
Nesta manhã, ao abrirmos a Palavra de Deus, voltamos a Lucas 6.39-45, que é o nosso texto nesta manhã. Eu o lerei daqui a alguns instantes. Lucas 6.39-45
O Grace Today diz que vou falar sobre o amor do reino, mas terminei essa série na semana passada e este é um assunto novo. Eu o chamo de: "O perigo de seguir o mestre espiritual errado.” O perigo de seguir o mestre espiritual errado. Esse é o tema do que Jesus ensina nesses versículos.
Agora nós, na América, temos vivido ultimamente sob alguns avisos sérios. Parece que todos os dias a mídia nos fornece um conjunto de advertências de como podemos, de alguma forma, encontrar um caminho seguro em um ambiente repleto de terroristas. Nós, indivíduos e nação, fomos colocados no mais alto alerta. Isso porque existe um perigo grave e mortal que nos ameaça das formas mais inesperadas.
A morte pode vir, para muitos, e em lugares que já contávamos como lugares seguros: nosso local de trabalho, um avião, uma agência dos correios, um envelope no correio, nossa alimentação, água, nossas pontes, o ar que respiramos tão inconscientemente. Agora nos dizem para estar alerta, porque todos esses lugares seguros podem se tornar mortais. O inimigo que mata está escondido em nossos lugares seguros. Por causa disso, o inimigo é extremamente perigoso.
O terroristas que podem matar seu corpo estão escondidos nos locais menos esperados. E isso produz um novo medo, uma nova ansiedade, uma nova paranoia, um novo tipo de inquietação com a qual todos nós vivemos. O que os torna tão mortais é que a presença deles é inesperada. Aparecem em ambientes nos quais aprendemos a confiar.
E essa realidade é análoga a outra realidade, ainda mais assustadora, muito mais perigosa e muito mais mortal: os terroristas religiosos. Estes estão escondidos em nossos lugares seguros: igrejas, mesquitas, catedrais. E eles se disfarçam de mestres, pregadores, sacerdotes, clérigos, imãs, gurus, rabinos, teólogos, bispos, apóstolos, cardeais, papas. Seu desejo é nos fazer sentir seguros nesses ambientes. Mas a verdade é que esses são terroristas religiosos, cujas mentiras mortais estão escondidas sob a moralidade superficial, sob a cerimônia religiosa, e são mais destrutivas do que os terroristas que podem matar o corpo, porque seu tipo de terrorismo destrói a alma para sempre. Eles matam as pessoas eternamente.
As pessoas estão fazendo tudo o que podem dentro da razão, e às vezes até além da razão, para se proteger dos terroristas: compram máscaras de gás, etc. Agora, tentamos nos proteger nos tempos modernos dos criminosos. Temos uma nova sensação de segurança na era moderna que não tínhamos há algumas décadas nos Estados Unidos. Temos medo não só de vândalos, mas de criminosos e, portanto, todos temos sistemas de segurança em nossas casas, em nossos locais comerciais e em nossos carros.
O bem-estar físico e a segurança física estão ameaçados ao nosso redor. Fizemos tudo o que podíamos para nos proteger contra isso, mas agora temos algo novo esse terrorismo porque não sabemos como configurar o sistema de segurança, porque eles nos encontram em nossos lugares seguros. Mas estamos trabalhando duro para descobrir como nos proteger desses terroristas mortais.
Mas, por outro lado, o que estamos fazendo para proteger nossa mente? O que estamos fazendo para proteger nossa alma de terroristas espirituais? Pessoas tolas, às vezes bem-intencionadas, circulam amáveis e inofensivas pela vida, inalando o antraz religioso. Está em toda atmosfera e está matando eternamente milhões. Chegam a lugares aparentemente seguros e religiosos.
Agora, a Bíblia é literalmente um livro cheio de avisos sobre isso, às centenas. A Bíblia nos adverte sobre mentiras, mentiras religiosas e religiosos mentirosos, enganadores, charlatões, fraudes, que levam as pessoas ao julgamento divino. É simples assim. Existe a verdade de Deus que salva a alma do julgamento, e há mentiras que levam a alma ao julgamento. O ensino espiritual errado, a religião falsa, é a mais letal de todas as armas terroristas.
As pessoas sentam-se em uma igreja, catedral, uma mesquita, em algum ambiente religioso, respirando esse antraz espiritual e sentindo-se seguras. Do ponto de vista do que a Bíblia diz, não haveria nenhuma maneira de enfatizar mais o perigo de seguir o mestre espiritual errado. Isso não pode ser exagerado. Portanto, esteja avisado, esteja alerta, esteja vigilante, proteja sua mente e sua alma, e evite lugares conhecidos como contaminados.
É disso que Jesus está falando nesta passagem. Então vamos lê-la. Versículo 39: “Propôs-lhes também uma parábola: Pode, porventura, um cego guiar a outro cego? Não cairão ambos no barranco? O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem-instruído será como o seu mestre. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.
“Não há árvore boa que dê mau fruto, nem árvore má que dê bom fruto. Porque cada árvore é conhecida pelos frutos que produz. Porque não se colhem figos de ervas daninhas, nem se apanham uvas dos espinheiros. A pessoa boa tira o bem do bom tesouro do coração, e a pessoa má tira o mal do mau tesouro; porque a boca fala do que está cheio o coração.”
Agora, tendo me ouvido ler isso, você está se perguntando: “Como isso se conecta com o que você acabou de dizer?” E para ser honesto com você, estou francamente impressionado com a dificuldade que os comentaristas têm em classificar o que eu considero ser uma mensagem muito simples e direta do Senhor aqui. Muitos comentaristas dizem que é quase impossível descobrir por que Jesus conectou esses provérbios, esses axiomas, esses truísmos evidentes juntos. Mas não deve ser tão difícil.
É absolutamente claro para mim, ao ler esses versículos, que Jesus está discutindo o perigo de seguir o mestre espiritual errado. E o que Jesus diz é simplesmente que você escolha cuidadosamente quem você segue porque tudo no tempo e na eternidade está em jogo.
As opções estavam claras naquele dia, na encosta da Galileia, quando Jesus estava falando este sermão no monte, como é chamado. E o que Jesus está dizendo aqui é que você tem líderes em sua nação: fariseus, escribas, sacerdotes, o sistema espiritual do judaísmo, e você tem a mim, e você tem de escolher entre nós. Eles são espiritualmente mortais e eu dou vida. Essa é claramente a questão neste sermão por causa da ilustração final no versículo 46: “Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que vos mando? Todo aquele que vem a mim, e ouve as minhas palavras, e as pratica, eu vos mostrarei a quem é semelhante.”
Em outras palavras, o ponto é que Jesus está dizendo: “Você precisa ouvir e me obedecer, não a eles. Se você ouve e me obedece, você é como uma casa que permanece quando o julgamento vem. Se você ouvi-los, você é como uma casa que cai quando o julgamento vem.” Você tem de fazer uma escolha. A escolha errada é mortal. Jesus está traçando uma linha, e ele está dizendo: “Você deve se afastar de seus antigos líderes e seguir a mim.”
Então isso aponta para a questão de qual mestre espiritual você está seguindo? Maomé? Gandhi? Joseph Smith? Deepak Chopra, rabino Kushner? L. Ron Hubbard? Uma miríade de outros que se mascaram como se fossem mensageiros da verdade e são fornecedores de mentiras enganosas que condenam as almas dos homens. Eles são os terroristas espirituais do mundo. Eles se escondem nas igrejas seguras da teologia cristã liberal, às vezes eles se escondem no movimento carismático. Eles se escondem nos cultos. Eles se escondem nas religiões do mundo. E às vezes eles criam seu próprio espaço seguro. Eles dizem que são verdadeiros mestres que lhe conduzirão a Deus.
Essa foi a pergunta que Jesus estava fazendo no monte naquele dia, porque ele tinha muitos discípulos, como nos lembramos, centenas, senão milhares deles, reunidos ao redor dele. Agora, "discípulo" é uma palavra que significa "aluno" ou "aprendiz.” Não diz nada sobre comprometimento. Não diz nada sobre fé. Não diz nada sobre devoção ou adoração. É apenas sobre aprender.
E então aqui estava essa massa da humanidade seguindo a Jesus em uma espécie de ensino da moda, 24 horas por dia, 7 dias por semana, o tempo todo, observando-o curar pessoas e demonstrar seu poder sobre o mundo físico, observando-o expulsar demônios das pessoas, demonstrar seu poder sobre o mundo espiritual, ouvindo-o falar em profundidade com a qual nunca estiveram familiarizados. E eles ficavam fascinados e atraídos por Jesus.
Mas Jesus está dizendo a eles: “Tudo bem, você tem de fazer uma escolha. Você vai seguir seus antigos líderes espirituais ou vai me seguir totalmente? Não basta apenas me chamar "Senhor,” você tem de fazer o que eu digo ou você vai cair no julgamento.”
E assim, este sermão que Jesus pregou é para uma multidão mista, se preferirem, de discípulos que eram alunos não necessariamente comprometidos ainda com Cristo. Alguns eram, muitos não. Talvez a maioria estivesse indecisa quanto à questão da salvação ou fé salvadora em Cristo. De fato, o grupo corria em um espectro de curiosos a convencidos, de fascinados a dedicados, de duvidosos a fiéis, de ignorantes a compreensivos, do ceticismo à dedicação, do espanto à adoração, e tudo entre esses polos. Eles estavam em todo lugar. E desde que Jesus começou seu ministério, ele está dizendo às pessoas: “Vocês têm de fazer uma escolha.” E aqui ele aponta o perigo de fazer a escolha errada.
E ainda é assim hoje. Há pessoas que são curiosas sobre Jesus, que são fascinadas por Jesus, que conhecem algumas coisas sobre ele, que ficam maravilhadas, que têm sentimentos calorosos em relação a Jesus, que gostam do que ele defende, e assim por diante. Ao longo de toda a história da humanidade, desde que Jesus veio ao mundo, ele reuniu em torno de si pessoas em todos os tempos e em todos os lugares que têm alguma atitude positiva em relação a ele, mas não necessariamente salvação.
Em toda a humanidade as pessoas respeitam Jesus. Elas estão, em um grau ou outro, interessadas nele, maravilhadas, se preferirem, nele. E Jesus ainda está dando a mesma mensagem hoje, dizendo: “Isso não é suficiente. Você deve vir a mim totalmente, totalmente, totalmente, com a exclusão de todos os outros mestres religiosos.”
Isso é essencialmente o que ele estava pregando durante todo o seu ministério terreno. E na terra de Israel, naquela época, havia apenas um grupo de mestres religiosos, que eram os fariseus, os escribas, os rabinos que compunham o judaísmo. Jesus, por todo o caminho, está chamando as pessoas para pararem de segui-los e seguirem a ele, pois ele tinha a verdadeira mensagem, e eles não.
Agora, só para lhe dar um pouco de contexto antes de olharmos para esses versículos em detalhe, você ficará fascinado com o que eles dizem. O assunto do sermão é o verdadeiro discipulado. E Jesus está definindo um verdadeiro discípulo. Você se lembra, em primeiro lugar, nos versículos 20 a 26, ele definiu um verdadeiro discípulo como um representante, lembra-se disso? Alguém que vê seu próprio pecado e percebe que é pobre, faminto, triste e alienado. E assim já olhamos para o fato de que um verdadeiro discípulo de Cristo está sobrecarregado com seu próprio pecado, não sobrecarregado com sua própria justiça. Isso era verdade para os fariseus e escribas, e para aqueles que os seguiam. Eles ficavam emocionados com sua própria justiça. Mas um verdadeiro discípulo do reino está desesperado com sua pecaminosidade. Portanto, a primeira característica, então, de um verdadeiro discípulo, é o arrependimento.
A segunda é o amor. E nós observamos isso, não foi, nos versículos 27 a 38? Uma habilidade sobrenatural incomum de amar inimigos, amar aqueles que o odeiam, amar aqueles que o perseguem, amá-los com um amor evangelístico, um amor que não tem explicação humana. E o que ele faz é demonstrar a obra de Deus no coração. O arrependimento demonstra a obra inicial de Deus no coração, e o amor demonstra a obra contínua de Deus no coração. Primeiro, o Espírito de Deus produz arrependimento e, quando a conversão chega, um novo amor é plantado no coração por essa obra regeneradora.
Assim, nós já aprendemos, então, que se você é um verdadeiro discípulo, vê a si mesmo como miserável e pecador, e precisa desesperadamente de perdão, e você vem com um coração penitente a Deus, e abraça a verdade, Deus muda seu coração, regenera você, tira seu velho coração, lhe dá um novo coração, coloca o Espírito dentro de você, e dessa forma você pode amar como ninguém mais pode. Você pode amar seus inimigos.
Agora, o terceiro componente que define um verdadeiro discípulo é a submissão ao senhorio de Cristo. Submissão ao senhorio de Cristo. O verdadeiro cristão rompe com os falsos mestres. Os discípulos se arrependem do pecado. Os discípulos amam os inimigos. E os discípulos, nós vamos descobrir aqui, são seguidores do verdadeiro Cristo, o verdadeiro Senhor. E o nosso Senhor toca neste ponto de uma forma incrível. Ele faz isso em um sentido negativo, mostrando o perigo dos falsos mestres espirituais.
Na verdade, o que acabei de ler são quatro pequenos provérbios, ou quatro parábolas, parabolē. Você pensa em uma parábola, pensa em uma longa história, uma história prolongada. Mas uma parábola pode ser uma linha. Pode ser sinônimo de uma analogia, uma ilustração, um provérbio. Você tem no Evangelho de Lucas em vários lugares, capítulo 12, e vários outros lugares adiante, parábolas que são prolongadas. Você também tem parábolas que são uma frase curta, como em 4.23, 5.36. E aqui você tem pequenas e curtas parábolas, ou provérbios, ou axiomas, truísmos, verdades autoevidentes.
E o que eles demonstram é quão importante é seguir a Cristo, quão importante é afastar-se dos falsos mestres espirituais. E naquele ambiente, claro, esse seria o sistema religioso judaico. Mas seria realmente aplicável em qualquer ambiente, como você verá.
Agora, existem quatro perigos em seguir um falso mestre, quatro coisas que os tornam mortais. Número um, eles são cegos. Eles são cegos. Ou seja, eles não têm veracidade. Eles não têm verdade. Vamos dar uma olhada no versículo 39. “Ele também falou uma parábola para eles: Um cego não pode guiar um homem cego, pode? Eles não cairão ambos em um buraco?” Agora, isso é o que chamamos de axioma. Um axioma é uma afirmação que não precisa de provas porque é evidente. Isso é evidente. Um cego não pode guiar um homem cego. Eles vão acabar no buraco.
Havia cegos por toda a terra de Israel na época de Jesus. Você sabe, seguindo o seu ministério, quantos deles Jesus curou. A cegueira era um grande problema nos tempos antigos. Eu não vou entrar em todos os detalhes sobre isso. Era um problema sério, algumas ocorrendo até mesmo no momento do nascimento. Havia muitas pessoas cegas. Então as pessoas entenderam isso. Elas estavam acostumadas a ver pessoas cegas, muitas delas acabando como mendigas, como notamos nos relatos do evangelho. Uma grande história, em João 9, é sobre um homem cego que Jesus curou.
E também havia muitos buracos. Havia pedreiras sem cercas. Havia fendas nas áreas rochosas e escarpadas da Palestina. Havia precipícios ao longo da beira das estradas. Eu estive em algumas estradas que eram bastante assustadoras, e as trilhas naqueles dias teriam sido igualmente assustadoras.
Além disso, havia uma escassez de água, e havia muitos poços, e algum ponto comum de escavação de poços aqui e ali consistia em um tremendo potencial de perigo porque as pessoas nem sempre tampavam os poços que não eram bem-sucedidos ou que secavam, e poços secos abertos eram um problema, e pessoas cegas poderiam facilmente cair neles para sua própria morte. E é disso que Jesus está falando.
A palavra “buraco,” bothunon, não se refere a uma vala rasa. Eu acho que às vezes ela foi traduzida dessa maneira. É um mergulho mortal em um buraco profundo e, provavelmente, se encaixa melhor na imagem do poço seco do que em qualquer coisa. Uma pessoa cega, conduzindo outra pessoa cega através de uma área onde havia poços secos, não é de grande ajuda, não é útil, mas extremamente perigoso.
O ponto espiritual é muito simples. Siga um líder que não conhece o caminho para o reino de Deus e você não acabará lá. Na verdade, se você seguir um guia cego, alguém que não conhece a Deus e não conhece o caminho para Deus, e não conhece o caminho para a salvação, você acabará no inferno. Esse é o buraco. É melhor você escolher com muito cuidado o mestre religioso que você segue.
A cegueira é usada metaforicamente, tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, por ser desprovida da verdade, por não ter qualquer visão espiritual ou discernimento. Isaías 29.10, Isaías 44.18, Jeremias 5.21, muitas outras passagens. Salmo 82.5 diz: "Eles nada sabem, nem entendem; vagueiam em trevas," que é uma descrição categórica. Em 2Coríntios 4.4: "nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos." Pessoas que não conhecem Deus são cegas para a verdade, e se você as seguir, vai acabar no buraco.
Em particular, Jesus está se referindo aos fariseus e aos escribas, os líderes religiosos espirituais de Israel. Eles estavam conduzindo as pessoas para o abismo eterno. Volte para Mateus, capítulo 15. Deixe-me mostrar-lhe isto, porque Jesus usou o tipo de linguagem em várias ocasiões e a aplica especificamente a esses líderes religiosos. Mateus 15.12: “Então, aproximando-se dele os discípulos, disseram: Sabes que os fariseus, ouvindo a tua palavra, se escandalizaram?" "O Senhor sabe que os fariseus ficaram ofendidos quando ouviram essa declaração?" E o senhor sabe que está em desacordo com os fariseus? Está ensinando coisas que os ofendem? E Jesus, claro, estava em conflito direto com eles, porque eles não conheciam a verdade que ele proclamava.
"Mas Ele respondeu e disse: Toda planta que meu Pai celestial não plantou será arrancada." O que ele está dizendo é que Deus não as plantou. E então diz, no versículo 14: “Esqueçam os fariseus; são cegos, guias de cegos. Ora, se um cego guiar outro cego, ambos cairão num buraco.” Jesus está dizendo que os fariseus são os guias, líderes religiosos cegos.
Volte a Mateus 23, nesta forte maldição, nesta diatribe contra os fariseus e os escribas, em Mateus 23, a linguagem de Jesus é tão forte quanto em qualquer parte do Novo Testamento. No versículo 13: “Ai de vós, escribas e fariseus.” Por quê? “porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!” Se você é cego e não consegue encontrar o reino dos céus, então aqueles que o seguem não conseguem encontrá-lo também. Esse é o mais mortífero dos terroristas espirituais.
No versículo 15, ele diz: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito.” Vocês querem seguidores para segui-lo como o mestre espiritual. “E quando ele se torna um” - dos seus prosélitos - "o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós.” Você só vai piorar as coisas. Vai condená-lo a uma condenação ainda maior.
A maioria das pessoas tem um pensamento bom e acha que as pessoas religiosas estão indo bem no mundo. Elas são terroristas espirituais. Estão destruindo as almas das pessoas em lugares seguros, lugares que parecem seguros. Você pode dirigir pelo Roscoe Boulevard, ao redor do San Fernando Valley, e poderá encontrar alguns desses líderes, aonde as pessoas vão a cada fim de semana e respiram o antraz espiritual.
Eles estão apenas fazendo duas vezes mais filhos do inferno. Eles não sabem o caminho e não podem mostrar o caminho para ninguém. No versículo 24, Jesus diz: “Guias cegos, que coais o mosquito e engolis o camelo! ... Ai de vós escribas e fariseus,” versículo 25. Versículo 26: “Fariseu cego.” Repetidamente, Ele identifica os guias cegos como o sistema, os líderes religiosos. Apenas ser um líder religioso não é um chamado nobre. Se você não representa a verdade, é um terrorista espiritual.
Por outro lado, Jesus é “o caminho, a verdade e a vida, e ninguém vem ao Pai senão por mim.” Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue não andará em trevas.” Jesus disse, em Lucas 4.18: “Eu vim para dar visão aos cegos.” Jesus é o caminho. Jesus é a luz. Jesus tem a visão. Ele conhece a Deus. Ele conhece o caminho para Deus. Ele conhece a verdade de Deus e pode levá-lo até lá. Mas ele é o único.
“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos." Assim, qualquer pessoa que defenda qualquer outro caminho para Deus está levando as pessoas ao inferno. Portanto, tenha cuidado com quem você escolhe como seu mestre espiritual, porque se seu líder espiritual for cego, você vai acabar no buraco.
O primeiro perigo é que são cegos. Segundo perigo, eles são terrenos. Falta veracidade, verdade, falta-lhes divindade. Eles não são de Deus. E o ponto é apresentado - de volta a Lucas 6 - a questão é apresentada em outra afirmação muito expressiva que Jesus usou muito, versículo 40. “O discípulo não está acima do seu mestre; todo aquele, porém, que for bem-instruído será como o seu mestre.”
Agora, Jesus disse isso em muitos lugares. Ele disse isso em Mateus 10.24. Disse isso em João 13.16. Em João 15.20. Essa é a declaração que ele usou. Pode ter sido uma afirmação proverbial. Essas afirmações podem ter sido na linguagem coloquial do povo. Ele pode ter usado coisas que eles costumavam dizer. Mas é um princípio simples. Um aluno não pode se elevar acima de seu mestre. Tudo o que você pode saber é o que lhe foi dito. Você não pode ficar acima dele. Quando seu mestre para, você para, e quais sejam os limites de seu mestre, esses são os seus limites. E quaisquer que sejam os erros do seu mestre, eles se tornam seus erros. A menos que você vá para outro mestre, você não pode superar o mestre que escolheu. Você não pode saber mais do que aprendeu. Então, onde seu mestre para, você para, disse Jesus.
Essa é a coisa assustadora aqui, pessoal. Você entende? Você segue o cara errado e não pode saber mais que ele. Então, se ele não conhecer o caminho para Deus, se ele não conhecer a verdade de Deus, se ele não conhecer o evangelho, o caminho da salvação, você também não conhecerá. Se você sabe mais do que seu mestre, você é o mestre. O ponto é que qualquer mestre só pode dizer o que ele sabe, e se ele não souber a verdade, então você não vai saber também.
Na verdade, olha o que ele diz: "todo aquele, porém, que for - katartizō - bem-instruído será como o seu mestre.” Quer dizer, se você literalmente absorver tudo o que seu mestre ensina, vai ser igual a ele. Isso é o máximo que poderá fazer. Você não pode dizer: "Vou aprender com ele, para que eu possa saber mais do que ele sabe.” Não pode fazer isso. É evidente. Você só pode saber o que ele ensinar. Se seu mestre não sabe a verdade, você não saberá, também. Oseias coloca desta forma: "tal povo, tal sacerdote.”
Agora, nos dias de Jesus, os mestres ensinavam oralmente, no padrão de 24 horas por dia, 7 dias por semana, e os seguidores se agrupavam em torno deles, e passavam a vida com eles. Os mestres não escreviam livros. Falavam do cotidiano da vida, realmente uma boa maneira de orientar as pessoas. E eles andavam por aí, e tomavam as questões da vida, as experiências comuns da vida, e infundiam àqueles com a verdade que queriam ensinar, e seus discípulos os seguiam por aí. Essa foi praticamente a maneira de ensinar até os tempos modernos, constantemente ensinavam sobre situações da vida pessoal. Então o mestre se reproduzia de uma forma muito dramática, e a melhor coisa que ele poderia fazer seria treinar completamente alguém, e quando estivesse totalmente treinado, ele seria exatamente como seu mestre. E a maioria das pessoas nos tempos antigos seguia um mestre, seu mentor escolhido.
Portanto, tenha cuidado, porque você nunca terá mais autoridade que seu mestre. Escolha quem você quer ser porque, se o ensinamento estiver completo, isso é tudo o que você será. Se você vai escolher um guru espiritual, nunca irá além dele. Frequentemente, faço esta pergunta a pais que não conseguem decidir se devem enviar o jovem para o The Master's College ou para alguma universidade secular. É uma pergunta simples. Quem você quer que seu filho seja? Porque quando ele terminar o ensino, ele será como quem o ensinou. E se o mestre não conhecer a Deus e não conhecer a verdade, então você também nunca vai conhecer.
Todos esses milhões de pessoas no Islã, milhões de pessoas no budismo, hinduísmo, milhões de pessoas em formas extravagante de cristianismo, milhões de pessoas em seitas em todo o mundo, seguindo obedientemente seus líderes que não conhecem a verdade. E na melhor das hipóteses, eles apenas se tornam como seus mestres. Eles serão julgados, juntamente com todos os seus alunos.
Por outro lado, se você seguir Jesus, você pode se tornar como ele. Em 1João 3.2: “Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes” - o quê? - "a ele,” 1João 3. Mas isso é porque Jesus é divino. Mas todos esses outros mestres são terrenos, na melhor das hipóteses. Eu suponho que você poderia dizer satânicos, ou na pior das hipóteses, satânicos. Se seu mestre é mundano, profano, terreno; se é apenas a sabedoria humana, ou simplesmente religião, filosofia, ética inspirada pelo homem ou pelo demônio, e eles não conhecem a Deus, no final você não o conhecerá também, e será apenas conhecedor do mundo. Cuidado com os terroristas espirituais que matam a sua alma por meio da cegueira e da mundanidade.
Terceiro, Jesus disse que há um terceiro perigo: "Eles são hipócritas.” São enganadores. Isso é tão bem trabalhado nesta parte da sua mensagem. Essas são as questões críticas. Eles são hipócritas. Eles não têm veracidade ou verdade. Falta-lhes o Espírito Santo. Eles não estão conectados a Deus. Não têm integridade. São hipócritas.
E isso é realmente engraçado. Eu sei que Jesus tinha senso de humor. Eu sei disso porque eu apenas olho para as pessoas, e sei que ele tinha senso de humor porque ele as criou. E nós somos tão engraçados. Eu sei que Jesus usa um pouco de humor aqui. Na verdade, é quase cômico o que ele diz. Versículos 41 e 42: “Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio. Como poderás dizer a teu irmão: Deixa, irmão, que eu tire o argueiro do teu olho, não vendo tu mesmo a trave que está no teu? Hipócrita, tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro que está no olho de teu irmão.”
Aqui está o problema que os falsos mestres têm. Eles não podem consertar você porque eles não podem se consertar. Eles não podem resolver o seu problema porque eles têm seus próprios problemas. Isso é realmente muito - grotesco. A palavra “argueiro,” karphos, significa “uma lasca.” Isso não é um pequeno grão de areia em seu olho. Isso seria como uma microplaqueta de madeira ou um pedaço de palha ou um objeto, um problema grave em seu olho.
E vem esse líder espiritual, "Deixe-me trazer virtude para sua vida. Deixe-me trazer compreensão para a sua vida. Deixe-me levá-lo a Deus." E ele vai olhar lá dentro e encontrar as pequenas coisas que estão erradas e tirá-las. O problema é que ele tem uma viga em seu olho. O que é isso? É o pilar principal de um edifício. Quer dizer, basta fazer um desenho em sua mente, o que é um absurdo. Esse líder não pode sequer chegar perto o suficiente para a pessoa que está olhando porque tem uma trave saindo do olho. Como ele vai encontrar o que está lá e resolver o problema? Ele não pode fazer isso, é absurdo.
Ele está tentando lidar com o seu pecado, e ele tem o maior de todos os pecados, que é uma crença concebida cuidadosamente em sua própria justiça, em sua presunção, que é o pecado dos pecados. A imagem é realmente um absurdo. É absolutamente bizarra. Ninguém com uma viga principal de um edifício saindo de seus olhos vai chegar perto o suficiente para ver qualquer coisa nos olhos de outra pessoa, e isso que Jesus quer retratar é um absurdo. E o ponto espiritual é simples. Você não pode lidar com o que há de errado na vida de outra pessoa quando a sua é muito pior.
A propósito, Mateus registra essa mesma ilustração em 7.3-5, e dá a mesma ênfase. Os mestres religiosos, eles dirão: “Bem, quero lhe dar moralidade e virtude. Queremos trazer bondade para a sua vida, e deixe-me ver o que está errado na sua vida e deixe-me corrigi-la.” Eles não podem fazer isso. A falsa religião não se conserta sozinha. Eles vestem seus trajes. Eles vestem seus trajes religiosos, seus trajes cerimoniais. Eles falam em seus tons suaves.
Eles parecem ser bons e compassivos, e querem consertar a sua vida. Eles não podem fazer isso porque não conseguem tirar a viga de suas próprias vidas, porque a religião falsa não pode restringir sua própria miséria. Não consegue restringir sua própria carnalidade. E assim, para superá-la, eles criaram uma autoilusão de que são justos. Eles ganharam sua própria justiça por seus próprios esforços religiosos e morais. E isso coloca uma viga enorme em seus olhos que torna impossível ajudar alguém.
Deixe-me dizer-lhe como é simples. Ninguém que pensa que é justo pode ajudar um pecador. E isso é exatamente o que os fariseus faziam. Volte aos versículos 24 a 26 neste sermão. Quem são os ricos? Quem está farto? Quem agora está rindo? Quem são as pessoas sobre as quais todos os homens estavam falando bem? Aqueles eram os fariseus e os líderes religiosos, eles tinham tudo. Eles eram ricos, estavam satisfeitos e contentes, felizes e respeitados. E Jesus disse: “Ai de vós, ai de vós, ai de vós.”
Volte para Mateus 23 novamente. Na mesma passagem que li anteriormente, essa questão da hipocrisia surge novamente no versículo 13. “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas.” Versículo 14: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas.” Quinze: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas.” E isso simplesmente continua. Versículo 23: “Hipócritas.” Versículo 25: “Hipócritas.” Versículo 27: “Hipócritas.” E ele define a hipocrisia, versículo 25: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, mas estes, por dentro, estão cheios de rapina e intemperança! Fariseu cego, limpa primeiro o interior do copo, para que também o seu exterior fique limpo! Limpe primeiro o interior da taça e do prato, para que o exterior fique limpo.” Versículo 27: “Sois semelhantes aos sepulcros caiados, que, por fora, se mostram belos, mas interiormente estão cheios de ossos mortos e de toda imundície.” No versículo 28: "por dentro, estais cheios de hipocrisia e iniquidade.” Quer dizer, isso é hipocrisia. Eles são miseráveis por dentro.
Veja, a religião falsa não pode limpar o coração sujo deles, e assim eles têm uma fachada de virtude, uma fachada de moralidade e uma fachada de santidade. E eles podem não estar cheios de vício. Eles podem trocar o vício por algo pior. Você sabe o que é pior do que vício? A virtude autoproclamada, a autojustiça. “Você é hipócrita.” Esse é o pecado miserável que é sempre cego para sua própria pecaminosidade.
A autojustiça é o pecado que Jesus repetidamente condenou nos escribas e fariseus, não apenas no sermão do monte, mas em todo o seu ministério. A autojustiça é o pecado da cegueira, coloca uma trave em seu olho para que você não possa ver a realidade. Ela distorce a sua visão de tudo porque você está olhando para a sua própria pecaminosidade miserável, e não consegue vê-la. Você não vai vê-la.
Assim, a trave é a justiça que o impede de ver o seu próprio eu. É o pior dos pecados porque ela o condena. Você não precisa de um Salvador. Você não vê necessidade da graça, não precisa de perdão. E assim Jesus disse: “Este é o perigo dessas pessoas. Elas não conseguem nem mesmo dominar o pecado que está nelas. São miseráveis por dentro. Elas podem ser virtuosas do lado de fora, e podem escolher uma vida de virtude superficial sobre uma vida de vício manifesto, mas a verdade é que essas pessoas não podem ajudá-lo, não podem tirar os pecados de sua vida porque elas mesmas têm muitos, e estão cegas pela construção desse registo massivo de autojustiça.”
Os falsos mestres tornam-se muito hábeis em criar revestimento clandestino, muito acostumados a esconder sua verdadeira maldade. Foi o que eu disse. Eles são terroristas espirituais que estão escondidos em lugares seguros e religiosos, mas que derramam o antraz espiritual, são hipócritas. A palavra hupokrita é um ator, é uma palavra para um ator desempenhando um papel. São falsos. São atores.
Por outro lado, Jesus não é um hipócrita. Ele é sem pecado, sem mancha, imaculado, aquele em quem o Pai está bem satisfeito. E assim sua visão é clara, como indicado em Apocalipse, capítulo 1, quando retrata o Senhor Jesus olhando para a igreja com penetrantes olhos de laser, e encontrando todo o pecado que existe para que ele possa lidar com isso. Jesus pode realmente ver o que está em seu olho e ele pode tirá-lo. Se você segue o mestre errado, aquele que é cego, mundano e hipócrita, você está indo para o buraco, vazio de Deus e sem lidar com os seus pecados.
E, finalmente, em quarto lugar, o quarto perigo de seguir o mestre espiritual errado é que eles são maus. Acho que podemos dizer que eles são sem piedade, são maus. Eles são simplesmente maus. Jesus deixa isso claro na próxima e simples parábola-provérbio. Versículo 43: “Não há árvore boa que dê mau fruto; nem tampouco árvore má que dê bom fruto.” Isso é um axioma. Isto é, quero dizer, o fruto de uma árvore é um indicador infalível da saúde da árvore. Se você tem uma boa fruta na árvore, você tem uma árvore boa e saudável. Se você tem uma árvore ruim, você vai ter frutas ruins. Se a árvore é tóxica, a fruta é tóxica. Se a árvore é doce, a fruta é doce. Isso é evidente.
Esse é um princípio simples, uma parábola simples, uma analogia simples. Você pode olhar a fruta e dizer qual a árvore. E ele expande a ideia no versículo 44: “Porquanto cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto. Porque não se colhem figos de espinheiros, nem dos abrolhos se vindimam uvas.” Se você está procurando figos, não procure por um espinheiro. Eles não crescem lá. Se você está procurando por uvas, não procure por um arbusto. Elas não crescem em arbustos. O que você vai pegar em um espinheiro são espinhos. O que você vai colher em um arbusto são uvas. Esses são os quadros reais das árvores ruins. Em outras palavras, elas produzem o que é de sua natureza. Elas produzem o que é ruim, o que é tóxico, o que é prejudicial. E esse é o perigo final que Jesus expõe aqui.
Isso é sério. Você escolhe o mestre errado, e sabe o que vai sair da vida dele? O mal. E você sabe o que vai sair da sua vida? O mal. Isso é absoluto. Os espinheiros não dão figos. As roseiras não dão uvas.
Agora, nosso Senhor deu uma explicação adicional sobre isso no sermão que Mateus registra, em Mateus 7.16. “Pelos seus frutos os conhecereis.” Quem? Os falsos profetas - o versículo anterior. Assim, na discussão de Mateus sobre as mesmas declarações, ele as conecta aos falsos profetas. E é por isso que digo que toda a seção em Lucas deve ser interpretada em relação aos falsos profetas que foram representados pelos líderes judaicos estabelecidos.
"Guardai-vos dos falsos profetas. Você vai conhecê-los pelos seus frutos. As uvas não são recolhidas de arbustos de espinho, nem figos dos abrolhos, são? Assim toda árvore boa produz bons frutos, a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar maus frutos, nem a árvore má produzir frutos bons. Toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada no fogo. Então você vai conhecê-los pelos seus frutos.”
E Jesus diz tudo aquilo relacionado aos falsos profetas. Eles só produzem frutos ruins. Se você está procurando algo bom, algo comestível, algo benéfico, eles não o produzem. Eles não podem. Não é da sua natureza. Não é quem eles são. Então você tem um problema muito sério.
Jesus, em Mateus 12.33, falando novamente aos fariseus, diz: “Ou fazei a árvore boa e o seu fruto bom ou a árvore má e o seu fruto mau; porque pelo fruto se conhece a árvore.” E então ele diz : “Raça de víboras, como podeis falar coisas boas, sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração.”
São os falsos mestres de novo. Vocês só produzem o mal, isso é tudo o que pode acontecer, porque seus corações são maus. Então Jesus faz uma aplicação disso no versículo 45: “O homem bom do bom tesouro do coração tira o bem, e o mau do mau tesouro tira o mal; porque a boca fala do que está cheio o coração."
Tudo o que está em seu coração é o que sai. Um homem bom tem um coração transformado. Um homem mal, não. O homem bom aqui, então, representa o justo, representa o filho do reino, o regenerado. O homem verdadeiramente bom, cujo coração o Senhor mudou ou até mesmo substituiu, na linguagem de Ezequiel 36; ele lhe deu um novo coração, na linguagem de Jeremias 31.33. E porque ele foi transformado por dentro, traz o que é bom, e o que sai da sua boca é bom, e ele representa a bondade do seu coração, tendo sido transformado por Deus.
Por outro lado, o homem mau tem um coração maligno, e então o que sai de sua boca é apenas o mal. Não só de sua boca, mas em sua conduta. A boca é apenas uma espécie de primeiro lugar em que o mal aparece. É o lugar mais fácil para manifestar sua natureza. Muito mais fácil dizer coisas que são representativas da sua natureza do que fazê-las.
Portanto, tenham cuidado com quem vocês seguem, pessoal. Tenham cuidado com quem é seu mestre. O mundo está cheio de mestres, terroristas espirituais escondidos em lugares aparentemente seguros, distribuindo o antraz espiritual, e fazendo isso de uma forma que é tão enganadora e tão sutil que as pessoas estão literalmente inalando-o com prazer. E no final, elas acabam no buraco porque seus mestres são cegos, são terrenos, são hipócritas e são maus. E o que eles produzem é a mesma cegueira, a mesma mundanidade, a mesma hipocrisia e o mesmo mal que é característico de suas próprias vidas.
Então Jesus está dizendo: "Por que você não me segue? Eu sou o caminho, a verdade e a vida. E ninguém vem ao Pai senão por mim,” disse ele, em João 14.6. Jesus tem uma visão clara. Jesus é Deus. A mensagem é de Deus. Jesus é pura justiça, não há hipocrisia, e sua vida é sem pecado. Ele produz justiça naqueles que o seguem.
Então, a quem você está seguindo? Quem é seu mestre espiritual? É uma escolha séria, a mais séria que você já fez em toda a sua vida por causa das implicações na eternidade.
Pai, nós te agradecemos novamente por tua Palavra nesta manhã, pelo ensinamento simples, direto, penetrante e inesquecível de Jesus sobre este assunto, do perigo de seguir o mestre espiritual errado. Pai, que todos aqui sigam a Jesus Cristo, e àqueles que apoiam a sua Palavra e o exaltam como o único caminho, verdade e vida. Que possamos saber que não há salvação em nenhum outro nome. Nenhum homem vem até o Senhor, a não ser por Jesus.
E se alguém não amar o Senhor Jesus Cristo, seja anathema, amaldiçoado. Tu não poderias ter deixado isso mais claro. Assim como disseste a eles naquele dia, que estavam reunidos, chamando a si mesmos de “discípulos,” se você vai me chamar de “Senhor,” então percorra todo o caminho, abrace-me e a mim somente, e faça o que eu digo, e você vai escapar do julgamento. Para esse fim, oramos por aqueles que ouvirem esta mensagem, em nome do Salvador. Amém.
FIM

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