
Vamos nos unir e olhar a Palavra de Deus em Mateus, capítulo 13. Parte de nossa adoração é focar na verdade que Deus nos concedeu. Podemos ser mais capazes de adorá-lo por compreender melhor a sua Palavra e a sua vontade. Ao olhar para Mateus 13, começaremos, hoje, um exame profundo das parábolas deste capítulo maravilhoso. Agora, confesso a você que esperei muito tempo para investigar essas parábolas por causa de sua tremenda importância para nós, neste século.
Como aprendemos nas últimas semanas, as parábolas de Mateus 13 são dadas por nosso Senhor para descrever o caráter do reino entre sua rejeição e seu retorno. E elas descrevem a era da igreja, como a conhecemos, esse período que é chamado de forma misteriosa do reino. Cristo ainda é o rei; o reino dele está aqui. É a parte do reino, no entanto, que não foi vista no Antigo Testamento. O rei foi rejeitado. Ele retornará para estabelecer seu reino profetizado. Mas, enquanto isso, existe essa forma misteriosa, não vista no passado, que conhecemos como a era da igreja.
E fizemos uma pergunta na última semana: como será esse período? Como vai ser? O evangelho será pregado? Será ouvido? Será crido? O que acontecerá ao reino nesse período? E nosso Senhor dá a resposta a seus discípulos em uma série de sete parábolas. Elas são apresentados neste capítulo e maravilhosamente explicadas para nós, o próprio tempo em que vivemos.
Agora, nesta manhã, queremos ver a primeira parábola. Começa no versículo 3. “E de muitas coisas lhes falou por parábolas, dizendo: — Eis que o semeador saiu a semear.” Agora, como apontamos a vocês, o Senhor sabe como pegar o mundo natural e manuseá-lo como uma arma de grande precisão para instruir sobre a verdade espiritual.
Jesus pega algo que eles poderiam entender, coloca ao lado de algo que eles não entenderam, e um explica o outro. E é isso que uma parábola é. É uma comparação. Cada uma dessas histórias é preenchida com uma profunda verdade espiritual. E eu descobri que quanto mais você olha para elas, e quanto mais você as estuda, mais ricas e cheios elas se tornam.
Nesta semana, enquanto eu estudava esta parábola repetidamente, suponho que passei 15 horas ou mais pegando informações sobre ela, só a examinando e a investigando. Ela tornou-se cada vez mais e mais rica, até que tive de me conter e desenvolver uma série a partir desta parábola.
O mais surpreendente é que, com toda a riqueza, com toda a ampla gama de ramificações do que foi dito por nosso Senhor, é incrível como cada parábola foi contada de maneira tão simples. Como o Senhor tem essa capacidade sobrenatural de reduzir todas as palavras desnecessárias para chegar ao mínimo de termos, e ainda assim expressar profundidade incrível.
Agora, a afirmação no início, no versículo 3 - “Eis que um semeador saiu a semear,” abre nossa compreensão dessa parábola em particular. Jesus está em território familiar quando fala a respeito, porque havia muita vida agrícola naquela parte do mundo. Todos entendiam a semeadura da semente; todos entendiam o que estava envolvido. Pode ser que Jesus estivesse fora da margem do mar da Galileia, em um barco, sentado ali, ensinando a multidão reunida na praia, que poderiam olhar ao longe e ver exatamente isso acontecer.
Eles poderiam estar observando um homem subindo e descendo o sulco, e plantando a semente. Ele colocariam sobre o ombro um saco, e o saco estaria cheio de sementes, e ele teria uma abertura. E quando os sulcos já estivessem preparados, o homem tiraria a semente, e com a mão ele a semearia. Esse era o significado original daquela palavra inglesa, “broadcast.”
Ele espalharia a semente no sulco, e faria isso com passos ordenados em linha reta, e quando chegasse ao fim da linha, ele viraria para o outro lado, nunca perderia um passo, e continuaria jogando a semente. E assim o campo era semeado, lançando a semente, espalhando. Enquanto ele joga essa semente, Jesus indica que há quatro tipos de solo nos quais essa semente cairá. Vamos vê-los.
O primeiro é o que ele chama de terra à beira do caminho, no versículo 4: “E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo as aves, a comeram.” Agora, na Palestina, que estava literalmente entrecortada por campos, estes eram geralmente tiras longas e estreitas, e os homens podiam cultivar esses campos. As faixas eram separadas de outras tiras e outros campos por caminhos, tendo os caminhos cerca de um metro de largura, caminhos estreitos.
Estes eram usados pelo agricultor para entrar entre os campos e chegar a qualquer campo que quisesse alcançar. Eles também eram usados pelos viajantes que estavam indo de uma parte do país para outra. Encontramos em Mateus, capítulo 12, que o Senhor Jesus Cristo e seus discípulos estavam andando pelos campos de grãos. E sem dúvida eles estavam andando naqueles pequenos caminhos que eram para esse propósito. Não havia cercas ao redor dos campos, não havia muros ao redor dos campos, apenas esses pequenos caminhos estreitos para viajantes e para o agricultor se locomover em sua área.
E sem dúvida, é isso o que o Senhor tem em mente quando fala sobre o caminho. A terra estaria então compacta, batida duramente, nunca cultivada, nunca virada, nunca solta. E por ser pisada continuamente, e por causa da secura daquela parte do mundo, ela estaria compacta ao ponto em que pareceria com uma estrada. Tão dura quanto pavimento.
E quando o agricultor veio, jogou a semente e ela caiu fora do sulco, e caiu sobre a superfície dura, ela não pôde penetrar no solo. E ela ficaria na superfície, as aves pairariam, sem dúvida, até que o agricultor virasse as costas. E como estavam próximas ao sulco, elas pousariam na superfície dura e comeriam a semente. E a que não comiam, diz Lucas, era pisoteada pelos homens que passavam pelos campos. Esse é o caminho. Os pássaros e os homens removendo a semente que não pode penetrar no solo.
Então você vem para o solo pedregoso, no versículo 5: "E outra parte,” e isto seria muito verdadeiro porque o método de semear espalharia a semente e a faria cair em lugares diferentes, e esta cairia em lugares pedregosos, ou lugares rochosos, “onde a terra era pouca, e logo nascia, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimava; e, porque não tinha raiz, secava-se.” Lucas acrescenta: “Elas não tinham umidade.” Não havia raiz para capturar a umidade.
Agora o que é isso? Bem, não estamos falando de solo com rochas porque qualquer agricultor que cultivasse um campo se certificaria de que todas as rochas estivessem fora. Mas, basicamente, as condições dos terrenos em Israel tinham em suas camadas rocha calcária. E em muitos lugares esse leito de rocha surge próximo do solo, talvez em centímetros abaixo do solo houvesse pedra calcária sólida. E ao cultivar o campo, não se pode ver isso ou, no processo de cultivo, pode ser impossível de romper aquele leito de rochas.
E assim, logo abaixo do solo, fica esse leito de rocha dura, e quando a semente cai, e começa a germinar, e tenta aprofundar suas raízes, ela bate no leito rochoso. Não tem para onde ir. Toda a umidade e o sol que estão lá geram vida para cima, então a semente germina, provavelmente mais alto do que o outro grão e a outra semente que vão para os dois lados e usam sua energia para ir nos dois sentidos. Ela floresce imediatamente, mas quando o sol surge, ela morre, porque suas raízes não são fortes o suficiente para manter a umidade ou para encontrar umidade, e o leito da rocha a impede, e ela acaba morrendo no calor do verão.
Agora, o versículo 7 nos introduz no solo espinhoso, ou melhor, infestado. As ervas daninhas estão neste solo. “Outra parte caiu entre os espinhos” - ou ervas daninhas - “e os espinhos” - ou ervas daninhas - “cresceram e a sufocaram.” Agora, esta terra parece boa. É profunda, é rica, produtiva, lavrada, e cultivada. Parece limpa e pronta, e a semente cai nessa área e começa a germinar. Mas também há raízes fibrosas de ervas daninhas, e elas tendem a sufocar essa vida.
Você vê, as ervas daninhas são naturais para esse solo; elas pertencem a esse solo. Encaixam-se nesse solo. Estão em casa nesse solo. A sementeira do grão é um elemento estranho no solo. Não é natural; tem de ser cuidadosamente cultivada. E as ervas daninhas, em seu solo natural, dominam totalmente, e estrangulam, sufocam, crescem rapidamente, e enviam suas folhas e sombra para que não possa haver o sol ou a umidade. Não há espaço suficiente para todos compartilharem os nutrientes desse solo. E assim, a boa semente morre.
Finalmente, no versículo 8, o solo é bom. “Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um.” Agora, aqui está o solo profundo, macio e limpo. É suave, ao contrário do caminho duro. É profundo, ao contrário do chão pedregoso de calcário. E é limpo, ao contrário do solo infestado de ervas daninhas. E aí a semente explode em vida e produz uma tremenda colheita, cem, sessenta, trinta por um. E, a propósito, a média seria 7,5 vezes a que nos disseram. Uma boa safra seria dez vezes maior. Então, estamos falando de uma tremenda cultura florescente.
Agora, a parábola é muito simples. Um homem sai e lança semente. A semente cai em quatro tipos de lugares. Ela cai em um caminho difícil, onde nunca germinará. É apanhada por pássaros ou pisoteada sob os pés daqueles que andam no caminho. Algumas sementes caem em solo rochoso, germinam por um tempo, porque o sol e a água estão lá para começar. Ela responde pelo crescimento, mas seu crescimento é todo acima da superfície e não há raiz, e quando o sol queima e queima a planta, e ela não encontra nenhum recurso, morre.
E então há aquela semente que cai no solo infértil, que é estrangulada e sufocada por aquilo que já vive lá e é natural para aquele lugar. E então há aquela que cai no solo macio e bom, limpo, profundo e rico, e cresce, e produz uma colheita tremenda.
Agora, o versículo 9 diz simplesmente: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” O que isso significa? Se você pode entender isso, então entenda. Se você entender a mensagem, receba a mensagem, porque há uma mensagem importante. Você diz: “Bem, quem é este que pode ouvir?” Bem, é por isso que ele tem os versículos 10 a 17, os quais estudamos na última vez. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. Quem pode entender isso, entenda isso.
E aprendemos da última vez que as únicas pessoas que podem entender a parábola são as pessoas que creem no rei, certo, são as pessoas redimidas, que estão no reino. Porque você está no reino, o Rei promete explicar-lhe o significado disto. Veja, o benefício de ser um cristão não é que você obtenha algum conhecimento acadêmico instantâneo; que você tenha algum discernimento imediato para entender tudo por conta própria. Não. O fato de você se tornar um cristão não significa que você entende melhor. Significa, no entanto, que Deus promete ensinar-lhe o significado da sua Palavra.
E então, agora ele diz: “Se você pode entender, então entenda.” E a questão imediatamente que surge é: “Bem, a quem posso entender?” E primeiro, ele diz: “Ouvireis com os ouvidos e de nenhum modo entendereis; vereis com os olhos e de nenhum modo percebereis.” Então ele cita Isaías, e diz no versículo 15: “Porque o coração deste povo está endurecido; ouviram com os ouvidos tapados e fecharam os olhos,” e assim por diante. Não serão as pessoas que me rejeitam. Não serão as pessoas que não me aceitam.
Quem vai ser? Versículo 16: "Bem-aventurados, porém, são os olhos de vocês, porque veem; e bem-aventurados são os ouvidos de vocês, porque ouvem.” Quem pode ouvir? Você pode, e só você pode ouvir. É dado para esconder daqueles que não creem e revelar àqueles que creem, pois o Senhor ensinará. Em Marcos 4, os discípulos vieram a Jesus e disseram: “Conte-nos o significado da parábola. E quando ele os separou da multidão, ele lhes contou o significado da parábola.” Mas somente aqueles que conhecem o Rei têm a promessa de que ele será seu mestre.
Ele começa então, no versículo 18, a explicar o significado da parábola. "Ouça, portanto,” diz ele. Assim, o versículo 9 diz: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.” Quem é esse? Versículo 16: “Bem-aventurados os vossos ouvidos, porque eles ouvem.” Portanto, o versículo 18 diz: “Ouçam, portanto, o que significa a parábola do semeador.” Você é capaz, então aproveite. "Ouça o que eu digo,” ele fala sobre obter a mensagem espiritual, obter a conotação mais profunda. Aqui vem a interpretação.
Vamos ver o versículo 18 e vamos direto para a interpretação. “Ouça, portanto, a parábola do semeador.” Agora, temos de nos fazer uma pergunta neste ponto, porque é óbvio. Quem é o semeador? Quem é o semeador? Bem, parece bastante óbvio que o semeador é o Senhor Jesus Cristo, e isso é confirmado mais tarde no capítulo, assim como é visto em outra parábola fazendo a mesma coisa. O versículo 37 diz: “O que semeia a boa semente é o Filho do homem.” O Senhor é o semeador original. Ele é quem primeiro coloca a semente no solo.
E aí você pergunta: “O que é a semente?” Bem, diz no versículo 19: “A todos os que ouvem a palavra do reino.” A semente é a Palavra. A semente é a Palavra do reino. É a revelação de Deus. Lucas 8.11, uma passagem paralela da mesma parábola, diz: “A semente é a Palavra de Deus.” A mensagem sobre o Rei e seu reino é o evangelho. E o primeiro semeador do evangelho foi o próprio Senhor.
Mas posso adicionar isto? Qualquer um que semeia o que Jesus semeou pela primeira vez é um semeador. Se você repetir a mensagem de Jesus Cristo, você se torna um semeador. Se repito a mensagem de Jesus Cristo, eu me torno um semeador. Em Marcos 4.14, diz: “O semeador semeia a palavra.” Assim, qualquer um que semeia a Palavra se torna um semeador. Jesus foi o primeiro semeador, e nós, que seguimos dando a sua mensagem, somos também os semeadores.
William Arnot disse: “Como cada folha da floresta e cada onda no lago, que recebe um raio de sol em seu coração, pode lançar esse raio novamente, e assim espalhar a luz ao redor; da mesma maneira, todos, velhos ou jovens, que recebem a Cristo em seu coração, que possam e espalhem com sua vida e lábios aquele nome abençoado.” Então, somos todos semeadores que amam a Cristo, que receberam a sua mensagem e a transmitem. A semente, é então a Palavra de Deus. Estamos semeando o evangelho, a mensagem do reino.
E posso me apressar para fazer um ponto aqui. Você sabe, semente, apenas em seu sentido natural, a semente não pode ser criada. Se perdêssemos as sementes, se as dispersarmos, nunca poderíamos fazê-las crescer. Somos dependentes do que cresce e produz mais sementes porque a origem veio de Deus. Deus originalmente criou a semente, e a semente se reproduz. Se alguma vez perdêssemos as sementes, nunca conseguiríamos reproduzi-las. Não podemos criá-las. E o mesmo é verdade na semente da Palavra de Deus.
Deus não nos chama a criar nossa própria mensagem. Deus diz: “Tome o que já foi semeado e semeie novamente.” Não devemos produzir um novo suprimento de informação. Devemos construir sobre a revelação da Palavra de Deus e somos totalmente dependentes, portanto, da revelação divina tanto quanto dependemos de Deus para criar a primeira semente, que se reproduz e nos traz a fruta que comemos até hoje. Então, a semente é a Palavra. A semente é a Palavra.
E posso acrescentar apenas como uma nota de rodapé, que a Palavra abrange a palavra escrita, mas dentro dela está a palavra viva. É como se a Bíblia fosse a casca e o Cristo vivo fosse a semente dentro da casca. Então, inicialmente, é Cristo semeando a Palavra de Deus que contém a semente, que é ele mesmo. Ele é o semeador e a semente. Nós somos os semeadores que semeiam a semente. A casca é a Palavra de Deus e contém a vida do Senhor Jesus Cristo.
Assim, a parábola, então, é sobre isto. Trata-se de pregar o Evangelho. Trata-se de pregar a palavra sobre o Rei e seu reino, dizendo aos homens que Jesus é o Rei, que veio para trazer um reino; dizendo aos homens como entrar em seu reino; dizendo aos homens como é o seu reino e o que promete fazer na vida, na morte e na eternidade. É tudo sobre as boas-novas do Rei e seu Reino, estar no rei, estar no Reino, Ambos um só e o mesmo. Então, estamos falando de pregação.
Agora, chegamos aos solos. E aqui está a principal importância da parábola. É como os homens responderão ao evangelho. Quando for pregado, como responderão? Agora, vamos falar sobre os solos por um minuto. Nós vimos que existem quatro tipos de solos. Deixe-me dizer isso e quero que você entenda isso. Todos os solos são basicamente os mesmos. Terra é terra, seja terra dura, terra macia, terra com rochas embaixo, ou terra com ervas daninhas, terra é terra. Está tudo falando sobre a mesma parte do mundo.
A questão não é especificamente o solo; a questão é o que influenciou o solo, a condição em que se encontra. É dizer, então, que todos os homens poderiam receber a semente, certo? Todo o solo poderia receber a semente se ela germinasse, se fosse limpa de ervas daninhas. A questão, então, é esta. Aqui vem a chave da parábola. O resultado de ouvir o evangelho na vida de um indivíduo depende da condição do coração dessa pessoa. Você entendeu isso? Isso é o que Jesus está ensinando. O resultado da pregação do evangelho dependerá da condição do coração do ouvinte.
Agora sabemos que o solo se refere ao coração por causa das palavras no versículo 19. “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o maligno e arrebata o que lhes foi semeado” - onde? - "no coração.” Coração é o mesmo que solo. Veja, a questão é a condição do coração. Isso determina a recepção do evangelho. E Jesus está dizendo a esses discípulos que perguntam: “Senhor, o que vai acontecer? O Senhor foi blasfemado. Foi rejeitado. O reino não virá. Tudo está perdido. O que vai acontecer agora?”
Ele diz: "Vou lhe dizer o que vai acontecer, você vai sair e fazer exatamente como eu fiz e vai semear. Vai semear a semente, que é a Palavra de Deus, e você vai pregar a mesma mensagem sobre o mesmo Rei e o mesmo reino.” “Mas, Senhor, o que vai acontecer?” “Muitas coisas vão acontecer. Mas isso vai depender da condição do coração do ouvinte.”
E eu acho que o ponto básico da parábola… e entender isto… é encorajar os apóstolos, que haverá solos de beira do caminho; você tem de saber disso ou pode realmente ficar desiludido. E haverá solo pedregoso, e haverá solo cheio de ervas daninhas, mas também haverá solo bom que trará trinta, sessenta, cem vezes. É uma parábola encorajadora. É uma parábola para ajudá-los a abordar o ministério com entusiasmo, antecipando que Deus produzirá resultados.
Agora, a marca da salvação nos solos é o fruto. E apenas um em cada quatro demonstra isso. E esse é um ponto muito importante. A salvação é notada pelo seu fruto. Não pela folhagem, pelo fruto. E se você não entende isso, você fica confuso com a parábola. Então, nós vamos encontrar quatro tipos de ouvintes, quatro tipos de respostas ao Evangelho. E são característicos em nossos dias. Então estas são as coisas que nós vamos ser capazes de realmente identificar.
Número um, chamamos este de o ouvinte que não responde, o ouvinte do caminho, versículo 19. “A todos os que ouvem a palavra do reino e não a compreendem, vem o Maligno e arrebata o que lhes foi semeado no coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho.” A semente caiu na superfície dura, e não pôde penetrar. Os pássaros pairaram ao redor, esperaram até que o homem virasse as costas, desceram e tocaram a superfície, e comeram a semente. E o resto, diz em Lucas, foi pisoteado.
Agora, o que é isso? Este é o homem que é insensível, muito simples. Este é o homem que o Antigo Testamento chamaria de obstinado. É um homem irresponsável, sem resposta, desatento, indiferente, desinteressado e negligente, não quer nada, a mensagem simplesmente bate nele e rebate. E Satanás é visto como o pássaro, o iníquo que vem e arrebata, de modo que, como o Senhor disse anteriormente no capítulo, “aquilo que ele tem está perdido, porque ele não responde à mensagem.” Negligência autodestruidora.
Em outras palavras, há uma condição do coração humano que tem sido tão ferido e triturado com o entrelaçamento das multidões de pecados que atravessam a vida, que simplesmente não há sensibilidade alguma. Este é o coração que não conhece arrependimento, tristeza pelo pecado, não conhece culpa, não conhece nenhuma preocupação com as coisas que realmente importam; apenas se deixa pisotear e pisotear e pisotear com a multidão de pecados, as pisadas que marcam os pecados da vida dia após dia. Nunca quebrantado, nunca amolecido pela convicção, coração duro, insensível e indiferente.
Eu acredito que isso possa ser mais bem visto no tolo descrito em Provérbios. O tolo que odeia o conhecimento, o tolo que odeia a instrução. O tolo que despreza a sabedoria. O tolo que é obstinado. O tolo que é duro de coração. O tolo que diz em seu coração que não há Deus. Este é o tolo que não ouve, cuja mente está fechada, que não quer ser incomodado de maneira alguma, que diz: "Deixe me em paz.”
E todos nós o conhecemos, não é mesmo? Quer dizer, você jogou sua semente e ela apenas salta, sem nenhuma penetração. E não fica muito tempo lá, pois Satanás vem e a leva embora, ele a varre. Você diz: “Bem, o que é isto?” Ora, isto é o mesmo que 2Coríntios 4.4, onde diz que Satanás é o deus desta era, “nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho.”
Em outras palavras, quando alguém não responde ao evangelho, quando está com o coração duro e obstinado, Satanás simplesmente arrebata a semente. Ele simplesmente os deixa cego para o verdadeiro valor da mensagem. Como ele faz isso? Bem, existem muitas maneiras. Uma maneira é enviar mestres falsos para dizer que todas essas coisas eram mentiras. Não acredite nessas coisas. Outra maneira de arrebatar a semente é pelo medo do homem. O sujeito não respondem a ela porque teme perder sua reputação, pode ser expulso de seu pequeno grupo, ou alguém pode taxá-lo de fanático religioso.
Às vezes Satanás usa o orgulho. As pessoas acham que sabem tudo. Elas simplesmente não admitem que precisam de alguma ajuda, que precisam de informação, que há coisas que não sabem. Às vezes, Satanás subjuga com a dúvida. Às vezes governa pelo do preconceito, às vezes pela teimosia. Às vezes, pelo amor ao pecado, a pessoa não quer desistir. Às vezes, pela procrastinação. Mas, de uma forma ou de outra, ou de uma combinação de maneiras, quando a mensagem atinge aquela coisa difícil, Satanás a arrebata, e a pessoa esquece com facilidade que alguma vez ocorreu algo.
Existem muitas pessoas assim. E eu acho que você deveria examinar seu coração neste momento. Você é aquela estrada seca e dura na beira do campo? Você pode estar à margem da religião e da atividade, mas os pecados simplesmente pisaram e pisaram na terra de seu coração até que a mensagem se torna totalmente improdutiva e indiferente a Deus. Existem pessoas assim. E algumas delas ficam nas beiradas, muito próximas e muito fechadas para a verdade. E assim, esperamos isso. Esperamos isso quando pregamos o evangelho. Jesus disse: "Espere por isso.”
Há um segundo tipo, e esse é o ouvinte do solo rochoso, versículo 20. "O que foi semeado em solo rochoso, esse é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria." Agora, eu gosto deste. Essa é a pessoa que ouve a Palavra e imediatamente a recebe com alegria. E a indicação é que não há muito pensamento envolvido. É uma espécie de resposta rápida, uau, você sabe. É meio que emocional, um pouco de euforia, uma espécie de excitação instantânea, sem considerar o custo, sem entender o real significado.
Há um carinho caloroso, há um sentimento bom e há muita alegria, e a coisa dispara. E toda a energia está subindo e tudo é externo, e é tudo do externo, está tudo do lado de fora, porque não há nada embaixo. Porque esse leito rochoso de resistência ainda existe para o verdadeiro arrependimento, para o verdadeiro quebrantamento, para a verdadeira contrição. Há apenas uma superfície macia, e isso é tudo. E tem gente assim. Eles realmente nunca lidam com os problemas reais. Eles simplesmente pulam na onda, na "onda" de Jesus. Parece tão bom.
Você sabe, e nós olhamos para eles, e vemos que o negócio se desenvolve com muita rapidez, e mais rápido do que o resto das pessoas que realmente vão dar frutos, porque tudo está crescendo. E são sobre esses que dizemos: "Ah, isso é real.” Rapaz, isso é real, olhe para a alegria. Oh, lágrimas e alegria, e isso tem de ser real. Você já viu isso? E três meses depois, foram embora. Eles se foram. E tudo o que estava lá, era só euforia.
Talvez eles quisessem pertencer ou talvez... quisessem se casar com você e, de repente, você diz que é um cristão e eles dizem: "Tudo bem." E eles estavam alegres.. depois não era como parecia. Ou talvez a pessoa esteja saindo de um problema profundo e alcança o cristianismo. E há uma espécie de sentimento instantâneo: "Eu tenho Deus, e agora ele está do meu lado.” Ou, talvez, algum evangelismo inadequado, e há muito disso, você sabe, acontecendo, que apenas fala sobre um tipo de relacionamento sem compromisso com Jesus.
E pulam na onda, e agora há uma felicidade e uma alegria que vem, porque pertencem a algo, e encontram a aceitação, você foi gentil com eles. Eles têm uma espécie de sensação de que tudo está bem e tudo é realmente maravilhoso, mas eles nunca araram o solo por baixo. Eles são como o cara que construiu a casa no quê? Na areia. Eles construíram uma boa casa, quer dizer, está lá em cima. A estrutura religiosa está lá, nada impedindo isso. Alegria superficial.
Agora, se você olhar para o campo no início, você realmente não percebe essas pessoas, exceto que elas ficam em destaque porque estão mais altas que todos os outros.. Você diz: "Rapaz, tem de ser real. Olha isso, não é tão empolgante isso? E você volta um pouco mais tarde, enquanto o verão bate, e a umidade é muito limitada, e o sol está muito quente e você os vê mortos.” E diz no versículo 21: "Mas ele não tem raiz em si mesmo, sendo de pouca duração.” Nunca foi redimido; ele apenas aceita a semente, mas nunca foi realmente genuíno.
Aguenta um pouco, até que finalmente o que acontece? Tribulação, perseguição e tristeza. Pressão e sofrimento surgem por causa da Palavra, porque você pertence a Cristo, por causa da Palavra de Deus, por estar identificado com o Senhor Jesus Cristo, de repente surge alguma pressão. Há talvez uma pressão para realmente começar a viver a vida cristã. Há talvez uma pressão que chega.
Pessoas ao seu redor dizem: "Quero que você entre num estudo bíblico, vamos nos encontrar para orar. Eu quero discipular você.” E, de repente, você começa a sentir a pressão. E depois há perseguição. Você é um cristão e agora as pessoas começam a dizer coisas sobre você. Elas começam a bater em você. Começam a criticá-lo. Bem, esse tipo de pessoa não sobreviverá porque não há raiz lá, não há profundidade.
Isso é… isso vai deixá-los em evidência, e eles darão provas da não-realidade da resposta inicial. Agora, isso é tão perspicaz, não é mesmo? É muito útil porque nos diz o que esperar com esse tipo de coisa. Nós sabemos... Eu sei isso quando oro com alguém para receber Jesus Cristo, pode ser esse tipo de pessoa. E quando você vê uma reação muito imediata, muito instantânea e meio eufórica, há algo que diz que isso pode ser um solo rochoso. Onde está a profundidade e o quebrantamento e a consideração dos custos?
William Arnot disse, em 1896, quando comentou sobre isso: “Se a lei de Deus nunca dilacerou o coração de pedra e o fez se arrepender, ou seja, o reduziu a pedaços, você pode receber o evangelho em alguma suavidade temporária e superficial da natureza, obter sua religião com mais facilidade e rapidez do que outros que foram mais profundamente exercitados, mas você não pode retê-lo. Aquele que perseverar até o fim será salvo, aquele que falhar no meio, não será.”
E assim, esperamos por isso. Tribulação, pressão, sofrimento por causa de Cristo. “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus” - 2Timóteo 3.12 diz – “serão perseguidos.” Então, quando a perseguição vem e a pressão vem, eles se vão. Nós os tivemos aqui. Eu os batizei. Eu orei com alguns deles. Eu passei horas até discipulando alguns deles. E eu não consigo saber até que a pressão venha, até que a perseguição venha.
E então diz no final do versículo 21: "logo se escandaliza.” Eles se escandalizam. A palavra significa, basicamente, atrair para uma armadilha. Eles estão presos, estão pegos, ofendidos. Portanto, observe a conversão que é toda sorrisos e felicidades, e sem a atitude de bem-aventurança. Observe esse tipo de coisa superficial que acontece tantas vezes hoje nas apresentações superficiais do evangelho, que muitas vezes ocorrem através da televisão e de outros meios.
Agora, apenas como uma nota de rodapé aqui, as tribulações e as perseguições, então, tornam-se muito importantes para o... reino de Deus, porque a tribulação e a perseguição farão duas coisas. Número 1, a tribulação e a perseguição matarão os falsos crentes. E em segundo lugar, elas fortalecerão os verdadeiros crentes, certo? O texto de 1Pedro 5.10 diz: “Depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar.” Então, nós realmente queremos isto porque a tribulação e a perseguição matam o elemento falso e fortalecem o elemento verdadeiro e muito importante.
Se a sua confissão de Cristo, seja como você a define, se a sua confissão de Cristo... eu estou falando de você, pessoalmente... não vem de uma profunda convicção interna de seu pecado, não vem de um profundo sentimento de perdição, não inclui um tremendo desejo de ser purificado pelo Senhor e guiado por ele; se a sua confissão de Cristo não envolve uma grande fome de autonegação e autossacrifício e uma disposição de sofrer por amor a ele, então você não tem raiz e é apenas uma questão de tempo.
E algo virá junto e você vai queimar e morrer, porque você não está disposto, como Jesus disse, a tomar a cruz e segui-lo. E se não está, não é digno de ser o quê? Seu discípulo. Só Deus pode quebrar esse coração de pedra. E se você tem esse tipo de coração, precisa orar e pedir ao Senhor para fazer por você o que ele prometeu fazer para Israel, em Ezequiel 36.26, quando disse: "tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne.”
O terceiro aqui está no versículo 22: "O que foi semeado entre os espinhos” – ou ervas daninhas – “é o que ouve a palavra.” Observe que todos ouvem a Palavra, e a Palavra novamente indica que é isso que a semente é. “Porém os cuidados do mundo” – o mundanismo, pessoal – “e a fascinação das riquezas” – que é o coração e a alma do mundanismo. Viver para o que é mundano, viver para as coisas deste mundo, os cuidados desta era. Sua carreira, sua casa, seu carro, seu trabalho, seu guarda-roupa, seu prestígio, sua aparência.
E as riquezas enganam, são mentirosas. Elas rompem muitos e muitos corações. Leia 1Timóteo 6. Elas são enganosas e o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. E assim, ele diz que existem... que existem aqueles que ouvem, mas nunca limpam o solo. O mundo ainda está lá. E o dinheiro ainda está lá. E é exatamente por isso que Jesus disse: “Você não pode servir a Deus e ao dinheiro. Ou odeia um e ama o outro“ - ou despreza um e se apega ao outro.
É por isso que João disse: "Se alguém amar o mundo, o amor do Pai” – o quê? – “não está nele." Você não pode ser aquele homem de mente dupla. O solo que vai produzir a fruta deve ser limpo desse material. E é por isso que eu estou tão convencido em meu coração que a verdadeira salvação só ocorre quando há verdadeiro arrependimento... onde há uma vontade de lidar com o pecado na vida, e isso é uma obra maravilhosa e graciosa de Deus.
Você sabe, o Departamento de Agricultura dos EUA criou um novo sistema interessante enquanto está tentando ajudar os agricultores com suas plantações e outras coisas. Eles desenvolveram uma solução de álcool etílico a 6%. E quando eles vão para um campo que vai ser plantado, eles cobrirão esse campo com essa solução de 6% de álcool etílico, e isso faz com que as ervas daninhas cresçam. Quero dizer, as ervas daninhas adoram isso.
Elas simplesmente surgem como loucas. E esse é o ponto. Eles levantam todas as ervas daninhas, e depois que todas estão crescidas, eles podem lidar com elas mecanicamente. E o que eles descobriram é que, em vez de lidar sazonalmente com as ervas daninhas, é um longo prazo que se estende além de cinco anos antes que eles tenham um problema com as novas que surgem.
E eu acho que há um paralelo interessante nesse sentido, que você, como um indivíduo, vem ao Senhor Jesus Cristo, e deve haver uma vontade de lidar com todas as coisas, para fazê-las surgir e retirá-las. Eu penso que isso faz parte do que é a verdadeira conversão. E eu sei que há pessoas que dizem: "bem, você não tem de fazer nada para ser salvo. Apenas creia e pronto.” Mas penso eu que soa demasiado como o solo rochoso, e soa muito como o solo espinhoso, ou o solo com ervas daninhas.
Agora o solo é bom. É apenas impuro. Alguém que tenta agarrar-se a tudo ao mesmo tempo que quer a palavra de Deus e quer todo o resto. Mas, você vê todo o resto... e aqui está o ponto-chave que eu mencionei há alguns minutos, tudo o mais é nativo daquela terra. Ervas daninhas florescem, esse é o lar natural delas. Quando você introduz a semente, e ela é um elemento estranho, e tem de ser cuidada, nutrida e cultivada, ela não pode sobreviver. O solo tem muito para dar. Há muita nutrição.
E se está tentando suportar todas as ervas daninhas, não vai sobreviver só de tentativas... não será capaz de fazer a semente sobreviver, esse é um pensamento importante. Não há nada de errado com esse semeador, a propósito. Nada de errado com a semente. Nada de errado com o solo também. É apenas a condição em que está. As pessoas não são salvas quando seus corações ainda estão ocupados com as coisas do mundo. Elas vão sufocar isso. Elas sufocam isso.
Agora, todas essas parábolas até agora, elas nos deixam com um sentimento negativo, de que haverá pessoas que apenas resistem, e rapaz, todos nós sabemos disso. Haverá pessoas que brotam muito rápido. E haverá pessoas que tentarão levar a situação. Já vimos gente assim, não é mesmo? Você já se perguntou sobre as pessoas? Você diz: Bem, você sabe, elas vêm à igreja, mas parecem que nunca se comprometem? Certo? Parecem que estão sempre preocupadas com as coisas do mundo: dinheiro, carreira, fama, fortuna. Sempre querendo satisfazer a concupiscência da carne.
Essa é uma pessoa que sempre diz ser cristã, mas... mas não pode ser fiel em um casamento, não se importa ou parece se importar com uma vida pura. Ou a pessoa que vive toda a sua vida para o ganho pessoal, prestígio e dinheiro pessoal e também empreendimentos, e esse é o objetivo da vida. Pode ser que essa pessoa seja apenas solo de ervas daninhas. E sim, há uma germinação da semente e ela parece tão boa, mas eventualmente é sufocada e ela simplesmente desaparece.
Todos nós já vimos pessoas assim. Há alguns que estão sentados neste local agora, alguns de vocês. Você nunca arou realmente o lixo, nunca se livrou do mundo e dos cuidados desta era, e do engano das riquezas, e a semente está sufocada. Então, o Senhor diz para você esperar que o Maligno retire a semente. Isso é tão profundo, pessoal, não tenho como lhes dizer. Quando Jesus disse a parábola, tudo isso é profético, e é exatamente o que vemos na igreja hoje. Isso é o que vemos no reino.
E todos nós quebramos a cabeça e dizemos: "Sabe, talvez eles tenham perdido a salvação.” Mas Jesus está dizendo aqui que eles nunca a tiveram, não é mesmo? Essa é a questão. E qual é a marca da salvação nesta parábola? O que é? O fruto. O fruto; e é sempre assim. Em João 15, se você não der frutos, ele o corta e o queima. Esse é o inferno para as pessoas que são infrutíferas. Porque não estar na videira, não é salvação. É estar ligado a Jesus. É dar frutos que marca a salvação. Em outras palavras, um verdadeiro crente manifesta frutos. E isso nos leva ao último solo.
Versículo 23: “Mas o que foi semeado em boa terra é o que ouve a palavra e a compreende” - Marcos diz: “A aceita.” Lucas diz: “A retém” - “este frutifica e produz a cem, a sessenta e a trinta por um.” Agora, esse é solo muito produtivo. Três mil por cento, seis mil por cento, dez mil por cento do produto. Agora, você nota algo aqui? A terra dele é como o resto da terra, mas foi bom por causa de sua preparação. Sem ervas daninhas, sem pedras, sem superfície dura.
E este é, penso eu, o clímax de toda a parábola. É aqui que o Senhor está nos tentando. É como se houvesse bom solo lá fora. Realmente existe. Agora, essa não é uma promessa maravilhosa? Quer dizer, nos deparamos com as coisas difíceis, não deparamos? E você vai embora e você está desanimado. E então você se depara com as coisas que surgem rapidamente, e você fica tão empolgado e quando cai e morre, você diz "Oh...,” e é muito desanimador. E nós nos deparamos com essas pessoas em quem nós investimos, mas elas têm mente dupla e nunca abandonam o mundo. E, finalmente, elas desaparecem, e ficamos desanimados, e nos perguntamos se vale a pena. Mas então vem este último, e o Senhor diz: “O bom solo está lá fora." Está lá fora. Seja fiel.
Amado, a marca final da salvação é dar frutos e frutos. O que é fruto? O que é isso? É produto, é evidência da vida divina. Se você quiser, Paulo coloca desta maneira: "O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, gentileza, bondade, fé, mansidão, autocontrole.” Em outras palavras, você olha para uma vida; você vê gentileza, bondade, fé, mansidão, autocontrole, amor, alegria e paz. E você vê isso em uma base prolongada, prolongada e contínua, porque o fruto é uma coisa contínua? Isso é fruto de atitude.
E então nos diz, nos escritos de Paulo aos Colossenses, e aos Tessalonicenses, e aos Filipenses, que havia um fruto de comportamento justo, que é um tipo correto de atitude, e o fruto é um tipo certo de ação. Paulo nos diz, em Romanos, que dar frutos é ganhar as pessoas para Jesus Cristo. Ele disse: "Eu quero vir e ter alguns frutos entre vocês, como eu tive em outros lugares.” Fruto é Deus atuando, manifestando-se na atitude, manifestando-se na ação. Fruto é Deus produzindo a realidade espiritual em nossa vida.
Você me mostra alguém que não tem nenhuma manifestação desses atributos, alguém que não tem nenhuma manifestação de atos justos, pois Deus conta a justiça, e eu lhe mostro alguém, não importa o que ele possa parecer na superfície, que vai morrer. Os frutos são a questão. Até o Salmo 1 diz que a verdadeira pessoa, o verdadeiro crente é como uma árvore plantada junto a correntes de águas que produz” - o quê? - "fruto no devido tempo.” O fruto é sempre a marca da verdadeira fé.
Em João 15, os ramos verdadeiros geraram frutos. Em Efésios 2.10, Paulo diz: “criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.” Não é que você nunca faça algo errado. É realmente isso, aquele que é realmente um bom terreno tem um desejo ardente de ser produtivo, deixando Deus produzir através de sua vida. E mesmo quando há um fracasso, há um grande quebrantamento sobre o fracasso, porque o desejo é ver Deus operando.
Agora, observe outro pensamento também. Diz que haverá alguns que produzirão a cem, a sessenta e a trinta por um. Nem todo mundo é igualmente produtivo. Deus usa pessoas de maneiras diferentes. E há alguns cristãos que nunca conseguem trabalhar juntos, e passam a vida produzindo trinta, quando poderiam produzir sessenta ou cem por um. E há cristãos que sempre serão frutíferos, não estamos dizendo que os cristãos sempre serão tão frutíferos quanto deveriam ser ou poderiam ser. Porque quando nos tornamos desobedientes, então restringimos isso.
Mas devo me apressar a acrescentar que todos os cristãos neste ponto da parábola começam e aumentam trinta vezes, e trinta vezes são três vezes o que era normal. Assim, um verdadeiro crente não é alguém que você tem de procurar por trás das folhas para tentar encontrar um pedaço de fruta pendurado em algum lugar. Um verdadeiro crente é aquele cujo fruto é multiplicado e manifesto. E ele só vai de um fruto tremendo e óbvio para um que é apenas inconcebível em termos de fruto. Esse é o plano. Verdadeiros crentes produzem frutos.
Agora, o que o Senhor está dizendo na parábola? Ouça com muito cuidado, enquanto extraímos as lições dela. Ele está dizendo: "Vá e pregue, e perceba, enquanto prega, que você vai ter resistência. E terá convertidos de curto prazo, e terá pessoas de mente dupla que não conseguem deixar o sistema. Mas poderá pregar aos verdadeiros. E tenha isso em mente; você vai ter um inimigo por todo o caminho. E o inimigo é definido para nós muito claramente. O primeiro, no versículo 19: "O iníquo,” ho ponēros, Satanás, o diabo. Ele vai fazer tudo que puder para pará-lo.
Em segundo lugar, a carne, veja no versículo 21. As pessoas ficam sob tribulação e perseguição e não podem suportar a dor. Elas querem estar confortáveis. Elas querem ter abundância e ousadia, sem complicações na vida. Elas não estão dispostas a pagar o preço, a fazer o sacrifício. A carne é um inimigo. E, finalmente, no versículo 22, o cuidado desta era e o engano das riquezas falam do mundo. E aí você tem os três inimigos constantes do evangelho: o mundo, a carne e o diabo. E eles estarão presentes no processo de semeadura para tentar impedir você.
Agora, há várias lições na conclusão. Uma é esta: O autoexame. Que tipo de terra é você? Essa é a lição anterior. Que tipo de terra é você? Onde você se encaixa? Que Deus o ajude a ser o terreno bom. E se você é aquela coisa difícil que os pássaros simplesmente tiram a semente, é melhor pedir a Deus para arar seu coração.
E se você é aquele solo rochoso sob a superfície externa macia, é melhor pedir a Deus para fazer a lavra mais profunda. E se você é aquele solo com ervas daninhas, é melhor pedir ao Senhor para limpá-lo, para que você possa receber com pureza o Evangelho. A primeira lição da parábola é olhar para sua própria vida para ver que tipo de terreno você é.
Aqui está a segunda lição, e eu amo isso. A segunda lição é esta. A questão da parábola não é o talento do semeador. Você entendeu isso? Não é o talento do semeador. Você pega um garotinho, descalço, cinco anos de idade, quer sair e semear um campo com seu pai. Seu pai sabe como fazer isso lindamente.
Rapaz, ele joga aquela semente de forma mecânica... e a criancinha vai junto, lançando sementes por todo o lugar. E você sabe de uma coisa? Pode não ser a mesma semente que bate no solo bom quando o menino joga como quando seu pai faz. Mas quando a semente atinge o solo, não importa quem a jogou, certo? Vai crescer. Não depende do talento do semeador. E isso é tão importante saber.
Algumas pessoas dizem: "Gostaríamos de pregar o evangelho. Eu gostaria de testemunhar para o Senhor, mas eu... eu não sou muito talentoso. Esse não é o problema. Você tem a semente, a Palavra de Deus. Lance-a. A questão é a condição do solo, não o talento do semeador. Eu... eu... eu fico espantado ao ouvir as pessoas dizerem: "Oh, você sabe, se nós pudéssemos salvar fulano e sicrano, oh quantos eles poderiam ganhar para o Senhor." Não, não, não, não. Ou, "Se fulano e sicrano fossem motivados, uau eles poderiam ser grandes ganhadores da almas.” Não, não, não, não. Não, não é o talento do semeador; é a natureza do solo.
Mas deixe-me dizer uma coisa, pessoal. Quanto mais você lançar, melhor será a oportunidade de acertar um bom solo. Quer dizer, algumas pessoas estão deixando uma semente ou duas a cada ano, e isso é muito difícil. Continue apenas atirando a semente, e ficará surpreso com a quantidade de terra boa por aí, não importa o quão incapaz possa ser como um semeador.
E então, lembre-se disto. Que às vezes o Senhor ara o material que não recebe a semente pela primeira vez, então não desista. Na verdade, você sabe, eles tinham uma maneira de semear às vezes na Palestina que era bem interessante. Eles jogavam a semente primeiro, e aravam depois. Às vezes você acabou de jogar a semente; você a joga lá, e antes que os pássaros possam comê-las, o Espírito Santo, com o arado, arrasta-a para baixo.
Então, seja fiel. O solo duro, solo raso, solo com ervas daninhas, não podem sempre permanecer dessa maneira. Pela graça de Deus, ele pode fazer um pouco de lavoura naquele solo. Então continue jogando a semente nesse mesmo campo repetidamente, repetidamente, repetidamente e veja se o Senhor não vai quebrar o solo. Bem, as lições são muito claras. Verifique sua própria vida e certifique-se de que você está seguindo o Senhor Jesus semeando a semente.
Pai, agradecemos-te novamente nesta manhã porque podemos olhar para a tua Palavra. Ajuda-nos, em primeiro lugar, a chegar ao ponto do autoexame, a honestidade em nosso próprio coração para ver que tipo de solo realmente somos. Sabemos que todos os homens são capazes de receber, mas as condições não estão certas. Pai, se há alguns aqui nesta manhã que são de coração duro, obstinado, quebra-o, arando essas coisas para baixo. Alguns, que são superficiais, alcança profundamente a vida deles, e alcança aqueles lugares, aqueles lugares difíceis, aqueles lugares resistentes e quebra-os.
E para aqueles cuja vida é preenchida com as raízes e as fibras das ervas daninhas, que ainda estão cheios dos cuidados deste mundo e do engano das riquezas, do sistema do mundo, dos pecados da vida, das coisas que eles querem na vida, desejos próprios, limpa-os, Senhor. Pode haver arrependimento verdadeiro, e então a fé no Senhor Jesus Cristo.
E Deus, para aqueles de nós que te amam, dá-nos aqueles lugares onde encontremos a terra boa, ajuda-nos a saber que não é o talento do semeador, é a condição da terra e o poder da semente. Ajuda-nos a jogar a semente para que ela possa produzir algumas centenas, sessenta, trinta vezes. Em nome de Cristo, amém.
Fim

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