
Pegue sua Bíblia e veja o capítulo 6, de Mateus. Continuamos examinando os versículos de 25 a 34, um capítulo e passagem maravilhosos, familiar e rico da Palavra de Deus. Este texto em particular, 6.25-34, é uma parte de um texto maior, capítulos 5, 6 e 7, que compõem o sermão do monte, pregado por nosso Senhor Jesus, e assim, esta é a instrução diretamente dos lábios de Cristo, e de fato é prático, e nos toca exatamente em como nós vivemos.
Se você esteve aqui conosco da última vez, sabe que começamos a examinar a passagem, e continuaremos nesta manhã, e farei uma pequena revisão para que aqueles que não estiveram aqui possam se situar com bastante facilidade.
O cerne deste assunto, sobre o qual Jesus fala, é a questão do materialismo: preocupar-nos com as nossas finanças, preocupar-nos com a nossa vida, com nossa existência terrena, e se vamos ter o necessário suficiente para sobreviver. A injunção que o Senhor dá três vezes na passagem é que não devemos nos preocupar, que a ansiedade, cuidado, medo ou preocupação, não tenham absolutamente lugar na vida de um cristão.
E, claro, é visivelmente uma antítese de tudo que conhecemos em nosso próprio mundo. O mundo em que vivemos está totalmente preocupado com posses materiais. Nós vivemos em um mundo totalmente materialista. A vida das pessoas começa e termina com as coisas que elas possuem, e isso é exatamente o oposto do que a Escritura diz, quando afirma: “A vida de um homem não consiste na abundância de coisas que ele possui.” E ainda, se fosse realmente ao cerne da questão ou das questões reais da vida, mesmo aqui em nosso próprio país, descobriria que a maioria das pessoas vive por nada mais e nada menos do que todas as posses que podem conseguir para alimentar seu próprio estilo de vida.
Na última edição da revista Fortune, há um artigo intitulado “Um caminho rápido para a boa vida.” A revista Fortune enviou seus editores para fazerem uma pesquisa. Eles pesquisaram em toda a América, homens e mulheres de 25 anos, que estão subindo a escada corporativa no mundo dos negócios. Eles fizeram uma pesquisa semelhante há 25 anos. E eles queriam descobrir que tipo de negócio no mundo coorporativo um líder de 25 anos procura, o que eles realmente querem da vida, o que realmente procuram, quais são seus objetivos e metas. E assim, a escritora Gwen Kinkead escreveu o artigo em resposta a essa pesquisa. Eu suponho que isso não deveria nos chocar, mas acontece, e estou feliz por ainda me surpreender. Mas quero compartilhar com vocês alguns dos trechos do artigo para que possam ter uma ideia do que é o pensamento da geração jovem na América.
O artigo diz que os principiantes de 25 anos de idade de hoje sabem o que querem, e não se sentem inibidos para exigi-lo. “Eles planejam,” diz a escritora, “conseguir o que querem. E o que eles querem? Qual é o objetivo deles? O que é que eles procuram alcançar? Em termos simples, eles colocam seus trabalhos à frente de todos os outros compromissos, incluindo casamento e filhos, que alguns afirmam que nunca vão querer.”
Bem, por quê? Por que temos uma geração de pessoas que não estão comprometidas com os relacionamentos, que não estão totalmente comprometidas com o casamento ou com os filhos, mas estão comprometidas apenas com o trabalho? E a resposta dada na pesquisa é que não são relacionamentos que eles querem. É o dinheiro que eles querem, e eles veem empregos como o caminho para obtê-lo. Desejam maior segurança econômica. Eles são atraídos, diz a escritora, para grandes negócios pelo dinheiro, e junto com o dinheiro vem o prestígio, a autoridade e a reputação. A escritora diz que eles são guiados por “requisitos francamente materialistas. Eles defendem o sucesso, e o querem agora.”
Ela continua dizendo que eles estão confiantes. São autossuficientes. Não acham que têm sorte. Acham que são bons. A maioria deles acha que é estrela e não pode esperar para tirar quem estiver na frente deles. A escritora diz: “Sua ambição é consumir. Eles são arrogantes. Eles temem o anonimato. Eles temem ficar perdidos na confusão, e temem uma indefinição no ambiente organizacional sem identidade. Eles querem ser alguém. E querem agora. Eles querem ser alguém em detrimento de qualquer outra pessoa. Eles querem o dinheiro e tudo o mais.
E ela prossegue, dizendo: “Eles são muito adeptos da arte da autopromoção.” Na verdade, ela escreve: “Eles praticam autopromoção incansável, sofisticada, esperando que não precisem fazer muitas tentativas para subir. Também diz que não têm nenhum compromisso com as empresas para as quais trabalham, a não ser ganhar o máximo de dinheiro possível, então mudam de emprego assim que há uma alternativa disponível para eles.
E tomando citações das pessoas de 25 anos que foram entrevistadas, homens e mulheres, estas são algumas das coisas que eles disseram. "Eu quero o que quero e quando quero." Soa igual ao que ouvíamos há mais ou menos um ano e meio, não é mesmo? Outra pessoa disse: "Não quero restrições compulsórias ou monetárias.” Edward Beam, que é diretor de planejamento da Chicago Northern Trust Company, disse: "Adoro crianças, mas não quero nenhuma. Eu sou egoísta demais.”
Outra mulher, Laurie Graves, da Northrop, aqui em Hawthorn, na Califórnia, diz: "Vamos ter filhos quando estivermos financeiramente seguros o suficiente para colocá-los numa boa creche, para que eu possa continuar trabalhando.” A escritora diz que “eles estão preocupados com a ação à procura de si mesmo. Eles não se sentem obrigados a ajudar os outros. Poucos dedicam tempo ao serviço público, ao trabalho voluntário ou a problemas sociais, a religião parece ser extinta ou irrelevante.”
Eles não estão interessados em ninguém nem nada além de si mesmos. Terry Michelle, estagiária de administração da General Life Insurance Company, em Connecticut, diz: “Eu sabia que os negócios me recompensariam em proporção direta com o que eu consegui. Eu gosto de gastar dinheiro. Eu não senti vontade de desistir de quaisquer luxos.” Assim, a escritora do artigo diz que todas as pessoas são um bando extremamente de presunçosos.
Dwight Billingsly, consultor de serviços públicos em uma firma de Washington D.C., mostra o que eles têm em comum. Ele diz: "Eu pretendo criar meu próprio negócio, ser independente e não prestar contas a ninguém, embora eu tenha mais dinheiro agora que jamais pensei que fosse possível. Eu gostaria de todo o dinheiro do mundo.” Eles insistem em gratificação, a escritora diz, e ela diz que eles são materialistas ousados que anseiam pelos mais recentes equipamentos eletrônicos e de economia de mão-de-obra, junto com entretenimento e viagens frequentes. E em sua justa aversão aos símbolos convencionais de status, eles parecem não saber que estão a caminho de criar os seus próprios.
Uma mulher de 25 anos disse: “Queremos ter certeza de que minha carreira está bem estabelecida, que temos todas as coisas materiais que queremos, que nossas contas sejam alcançadas para que não briguemos sobre o pouco dinheiro que teremos para criar uma família. Com nosso estilo de vida, não podemos nos dar ao luxo de cuidar das crianças e de todas as coisas de que gostamos.” As crianças são uma intromissão em nossa era materialista, e quando essas pessoas tiverem caprichosamente filhos, querem ter certeza de que podem dispor de alguém para cuidar delas.
Eu disse isto no passado, e direi isto novamente. A maldição maior na sociedade americana é uma mulher que trabalha fora e continua sendo porque devasta a família totalmente. Elas são materialistas. São materialistas descaradas guiadas pela ambição, ganância, motivação para o sucesso, prestígio e promoção.
Se quisermos ver uma mudança no mundo e se quisermos tocar nossa sociedade, então teremos que ser distintamente cristãos. E ouso dizer que somos tão materialistas quanto aqueles que fazem parte do sistema ao nosso redor. Todos nós sofremos com as incursões, as tentações e o poder da era materialista em que vivemos. Todos somos vítimas disso.
Qual é a visão cristã das coisas materiais? Qual é a visão do dinheiro e posses? Onde estamos e o que a Bíblia ensina? Qual é a minha perspectiva sobre os luxos e as necessidades da vida? Bem, a resposta para as perguntas não é dada de maneira tão apropriada quanto a dada aqui pelo nosso próprio Senhor Jesus Cristo. Pois o que você tem, em 6.19-34, é a maior declaração que Jesus já fez sobre a visão que devemos ter em relação às coisas materiais.
Agora, nós já estudamos os versículos 19 a 24, e é isso que o Senhor diz sobre nossa visão de luxo. Agora estamos olhando para os versículos 25 a 34, no qual ele fala da nossa visão da necessidade. Tanto que o Senhor toca no que está além do que precisamos e do que realmente precisamos. Ele nos dá uma afirmação de como nosso compromisso deve ser.
Agora, lembre-se que quando olhamos nos versículos 19 a 24, vimos as regalias. Qual deve ser nossa perspectiva, o que está além do que precisamos para as necessidades básicas? Bem, a simples declaração que nosso Senhor faz, no versículo 20: “Mas ajuntai para vós outros tesouros no céu.” Devemos investir no céu. O que isso significa? Devemos nos comprometer a colocar aquilo que possuímos em um investimento eterno. Não devemos armazená-lo em coisas terrenas, versículo 19, porque a traça, a ferrugem e os ladrões a destruirão. Então, quando se trata de luxo ou de nossa abundância, devemos investir isso no céu, e falamos bastante sobre isso.
E devemos fazer isso por três razões: A razão número um está no versículo 21, porque é onde deve estar nosso coração. Se você colocar todo o seu tesouro na terra, é aí que o seu coração vai estar. Você vai se preocupar com sua conta bancária em vez do reino de Deus. Mas se você investir tudo o que tem nas coisas de Deus, nos objetivos de Deus, em sua vontade, nos propósitos de dele, e nos projetos de Deus, então é aí que seu coração estará ao observar seu investimento trazendo dividendos eternos. E então a razão número um para que investamos nosso luxo em um significado eterno é que nosso coração pode estar lá.
A razão número dois é, nos versículos 22 e 23, a nossa visão espiritual. E o que o Senhor diz é que se você investir na terra, você puxa as persianas para baixo em seus olhos espirituais e fica cego para a realidade espiritual. Se você investe em coisas eternas, as persianas sobem, e a luz de Deus inunda seu coração.
A terceira razão pela qual devemos investir o que temos em uma coisa eterna consequente é que ela determina que servimos a Deus, e não ao dinheiro. Torna nosso serviço a Deus não dividido. Então, ao lidar com a riqueza, investimos na eternidade. Nós não armazenamos e acumulamos aqui. E a razão pela qual fazemos isso é porque nosso coração está lá, onde deveria estar, nossa visão espiritual é clara e nosso serviço não está dividido.
Agora, sempre me alegro quando vejo alguém que é tão livre em seu espírito a ponto de ser capaz de fazer isso, como a pessoa que nos daria uma casa, ou nos daria uma grande quantidade de dinheiro, ou o que quer que seja, e fez a mesma coisa investindo nas coisas de Deus magnânima e generosamente, porque o que é eterno tem muito mais consequências do que o temporal.
Agora, de lá, Jesus se move para as necessidades da vida. E quanto ao básico? E isso está nos versículos 25 a 34. E eu acho que se há algo que nos preocupa, é o básico. Na verdade, a razão pela qual algumas pessoas armazenam suas riquezas é que eles podem se proteger contra não ter o básico no futuro. Nos preocupamos com o básico. Nós deveríamos?
Bem, o coração desta passagem é reiterado em três declarações. O versículo 25 diz: “Portanto, eu digo a vocês: não andeis ansiosos pela vossa vida.” No versículo 31, diz: “Portanto, não vos inquieteis.” Versículo 34: “não vos inquieteis com o dia de amanhã.” A passagem é construída em torno dessas três afirmações: "Não andeis ansiosos.”
A primeira, no grego, diz: "Pare de ser ansioso,” as duas seguintes, "não comece a ficar ansioso." Então, onde quer que você esteja, se você ainda não começou, não fique. Se você já começou, pare. E a palavra "ansioso,” merimnas, significa "preocupar-se, temer, ter medo, ter ansiedade."
De fato, no manuscrito grego do primeiro século que foi encontrado, onde havia uma lista dos nomes de certos cristãos na igreja primitiva, eles encontraram um nome, seu nome era Titedeus Amerimnos, merimnas significa “preocupação." Coloque “a” na frente dele, e significa "não se preocupar." E assim, seu nome era Titedeus, o homem que nunca se preocupa. E isso deveria ser acrescentado ao nome de qualquer cristão. ”Não se preocupe,” diz Jesus.
Bem, não se preocupe com o quê? Bem, não se preocupe, versículo 25: “Com o que você comerá, o que vai beber; ou para o seu corpo, o que você deve vestir.” O básico: sua comida, sua bebida, suas roupas. Não se preocupe. Três vezes. Pare de se preocupar, e não comece se ainda não começou.
Você diz: "Bem, é fácil para você dizer isso." Em que base ele diz isso? Três razões. Três razões para não se preocupar. É desnecessário por causa de seu Pai. É incomum por causa de sua fé. É imprudente por causa do seu futuro. Assim, Pai, fé e futuro são fundamentais. Agora, quero que você veja isto. É uma apresentação magistral.
Na semana passada, analisamos o ponto número um, e quero apenas reiterá-lo porque é a base dos outros dois. Em primeiro lugar, não devemos nos preocupar com o básico da vida, porque é desnecessário, já que Deus é nosso Pai. Há duas semanas estabelecemos uma teologia substancial sobre Deus ser o dono, o controlador e o provedor de todos os recursos do tempo e da eternidade.
E se o seu conceito de Deus está certo, e vê que ele é o dono, controlador, provedor, então sabendo além disso que ele não apenas possui, controla, e provê, e é seu próprio Pai, e um Pai amoroso , você não tem nada com o que se preocupar. Porque se ele tem todas as coisas sob seu controle, e que todas as coisas que ele controla, ele controla em favor de seus filhos, e você é seu filho, isso deveria ser a morte da preocupação. Essencialmente, isso é o que já abordamos no passado, que a ansiedade é absolutamente tola por causa do nosso Pai.
Agora, olhe para Mateus, capítulo 7, por um minuto e deixe-me dar uma prévia do que veremos em algumas semanas nos versículos 7 a 11. Mateus 7.7-11: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á.”
Agora, esses dois versículos podem ser aplicados legitimamente a muitas coisas, mas a questão básica que nosso Senhor está falando, há a questão do sustento físico, porque ele ilustra esse princípio nos versículos 9 e 10. “Ou qual dentre vós é o homem que, se porventura o filho lhe pedir pão, lhe dará pedra? No 10: “Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará uma cobra?"
Em outras palavras, você sabe, em termos humanos, que um homem não vai dar ao filho uma pedra quando ele pede um pedaço de pão, e não vai dar ao filho uma cobra quando ele pede um peixe. Em outras palavras, os pais humanos dão aos filhos o que eles pedem, se o que eles pedem é o que eles precisam. Então, versículo 11: “Ora, se vós, que sois maus” – basicamente os homens são maus, somos pecaminosos, mas se nós, que somos maus - “sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus” – que significa que ele não é mau, mas absolutamente reto, justo, santo, perfeito e bom – “dará boas coisas aos que lhe pedirem?"
E as coisas boas, novamente, fala primeiro das necessidades da vida. Isso significa ver o caráter de Deus aqui. Se um pai perverso, um pai pecaminoso - e todos nós somos pecadores - mesmo assim sabemos dar boas coisas para nossos filhos, um Deus absolutamente Santo não saberá dar boas coisas a seus filhos? Então, com o que estamos preocupados?
Quer seja comida, Mateus 6.26: “Observai as aves do céu: contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Vocês não são superiores a elas?” Quer dizer, ele é o seu Pai celestial, e se ele cuida dos pássaros, não acha que cuidará de vocês?” E essa é a ilustração sobre o alimento. Ele fornecerá seu sustento.
A próxima é a ilustração é sobre o futuro. "Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?" Sabe, há pessoas que se preocupam, e se preocupam demais com quanto tempo vão viver. Elas se preocupam com a morte. Elas têm medo da morte. Algumas pessoas não querem entrar num avião. Algumas têm medo de doenças. Vão de médico em médico, hospitais, estâncias minerais e tomam garrafas de água, vitaminas e pílulas, e vivem em constante medo sobre sua vida. Que bem isso faz? Seu Pai se importa com isso, e toda a preocupação do mundo não vai adicionar nada à sua vida. Vai subtrair, se for mudar alguma coisa.
Em terceiro lugar, não apenas é uma ilustração do alimento ou do futuro, mas também da vestimenta. Ele diz, e alguns de vocês se preocupam com suas roupas, se você tem roupas suficientes ou se você tem as roupas certas para se adequar à moda atual. E lhe digo depois que todo o trabalho terminar para se vestir melhor, não pode se vestir tão maravilhosamente bem como um lírio, então por que você não deixa Deus fazer suas roupas? Ele veste os lírios. Salomão, o homem mais rico que houve, não pôde fazer um manto tão fino quanto a pétala de uma flor.
Em outras palavras, Deus cuida da comida, e ele cuida da expectativa de vida, cuida da roupa. Ele faz todo esse sustento. A propósito, as pessoas estão sempre dizendo, "bem, você sabe que Deus nos fez nus, e é assim que devemos ser." Olha, Deus quer fornecer roupas. Quero que saiba disso. Desde a queda, as pessoas se vestiram. Esses nudistas, você sabe, eles vão por aí como se Deus quisesse que as pessoas corressem por aí assim. Ele não quer. É por isso que ele os vestiu no jardim.
Li na revista Times desta semana sobre duas senhoras que acreditavam que, se tivessem a fé de um grão de mostarda, poderiam ser curadas de suas doenças, então tiraram todas as roupas, pintaram-se com mostarda amarela francesa e correram pela cidade, reivindicando a promessa de Deus quando então foram presas. Bem, elas deviam ser presas. Quer dizer, não foi Deus que não lhes deu roupas, ele lhes deu também a mostarda. Elas escolheram a mostarda como vestimenta. A mostarda foi dada para comer e as roupas para vestir.
Deus provê o básico da vida. Essa é a promessa. E a base da promessa é que Deus é nosso Pai. Essa é a base do ponto número um, e entramos nisso com grande detalhe da última vez. Deus é um Pai amoroso que provê para seus filhos.
O Salmo 34.10 diz: “Os leõezinhos sofrem necessidade e passam fome,” olhe no reino animal, e você descobrirá que há momentos em que os filhotes de leão morrem de fome. A mãe não está disponível. A mãe não fornece a comida ou não está lá. E, no entanto, ele diz: “porém aos que buscam o SENHOR bem nenhum lhes faltará.” Quer dizer, animais podem não ter, pessoas, elas terão.
Deus sustenta os seus. Essa é uma verdade bíblica repetida, e você pode encontrá-la tão bem quanto eu em todas as páginas da escritura sagrada. Deus sustenta o seu povo. "E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir" - o quê? - "em Cristo Jesus, cada uma de vossas necessidades." Não há nada para se preocupar. Por que se preocuparia com sua vida, e quanto tempo vai viver? Ou talvez, se você é uma mãe ou um pai, e você se preocupar com isso por causa de seus filhos. Por que se preocuparia com isso? Toda a sua preocupação não pode adicionar um dia à sua vida.
Por que você estaria em grande aflição se vai ter comida suficiente, quando Deus que lhe deu a vida lhe dará um menor presente que sustenta essa vida? Por que você se preocuparia em ter algo para vestir quando o Senhor tem designado roupas para os seres humanos, e vocês são seus filhos, e ele lhes dará roupas?
Pedro era uma pessoa preocupada. Oh, ele se preocupava com as coisas o tempo todo. Ele se preocupou em se afogar quando estava andando sobre as água, mesmo que o Senhor estivesse bem ali. Ele se preocupou com as coisas que aconteceriam com Jesus no jardim, puxou uma espada, e tentou lutar contra os romanos. Ele se preocupou com Jesus ser crucificado, e disse a ele para não fazer isso. Pedro era um verdadeiro preocupado. Ele estava muito ansioso, mas finalmente entendeu a mensagem, e escreveu, em 1 Pedro 5.7, uma grande verdade. Ele disse: “lançando sobre ele toda a vossa ansiedade” - por quê? – “porque ele tem cuidado de vós." Demorou um pouco para aprender, mas ele aprendeu.
E assim nosso Senhor diz em primeiro lugar, não se preocupe. É desnecessário por causa do seu Pai. E se o fizer, ele fecha o versículo 30 com esta afirmação: "Homens de pequena fé?" Se você se preocupa, que tipo de fé você manifesta? Pouca fé, fé insignificante, inadequada, ínfima, pequena fé. O resumo de uma atitude que se preocupa com o alimento, roupas, esperança de vida é que você tem pouca fé em Deus.
Agora, esta frase “homens de pouca fé,” é usada quatro outras vezes nos evangelhos, e é fascinante o modo como é usada. É usada, por exemplo, em Lucas 12.28, quando as pessoas se preocupam com roupas. É usada em Mateus 8.26, quando os discípulos se preocuparam em submergir. Estavam preocupados com a duração de sua vida. Tinham medo da morte, com medo de se afogarem, e questionaram o Senhor. Eles lhe disseram: “Como podes dormir quando a tempestade vai nos afogar?” Em Mateus 14, novamente, Pedro ficou preocupado pois quase afundou, medo de perder a vida. E então essa frase é usada em Mateus 16.8, quando eles estavam preocupados com o alimento.
Toda vez que a frase é usada, “homens de pequena fé,” é usada para alguém que se preocupa com o que comer, vestir ou sua vida, as mesmas três coisas de que Jesus fala neste primeiro ponto. Então é apropriado que essa frase resuma esse ponto. E todas as vezes foi usada para os discípulos. Nas cinco vezes que foi usada, Jesus falava com os discípulos. Eles deveriam saber melhor do que ninguém. Eu não espero isso das pessoas no mundo, mas você, que tem a fé salvadora, tem pouca fé. Você acredita que Deus pode lhe redimir, que Deus pode lhe salvar do pecado, quebrar os grilhões de Satanás, levá-lo do inferno para o céu, colocá-lo em seu reino, dar-lhe a vida eterna, mas não pensa que ele pode lhe dar o que vestir ou comer nos próximos dias. É muito ridículo.
Você vê, nós podemos acreditar em Deus para o presente maior e então nós tropeçamos, titubeamos ao redor e não podemos acreditar nele pelo menor. Acreditamos que Deus nos colocará no céu quando morrermos, mas não acreditamos que Deus nos proporcionará uma refeição ou cuidará da duração de nossa vida. Que tolo, muito tolo. Você vê, em cada um desses casos em que a frase é usada, ele está falando com seus discípulos, o que indica para mim que esta é uma passagem voltada para os crentes. Ele nunca diria aos incrédulos: "homens de pouca fé.” Ele diria "Ó você" - o quê? - "sem fé." Nós temos a fé. Nós simplesmente não a usamos. Nós não a aplicamos.
Ouça, alguém poderia dizer: "bem, a preocupação é apenas, você sabe, é um pequeno, pecado trivial." Não é. Não, não é um pecado trivial. Penso que provavelmente 100% de todas as doenças mentais estão diretamente relacionada com a preocupação, e também a maioria das doenças físicas. A preocupação é devastadora, mas, mais do que isso, não é o que a preocupação faz com você, é o que a preocupação faz a Deus. Porque quando você se preocupa, você está na verdade dizendo: “Deus, eu sei que o senhor continua dizendo isso, mas eu simplesmente não acho que possa confiar no senhor.” E a preocupação, então, golpeia a palavra e a pessoa de Deus, você vê?
Para mim, a preocupação é um pecado monumental. Você vê, a preocupação não acredita nas Escrituras. E você pode ao longo de toda a sua vida dizer: “Eu acredito que a Bíblia não erra. Acredito na autoridade absoluta da Escritura. Acredito na inspiração plena de cada palavra.” Mas se você vive sua vida preocupadamente, você está dizendo uma coisa com sua boca e outra com o seu modo de viver. Por quê? Porque você vai dizer por aí o quanto crê na Bíblia, mas depois se preocupa se Deus vai cumprir o que ele diz nela?
Percebe, preocupação significa que você é dominado por suas circunstâncias, e não pela verdade de Deus. A preocupação não entende sua posição como filho de Deus. A preocupação é um pecado devastador. A preocupação é uma ansiedade assassina, debilitante, autoindulgente e possessiva, que diz: "Deus não pode cuidar de mim, e eu tenho de fazer isso sozinho.” Isso é pecado. Isso faz de Deus um mentiroso. Ignora o amor dele. Ignora o poder dele.
Não entendo como as pessoas podem tornar as vicissitudes, as provações e as circunstâncias da vida em uma questão maior do que a salvação delas. Eles podem acreditar em Deus para salvá-las do inferno eterno. E simplesmente não podem acreditar que ele possa ajudá-las neste mundo. Não faz sentido. Quer dizer, você deveria voltar, e ler Efésios, capítulo 1 novamente, e reiterar o que Deus lhe deu. Paulo diz, estou orando para que sejam “iluminados os olhos do vosso coração” – que seus olhos sejam abertos – “para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos e” – para que saibam – “qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos.” É melhor você voltar para as Escrituras e abrir os olhos novamente.
Basicamente, então, se você se preocupa é porque não está confiando em seu Pai celestial. E se não confia em seu Pai celestial, tem de ser porque, número um, você não o conhece o suficiente. Porque se o conhecesse, confiaria nele, não é verdade? É melhor você mergulhar na Palavra de Deus e descobrir quem ele realmente é, e como no passado ele supriu as necessidades de seu povo. E isso traz confiança para o futuro. E acrescento que mesmo aqueles de nós que conhecemos a Deus, e estudamos a palavra, e estamos cheios desse conhecimento, podemos nos preocupar, de vez em quando.
Mas sabe quando isso acontece? Quando você não está com a Palavra, todos os dias, todos os dias, todos os dias, para que Deus esteja em sua mente, e então Satanás se move para aquele vácuo onde não está pensando em Deus, e aí começa a se preocupar com algo. Isso é pecado. “ Homens de pouca fé.” Deus é digno de uma fé maior do que a que você dá a ele.
Agora, vamos para o segundo. A segunda razão pela qual a preocupação é um pecado é porque é incomum devido à nossa fé. É desnecessária por causa do nosso Pai. Não é característica por causa da nossa fé. No versículo 31, Jesus volta ao princípio novamente. Aqui está a segunda declaração disso. Pare de ficar ansioso ou, neste caso, não comece a ficar ansioso.
“O que devemos comer? O que vamos beber? Com o que nos vestiremos?” As mesmas três coisas. Ouça, aqui está outra declaração do mesmo princípio do versículo 25. Não se preocupe com as necessidades. Por quê? Versículo 32: “Por todas estas coisas, os gentios” - ou os pagãos - “procuram.”
Agora, o que ele está dizendo? Ele está dizendo que não é característico da nossa fé agir como pessoas ímpias. Isso é para os mundanos. Isso é para os figurões dos negócios de 25 anos, não para os cristãos. A nossa preocupação é desnecessária por causa da generosidade de Deus. É sem sentido por causa da promessa de Deus. É inútil por causa da nossa impotência de fazer qualquer coisa. E é infiel porque, na verdade, está nos colocando na categoria de incrédulos.
Pagãos são pessoas sem Deus, e as palavras “gentio, pagão e idólatra” são a mesma palavra. Significam "pessoas sem Deus, sem Cristo.” Essas pessoas se preocupam com isso. Bem, por que não? Isso é tudo que têm para elas. Elas vivem para este mundo. Elas vivem para entender, agarrar e possuir. E então elas precisam conseguir por conta própria. Elas não têm nenhum Deus para prover para elas. Não têm nenhum Deus para prometer qualquer coisa. Elas não têm nenhum recurso divino para ajudá-las. E então o que acontece é que elas têm de se defender, e acabam fazendo tudo sozinhas, porque estão sozinhas. Elas são ignorantes quanto ao suprimento de Deus e não têm direito a ele, de qualquer forma.
Então, ansiosas e preocupadas, elas fixaram suas mentes em todas essas coisas. Mas para um cristão é sem sentido. E, a propósito, também é sem desculpa. Não é um pecado trivial. É sério. Apenas para mostrar a você como os pagãos não têm nenhuma fonte externa para isso, mesmo quando pessoas pagãs inventam um deus, e mesmo quando elas fazem uma divindade, inevitavelmente suas divindades não são divindades que cuidam dos seus devotos.
Sempre que as nações do mundo constroem seus próprios deuses, são tipicamente os deuses de Satanás. São os demônios que estão por trás desses deuses. São deuses que não cumprem promessas. Eles são deuses sem compaixão. Eles são deuses do medo. São deuses do temor. São deuses do pavor. São deuses que têm de ser apaziguados. Eles são deuses de que todo mundo tem medo, não que todo mundo conte. Eles não são deuses que provêm. As pessoas fazem tudo por conta própria, e elas só precisam continuar mantendo esse deus, fazendo sacrifícios, ou seja o que a religião deles pedir. E como eles têm ideias vagas sobre a vida futura, a vida se torna consumida pela obsessão de conseguir e obter conforto, riqueza, segurança e prestígio, e tudo mais, e seus deuses não os ajudam nem um pouco.
A frase, a propósito, para todas estas coisas: “Porque os gentios é que buscam todas estas coisas.” A palavra “buscar,” ali, é a ideia de uma busca enfática. Eles procuram com todas as suas forças, totalmente consumidos pela gratificação material. Comer, beber e ser feliz. Amanhã nós morremos. Acabou. Agarre todo o entusiasmo que você pode obter. Faça agora, cara. Isso é tudo que existe.
Agora, imagine um filho de Deus, um cristão, abordando a vida dessa maneira. É ridículo. Os mundanos, diz Lucas, procuram essas coisas. É indigno para nós. Nossa fé, a fé cristã, diz que Deus suprirá todas as minhas necessidades, e que Deus é confiável. E se eu me preocupar com minha comida, com meu bem-estar físico, ou com minha roupa, isso é ter uma mente mundana.Paulo diz: " Não andeis ansiosos por" - o quê? – “coisa alguma. Em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” Aqueles que não confiam na bondade de Deus e em sua promessa perdem o objetivo de ser cristão. Tantas pessoas estão apenas vazias em sua profissão de fé. Você sabe, elas dizem: "Oh, nós amamos a Cristo e servimos a Deus.” Mas elas não acreditam em Deus para nada. Elas se preocupam com tudo. Estão no mundo e são como o mundo. Mas Jesus disse: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal.”
Em Romanos 12.2, Paulo disse: “E não vos conformeis com este século.” Você vê que o que Jesus está dizendo é isto. Os filhos do rei não se comportam como os pedintes do diabo. Faça a si mesmo a pergunta. É um problema prático. Eu enfrento a vida como um cristão ou como um pagão? Como enfrento? Quando coisas são difíceis ou o futuro é inseguro, como eu reajo? Porque isso diz a si mesmo muito sobre se confia em Deus ou não. Eu acho que você poderia somar a questão desta forma. Minha fé cristã afeta minha visão da vida? Eu sempre coloco tudo no contexto da minha fé, cada julgamento, cada expectativa, cada realidade?
Então Jesus volta à razão número um, no final do versículo 32: “pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas.” Você sabe a diferença, basicamente, entre os deuses dos pagãos e nosso Deus? Os deuses dos pagãos são mudos, ignorantes, inexistentes. Eles não sabem de nada. Eles não poderiam ajudar seu povo de qualquer maneira, porque eles não existem. Eles são ignorantes. Mas nosso Deus, o quê? Sabe. E se você acredita que o nosso Deus ama e cuida, essa é a primeira seção, e agora você vê que o nosso Deus sabe. O que mais está lá? Se Deus sabe o que eu preciso, e se Deus conhece minha vida, e Deus conhece minhas necessidades, então tudo que eu preciso saber é que ele se importa. E se ele sabe e se importa, então estou em casa. Essa é a essência do que Jesus está dizendo.
Seu Pai celestial, em contraste com os pagãos, sabe do que você precisa. Ele não só tem o conhecimento, mas tem os recursos, e então ele tem o amor para prover. Então, com o que você deveria se preocupar? Nada. É desnecessário por causa do Pai que você tem. É incomum por causa de sua fé.
Vamos para a terceira razão, vamos pular um versículo, e ir para o versículo 34. A terceira razão para não se preocupar é por causa do futuro, é insensatez. É imprudente. Esse é um ponto poderoso. E novamente a mesma frase introduz esse terceiro ponto, versículo 34: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal.”
Agora, o que o Senhor está dizendo é: não se preocupe com o futuro. O futuro terá seus próprios problemas. Apenas espere até chegar lá. É imprudente se preocupar por causa do seu futuro. Não se preocupe com o amanhã. Agora, prover para o amanhã é bom. Preocupar-se com o amanhã é pecado. Porque Deus é o Deus do amanhã assim como ele é o Deus do hoje, certo? E você lembra o que diz em Lamentações 3? “As suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada” - o quê? - "manhã." Ele alimenta você como alimentou os filhos de Israel, apenas o maná que você precisa para o dia que você precisa.
A preocupação é uma força tremenda. Estou lhe dizendo que é uma força tremenda. A preocupação fará algo. A preocupação se esforçará para nos derrotar. E se deixar, começará hoje. A preocupação se esforçará para destruí-lo hoje. Ela tentará fazer com que você veja as coisas de forma a deixá-lo chateado e ansioso, mas se ela perder hoje, vai continuar empurrando você para o futuro, até encontrar algo que o alcance. É dessa maneira que a preocupação funciona. Receio que haja algumas pessoas tão comprometidas com o pecado da preocupação que, quando elas não têm nada no presente para se preocupar, apenas continuam marchando pelo futuro até encontrarem algo.
Ouça, o Senhor diz que você tem o suficiente para lidar com o hoje. Você pega os recursos de hoje, para as necessidades de hoje, ou perderá a alegria de hoje. Você quer saber de uma coisa? A falta de alegria é um pecado também, e mais pessoas perdem a alegria por causa do amanhã e sentem falta da vitória que Deus lhes deu hoje. E isso não é justo para com ele. Deus lhe dá um dia glorioso e feliz hoje. Viva à luz desse dia na plenitude da alegria desse dia, e se apodere de todos os recursos que Deus fornece para esse dia e use-os. Não se esforce para o futuro e perca a alegria de hoje em relação a alguns amanhãs que talvez nunca aconteçam, porque se você aprender alguma coisa sobre isso, aprenda esta pequena afirmação. O medo é mentiroso. O medo mente. Na maioria das vezes, nunca diz a verdade. E isso fará com que você perca a alegria de hoje. O Senhor proíbe isso
O amanhã, Jesus diz, trará suas próprias ansiedades. Cada dia tem problemas suficientes para si. E a propósito, Deus só dá força por um dia de cada vez. Deus não me deu a graça para o amanhã ainda. Eu não a consigo para até amanhã, certo? Quer dizer, às vezes você fala com uma pessoa que se preocupa muito, que se preocupa com a morte ou algo assim, fica preocupada com isso, e então alguém da família dela morre, e Deus dá uma graça maravilhosa, e uma paz maravilhosa, e uma sustentação maravilhosa, e eles não podem entender isso.
Eles vão me dizer: "John, sabe, é maravilhoso como Deus me apoiou e me sustentou. Claro, há uma tristeza normal, mas eu sinto força, e estou confiante, e há até uma alegria em meu coração de que este que eu amo esteja com o Senhor, e eu sinto sua força.” E isso está certo porque Deus nos dá graça para a hora que precisamos dessa graça.” Mas se você quiser se sentar agora, e se preocupar com isso, você vai dobrar sua dor sem qualquer graça para lidar com isso. Melhor suportar com a graça que recebe. Você vê? Recuso-me a me preocupar com o amanhã, o dia seguinte ou o futuro, porque não tenho recursos para isso.
Primeiro, o medo é mentiroso, então eu não sei a realidade do que realmente irá acontecer. E em segundo lugar, eu não quero duplicar o problema sem nenhum recurso para me dar graça naquele momento. Então eu carrego o fardo de hoje, e conforme vejo Deus levantar o fardo e levá-lo para longe de mim, eu posso desfrutar do hoje e deixar amanhã trazer o seu próprio problema. Então não mutilar a mim mesmo, me preocupando com um futuro que não posso viver.
Quando a Bíblia diz: “Jesus Cristo é o mesmo ontem, hoje e” - o quê? - "será eternamente,” o que significa que ele fará a mesma coisa amanhã que estava fazendo ontem. Então, se você tem alguma dúvida sobre o futuro, só olhar para o passado. Ele sustentou você? Ele vai sustentá-lo no futuro. Com ele não há passado, presente ou futuro. A preocupação é um pecado proibido. É incompatível com o Pai de um cristão. É incompatível com a fé de um cristão. É incompatível com o futuro de um cristão.
John Stott disse: “Tornar-se preocupado com as coisas materiais de tal maneira que elas absorvam nossa atenção, absorvam nossa energia e nos sobrecarreguem com ansiedade, é incompatível com a fé cristã e o senso comum. É desconfiar do nosso Pai celestial e é francamente estúpido.” Eu gosto disso. Ele diz: “Isto é o que os pagãos fazem. Mas é uma ambição absolutamente inadequada e indigna para os cristãos.”
Ouça, nós não somos órfãos espirituais. Deus não nos deixou em uma cabine telefônica. Ele não nos jogou em uma loja. Ele nos ama e cuida de nós, e ele tem todos os recursos da eternidade à disposição dele para nós. Preocupação é pecado. Alistair MacLean conta uma história de Tauler, o alemão, que um dia conheceu um homem muito pobre. Ele disse ao pobre homem: “Deus lhe dê um bom dia, meu amigo.” O pobre homem respondeu: “Agradeço a Deus por nunca ter tido um dia mau.” Tauler disse: “Bem, Deus lhe dê uma vida feliz, meu amigo.” “Agradeço a Deus,” disse o pobre homem, “nunca fico infeliz.” Surpreso, Tauler disse: “Bem, o que você quer dizer?”
"Bem,” disse o pobre homem: "Quando está tudo bem, agradeço a Deus. Quando chove, agradeço a Deus. E quando tenho muito, agradeço a Deus. E quando estou com fome, agradeço a Deus. E como a vontade de Deus é minha vontade, e o que mais lhe agrada, por que devo dizer que estou infeliz quando não estou?” Tauler olhou espantado para o homem e disse: "Quem é você?" Ele respondeu: “Eu sou um rei.” “Bem, onde está o seu reino?” O pobre homem respondeu: “No meu coração.” Eu gosto disso.
Uma senhora idosa disse: “Estou sempre feliz e meu segredo é este: Sempre navegue pelos mares, mas mantenha sempre seu coração no porto.” Isaías coloca desta forma: “Tu, SENHOR, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti.” É de onde vem a paz perfeita. E a propósito, isso é o oposto de preocupação.
Agora, como você encontra esse porto? Bem, coloque sua confiança nele, mantenha sua mente nele, e esse é o versículo 33. Vamos voltar. Esse é o comando positivo no meio dos negativos. Versículo 33. Veja como você mantém seu coração no porto. Aqui está o oposto. Ele diz: "Não se preocupe. Não se preocupe. Não se preocupe.” Você tem três nãos. Aqui está um motivo que cancela o não. “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.”
Em outras palavras, você mantém seus pensamentos ao nível divino e Deus cuidará do material. Percebe, Deus não quer que nos envolvamos no material. Ele quer nos libertar disso. Então ele diz: "Eu vou cuidar disso. Você se dedica aos objetivos do reino." Vamos tomar uma palavra de cada vez, ou uma frase de cada vez.
"Mas,” em contraste. “De,” no grego, e de acordo com o dicionário Arndt e Gingrich, em específico ele diz que o uso primário é enfatizar um contraste. E eu sugeriria que a melhor maneira de traduzi-lo é "em vez.” Em vez de se preocupar, em vez de ser como os pagãos, de "ter pouca fé,” ao invés de cutucar o futuro no presente e turvar a água, "buscai primeiro o reino de Deus,” não essas coisas. Em vez de procurar o que os gentios buscam, em vez de serem orientados pelas coisas materiais, em vez de serem consumidos com as posses desta época, busquem o reino.
Agora, o que dizer da frase “buscai primeiro? Prōtos? A palavra prōtos, que significa primeiro, significa “primeiro em uma linha de mais de uma opção.” De todas as coisas que você pode escolher na vida para se ocupar, de todas as prioridades da vida, esta é a número um. De todas as coisas com as quais você tem de se preocupar - e há muitas coisas na vida com as quais temos de nos preocupar - mas de todas essas coisas, a primeira coisa é o Reino de Deus e sua justiça. Nós temos uma longa lista de coisas. Essa é a número um.
Agora, o que significa buscar o reino? Bem, o reino é simplesmente basileia, o governo de Cristo, o governo de Deus, o Reino de Deus, o domínio de Deus, para que busquemos o que é eterno, meu amado. Isso é o que ele está dizendo. E eu não preciso entrar nisso novamente. Estudamos isso em 6.10, onde diz: “Venha o teu reino,” em nossas orações. Nós devemos nos perder no reino de Deus.
O apóstolo Paulo a caminho de Jerusalém, pregando o evangelho do reino, preparado para lutar para defender sua fé. E vem Satanás: "Não vá, Paulo. Não vá porque, quando você chegar lá, você vai ter muitos problemas. Eles vão colocá-lo na prisão. Eles podem tirar sua vida, Paulo.” E Paulo diz, veja: “Nenhuma dessas coisas me move” - Atos 20 – “pois eu não considero minha vida querida para mim mesmo.” Eu não estou interessado em adicionar um côvado ao meu tempo de vida, e não estou preocupado se terei o suficiente para comer e o suficiente para vestir. "Eu tenho um pensamento, e é terminar o ministério comprometido comigo por Jesus Cristo."
Agora, isso é buscar o reino. Isso é o que fará alguém ir a um campo missionário na obscuridade, e dizer adeus a todas as modas e comidas extravagantes do mundo para comer de maneira muito simplista e se vestir igualmente, e isolar toda a sua vida a essa situação, porque eles são não estão preocupados com essas coisas, como estão com o avanço do reino. Isso é o que faz alguém pregar a Cristo ao ponto de não temerem pela própria vida, porque o reino está muito além de qualquer outra preocupação.
Agora, onde está seu coração? Onde está sua preocupação? Você está mais preocupado com o reino ou está mais preocupado com este mundo? Você está utilizando todas as suas energias no mundo ou está investindo no reino eterno de Deus? Percebe, buscar o reino significa que você procura trazer pessoas para Cristo, porque busca o crescimento do reino, você procura o evangelho do reino para ser pregado, procura que as pessoas sejam redimidas.
Nós não propagamos o evangelho por causa de algum tipo de imperialismo pecaminoso, ou como John Stott o chama, por causa de algum tipo de triunfalismo. Nós não procuramos avançar no reino por objetivos egoístas. Procuramos avançar o reino na pregação de Cristo porque um Deus glorificado é a questão, e isso é verdade. E assim pregamos a Cristo e isso amplia o reino.
E acredito que, como compartilhamos anteriormente em nosso estudo da oração do discípulo, buscar o reino significa que eu busco o domínio de Cristo para se manifestar em minha vida. Eu busco o reino de Deus para ser revelado em minha vida como justiça, paz e alegria no Espírito Santo, manifestando seu reino, diz Romanos 14.17. Então, em minha vida, quando o mundo vê a justiça, quando vê a paz, quando vê alegria, em vez de preocupação, sabe que o reino de Deus está lá. Percebe?
Você poderia dizer: “Bem, eu quero que as pessoas sejam salvas, e quero contar a elas tudo sobre Jesus,” e corre por aí se preocupando, angustiado, ansioso, agoniado, cheio de cuidados, e todas essas coisas o tempo todo, e ninguém vai acreditar que você tem o que eles querem. E eles certamente vão questionar o poder de Deus. O reino de Deus é manifesto em justiça, paz e alegria no Espírito Santo, e isso supera a preocupação. Então, nós buscamos o reino quando procuramos trazer pessoas para o reino, buscamos o reino quando deixamos que seja manifesto através de nós. Acho que também buscamos o reino quando ansiamos que Jesus retorne em sua glória.
Eu vou lhe dizer uma coisa. Eu não posso ficar muito empolgado sobre acumular coisas neste mundo porque eu vou ter tudo por nada quando o reino vier de qualquer jeito, certo? Quer dizer, por que devo comprar agora? Eu vou consegui-las de graça, então. A Bíblia diz que eu serei um coerdeiro com Cristo. Nós reinaremos com ele para todo o sempre. Teremos um novo céu e uma nova terra por toda a eternidade. Teremos toda a majestade e as riquezas do paraíso eterno.
Por que vou desperdiçar todo o meu tempo estocando essas coisas aqui embaixo? A propósito, toda a terra será destruída, de qualquer maneira, e o Senhor fará uma nova. Então, se você quiser investir neste antigo que vai se queimar, isso é problema seu. Eu prefiro esperar pelo novo e consegui-lo por nada.
E então o Reino é buscar aquilo que ainda está no futuro, a concessão dessa glória eterna que vem de Cristo, quando ele dará a seus santos seu próprio reino. Isso é ver o reino se manifestar em minha vida pela justiça, paz e alegria, e é desejar ganhar pessoas para Jesus, assim o reino crescerá e se expandirá.
Em segundo lugar, ele diz que não buscamos apenas o reino, mas a sua justiça, santidade. Se você tem de perseguir algo amado, não persiga dinheiro, persiga a santidade. Poderíamos compartilhar alguns versículos, mas nosso tempo acabou. O que ele está falando aqui é a justiça prática. Está dizendo isso quando você persegue, busca a piedade; quando você busca a santidade; persiga, busque a justiça. Alguns de nós gastam todo o nosso tempo atrás de dinheiro, carros, casas, roupas. Quão longe estamos do que devemos ser depois.
Você diz: "bem, se eu me envolver no Reino, e eu for atrás da santidade, então o quê?" Oh, o fim do versículo 33: "todas estas coisas vos serão acrescentadas." "Caminhe direito" - diz o Salmo 84 - "e você nunca terá qualquer necessidade." Deus fornecerá cada pedacinho dela. Deus cuidará daqueles que buscam seu reino e sua justiça.
Eu concluo com isto. Suponho que Salomão nos forneça uma excelente ilustração. Salomão não orou por riquezas. Sabia disso? Não orou por roupas chiques. Não orou por comida chique, e não orou por uma vida longa. Salomão orou pelo quê? Sabedoria. E quando ele tivesse sabedoria, ele teria todo o resto. Ninguém nunca se vestiu como Salomão, guarda-roupa fabuloso, ninguém era tão rico como Salomão, ninguém nunca poderia dar banquetes como os dele, só para alimentar suas esposas e concubinas teria sido um evento monumental, e eles tinham de comer três vezes por dia. Quer dizer, o homem era incrível. Ele buscou sabedoria, e na obtenção de sabedoria, todo o resto lhe foi dado.
Martyn Lloyd Jones diz: “Não é por acaso que os Puritanos do século 17 se tornaram pessoas ricas. Não foi porque eles acumularam riquezas. Não foi porque eles adoraram o dinheiro. Era só que eles estavam vivendo para Deus e sua justiça, e o resultado foi que eles não jogaram fora seu dinheiro em coisas sem valor. Em certo sentido, portanto, não podiam deixar de se tornar ricos. Eles mantiveram as promessas de Deus e, a propósito, ficaram ricos.”
E parte da estrutura da obediência deles a Deus era trabalhar duro, salvar e não ser autoindulgente. E eu acredito que se você seguir esse tipo de padrão, Deus honrará isso.
Ouça. Se você se preocupa, é um pecado, porque é desnecessário devido ao seu Pai. É incomum para a sua fé. É imprudente por causa do seu futuro. Não se preocupe. Confie, e ele fará acontecer. Vamos orar.
Agradecemos pela promessa do Salmo 37 de que, se nos comprometermos com o Senhor e confiarmos em ti, tu farás com que isso aconteça. Pai, esse é o nosso desejo. Sabemos que o inimigo nos faz tropeçar e nossa própria carne é fraca, mas oramos, Senhor, para que não nos preocupemos, para que não possamos lançar dispersão em teu nome, mas para que possamos aproveitar a plenitude de cada momento na graça que o Senhor fornece para aquele momento, e que possamos viver naquele momento, e que possamos deixar o futuro cuidar de si mesmo.
Para não dizer que não provemos para o futuro, simplesmente não nos preocupamos com isso. E ajuda-nos, Senhor, a fazer nossos investimentos na eternidade. Corte os cabos que nos ligam à terra. Deixa-nos voar para ti, para a tua santa habitação, em tuas cortes, e aí investirmos nossas vidas em tua presença, sabendo muito bem que todas as nossas necessidades serão satisfeitas através da tua promessa e gratidão, nós oramos. Amém
Fim

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