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Enquanto preparamos nossos corações para a mesa do Senhor hoje à noite, desejo continuar nossa série no segundo capítulo de Romanos, capítulo 2 de Romanos, e espero que você pegue sua Bíblia ou uma Bíblia que se encontra no banco à sua frente, para que você possa acompanhar nosso estudo da Palavra de Deus. Romanos, capítulo 2. Na verdade, os versículos 1 a 16 são uma única seção, e eles nos apresentam os princípios do julgamento divino, os princípios nos quais Deus julga os homens. Vamos nos curvar em oração enquanto olhamos para a Palavra de Deus.

Pai nosso, temos a sensação de que estamos em Tua santa presença esta noite. A música acalmou nossos corações, levou-nos a meditar em Tua pessoa maravilhosa. Agradecemos por sua beleza e por sua verdade, pois preparou nossos corações. E, ó Senhor, oramos agora que, através da Tua Palavra, Tu prepares nossos corações para a Tua mesa, e Te agradecemos pelo que antecipamos. Em nome de Cristo, amém.

Acabamos de aprender no capítulo 1, versículos 18 a 32, que a ira de Deus é revelada no julgamento, e que Deus revelou Sua ira no julgamento contra o mundo pagão pecador, porque o mundo pagão pecador é culpado de rejeitar Sua revelação depois de cair em idolatria e horrível vício. Passamos por tudo isso no capítulo 1, e o apóstolo Paulo pintou para nós uma imagem vívida e impressionante do caráter do sistema pagão sem Deus em sua maldade e devassidão. Ele também nos mostrou claramente que a ira de Deus já está operando no mundo através do conjunto da pecaminosidade de homens abandonados por Deus. Os homens abandonam Deus e Deus abandona os homens à conseqüência de seu próprio pecado, e assim a ira de Deus está em ação.

Agora, quando você chega ao final do capítulo 1, se realmente pensou sobre isso, há uma pergunta muito importante que não é respondida, e é a seguinte: E as pessoas boas? E as pessoas morais, as pessoas que não são assassinas, que não são mentirosas e ladras e fornicadoras, adúlteras e homossexuais? E as pessoas basicamente boas e morais que não são idólatras, que não abandonaram, por assim dizer, todo senso de certo, errado e moral? E as pessoas que não praticam externamente esses vícios? Onde elas se encaixam?

E eu realmente acho que muitas pessoas, muitas pessoas morais, basicamente pessoas externamente boas, provavelmente concordariam com a condenação de Paulo ao mundo pagão sem Deus no capítulo 1. Eles provavelmente diriam ‘Amém’ a Paulo. “Nós concordamos com você.” E existem no mundo e ao longo de sua história algumas pessoas basicamente morais. Que tal um homem como um contemporâneo de Paulo, por exemplo? Um homem chamado Sêneca. Sêneca pode ter ouvido Romanos capítulo 1 e dito: “Eu concordo com você, Paulo, concordo com você.” Sêneca poderia ter dito algo assim: “Sim, isso é perfeitamente verdade para grandes massas da humanidade, e eu concordo no julgamento que põe sobre elas, mas há outras, é claro, como eu, que deploram essas tendências, tanto quanto você o faz”, pois Sêneca era um homem moral.

Sêneca sabia escrever e escrevia tão efetivamente sobre a vida cristã que, mais tarde, os cristãos estavam propensos a chamá-lo ‘nosso próprio Sêneca’, embora ele não fosse cristão, mas se aproximava muito da moralidade cristã. Ele exaltava a grande virtude moral. Ele expôs a hipocrisia. Ele pregava a igualdade de todos os homens. Ele reconhecia o caráter penetrante do mal. Ele praticava e inculcava o auto-exame diário. Ele ridicularizava a idolatria vulgar. Ele assumiu o papel na sociedade de um guia moral e parecia exteriormente uma pessoa muito moral. Quer dizer, pelo menos, não parecia que ele estava envolvido em todas essas coisas terríveis e teria concordado com a acusação de Paulo.

Também é interessante notar, no entanto, que Sêneca estava envolvido em vícios pessoais, que ele condenou em outros, sendo o mais flagrante o seu envolvimento em um assassinato, e mesmo assim ele teria concordado com Paulo. Agora, aqui está a chave: existem no mundo pessoas que não parecem idólatras. Elas podem até se identificar com a religião que é verdadeira. Nos dias de Paulo, eles seriam os judeus. Em nossos dias, eles seriam entre aspas os “cristãos nominais” que desejariam manter o padrão moral das Escrituras. Mas, como Sêneca, por não serem verdadeiros crentes em Deus, embora desejem sustentar um sistema externo de valores de virtudes morais, eles não podem mantê-lo em suas próprias vidas porque não podem restringir sua própria pecaminosidade. Então eles cobrem um coração realmente escuro com uma capa de luz.

Agora, Paulo, no capítulo 2, começa a expor o moralista, expor o judeu, se você quiser, que está dizendo: “Não nos tornamos idólatras, não afundamos nesse nível. Nós concordamos com sua condenação; portanto, somos diferentes do que eles são. Nós não somos condenados.” E eles teriam uma falsa sensação de segurança. Mas se você olhar o capítulo 3, versículo 19, que está no final de toda essa seção que indica o homem, você verá que Paulo tem um propósito em mente. Ele diz: “Ora, sabemos que tudo o que a lei diz, aos que vivem na lei o diz para que” - e aqui vem - “se cale toda boca, e todo o mundo seja culpável perante Deus.” Agora, pare aí e volte.

Toda a base do evangelho cristão é entendida apenas na medida em que as pessoas entendem que são culpadas diante de Deus, sejam eles o homem imoral do capítulo 1 ou o homem moral do capítulo 2, sejam os gentios do capítulo 1 ou os judeus do capítulo 2. Agora, Paulo, no capítulo 2, creio, pode ter tido em mente o moralista pagão, como Sêneca, o homem que pensa que é moral e quer defender um código moral / ético. Mais do que isso, ele tinha o judeu em mente. O judeu concordaria apressadamente com a condenação de Paulo ao mundo gentio, e o judeu declararia que ele próprio sabia que estava isento de tal julgamento, e eles realmente acreditavam que estavam isentos.

Os judeus tradicionalmente acreditavam que Deus iria explodir os pagãos da existência por causa de seus pecados. Como no caso de Jonas, Ele exterminaria os Ninivitas do mundo, por assim dizer, a menos que se arrependessem. Mas ele também acreditava que nenhum judeu jamais experimentaria esse tipo de condenação com os pagãos. Eles acreditavam que, porque eram judeus, nascidos na linhagem de Abraão, porque eram circuncidados e porque guardavam as armadilhas da religião judaica, estavam isentos de qualquer julgamento.

Por exemplo, eles tinham algumas palavras interessantes. Uma delas era: “Deus ama Israel somente dentre todas as nações.” Outra: “Deus julgará os gentios com uma medida e os judeus com outra.” Eles diziam o seguinte: “Abraão está sentado ao lado dos portões do inferno e não permite que nenhum israelita perverso passe.” Qualquer israelita perverso, Abraão iria mantê-lo fora do inferno.

Quando Justino Mártir estava discutindo com o judeu no Diálogo de Trifo, o judeu disse o seguinte: “Aqueles que são a semente de Abraão segundo a carne, em qualquer caso, mesmo que sejam pecadores, incrédulos e desobedientes a Deus, ainda compartilham no reino eterno.” Agora, era nisso que eles acreditavam. Eles acreditavam que estavam isentos de julgamento. Eles não acreditavam que seriam condenados com o mundo, condenados com os pagãos, porque eram justos e apegados à nação de Israel.

Agora, você pode ver isso de dois ângulos. Primeiro, eles acreditavam na salvação pelas obras. Eles acreditavam no que chamaríamos de legalismo - salvação pelas obras. Eles pensavam que, por estarem na nação e por manterem as tradições e por causa de sua identificação física junto com sua identificação religiosa, estavam isentos. Eles estavam no povo escolhido. Eles esperavam ser vistos e tratados - entendam isso - não como indivíduos, mas esperavam ser tratados apenas no que diz respeito a toda a nação, e pensavam que Deus estava obrigado a toda a nação, então eles como parte dela eram isentos de julgamento. Portanto, não havia conseqüência em seus pecados pessoais, porque eles estavam sob uma espécie de salvação nacional.

Você também pode dizer que eles criam não apenas na salvação por suas obras, mas na salvação por sua aliança. Eles não apenas acreditavam no legalismo, mas acreditavam no que chamaríamos de sacramentalismo. Por terem sido circuncidados no oitavo dia, por terem passado por aquela situação sacramental, esse ritual, portanto, estavam na aliança.

Agora, para que você não pense que isso está muito longe, é basicamente o que realmente se acredita em muitas igrejas protestantes hoje. Que, se uma criança é batizada quando criança, é um ato sacramental pelo qual a criança entra na aliança. A criança entra na aliança quando criança, que a aliança é confirmada aos 12 anos e, portanto, pelo sacramentalismo, a esse filho é garantido um lugar no reino de Deus e não será condenado com o mundo. De modo que a teologia da aliança que vemos hoje é basicamente uma adaptação dos falsos valores dados pelos mestres dos judeus que erraram no ponto principal. Então eles acreditavam que, mantendo as tradições externamente e sendo sacramentalmente apegados à aliança, eles estavam isentos.

Hoje existem pessoas assim. Elas foram batizadas, vão à igreja, pertencem a uma igreja, mantêm as regras e agem moralmente por fora. Elas são justas, tentam fazer o que é certo e simplesmente não pensam que serão julgadas. Elas realmente pensam que não. Isso é basicamente verdade. Como um teólogo disse: “Existe algum tipo de sussurro em todo mundo que constantemente os convence de que, no final, tudo ficará bem.” E é por isso que você ouve com tanta frequência as pessoas dizerem: “Bem, Deus nunca faria isso comigo. Quer dizer, tenho sido uma boa pessoa. As pessoas morais e com justiça própria, francamente, são as pessoas mais difíceis de alcançar. Elas são muito mais difíceis de alcançar do que os réprobos que atingem o fundo e não têm outras opções.

Então, Paulo passa dos réprobos no capítulo 1 para as pessoas morais no capítulo 2, e com grande força e grande clareza, ele aponta que a pessoa ética / moral, mesmo o judeu, se encontrará no mesmo inferno que o idólatra pagão gentio se ele continuar indo do jeito que está indo. De fato - entenda isto - se os pagãos não têm desculpa, então o judeu fica ainda mais sem desculpa, porque ele tem mais informações e mais conhecimento. Então, quando se trata do homem moral, quando se trata da pessoa religiosa que não se tornou idólatra, mas que se identificou com o judaísmo ou nos termos de hoje com o cristianismo exteriormente, Paulo quer que ele saiba que ele também será julgado - se é apenas uma religião externa.

Agora, existem seis princípios de julgamento nestes primeiros 16 versículos. Hoje à noite vamos começar, veremos quantos podemos cobrir. Seis, aqui vêm eles. Eu vou dar para você. Escreva-os e seguiremos adiante: conhecimento, verdade e culpa - esses são os três primeiros - conhecimento, verdade e culpa e os três últimos: atos, imparcialidade e motivação. Deus julga com base nessas seis coisas. Ele julga os homens com base no conhecimento deles, Ele os julga com base na verdade, Ele os julga com base na culpa deles, Ele os julga com base nas suas ações, Ele os julga com imparcialidade e Ele julga os seus motivos. Esses são os seis elementos que se reúnem para mostrar como Deus julga.

Agora, vejamos o primeiro no versículo 1, conhecimento. “Portanto, és indesculpável, ó homem, quando julgas, quem quer que sejas; porque, no que julgas a outro, a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.” Agora, vamos ver o que isso está dizendo - versículo fascinante. Começa com ‘portanto’. O que ele está dizendo é isso - e o ‘portanto’ nos liga, não é mesmo, ao capítulo anterior? Algumas pessoas ficaram confusas com esse ‘portanto’, mas não há realmente nenhuma razão para estarem. Ouça: porque o que era verdade para aqueles em 1.18-32 também é verdadeiro para você, você também não tem desculpa. Essa é a conexão. Se você voltar ao versículo 18 - observe, aqui está: “Porque a ira de Deus é revelada do céu contra toda a impiedade e injustiça dos homens que detém a verdade”. Versículo 19: “O que Deus pode conhecer é manifesto neles.”

Em outras palavras, porque eles sabem a verdade, o fim do versículo 20 diz que eles são o quê? indesculpáveis. Agora, vá direto ao versículo 1 do capítulo 2: “Portanto você também é indesculpável, ó homem.” Por quê? Implicação: porque você também conhece a verdade. E você sabe como provar que sabe a verdade? Você prova isso porque está julgando os outros e, se tiver um critério pelo qual julgar os outros, prova que deve conhecer a verdade. Você é tão imperdoável quanto.

Agora, eles sabiam a verdade. Obviamente, eles sabiam a verdade. Ficou claro que todos os homens sabiam a verdade no capítulo 1, e o que era verdade para essas pessoas também é verdade para os judeus no capítulo 2. Eles sabiam não apenas da revelação natural externa, mas da consciência. Veja o capítulo 2, versículo 14. Os gentios fazem por natureza as coisas contidas na lei, e se é da natureza de um gentio, se a consciência faz parte dele, a consciência também faz parte de um judeu. Se a consciência está em um homem imoral, a consciência também está em um homem moral. Então eles também sabiam por revelação natural, também sabiam por consciência, mas mais do que isso, o judeu, o homem moral, aquele que se apega à adoração ao Deus verdadeiro, conhece pela própria lei de Deus. Veja o capítulo 3, versículo 1. “Qual é, pois, a vantagem do judeu?” Que vantagem há em ser judeu e qual a utilidade da circuncisão? “Muita, sob todos os aspectos. Principalmente porque aos judeus foram confiados os oráculos de Deus.”

Então eles sabiam e, portanto, são igualmente indesculpáveis ​​ou mais indesculpáveis, pois não apenas têm a luz da natureza, têm a luz da consciência e têm a luz da própria Palavra de Deus revelada. No capítulo 9, Paulo reforçou o mesmo conceito no versículo 4. “São israelitas”, diz ele, “pertence-lhes a adoção e também a glória, as alianças, a legislação, o culto e as promessas; deles são os patriarcas, e também deles descende o Cristo.” Em outras palavras, eles têm todos os benefícios, toda a revelação.

Então ele diz, portanto, vocês não têm desculpa. “Ó homem”, isso significa qualquer pessoa, e isso realmente nos aponta não apenas o judeu, mas também qualquer moralista que pense que está isento de julgamento porque não afundou na idolatria, não afundou na homossexualidade, não afundou na reprovação da passagem anterior. Qualquer moralista em vista que esteja dizendo: “Olha, eu não estou nessa categoria”, ele lhe diz: “Você também é indesculpável, ó homem.” E essa pequena frase “Ó homem” é usada também no versículo 3 e mais tarde no capítulo 9 - é apenas uma referência muito geral. “Você é indesculpável.” E você diz: “Por quê?” Porque você sabe, você tem o conhecimento. Na verdade, você tem um conhecimento mais completo e fica ainda mais imperdoável.

Você pode até querer saber também que os judeus que seriam expostos a este capítulo conheceriam Cristo, e isso os colocaria no topo da lista de imperdoáveis, não é mesmo? As pessoas do tipo de Hebreus 10, que receberiam o castigo muito mais severo porque consideraram o sangue da aliança uma coisa profana e pisotearam o sangue de Cristo. Veja bem, eles estavam no topo da lista imperdoável e conhecem os padrões de Deus. Como nós conhecemos? Veja a próxima frase: “Quem quer que julgue.” Você trai que conhece os padrões de Deus quando os aplica a outra pessoa. Quem se senta no banco do julgamento moral, quem se senta no banco de condenar os outros por seus pecados, prova que ele próprio é indesculpável. Se ele pode julgar o pecado nos outros, isso evidencia que ele conhece o padrão.

Você quer saber algo interessante? Veja o versículo 32 no final do capítulo 1. Diz que até os pagãos conhecem o julgamento de Deus, que aqueles que cometem tais coisas são dignos de morte. Até os pagãos sabem o que é certo e errado. Até os pagãos podem aplicar o padrão de Deus à sua própria vida, se assim escolherem, muito mais você que recebeu a revelação Dele, e você que julga os pagãos, dão provas de que você conhece. Isso seria como um juiz que condena um criminoso aplicando a lei. Ele, portanto, se responsabiliza, obviamente, por manter a mesma lei se quiser julgar alguém.

E então ele vai para a próxima afirmação - poderosa: “Pois em que julgas o outro, condenas-te a ti mesmo.” Agora, quando você mostra a lei de Deus aplicada a outra pessoa, prova que conhece essa lei e, ao conhecer essa lei, se condena. Uma afirmação bastante poderosa. Você se condena. E isso é realmente o que Jesus disse. Se você procurar um momento em Mateus 7, poderá ver onde Paulo conseguiu tudo isso: através da inspiração do Espírito Santo. Ele estava realmente reafirmando o que nosso Senhor disse em Mateus 7, versículo 1: “Não julgueis, para que não sejais julgados.”

Agora, o que isso significa não é não fazer uma avaliação adequada, você deve fazer uma avaliação adequada das coisas. Ele até diz para você fazer isso mais tarde, no mesmo capítulo, quando chega aos versículos 15 a 20 e diz para você examinar e tomar uma decisão com base nos frutos que você vê na vida de alguém. Mas o que isso significa aqui é parar de criticar, deixar de ser condenador e censurador e crítico e encontrar falhas e fazer justiça a si mesmo. Pare de brincar de Deus. Pare de tentar impugnar os motivos das pessoas quando você nem consegue ler seus corações. Pare de empurrar suas críticas ao ponto em que você está brincando de Deus, porque no versículo 2, “Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e, com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também.”

Em outras palavras, se você mostra que pode julgar todos os outros, mostra que deve ser julgado pelo mesmo padrão. Se você sabe muito bem aplicá-lo a outras pessoas, é melhor garantir que não será aplicado a você. É por isso que Tiago 3.1 diz:“não vos torneis, muitos de vós, mestres, sabendo que havemos de receber maior juízo.” Por que a condenação de um mestre é maior? Porque quanto mais ele sabe, mais ele se condena. E então o Senhor continua no capítulo 7 para falar sobre “como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu?” É uma tendência fatal, não é mesmo? Exagerar as falhas dos outros e minimizar as nossas. E esta era a linha clássica do judeu que julgava a todos e pensava que ele próprio estava isento, e Deus diz: “Você não está isento. Você não está simplesmente isento, é ainda mais imperdoável e prova isso porque está aplicando a lei a outra pessoa, o que prova que você a conhece e ela também o condenará.”

Bem, por que isso deveria condená-los? Esta é a chave, o fim do versículo 1 de Romanos 2: “no que julgas a outro” - o quê? – “a ti mesmo te condenas; pois praticas as próprias coisas que condenas.” Você está fazendo as mesmas coisas. Agora, imediatamente, quem quer que seja esse judeu imaginário que esteja em uma espécie de diatribe com Paulo, ele dirá: “O que você quer dizer? Eu não faço essas coisas. Eu não estou cometendo esses pecados. Eu sou um homem moral. Eu guardo a lei de Deus.” Como o jovem rico, “todas essas coisas fiz desde a minha juventude.” Rapaz, que ilusão. Sou um homem moral. Como assim, eu fiz essas coisas?

Olhe para Mateus 5, vamos descobrir. Ouça como o Senhor se concentrou neste problema - versículo 21 - e Ele disse anteriormente: “Eu vim cumprir a lei” e aqui vou reiterar o que é. “Ouvistes que foi dito aos antigos” é uma afirmação que significa ‘seus rabinos lhe ensinaram isso.’ Seus rabinos disseram: ‘Não matarás’, e você diz: ‘Não matamos. Oh meu Deus, nunca faríamos isso.’ “Eu, porém, vos digo que todo aquele que sem motivo se irar contra seu irmão estará sujeito a julgamento; e quem proferir um insulto a seu irmão estará sujeito a julgamento do tribunal; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito ao inferno de fogo.” E o que nosso Senhor está dizendo é: “Não, você não mata exteriormente, mas mata com o coração e é capaz de restringir o assassinato real, porque está procurando muito ser justo e porque deseja que todos o admirem, mas por dentro você é um assassino, então pode não ser aparente.”

Veja bem, isso é tudo o que a religião falsa pode fazer. Na verdade, não pode restringir o pecado no coração, embora possa mascará-lo com uma justiça própria. Você se pergunta como é que certas pessoas nas seitas, como os mórmons e outras, podem parecer tão boas. Porque elas são impedidas pelo desejo de pertencer, eles são impedidas pelo desejo de ganhar o céu por suas obras, elas são impedidas pelo desejo de serem consideradas justas quando o fato é que, por dentro, elas não podem controlar nenhuma dessas coisas.

E se você for mais longe, para o versículo 27: “Você ouviu que foi dito” – seus rabinos disseram - “‘Não adulterarás’, e então você diz: 'Nós não fazemos isso. Ah, não cometemos adultério', mas eu lhe digo que quando você olha uma mulher para cobiçá-la, você já cometeu isso com ela em seu coração.” Você é capaz de contê-lo por fora para perpetuar sua hipocrisia, mas não por dentro.

E então Ele continua dizendo que você também comete adultério com seus divórcios, versículos 31 e 32. Você sabe o que eles faziam? Quando eles queriam cometer adultério, eles não apenas cometiam adultério, eles se divorciavam de sua esposa e se casavam com quem eles queriam cometer adultério e legalizavam, e é por isso que o Senhor diz quando você está repudiando todas as suas esposas, você está proliferando adultério em todos os lugares. Você está tecnicamente contornando o adultério, mas está se divorciando de sua esposa e isso é pecado.

Mateus 5, versículo 33: “Não jurarás falso, mas cumprirás rigorosamente para com o Senhor os teus juramentos.” E você sabe o que eles faziam? Eles tinham todo esse tipo de juramento e diziam: “Juro por tal e tal” e “Juro por tal e tal” e, uma vez que você jurasse por algo que não fosse Deus, isso não acontecia e quando você dizia: “Eu prometo e juro pelo céu que vou manter isso e pagar minha dívida”, e então você não pagava sua dívida, você poderia dizer: “Ha - eu jurei pelo céu, então não vale.” Então você está indo bem e tentando fazer seus juramentos, fazendo a letra da lei por fora, mas você é um mentiroso por dentro.

E então no versículo 38, Ele diz: “Seus rabinos ensinaram olho por olho e dente por dente.” Você sabe o que o rabino disse? - vingue-se, cara, vingue-se, faça isso. Se alguém faz algo com você, você faz de volta e diz que é bíblico, “olho por olho, dente por dente.” Mas essa afirmação era para os tribunais, não para atividades pessoais. Temos leis para cuidar disso. “E eu digo a você que, quando alguém lhe bate em uma face, vire a outra em seus relacionamentos pessoais.” Vê, você se enganou completamente. Vocês são pecadores vingativos.

Agora, ele percorreu todo o capítulo 5 com essas coisas, e como eu disse, eles poderiam conter o exterior: “Oh, nós não matamos. Oh, não cometemos adultério. Ah, não mentimos, apenas dizemos 'figa', veja, temos os dedos cruzados nas costas e fazemos apenas o que a Bíblia diz: olho por olho e dente por dente”, que não passava de uma capa para sua vingança. Veja bem, pessoas hipócritas cometem dois erros fatais. Elas entendem mal a abrangência da lei de Deus que abrange até o interior e entendem mal a profundidade de seus pecados. Eles erram nos dois.

Portanto, a lógica de nosso Senhor é clara e convincente. Vocês que condenam os outros provam que conhecem a lei e, em seu conhecimento da lei, se condenam porque estão fazendo as mesmas coisas. A consciência que faz com que você se conscientize do mal nos outros escreve sua própria sentença. Bastante devastador, não é mesmo? Para o judeu hipócrita, religioso e o moralista, Ele diz que você é tão ruim quanto todos os outros, você está apenas escondendo isso de aparecer do lado de fora, e Deus julgará com base no conhecimento.

Então o sujeito que aparece e diz: “Rapaz, eu certamente não estou em Romanos 1. Ufa, eu não faço isso. Eu sou basicamente um cara legal. Eu não vivo esse tipo de vida horrível. Sou moral, sou religioso, vou à igreja, fui batizado, estou na classe.” E talvez, por um motivo ou outro, restrinjo, mas por dentro é um mal irrestrito e você será julgado por isso, e não estará isento porque está apegado a Israel e não está isento porque está apegado à igreja.

Segundo princípio do julgamento, este é o princípio da verdade - da verdade. Os versículos 2 e 3, “mas temos certeza”, diz Paulo, “de que o julgamento de Deus é de acordo com a verdade contra aqueles que cometem tais coisas”, as mesmas coisas que estão no versículo 1, que são as mesmas coisas que estão no capítulo 1. Temos certeza - oidamen - nós sabemos - e a palavra aqui, a palavra grega para ‘saber’ significa conhecer algo que é comumente conhecido, que é patentemente óbvio, que é conhecido por fatos externos - quer dizer, é óbvio, princípio básico de que o julgamento de Deus será de acordo com a verdade. Por quê? Porque Deus não pode o quê? Mentir. E Deus é da verdade, essa é a Sua natureza. Não julga o juiz de toda a terra, diz o Pentateuco? Seremos julgados de acordo com a verdade.

No capítulo 3, versículo 4: “Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem.” Deus é verdadeiro. Essa é a Sua natureza, ser verdadeiro, e Ele julgará tudo com verdade. Em 9.14, Paulo disse: “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum!” Deus nunca faz nada que não está certo. Deus nunca faz qualquer avaliação que não esteja correta, e se você voltar ao Antigo Testamento, repetidamente a veracidade da natureza de Deus é mencionada. No Salmo 9, há uma grande declaração no versículo 4: “porque sustentas o meu direito e a minha causa; no trono te assentas e julgas retamente.”

Há também uma grande palavra no Salmo 96, versículo 13: “na presença do SENHOR, porque vem, vem julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos, consoante a sua fidelidade.” Deus julgará de acordo com a verdade. Agora, pode haver distorção em nossa percepção, mas não há distorção na percepção de Deus. Ninguém está isento. Deus vai olhar para isso, Deus vai ver o que é a verdade, e Deus vai julgar com base nisso. No Salmo 145.17, diz: “O Senhor é justo em todos os seus caminhos e santo em todas as suas obras.” E isso tem a ver com Suas obras de julgamento, bem como com outras obras.

Eu estava pensando em um versículo em Isaías, se eu puder encontrar o correto - sim, 45.19: “Não falei em segredo, nem em lugar algum de trevas da terra; não disse à descendência de Jacó: Buscai-me em vão; eu, o SENHOR, falo a verdade e proclamo o que é direito.” Veja, Deus não faz nada de errado. Ele não faz avaliações erradas. Há distorção no mundo humano, não no de Deus.

Veja, como eu disse anteriormente, há algo em nós que quer tender a nos exonerar o tempo todo, certo? “Oh, Deus nunca faria isso. Oh, eu sou basicamente uma boa pessoa. Oh, tudo ficará bem no final, tudo vai dar certo.” Ouça. Estamos tão acostumados à misericórdia que negociamos com ela. Estamos tão acostumados a Deus não nos matar quando pecamos que esperamos não ser mortos. No entanto, a Bíblia diz que o salário do pecado é o quê? A morte. Toda vez que você peca, Deus tem o direito perfeito de tirar sua vida. Mas estamos tão acostumados a ter piedade que, em vez de vê-lo pelo que é, abusamos dele, entende. “Não, ele não vai me matar por isso. Vai ficar tudo bem.” E Ele é tão gracioso. Mas, em vez de nós, por amor, sermos gratos por Sua graça, tendemos como seres humanos a negociá-la e distorcer a perspectiva.

Veja 1 Coríntios, capítulo 4, e acho que Paulo nos dá uma boa palavra no versículo 3. Também vou dizer mais sobre o que acabei de dizer, hoje ou na próxima vez. Tenho a sensação de que será da próxima vez. Mas no versículo 3 do capítulo 4 de 1 Coríntios, Paulo diz: “Todavia, a mim muito pouco se me dá de ser julgado por vós ou por tribunal humano; nem eu tampouco julgo a mim mesmo.” Agora, essa é uma admissão maravilhosa. Paulo está dizendo: “Veja, não é nenhum problema para mim ser julgado pelos homens, porque eu estou bem ciente de que o julgamento do homem é irremediavelmente distorcido, que ele não pode fazer uma avaliação adequadamente, que ele não faz o julgamento correto porque ao homem falta o conhecimento da verdade.”

Ele não percebe verdadeiramente outras pessoas e nem sequer se percebe. Paulo até diz: “Eu não me julgo.” “Porque quando nada sei contra mim mesmo” - no versículo 4 - “quando não consigo encontrar nada de errado comigo, isso não me justifica, apenas mostra minha incapacidade de ver a verdade. É Deus quem me julga. Portanto, não julgo nada antes do tempo em que o Senhor virá e trará à luz as coisas ocultas das trevas e tornará manifestos os conselhos do coração.”

O julgamento do homem não se enquadra nos fatos, mas Deus o faz, e o problema com o moralista, veja você, é que o moralista pensa que ele está bem, porque, como Paulo disse aos coríntios mais tarde, ele está se julgando por si mesmo. Ouça Hebreus, capítulo 4, versículo 13: “E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas.” Oh, rapaz, isso nos coloca em um lugar vulnerável? Todo pecado que você já cometeu, pode muito bem ter sido cometido em uma tela grande na frente de Deus. Todo pensamento mau que já pensamos, toda palavra má que já dissemos, toda ação má que já fizemos foi realizada na presença total da consciência de Deus. E você sabe o que Ele pensa sobre o pecado? Ele odeia, e continuamos fazendo isso bem na frente dele.

“Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como o grande sumo sacerdote”, e então ele diz: “acheguemo-nos, portanto, confiadamente”. Em outras palavras, se sabemos que estamos expostos a Deus, é melhor corrermos para quem pode mediar entre nós e Deus, certo? O Senhor Jesus. O julgamento de Deus não se baseia na aparência externa, não se baseia na profissão, se baseia na verdade real. Francamente - e isso pode lhe dar uma pequena visão, a esperança de um hipócrita - a esperança de um hipócrita é que Deus o julgue por outra coisa além da verdade. Essa é a esperança do hipócrita. Se você está sentado nesta igreja e nunca deu seu coração a Deus e nunca veio a Cristo, mas está apenas jogando o jogo religioso e quer agir religiosamente e fazer as pessoas pensarem que você é religioso e você é parte de todo o sistema, sua esperança básica é que você nunca vai ser julgado pela verdade, mas que você vai ser julgado pela mentira que você está vivendo. Mas você não vai.

Veja, o hipócrita não quer ser julgado pela realidade do que ele é, ele quer se esconder atrás – no caso do judeu – sua identidade nacional ou sua filiação à igreja ou seu batismo ou sua manutenção de regras ou sua moralidade ou o fato de que ele é um “bom sujeito”. Mas o homem olha para a aparência exterior, 1 Samuel 16.7 diz, e Deus olha para o coração e Ele julga pelo conhecimento, e se Ele o faz, então o versículo 3 de Romanos 2 segue: “Tu, ó homem, que condenas os que praticam tais coisas e fazes as mesmas, pensas que te livrarás do juízo de Deus?” Você acha que vai escapar? Quando Deus julga com base na verdade e com base no seu conhecimento e você mostra seu conhecimento porque você julga os outros e Deus sabe que você faz a mesma coisa pelas quais você julga os outros, você acha que vai escapar quando eles não forem? Adivinha.

Agora, isso é pregar para a consciência, pessoal. Isso é rápido. Isso é um golpe direto, aplicação pessoal porque os moralistas e os judeus pensam que vão escapar, e há pessoas hoje que vão à igreja, podem ir a uma Igreja Luterana ou a uma Igreja Presbiteriana ou uma Igreja Batista ou a Igreja Católica ou uma Igreja Episcopal ou qualquer tipo de igreja, e eles pensam que vão escapar, e eles podem sentar-se no julgamento de um mundo imoral enquanto em seu coração eles estão apenas cheios com as mesmas coisas, eles são como sepulcros caiados do lado de fora, mas cheio dos ossos de homens mortos por dentro.

E então ele diz, “Você acha” – e ele usa a palavra logizomai – “Você estima, ou você é da opinião, ou você está calculando que você vai escapar quando é óbvio para Deus que você deve conhecer as regras porque você está condenando a outros e aqui você está fazendo a mesma coisa?” É interessante – a intensidade desse versículo se perde no português. Dr. Barnhouse estava comentando sobre este versículo, e eu pensei que ele fazia um comentário maravilhoso, ele disse: Esta é a minha tradução: 'Seu tolo, você realmente acha que você encontrou um jeito que vai deixá-lo ir contra Deus e sair impune? Você não tem uma chance sequer. Não há como escapar. Você entende isso? Não há escapatória. Isso significa você, a pessoa respeitável sentada no julgamento dos outros mas permanecendo impenitente para o mal em seu coração. Seu tolo.’

“Você não vai escapar.” Essa última frase, “você não vai escapar”, nos diz sobre o moralista. Primeiro, ele não pode evitar ser julgado. Segundo, quando for julgado, ele não será capaz de evitar ser condenado, e terceiro, quando for condenado, ele não será capaz de evitar ser executado.

Muitos anos atrás, um dos primeiros escritores cristãos disse: “Ele não pode escapar por seu próprio julgamento. Como ele pode escapar do julgamento de Deus? Se formos forçados a nos condenar, quanto mais o infinitamente santo nos condenará?”

Em 1 João 3.20 – e eu vou fechar com este ponto. Não vamos para o terceiro, embora seja tremendo. Mas 1 João 3.20 diz o que eu acabei de dizer. Ouça isso. “Pois, se o nosso coração nos acusar, certamente, Deus é maior do que o nosso coração e conhece” o que? “todas as coisas.” Quer dizer, se nossa consciência é auto-condenatória, você pode imaginar o quanto Deus deve nos condenar com um conhecimento infinitamente santo de tudo? Sabe, Deus construiu em nós uma consciência. Consciência é como dor. A dor lhe impede quando seu corpo está ferido, e a consciência o chama para parar quando sua alma está sendo ferida. A consciência faz a mesma coisa que a dor faz na dimensão espiritual, e se nossa consciência nos permite saber que somos maus, se nossa consciência nos condena e nossa consciência é parte de nossa queda, você pode imaginar como Deus deve nos condenar, que é eternamente e infinitamente santo? E então o que ele está dizendo no versículo 3 é: “Você acha que você, de todas as pessoas que conhecem a lei de Deus e a aplica nos outros condenando-os, você acha que pode quebrá-la e perder o julgamento?”

Olhe para hebreus capítulo 12, e eu vou fechar com esta passagem. Hebreus 12.25. E realmente, nós falamos sobre hipocrisia esta noite, não é mesmo? “Tende cuidado, não recuseis ao que fala. Pois, se não escaparam aqueles que recusaram ouvir quem, divinamente, os advertia sobre a terra, muito menos nós, os que nos desviamos daquele que dos céus nos adverte, aquele, cuja voz abalou, então, a terra; agora, porém, ele promete, dizendo: Ainda uma vez por todas, farei abalar não só a terra, mas também o céu. Ora, esta palavra ‘ainda uma vez por todas’ significa a remoção dessas coisas abaladas, como tinham sido feitas, para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Por isso, recebendo nós um reino inabalável, retenhamos a graça, pela qual sirvamos a Deus de modo agradável, com reverência e santo temor; porque o nosso Deus é fogo consumidor.”

Agora, do que ele está falando? A comparação é com Israel no Monte Sinai, e ele diz que eles não escaparam quando se recusaram a ouvi-lo que falava na terra, quando se recusaram a ouvir a voz de Deus que trovejou para fora da montanha do Sinai. Eles não escaparam. Aquela nação inteira morreu no deserto, e se eles não escaparam quando Deus falou da terra, quando Deus fala o evangelho do céu, você acha que vai escapar quando você não aceitá-lo? Quanto mais julgamento quando Deus fala de um trono celestial do que quando Ele falou de uma montanha terrena. Nosso Deus julgará por Ele ser um fogo consumidor.

No capítulo 2, ele diz: “Se a palavra falada pelos anjos foi firme” – e que se refere à lei do Mosaico dada no Sinai – se a lei de Moisés dada pelos anjos foi firme e toda transgressão e desobediência receberam um julgamento justo. Em outras palavras, se Deus julgou aquelas pessoas no nível do Antigo Testamento que receberam a lei, como escaparemos se negligenciamos uma salvação tão grande que foi falada pelo Senhor? Quer dizer, se eles foram julgados, que negaram uma lei falada por anjos, quanto mais seremos julgados os que negam uma lei falada pelo próprio Cristo que é maior que anjos? Essa é uma pergunta muito importante.

Apenas as coisas que são verdadeiras sobre nós são conhecidas por Deus. As pessoas ao nosso redor não as conhecem. Elas conhecem algumas deles, não todas. Você nem conhece todos os seus motivos íntimos. Porque somos tão tendenciosos a nosso favor que tendemos até a fazer coisas boas com coisas ruins, mas Deus sabe, e você será julgado com base na verdade sobre você e com base em seu conhecimento. Deus julgará o moralista nessas duas bases. São apenas dois em seis, pessoal. Ainda não te convencemos? Com certeza vamos convencê-lo quando terminarmos.

Você diz: “Bem, John, o que fazer? Se eu olhar para o meu coração e ver em meu coração que não estou certo com Deus, e eu sei a verdade e eu estou jogando o jogo religioso e eu posso estar condenando o pecado em outros e sabendo que tudo está fervendo dentro de mim e eu o contive por causa da minha auto-justiça, e eu sei que Deus sabe tudo e quando Deus vê tudo Ele vai me mandar para o inferno, o que eu faço? Como eu escaparei?” Só há um lugar, e isso é correr para Jesus Cristo porque o Senhor Jesus Cristo já pagou a pena, não é? Ele já recebeu o julgamento de Deus.

Fred Barshaw me contou uma história. Quero compartilhá-la com você enquanto nos preparamos para a comunhão. Quando as tribos vagavam pela Rússia, assim como as tribos indígenas vagavam pelas Américas, as tribos que controlavam a melhor caça e os melhores recursos naturais eram as tribos que tinham os líderes mais fortes e sábios. A única tribo, que controlava o melhor do território, era a tribo com o líder mais poderoso e mais sábio. Uma tribo em particular mantinha seu controle da terra escolhida porque seu líder não era apenas o mais poderoso fisicamente, mas o mais sábio de todos, e o sucesso da tribo era devido à justiça e à equidade e à sabedoria das leis que este grande líder deu e impôs ao seu povo. Sua palavra era lei, e entre suas maiores leis estavam que os pais devem ser amados e honrados. Ele também disse que o assassinato era punível com a morte e que roubar era para ser severamente punido.

A tribo estava prosperando muito, quando de repente uma coisa perturbadora começou a acontecer. Alguém da tribo estava roubando. Foi relatado ao grande líder que isso estava acontecendo, e ele enviou a proclamação de que se o ladrão fosse pego, ele receberia aquela punição severa, dez chicotadas do mestre do chicote tribal. O roubo continuou apesar do aviso, então ele aumentou para 20 chicotadas. Ele continuou, então ele subiu para 30 chicotadas, e finalmente ele subiu para 40 e sabia que havia apenas uma pessoa em toda a tribo que poderia sobreviver a essa punição e que era ele porque ele era superior em força.

Finalmente, o ladrão foi pego. Para o horror de todos, era sua própria mãe. A tribo estava em choque. O que o líder ia fazer? Sua lei era que em tudo, os pais deveriam ser amados e honrados. Mas os ladrões deveriam ser chicoteados. Grandes argumentos surgiram no dia do julgamento quando se aproximava. Ele ia satisfazer seu amor e salvar sua mãe ou ele ia satisfazer sua lei e fazê-la morrer sob o chicote? Porque ela nunca suportaria isso. Logo membros tribais foram divididos e até mesmo fazendo apostas sobre o que ele faria, e finalmente chegou o dia do julgamento. A tribo estava reunida em torno do grande complexo no centro do qual um grande poste foi jogado no chão. O grande trono do líder foi posicionado no lugar de destaque, e com grande pompa e cerimônia, o líder entrou, tomou seu lugar no trono, e o silêncio foi ensurdecedor.

Logo sua frágil mãe foi trazida entre guerreiros imponentes. Eles a amarraram ao poste. A multidão murmurou em debate. Ele satisfará seu amor às custas da lei ou a sua lei às custas de seu amor? O mestre do chicote tribal entrou, um homem poderoso com músculos salientes, um grande chicote de couro na mão, e quando ele se aproximou da pequena senhora, os guerreiros arrancaram a camisa dela, expondo suas frágeis costas à crueldade do chicote. Todo mundo engasgou. O líder ia mesmo deixá-la morrer?

Ele se sentou olhando sem se mover. Cada olho estava correndo dele para o mestre do chicote e de volta novamente. O mestre do chicote tomou sua posição, seu grande braço estalou o chicote no ar enquanto ele se preparava para trazer o primeiro chicote sobre ela. Em cada coração estava a pergunta: ele permitiria que seu amor fosse violado ou sua lei?

Assim que o mestre do chicote começou a trazer seu braço poderoso para a frente com o primeiro golpe de corte naquelas frágeis pequenas costas, o líder ergueu a mão para parar a punição. Um grande suspiro subiu da tribo. O amor dele ficaria satisfeito. Mas e a lei dele? Eles o viram subir de seu trono e ele caminhou em direção a sua mãe. Enquanto caminhava, ele estava tirando sua própria camisa. Ele jogou de lado e começou a envolver seus grandes braços em torno de sua pequena mãe, expondo aquele enorme corpo musculoso de volta ao mestre do chicote, e, em seguida, quebrando o silêncio pesado que ele ordenou: “Prossiga com a punição.” Assim, tanto sua lei quanto seu amor estavam satisfeitos.

A Bíblia diz que o salário do pecado é o quê? A morte. E a Bíblia diz que Jesus morreu por nossos pecados. Ele satisfez seu amor, Ele morreu em nosso lugar; Ele satisfez sua lei, ele morreu pelo pecado. E se você vier a Cristo, o julgamento que você deve receber, Cristo o toma em seu lugar. Que presente!

FIM

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