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Vamos abrir a Palavra de Deus no capítulo 23 do Evangelho de Lucas; Lucas 23. Em nosso estudo deste maravilhoso Evangelho chegamos agora ao muito breve relato sobre a morte real de Jesus Cristo. É encontrada nos versículos 44 a 46; deixe-me ler para você. “Já era quase a hora sexta, e, escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona. E rasgou-se pelo meio o véu do santuário. Então, Jesus clamou em alta voz: Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito! E, dito isto, expirou.” Até agora, considerando a crucificação de Jesus Cristo, você pode pensar que Ele foi uma mera vítima da injustiça e crueldade humana. Em meio à zombaria na sequência dos fatos, tanto judeus quanto romanos, a quem ele foi submetido, há repetidas declarações de sua inocência e ainda assim ele foi condenado à morte. Teria de se classificar como um dos atos mais descaradamente injustos já perpetrados a qualquer homem por qualquer tribunal da história. Além disso, seria o ato humano mais injusto porque Cristo era absolutamente sem pecado.

É a pior coisa que os homens poderiam ter feito. A injustiça é gritante, e foi seguida pela crueldade que é igualmente má. Tornando Jesus no alvo de piadas, zombando da idéia de que Ele fosse qualquer tipo de rei, os soldados romanos, seguindo o exemplo dos líderes religiosos do judaísmo, colocaram uma coroa de espinho em Sua cabeça como uma coroa real simulada, lançaram um manto púrpura sobre Ele, colocaram um cetro falso em sua mão, e O aclaram como algum tipo de rei com sarcasmo escarnecedor. Quando ele finalmente é levado para ser crucificado, crucificaram um ladrão de um lado e outro do outro lado de modo que isso ridicularizava a idéia de um rei com seus mais nobres cortesões um à sua direita e outro à sua esquerda. E então lançavam insultos sobre Ele – os líderes faziam isso, o povo fazia isso, os ladrões ao seu lado faziam isso bem como os soldados – blasfemavam-no com sarcasmo como se Ele fosse qualquer tipo de rei. Chamamos isso de a comédia no Calvário. Pretendia-se tornar aquilo numa paródia, num teatro. Estava destinado a ser uma zombaria do tipo mais grosseiro. Mas, algo dramático acontece no auge da comédia. Transforma-se em um drama. E onde os líderes judeus, que estavam realmente orquestrando tudo ocupando o centro do palco, alguém mais passa a ocupar o centro do palco. Num instante, a comédia é silenciada e o drama começa. Aqueles que estavam realizando os papéis principais na comédia desaparecem e uma grande pessoa toma o lugar central. E não é outro senão o próprio Deus.

Deus se mostra naquele dia no Calvário e transforma a comédia em drama. Todos nós compreendemos a morte de Cristo. Todos entendemos que Cristo morreu por nossos pecados. Todo verdadeiro cristão sabe disso e crê nisso, mas tendemos a olhar para cruz de Cristo ou no seu aspecto físico, no qual lembrei vocês há poucas semanas atrás faziam o mesmo para os ladrões como faziam para Jesus, e ficamos presos no sofrimento físico. Ou tendemos a ver isto como o grande sacrifício de amor por parte de Cristo, o que de fato foi. “Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos.” Ele disse isso. E embora seja verdade que houve torturas físicas que precisam ser entendidas, há um amor que precisa ser compreendido e enfatizado, há um elemento no Calvário que é importante na revelação do Novo Testamento que muitas vezes fica esquecido, e que é a presença de Deus. O calvário é mais sobre a ira de Deus do que sobre qualquer outra coisa. Sim, é crueldade humana e injustiça na sua pior forma. Sim, é uma expressão de amor sacrificial na sua melhor forma, mas o mais importante, que se passa no Calvário, tem significado para você e significado para mim por causa do que Deus faz lá.

É quando Deus aparece no Calvário que se torna o evento salvífico que é. Jesus é uma vítima da injustiça humana. Jesus sofreu dor horrenda e agonizante. Jesus sacrificou sua vida de bom grado e amorosamente. Essas coisas são verdadeiras. Mas precisamos pensar mais profundamente. Precisamos sair da parte rasa da piscina, se me entendem, para as profundezas. E você faz isso quando começa a ver Deus no Calvário. Jesus foi crucificado às 9:00 na sexta-feira de manhã na semana da Páscoa. Nas três primeiras horas, o povo, os líderes, os soldados e até mesmo os malfeitores dominaram a cena. Blasfêmia, ridicularização, escárnio, zombaria, abuso, escárnio – só havia um homem que era exceção à regra nessas primeiras três horas, era um dos ladrões a quem fora dada a vida, a luz de Deus e pode enxergar a verdade e é maravilhosamente salvo enquanto está pendurado ao lado de Jesus. O resto é conteúdo para continuar com a piada tanto quanto puderem, mas a comédia termina ao meio dia. Eles tiveram suas três horas e estava acabado, e quando se acabara estava realmente terminado. Deus tomou o centro do palco. Tinha sido o teatro do povo, agora era o teatro de Deus. Eles tinham sido os atores no palco e agora Deus seria o ator. Estes três versículos são bastante simples. Eles realmente não exigem um esboço. Seria quase se intrometer-se em sua simplicidade. Você certamente não vai querer fazer um sermão disso, como se de alguma forma você pudesse tirar água de pedra. A estrutura é óbvia. Este não é lugar para se inventar algum mecanismo que invada a magnificência simples disto, então vamos apenas olhar para estes três versículos e ver o que eles nos dizem.

Versículo 44, “Já era” - ou quase – “a hora sexta.” Isso seria meio-dia. Isso seria meio-dia. O dia judaico essencialmente começava às 6h00 da manhã. Agora lembre-se, eles não tinham relógios, assim não podiam contar o tempo em horas, minutos e segundos. O dia judaico começou cerca de 6:00 da manhã. Uma hora variava em extensão em diferentes estações do ano, mas a sexta hora era sempre ao meio-dia - o sol em seu ápice. Isso é um fato muito importante. Primavera na terra de Israel, meio-dia. Brilhante, seco, árido, ensolarado; quase tão ensolarado que você apertava o olhar mesmo olhando pra longe do sol. Meio dia. Abra em João 19 porque eu quero esclarecer uma coisa para você. João, como Mateus, Marcos e Lucas faz seu registro histórico da morte de nosso Senhor Jesus Cristo, que concorda perfeitamente com todos os outros. Mas há uma nota interessante a ressaltar aqui em João 19, versículo 14. Jesus está diante de Pilatos e diz o versículo 14 que é o dia da preparação para a Páscoa. Jesus está no trono do juízo, de acordo com o versículo 13, chamado Pavimento. Em hebraico, Gabbatha. E Ele está diante de Pilatos. E ele diz “era cerca da hora sexta.” Acabamos de ler em Lucas 23 que era a hora sexta e Jesus já estava na cruz há três horas. Eram 9:00 da manhã pelas contas judaicas. Como é que pode também ser a sexta hora em que Jesus está com Pilatos? Resposta simples. Quando você está na sala de julgamento de Pilatos, nos domínios de Pilatos, você está no horário romano, e o horário romano é calculado a partir da meia-noite.

É 6:00 da manhã quando Jesus está diante de Pilatos e Pilatos finalmente decide, mesmo sabendo que Jesus é inocente, sob a pressão e manipulação das pessoas e sua intimidação, que enviará Jesus para ser crucificado. E assim João simplesmente diz que é 6:00 da manhã horário romano, Ele ainda está diante de Pilatos. Três horas mais tarde, às 9:00 da manhã, Ele é crucificado. Três horas depois disto, a comédia tem fim. Durante essas três horas que Jesus está na cruz - você pode voltar para Lucas 23 - durante o tempo em que Jesus está na cruz nosso Senhor fala três vezes. Primeiro Ele diz, “Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem.” Em segundo lugar Ele olha para sua mãe, Maria, e João, o apóstolo amado, e diz, “Eis a tua mãe. Eis o teu filho.” O que Ele está fazendo é dedicando o cuidado de sua mãe a João. E a terceira coisa que ele disse foi, para o ladrão pendurado ao lado dele, “Hoje estarás comigo no Paraíso.” Em três horas Ele fez apenas três declarações. O ar estava cheio de verborragia, era só escárnio, desprezo, zombaria e abuso sendo lançado pela multidão na face de Jesus crucificado. Mas ao meio-dia ele diz o seguinte: “escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona.” - literalmente “enfraqueceu, se foi.”

É meio dia, meio dia, o sol em seu ápice no meio do céu, brilhando intensamente; instantaneamente escurece como breu. O sol se vai; não há lua. Não há estrelas. Torna-se negro. Você não pode sequer imaginar o choque. Não é possível imaginar. Eles sabiam o que estavam fazendo, zombando, blasfemando, e de repente num momento misterioso, assustador, perturbador e de pânico, estilhaçando sua segurança, moderando suas mentes frívolas. Sem aviso prévio, seu mundo vai ao breu. Sem eletricidade; apenas as lâmpadas de óleo onipresentes com um pavio flutuante – e ninguém tinha as luzes do meio do dia. Ele cai sobre toda a terra. Nós não sabemos o quão distante. Calvário, Jerusalém, Judéia? Não sabemos até que ponto, mas que engolfou aquela nação. O que causou essa escuridão? Alguns sugeriram que era um eclipse natural. Isso não é possível, uma vez que a Páscoa é definida pela lua cheia e você não pode ter um eclipse de lua cheia. Outros sugeriram que era a presença de Satanás, que estava trazendo o poder das trevas sobre a cabeça de Jesus. Bem, nós sabemos que mais cedo em Lucas Jesus tinha dito, “Esta, porém, é a vossa hora e o poder das trevas.” Entendemos que o reino de Satanás é caracterizado pela escuridão moral e espiritual, mas Satanás não está no comando do mundo natural. Sim, escuridão moral; sim, escuridão espiritual; mas isto não é nenhum dos dois. Esta é uma escuridão de um tipo natural, mas sem nenhuma explicação natural.

Temos somente uma outra alternativa e essa é Deus. Como os judeus veriam isto? Diriam eles, “Uau, um eclipse!”? Não, era lua cheia, Páscoa. Eles diriam, “Satanás chegou!”? Diriam? Não. Não. O que eles diriam? Qual seria o seu primeiro pensamento quando instantaneamente uma escuridão total os atingisse e não poderiam ver suas próprias mãos bem em frente aos seus olhos tendo a escuridão durado três horas completas? Eles não podiam se mover. Eles não podiam descer da colina. Eles não podiam ir a lugar algum. Não havia luz em lugar algum. O que pensaram? Que pensamento passou por suas cabeças? Alguém poderia dizer que não iriam pensar em Deus, porque Deus é luz. Às vezes, é verdade. Deus aparecera originalmente conduzindo Israel para fora do Egito como luz durante o dia e luz à noite; uma nuvem de luz de dia e uma luz ardente de noite. E Deus desceu em luz no Shekinah para habitar no Santo dos Santos no tabernáculo e novamente no templo, e é verdade que o Salmo 27: 1 e outros salmos dizem, “O Senhor é a minha luz e a minha salvação,” assim Deus se associa com luz. Mas eles também sabiam que por muitas vezes Deus se associava com a escuridão. Eles sabiam muito bem disso. Percorreriam todo o caminho de volta até o capítulo 15 de Gênesis, onde Deus vem para fazer um pacto com Abrão, e Deus diz que fará uma aliança com ele para abençoá-lo e através dele abençoar o mundo: O Pacto Abraâmico. E eu quero selar esse pacto com sangue, assim, quero que você sacrifique alguns animais, corte-os ao meio, coloque-os um de frente para o outro. Coloque um pássaro morto por aqui e um pássaro morto por ali e disponha as peças ensanguentadas de modo alinhado, que é o que eles faziam nos tempos antigos. Eles fizeram isso como um símbolo de firmar um pacto de sangue. As duas pessoas que faziam o pacto caminhavam através dos pedaços ensanguentados e assim selavam a aliança.

Apenas no caso de Deus, isto é unilateral, aliança incondicional que Deus faz cosigo mesmo e não há condições que Abrão tenha de cumprir, Ele então coloca Abrão para dormir. Isto é exatamente o que Gênesis diz que acontece quando Deus chega. “escurecendo-se o sol, houve trevas sobre toda a terra até à hora nona.” Quando Deus apareceu, Ele se mostrou como escuridão. Ele apareceu na forma de julgamento. Em Êxodo capítulo 10, novamente com o povo de Israel, as trevas estão associadas com a presença de Deus. O Senhor disse a Moisés:, “Estende a mão para o céu.” Isto é no Egito. “e virão trevas sobre a terra do Egito, trevas que se possam apalpar.” Quando Deus traz a escuridão, é tão espessa que você pode senti-la. No capítulo 19 de Êxodo, “Depois que saíram do Egito vieram ao pé do monte Sinai e permaneceram ao pé do monte” – capítulo 19 versículo 17. Mas o versículo 16 diz, “houve trovões, e relâmpagos, e uma espessa nuvem sobre o monte.” O versículo 18 diz, “o SENHOR descera sobre ele em fogo; a sua fumaça subiu como fumaça de uma fornalha, e todo o monte tremia grandemente.” O 20º capítulo repete o mesmo drama. Deus vem; há escuridão, nuvem espessa, fumaça. Você encontra a mesma representação de Deus em Isaías 8:22 e em outros lugares.

O povo de Israel, então, sabe bem que a presença de Deus poderia estar associada com trevas supernaturais e inexplicável. Não estamos falando de algumas nuvens rolando na frente do sol. Estamos falando de escuridão espessa. Mas havia ainda algo mais porque o lado da escuridão de Deus era sempre associado com julgamento, com julgamento. Há um tema muito familiar no Antigo Testamento, e é construído em torno de uma expressão chamada o Dia do Senhor. O Dia do Senhor. Às vezes você vai até mesmo ver em letras maiúsculas porque é um termo técnico. O que ele faz é descrever o julgamento final, como se dissesse hoje é o dia do homem, mas está chegando o Dia do Senhor. Está chegando o dia em que Deus virá num julgamento escatológico, final, devastador e destrutivo. O Dia do Senhor está associado com o julgamento e o julgamento com trevas. Joel 1; Joel escreve sobre ele, versículo 15, “Ah! Que dia! Porque o Dia do SENHOR está perto e vem como assolação do Todo-Poderoso.” Quais são as suas características? Joel capítulo 2, versículo 10: “Diante deles, treme a terra, e os céus se abalam; o sol e a lua se escurecem, e as estrelas retiram o seu resplendor. O SENHOR levanta a voz diante do seu exército; porque muitíssimo grande é o seu arraial; porque é poderoso quem executa as suas ordens; sim, grande é o Dia do SENHOR e mui terrível! Quem o poderá suportar?”

É destruição. É devastação. É mortal e ninguém sobrevive. No final desse segundo capítulo de Joel, no versículo 30: “Mostrarei prodígios no céu e na terra,” continuando a falar sobre o dia do Senhor. “sangue, fogo e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua, em sangue, antes que venha o grande e terrível Dia do SENHOR.” A próximo dos profetas é Amós. Amós capítulo 5, versículo 20, “Não será, pois, o Dia do SENHOR trevas e não luz?” Amós 8:9, “‘Sucederá que, naquele dia, diz o SENHOR Deus, farei que o sol se ponha ao meio-dia e entenebrecerei a terra em dia claro.’” Bastante específico. Sofonias 1:14, “Está perto o grande Dia do SENHOR; está perto e muito se apressa. Atenção! O Dia do SENHOR é amargo, e nele clama até o homem poderoso. Aquele dia é dia de indignação, dia de angústia e dia de alvoroço e desolação, dia de escuridade e negrume, dia de nuvens e densas trevas.”

Eles sabiam que trevas sobrenaturais estavam associadas ao julgamento divino. Estavam associadas não somente com a presença divina, mas também com a presença divina no julgamento. Não somente a presença divina no julgamento, mas naquele julgamento divino. Esse pensamento deve tê-los atingido enquanto zombavam e ridicularizavam Jesus e todo seu mundo foi tomado, num instante, por densas trevas, que a comédia realmente teve fim. Aliás, alguns versículos mais tarde, quando eles desceram a colina, finalmente, quando a luz voltou, eles foram batendo no peito, em sinal de tristeza e medo. Escuridão simboliza a ira divina. Este tipo de escuridão como breu, mais grave do que a escuridão que ocorreu na aliança com Abraão, mais grave do que a escuridão que ocorreu no Sinai, este é o dia do Senhor, são trevas. Esta é a escuridão definitiva. O que ela simboliza? A presença de Deus no julgamento. É por isso que eu digo que há um novo ator no palco. O personagem principal agora é Deus, e Ele ocupou o centro do palco. Deus chegou ao Calvário - não em luz, mas nas trevas. Ele apareceu para exercer o julgamento, não no sentido escatológico no futuro contra os ímpios, mas no sentido soteriológico contra o Santo. O que está realmente acontecendo no Calvário, pessoal – e é aí que você vai mais fundo com o entendimento disso – vai além do sofrimento físico, vai além do sacrifício de Cristo.

O que está acontecendo aqui é que a ira divina está sendo derramada em sua forma final. A ira eterna está prestes a ser lançada e as trevas estão em toda parte. Você poderia dizer isso de outra maneira. Deus trouxe o inferno para Jerusalém naquele dia. Mateus 8, versículo 12; Mateus 22, versículo 13; Mateus 25, versículo 30, Jesus chama de inferno “trevas exteriores,” o buraco negro final onde há choro, pranto e ranger de dentes na negritude eterna e sem amparo. É a escuridão da presença do julgamento de Deus. Assim, a partir do meio-dia até às 3:00 da tarde, o inferno veio a Jerusalém e Judéia. Deus mostrou-se em ira, e o interessante é que não foi ira sobre os romanos, não era ira sobre os líderes judeus, e não veio ira sobre o povo; foi ira sobre o Filho. Deus desencadeou toda a extensão de sua fúria sobre Jesus Cristo. Como Isaías coloca em Isaías 13:9, “ira e ardente furor.” O inferno chegara ali. O que é o inferno? O inferno é o lugar onde Deus pune as pessoas para sempre. O inferno é o lugar onde Deus derrama Sua fúria sobre as pessoas para sempre. Deus é o poder por trás do castigo no inferno. Quando você diz que o inferno está separado de Deus, apenas no sentido de Sua presença confortadora, não no sentido de Sua presença punitiva. Ele é aquele que destrói a alma e o corpo no inferno. Ele é o rei do inferno, não Satanás. E Deus, que é o punidor de todas as almas no inferno eterno, surge na escuridão do Calvário para punir Seu Filho, e Ele dá ao Seu Filho o inferno eterno em favor de todos que cressem.

Este é o cálice que Jesus antecipou no jardim com tal repulsa que Ele perguntou se havia alguma maneira dEle poder evitá-lo. Durante essas três horas não há comédia. Não há nenhum sarcasmo, não há escárnio, não há zombaria, não há blasfêmia, não há insultos registrados. Ninguém disse nada, nem mesmo Jesus. Jesus não fala por essas três horas. Nem qualquer outra pessoa. Nestas três horas, Jesus sofre o inferno eterno por todos os que creriam. Assim, a escuridão não é a ausência de Deus, é o contrário. É a presença de Deus no julgamento completo, vingança e fúria; ira infinita movida pela justiça infinita liberando punição infinita sobre o Filho infinito que pode absorver o inferno eterno por todos que virão a crer, em três horas. É aqui que ele carrega em seu corpo os nossos pecados. É aqui que Ele se faz pecado por nós, aquele que não tinha pecado. É aqui que Ele é ferido pelas nossas transgressões, e moído pelas nossas iniqüidades. É aqui que Ele é feito maldição por nós. Estas são as três horas da ira de Deus sobre ele. Isso é uma coisa impressionante para pensar. Todas as pessoas que vão passar a eternidade no inferno passarão para sempre lá porque elas nunca serão capazes de pagar por seus pecados. E, no entanto Jesus, em três horas, pagaria na totalidade por todos os pecados de todas as pessoas que creriam. Como? Porque uma quantidade infinita de ira só pode ser absorvida por uma pessoa infinita.

Impressionante. Ele diz, “houve trevas sobre toda a terra até à hora nona.” Na nona hora, ele tinha ido embora. Três horas. Três horas da tarde e a luz retorna. Marcos nos conta o que Jesus disse. Ele fala. Marcos 15, versículo 33, “Chegada a hora sexta” - Lucas diz a mesma coisa - “houve trevas sobre toda a terra até a hora nona.” Na hora nona, três horas da tarde, a escuridão tinha ido embora. Naquela hora nona, as trevas tinham se dissipado, “clamou Jesus em alta voz:, ‘Eloi, Eloi, lama sabachthani?’ Que quer dizer: Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?’” Como devemos entender isso? Teólogos têm pensado, falado e escrito volumes sobre isto. Eu certamente não espero ter qualquer compreensão mais profunda nisto do que eles, mas não acho que é tão complicado como alguns tentaram torná-lo. Talvez a expectativa de Jesus o homem fosse que quando a escuridão tivesse acabado e ele tivesse suportado completamente, para a satisfação de Deus, a fúria de Deus, em favor de todos os que cressem, que haveria conforto imediato. Que haveria afeição instantânea do Pai. Que Ele não teria sentido a presença do julgamento de Deus, mas que teria sentido o doce conforto da comunhão com Deus. Mas não. Mas não.

A ira passara. Deus estivera lá em plena presença. Ele não se ausentara; Ele esteve presente derramando sua ira. Mas quando as trevas se foram, Deus também de alguma maneira divina e inexplicável se fora. Eu acho que o que nosso Senhor nesse momento está dizendo é, “Onde está o conforto?” Houve um momento após o término do julgamento, depois que tinha recebido toda a fúria da presença do julgamento de Deus, que ele esperasse o doce conforto, e não estava lá. E na exaustão inimaginável depois das trevas, “Meu Deus, meu Deus. Por que me desamparaste?” Essa é uma pergunta justa. Por que Deus não lhe trouxe conforto imediato, instantâneo, doce comunhão? Bem, parece-me que este é o sofrimento final do inferno. Este é um lembrete a todos os pecadores que, enquanto o inferno é a fúria total da presença pessoal da punição de Deus, Ele nunca vai estar lá para confortar. Ele nunca vai estar lá para mostrar simpatia. Ele nunca trará alívio. E se Jesus deve suportar o inferno completo, isto é tanto a punição de Deus quanto a ausência de conforto. Isto é inferno, e o inferno chegou ao Calvário naquele dia em sua plenitude. “Por que me desamparaste?” Isso é o inferno. Isso é o inferno. Punição sem alívio.

A expressão, “Deus meu, Deus meu” você pode pensar como sendo algo indiferente ou menos afetuosa do que “Pai”. É a única vez em todo o Novo Testamento, onde Jesus refere-se a Deus como algo diferente de "Pai"; sempre "Pai" menos, "Deus meu, Deus meu." Isso é indicativo de algum tipo de mudança em sua atitude para com Deus? Ele perdeu a afeição por Seu Pai? Eu acho que posso ajudá-lo com isso. Jesus usou expressões duplas em algumas de ocasiões. A primeira foi, “Marta, Marta.” Era isso ausência de afeto? Eu não acho. Era a indicação de decepção, não era? “Marta, Marta.” É uma expressão íntima. É uma expressão de amor com desapontamento nela. Que tal isso? Isso está em Lucas 10:41. E sobre Lucas 20:22-31? Ele olha para Pedro e diz o que? “Simão, Simão.” Isso é falta de amor? Não. Essa é uma expressão de intimidade com a decepção. E sobre Lucas 13:34? “Jerusalem, Jerusalem.” Isso é falta de amor? “Quantas vezes quis eu reunir teus filhos ... e vós não o quisestes! Eis que a vossa casa vos ficará deserta..” É carinho com decepção. E assim é, “Deus meu, Deus meu.” É afeição íntima, cativante mas com desapontamento, não diferente de Davi que disse, “Absalão, Absalão.” Meu filho. É carinho com decepção.

Você pode folhear aqui e ouvir isto em Mateus 7, “Muitos me dirão: 'Senhor, Senhor', e eu lhes direi: ' Nunca vos conheci.’” Aquelas pessoas que são rejeitadas pelo Senhor, que pensavam ter verdadeiro relacionamento íntimo com Ele, ficarão desapontadas. Quando ele diz, “Deus meu, Deus meu,” isto é íntimo, mas é decepção no momento. Onde está o conforto? Mas esse é o inferno que Ele suportou. E então no versículo 45, Deus pontuou a obra que ele tinha feito na cruz. Lucas nos diz – isso é tão impressionante, mas tão minimizado – “E rasgou-se pelo meio o véu do santuário.” Você acha que isso é um tipo de linha sem importância. Você tem que entender o que está acontecendo aqui. Por três horas houve trevas, densas trevas. Ninguém podia ver a própria mão na frente do seu rosto. Eles ficaram parados por três horas tentando se comunicar e descobrir o que estava acontecendo. Eles estariam associando aquilo com a presença divina e julgamento. Aí estavam os sacerdotes no templo preparando-se para iniciar o abate de dezenas de milhares de cordeiros e outros animais, prontos para fazerem seu trabalho sangrento de abate na Páscoa. Você tem todos os adoradores, pessoas que não estão no Calvário, eles estão lá embaixo no meio da cidade, espremidos por centenas de milhares deles – estimativas apontam que eram milhões – e ficaram em pé congelados onde quer que estivessem por três horas. A luz retorna e suponho que, se concentrar apenas sobre os sacerdotes no templo, eles tentam se reunir, compensar o tempo perdido na escuridão e iniciar o procedimento, porque entre 3 e 5 horas da tarde é quando têm de sacrificar os cordeiros da Páscoa.

Assim que começam a sacrificar os cordeiros pascais, eles ouvem um barulho; um som de rasgo, alto, vindo do interior do lugar santo, nos Santo dos Santos, enquanto Deus rasga a cortina de cima até embaixo. Mateus nos diz que foi do topo até a base. Lucas diz que foi apenas em dois. Bem no meio, Deus rasgou essa cortina. Havia pelo menos 13 cortinas no templo, mas uma delas era o mais importante. Essa era a que bloqueava o santo dos santos e estava ali porque Deus ordenara estar ali, porque o caminho para Deus ainda não tinha oficialmente sido aberto. Os sumos sacerdotes podiam entrar ali uma vez por ano e era tudo, e somente os sumo sacerdotes por apenas um instante para espargir o sangue sobre o propiciatório e então sair. O acesso a Deus não havia sido oficialmente ativado. O “Santo dos santos” simbolizava a presença de Deus e era fechado a todos, mas às 3:00 da tarde, exatamente ou por volta dessa hora, raia a luz e Deus rasga o santo dos santos porque Jesus Cristo ativou oficialmente o acesso. A cruz é expiação. A cortina é acesso. Pela Sua morte, a Nova Aliança é ratificada. Entrou em vigor. As pessoas tinham sido salvas antes disso, mas a ratificação oficial e ativação da Nova Aliança não aconteceu até que Jesus morresse na cruz, e assim, Deus dividiu o véu e abriu o caminho para a Sua presença.

Quando isso aconteceu, o templo ficou obsoleto. O sumo sacerdote ficou obsoleto. Todos os sacerdotes tornaram-se obsoletos. Todos os sacrifícios ficaram obsoletos. Tudo em andamento naquele lugar ficou obsoleto. Estava consumado. Tudo eram sombras; eram todos símbolos do que estava por vir. Assim, precisamente no momento em que os sacerdotes estavam começando a abater os animais que não podiam tirar o pecado, Deus concedeu acesso à Sua presença por causa do sacrifício Daquele que lançou fora o pecado. Que momento! Que momento!

No início da semana, Jesus tinha pronunciado a destruição física do templo, “não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada.” capítulo 21, versículos cinco e seis. E aqui Deus dispensa julgamentos espirituais sobre todo o sistema. Todo esse sistema; todo esse sistema do templo era para fornecer um meio pelo qual um pecador pudesse ter acesso a Deus, mas nada disso se realizaria até que Jesus morresse na cruz e disse que fez isso e rasgou o véu. Se você ler o nono capítulo de Hebreus verá nos oito primeiros versículos sobre como Deus projetou este lugar, o santo dos santos, o véu, a separação e ninguém poderia entrar lá. E então você vai para o capítulo 9 e chega nos versículos de 11 a 14 e, de repente, as coisas mudam drasticamente. Ouça Hebreus 9, versículo 11, “Quando, porém, veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, quer dizer, não desta criação, não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção.” Esta é a ratificação da Nova Aliança, e então, no capítulo 10 de Hebreus, versículo 19 diz, “Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne, e tendo grande sacerdote sobre a casa de Deus, aproximemo-nos, com sincero coração, em plena certeza de fé, tendo o coração purificado de má consciência e lavado o corpo com água pura.” Agora podemos nos achegar, diz Hebreus 4:16, “junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna.” Deus rasgou o véu; a obra foi realizada.

Aliás, no mesmo instante, Mateus 27:51 diz: “tremeu a terra, fenderam-se as rochas.” Este é um terremoto poderoso o suficiente dividir rochas. Nós sabemos sobre terremotos aqui no sul da Califórnia. Este é um terremoto poderoso que divide rochas. Não sei que grau seria na tabela de Richter - oito? Um terremoto com esse tipo de força teria parado Jerusalém. Este foi um dia muito assustador, considerando todas as coisas. E vocês sabem com que teriam associado os terremotos? Li para vocês sobre os terremotos estarem associados com a presença de Deus e o julgamento no dia do Senhor, nos profetas. Quando Deus desceu ao Sinai, diz em Êxodo 19:18, que todo o monte tremia. Salmo 18:7 diz:, “Então, a terra se abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos montes e se estremeceram, porque ele se indignou.” Quando as coisas ficam negras, é julgamento divino. Quando a terra treme, é ira divina. Salmo 68:8, “tremeu a terra; também os céus gotejaram à presença de Deus; o próprio Sinai se abalou na presença de Deus, do Deus de Israel.” E o profeta Naum escreveu em sua pequena profecia, “Os montes tremem perante ele, e os outeiros se derretem; e a terra se levanta diante dele, sim, o mundo e todos os que nele habitam.” Deus está nas trevas. Deus está no terremoto. Apocalipse nos diz no final, que no julgamento final haverá terremotos semelhante aos quais o mundo nunca, nunca experimentou.

Esta é a fúria de Deus. Não contra os líderes religiosos, não contra os judeus, não contra os romanos, não contra aquelas pessoas, mas contra o Seu Filho. Deus está lá em presença julgadora. Isso não é tudo. Sim, Ele está lá em presença julgadora, mas não se esqueça, Ele também rasgou o véu – os negativos indicados pela escuridão e pelo terremoto, o efeito positivo desse o julgamento é que o caminho está aberto. Existe mais um efeito positivo. Isto é o que Mateus diz em Mateus 27:52, “abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos, que dormiam, ressuscitaram; e, saindo dos sepulcros depois da ressurreição de Jesus, entraram na cidade santa e apareceram a muitos.” Uau! Quais são as consequências da obra de Cristo na cruz? O acesso a Deus e a vida após a morte. E Deus coloca numa ilustração dramática disso, rasga o véu, o que significa que o acesso está aberto; pessoas saem das sepulturas onde estiveram mortas, agora em corpos glorificados. Elas não aparecem até depois da ressurreição para que Cristo fosse claramente as primícias de todos os que ressuscitaram, e eles saíam e davam testemunho do poder da ressurreição de Cristo. Que dia! Quando Deus apareceu no julgamento Ele também se mostrou na salvação, não foi? Sentença sobre Seu Filho e salvação para nós. Toda a fúria veio sobre Cristo e o caminho foi aberto para nós. Toda a ira veio sobre Cristo. A vida após a morte nos foi disponibilizada.

Depois que as trevas se foram, depois que o terremoto acabou, depois que o véu se rasgou, o caos deve ter sido indescritível em Jerusalém, mas havia uma calma serena na cruz do meio, uma calma serena. Abra em João 19, e Jesus, neste instante, está no olho do furacão. Calma perfeita. João 19:28, “Depois” - depois de todas essas coisas que descrevemos - “vendo Jesus que tudo já estava consumado, para se cumprir a Escritura.” Acabou. Tudo está terminado. Ele cumpriu tudo. O caminho está aberto. A vida de ressurreição é fornecida. Ele completou. E nessa calma doce e serena, Ele diz, “Tenho sede.” Tão maravilhosamente humano. Ele não quis beber qualquer coisa por todo o caminho, lembra?, para que tivesse a experiência completa de tudo o que Lhe acometeria. Mas acabou. “Tenho sede.” “Estava ali um vaso cheio de vinagre. Embeberam de vinagre uma esponja e, fixando-a num caniço de hissopo, lha chegaram à boca. Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse, ‘Tetelestai! - Está consumado! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.” Pouco antes, ele entregou o espírito, volte para Lucas 23 e vamos concluir ali.

Pouco antes, depois de haver dito, “Tenho sede,” depois de Ele dizer triunfalmente, “Está consumado,” – uma palavra em grego – pouco antes de ele entregar o espírito, Lucas 23:46 diz, “Então, Jesus clamou em alta voz,” muito importante. Mateus 27:50 diz a mesma coisa. Marcos 15:37 diz a mesma coisa. Seria impossível para uma vítima crucificada fazer isso se ela estivesse morrendo de morte natural, porque você morreria de asfixia. Sem oxigênio, sem forças, mal podendo sussurrar, e incoerente com o trauma da morte por crucificação. Ele é forte. Ele é triunfante. Ele disse em João 10, “O bom pastor dá a vida pelas ovelhas”. Ele disse que ninguém a tira de mim. Eu a dou por minha própria iniciativa. “Tenho poder para dá-la ou autoridade para dá-la, e tenho autoridade para tomá-la novamente.” Ninguém tira a minha vida. Esta é a prova. “Jesus clamou em alta voz.” Ele grita com o máximo de Seus pulmões, com força total. O que Ele diz? “Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito.” Bem, todos os judeus por ali teriam entendido isso. Esse foi o Salmo 31:5. Esse foi o Salmo 31:5, um versículo muito familiar. Na verdade, era tão familiar, que era a oração que faziam à noite. Essa era a oração que faziam antes de ir para a cama. Era sua oração “Agora-me-deito-para-dormir”. “nas tuas mãos entrego o meu espírito.” Muito familiar para todos eles. Eles faziam essa oração regularmente. Mas houve duas mudanças que ele fez nela. Primeiro Ele acrescentou algo, “Pai.” Doce comunhão havia se restabelecido. O inferno estivera ali durante três horas e depois desapareceu. A punição acabara. O sofrimento terminara. Uma doce comunhão com o Pai foi restabelecida.

E então Ele deixou algo de fora. Salmo 31:5 termina assim: “tu me remiste, SENHOR, Deus da verdade,” ou, “Tu me redimiste.” Bem, não foi Ele que foi resgatado na cruz; Ele era o redentor. Oh, a precisão da Escritura é impressionante, não é? Ele acrescentou "Pai" para que possamos saber que essa relação é tudo o que esperaríamos ser. E Ele tirou a parte sobre ser redimido porque Ele não foi redimido; Ele era o redentor. Jesus toma emprestado esse salmo porque o Salmo 31 é sobre a oração de um justo sofredor, que está no meio do seu sofrimento dizendo, “Tudo o que posso fazer é entregar meu coração a Ti, entregar meu espírito a Ti, entregar minha vida a Ti.” E Jesus é o sofredor perfeito, sem pecado, justo que na morte expressa perfeita confiança no amor e na promessa do Pai de recebê-Lo. Pedro disse que Ele não revidou com ultraje, mas que se entregou ao fiel criador. Aliás, Estêvão emprestou essas palavras. Lembra-se de quando Estêvão morreu, ele disse, “Jesus, recebe o meu espírito,” assim como Jesus disse: "Pai, recebe meu espírito.”

Assim, Lucas diz depois disso, “E, dito isto, expirou.” Muito descritivo em sua simplicidade, mas ainda muito contido. Assim, Deus havia sacrificado seu próprio cordeiro pascal, e Seu próprio cordeiro pascal era seu primogênito. Como respondemos a isso? Bem, veremos isto na próxima vez, mas vejamos o versículo 47, pelo menos, para concluir. “Vendo o centurião o que tinha acontecido” – O Quê? O Quê? Sim, essa é a maneira de responder, não é? Que outro tipo de resposta haveria senão de louvar a Deus? Cada bênção no Novo Testamento é uma expressão de louvor a Deus pela redenção. Queremos nos juntar ao coro celestial e cantar “Digno é o Cordeiro que foi morto” de receber força, honra e glória, e riquezas, sabedoria e poder. Há somente uma maneira de responder, e é dizer, “Fora todo o reino da natureza meu, o qual fora um presente muito pequeno.” Não quero nada que este mundo tenha a oferecer. Desisto de tudo por Cristo, meu tudo em tudo.

Pai, nós te agradecemos pela imagem tão clara, convincentemente e vívida do Calvário, a de nosso Senhor Jesus suportando Teu julgamento e ira e a punição que era nossa. Ficamos sem palavras neste momento ao pensar sobre a grandeza de Teu sacrifício e na grandeza da Tua graça para conosco que somos totalmente indignos. Senhor, faça a Tua obra em nossos corações e lhe seremos gratos. Queremos viver o tipo de vida que demonstre essa gratidão. Oramos pela a glória de Cristo, como sempre. Amém.

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