seu coração está no céu, onde está seu tesouro, você terá um espírito generoso, e esse espírito generoso é como um olho que enxerga sua vida espiritual com percepção. Se o seu tesouro está na terra, você não verá nada, porque os cegos descem na escuridão de sua ganância e cobiça e você não verá nada. E se esse é o caso, o final do versículo 23 diz: "Portanto, se a luz que existe em você são trevas, que grandes trevas serão!"

É simplesmente uma exclamação onde nosso Senhor está dizendo quão totais ou quão grandes são as trevas daquele que deveria ver espiritualmente, mas puxa as persianas sobre sua própria cobiça. O chamado, então, é para a exclusiva mentalidade celestial, a devoção a Deus, a posse total de um tesouro no céu. Deixe-me simplificar a coisa toda, em uma declaração. Como você lida com seu dinheiro é a chave para sua percepção espiritual. Essa é a mensagem dos versículos 22 e 23. E então você tem potencialmente duas visões, dois tesouros, e assim você escolhe.

Finalmente, você tem dois senhores, versículo 24. Você não pode servir a ambos. “Porque ou irá odiar um e amar o outro; ou irá se dedicar a um e desprezar o outro. Não pode servir a Deus e ao dinheiro.” Agora, toda vez que você menciona esse versículo, as pessoas sempre dizem: “Bem, eu não concordo com isto, que você não pode servir a dois senhores. Eu trabalho em dois empregos.” Ou “Minha esposa, eu tenho minha esposa e sua mãe morando comigo. Eu posso servir dois senhores. Não entendo o que Jesus está dizendo.”

Veja, as pessoas dizem basicamente isso porque não entendem a palavra "servir.” Ele não fala sobre ser um empregado, das 8:00 às 17:00. É a palavra douleuō, da qual obtemos doulos, que é a palavra para "escravo por obrigação.” Você não pode ser escravo de dois senhores. Por quê? Porque a escravidão, por definição, significa “propriedade única e serviço em tempo integral.” Um escravo não era uma pessoa, um escravo era uma coisa. Um escravo não tinha direitos. Um mestre poderia bater no escravo, matar um escravo e vender um escravo. Um escravo era uma ferramenta viva, não diferente de um arado, uma vaca ou qualquer outra coisa. Um escravo era uma coisa. Ser um escravo por obrigação, ser propriedade de um mestre, era ser 100% dedicado, inteira e totalmente, à obediência àquele senhor. Seria totalmente impossível expressar isso para dois senhores diferentes.

Essa é a ilustração usada em Romanos 6, quando ali diz que, agora que chegamos a Cristo, devemos nos render como a servos a ele. Porque somos seus escravos, não somos mais escravos do pecado. Deus só pode ser servido, amado, com devoção total e exclusiva. Ele só pode ser servido com a mentalidade única, e se você tentar dividir o serviço com o dinheiro, você odiará um ou outro.

Deixe-me ilustrar. Alguns de vocês podem estar sentados aqui hoje e têm acumulado dinheiro, e têm sido egoístas sobre isso, não têm investido nas causas de Deus, e não têm dado aos necessitados, e têm acumulado para si mesmos. E enquanto estou pregando isso, está ouvindo a Palavra de Deus e o que Senhor diz para fazer, e está começando a se ressentir da afirmação de Deus sobre sua vida. Está lutando porque não pode servir essas duas coisas. Você está começando a se justificar, certo? E fogem desse negócio: “Bem, quero dizer, isso é um pouco ridículo, Senhor.” E começa a resistir e desprezar.

Por outro lado, se tudo o que tem quer dar a Deus, se todos os tesouros que possui neste mundo quer dar a ele, você despreza o sistema que tira muito de você, e se sente incomodado que os preços da gasolina continuem subindo, e pela razão certa. Porque talvez você sinta que o sistema esteja usurpando o que você quer investir eternamente. Percebe, você não pode ter essas duas coisas. Mentalidade única. Você tem de escolher seu senhor.

As ordens desses dois senhores são diretamente opostas. Um manda andar pela fé, o outro, a andar pela visão. Um o chama para ser humilde, o outro para ser orgulhoso. Um coloca suas afeições nas coisas de cima, e o outro, nas coisas da terra. Um olha para as coisas invisíveis e eternas, o outro, para as coisas temporais. Um desses senhores chama você para ter sua conversa no céu, o outro, para se apegar ao pó. Um o chama a não se preocupar com nada, o outro, para que você fique muito ansioso e preocupado. São diretamente opostos. Não pode servir os dois.

O bispo Ryle fez uma declaração que, fica na minha mente, tanto quanto qualquer um neste momento. Ele disse: "A singularidade de propósito" - marque isto agora. "A singularidade de propósito é o maior segredo da prosperidade espiritual." "A singularidade de propósito é o maior segredo da prosperidade espiritual." É esse foco absoluto que torna você rico espiritualmente.

Calebe, na Bíblia, coloca desta forma: “Eu, porém, perseverei em seguir o SENHOR, meu Deus.” Davi coloca desta maneira, no Salmo 16. “O SENHOR, tenho-o sempre à minha presença.” Onde está o lugar mais seguro, para colocar seu tesouro? Bem, onde você terá a visão espiritual mais clara? Onde você poderá servir ao senhor certo.

A posse de riqueza, amado, não é pecado, mas é uma grande responsabilidade, não é? Às vezes eu queria ser pobre, então eu poderia estar do outro lado desse negócio todo. Mas os pobres também têm seus problemas. João Calvino disse isto: “Onde as riquezas detêm o domínio do coração, Deus perdeu sua autoridade.” Esse é o problema, claro e simples. Se eu tiver a minha escolha, quero pegar o dinheiro que tenho e quero dar aos amigos que um dia me encontrarão quando eu entrar na morada eterna.

M.E. Burns disse isto. “Riquezas eu não escuto, nem elogio vazio do homem. Tu és a minha herança, agora e sempre.” Um grande pensamento. Vamos orar juntos.

Pai, todo bebê nascido no mundo vem ao mundo com seus pequenos punhos cerrados com força, como se agarrando, segurando o que é dele. Alguns de nós nunca abrem esse punho até que ele seja aberto na morte. Pai, ajuda-nos a aprender a dar. De que outra forma podemos responder a alguém que deu tudo por nós?Penso nas palavras do poeta que disse: “Parta o pão da doce caridade carente. ‘Perdoar é viver,’ disse o anjo. E devo eu dar de novo e de novo? Minha resposta impertinente e impiedosa correu. ‘Oh não, disse o anjo,’ me perfurando: ‘Apenas continue dando até que o Senhor pare de dar a você’."

E isso nunca acontecerá. Ajuda-nos a acumular tesouros no céu. Agradecemos por tal privilégio, que devemos conhecer a plenitude da glória eterna como dividendos do nosso investimento. Abençoa cada vida aqui, Pai. Aplica essas coisas para todos nós. Em nome de Cristo, amém.

Fim

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