
Nesta manhã, em nosso estudo contínuo de 2Coríntios, chegamos a uma das mais básicas e uma das doutrinas mais fundamentais da Bíblia. De fato, o que vamos aprender no texto desta manhã é uma pedra angular em toda a compreensão cristã e em toda conduta cristã. Vamos identificar hoje um princípio que é exposto pelo apóstolo Paulo, que tem implicações abrangentes e cruciais para nossa utilidade, nossa bênção.
Eu quero que você abra sua Bíblia em 2Coríntios, capítulo 6. E eu não vou gastar muito tempo introduzindo a mensagem. Eu quero entrar diretamente no princípio aqui porque é muito, muito importante. Segunda aos Coríntios, capítulo 6, versículo 14. Deixe-me ler o parágrafo que se segue, a partir do versículo 14: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno?” - ou Satanás - “Ou que união, do crente com o incrédulo? Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?
“Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei. E eu serei vosso pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso. Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.”
Provavelmente esta é a parte mais familiar das Escrituras encontradas em 2Coríntios. A afirmação que começa no versículo 14 pode ser uma das porções mais citadas dessa maravilhosa epístola. Ela diz: "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos.” E esse é o princípio que é tão fundamental, uma pedra angular da vida cristã à qual temos de dar nossa atenção a isso com muito cuidado.
Agora, apenas na primeira leitura, fica claro a partir dessa passagem que o apóstolo Paulo identifica dois mundos opostos, dois reinos ou esferas opostos, ou reinos ou dimensões da vida. Um é descrito e caracterizado pela justiça, luz, Cristo, crentes e a presença de Deus. O outro é caracterizado, ou descrito como sem lei, escuro, satânico, ocupado por incrédulos e pela presença de ídolos. Duas sociedades, dois reinos, duas esferas totalmente diferentes, totalmente distintas, completamente incongruentes e incompatíveis. E o apóstolo diz que não há possibilidade de as pessoas nestes dois reinos estarem unidas no trabalho comum, nenhuma parceria, nenhuma comunhão, nenhuma harmonia, nenhuma associação e nenhum acordo existe ou pode realmente existir.
Anos atrás, havia uma canção chamada “Two Different Worlds (Dois mundos diferentes), e a primeira linha simplesmente dizia: “Vivemos em dois mundos diferentes.” E esse é precisamente o caso aqui. Dois mundos diferentes que não têm absolutamente nada em comum. Ninguém vive realmente em ambos. Algumas pessoas tentam sem sucesso, mas são dois distintos. Um é velho; o outro é novo. Um é terreno; o outro é celestial. Um é mortal; o outro é doador da vida. Um é material; o outro é espiritual. Um é construído sobre mentiras; o outro é todo verdade. Um se relaciona com o impuro e o outro, com o puro. E a mensagem de Paulo neste texto destina-se a deixar muito claro para todos os cristãos que não há possibilidade de viver em ambos ou de ir e vir.
Você diz: "Por que ele aborda isso aqui?" Resposta: porque os coríntios estavam se esforçando para viver em ambos ou pelo menos pretendendo ir e voltar. Eles vieram a Cristo. No capítulo 5, no versículo 17, o apóstolo Paulo declarou que “se alguém está em Cristo, é uma nova criatura. As coisas antigas já passaram, e tudo se fez novo.” A salvação é chamada de novidade de vida, e os coríntios entraram nessa novidade. Eles vieram para o novo, o celestial, o que dá vida, o espiritual e o verdadeiro. Eles vieram para o reino, que é caracterizado pela justiça, luz, Cristo e a presença de Deus.
E não havia possibilidade de ter uma relação de intimidade com o que era velho, terreno, mortal, material e cheio de mentiras, o que era sem lei e escuro, satânico e idólatra. Eles foram purificados e não podiam ter mais comunhão com o que era impuro. Essa é a mensagem de Paulo, e os coríntios precisavam ouvi-la. Por quê? Porque eles estavam indo e vindo entre os dois domínios incompatíveis e incongruentes.
Assim como os tessalonicenses, de quem Paulo diz: “deixando os ídolos, vos convertestes a Deus, para servirdes o Deus vivo e verdadeiro” - 1Tessalonicenses 1.9 - eles haviam feito isso. Os coríntios se voltaram para Deus, deixando os ídolos, mas por causa das influências da cultura pagã em que estavam, eles continuaram voltando à antiga idolatria. E realmente não havia possibilidade de qualquer acordo, harmonia, parceria ou comunhão com aquele antigo reino. Eles estavam permitindo, por causa da influência de sua cultura, serem sugados de volta para as formas de sua antiga idolatria.
E para piorar as coisas, no meio deles vieram falsos mestres que trouxeram um tipo sincrético de religião eclética, que pegou o cristianismo, o judaísmo e as formas mais populares de idolatria pagã e fundiu tudo, para formar uma heresia falsa, satânica e condenável, que tinha conseguido uma grande influência na igreja de Corinto, na medida em que alguns dos coríntios tinham se voltado contra Paulo em favor desses falsos apóstolos e mestres mentirosos que tinham vindo com sua doutrina de demônios, sua mistura satânica.
E agora eles estavam tentando ligar o cristianismo a essas coisas novas, e ligar Paulo a esses falsos apóstolos, e essa era uma absoluta impossibilidade. E mais do que apenas ser impossível, foi assustadoramente prejudicial, como veremos. Então Paulo tem de ele mesmo tratar desse problema em Corinto. O problema estava lá quando ele escreveu a primeira carta, 1Coríntios, para eles. Estava lá antes de 1Coríntios, quando ele escreveu sua primeira carta, que não aparece na Escritura.
Ainda está lá, e tem sido exacerbado agora por causa da chegada dos falsos mestres, que trouxeram outra forma de religião pagã misturada com talvez o judaísmo e de alguma forma o cristianismo para torná-lo mais palatável. E então aqui estão esses antigos coríntios, indo e vindo de Cristo para sua religião pagã do passado, às vezes involuntariamente. E assim Paulo faz uma afirmação direta no versículo 14 que é o mandamento, a ordem, o padrão e o princípio que é elucidado no resto do texto. "Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos."
Essa é uma afirmação clássica. Como eu disse, provavelmente a declaração mais familiar desta carta inteira. É um chamado clássico do apóstolo para a separação dos incrédulos. E, de fato, esse é o maior desafio que você, como cristão tem, e eu também. Não nos unirmos aos incrédulos é o nosso maior desafio. Viver uma vida separada é um tremendo desafio, particularmente em uma cultura que está nos bombardeando com todos os elementos do paganismo. Não é apenas nosso maior desafio. É nossa maior fonte de alegria e utilidade quando obedecemos a essa ordem.
Os puros e os poluídos nada compartilham em comum. E o povo de Deus não pode formar relacionamentos íntimos com aqueles que não pertencem a Deus. Todos os relacionamentos como esse são superficiais. Você não pode estabelecer um relacionamento significativo com um inimigo do evangelho. Eles vivem em um mundo diferente, com um líder diferente e completamente hostil e antagônico.
Agora, o que isso significa? Quais são as implicações disso? Bem, antes de mais nada, o termo “unido” é geralmente traduzido por “jugo desigual,” porque vem de um termo grego que pode ter essa implicação. De fato, o termo grego, o verbo grego que às vezes é traduzido como “jugo desigual,” heterozugeō, pode ser usado para se juntar para um esforço comum. Paulo faz essa analogia, no entanto, não a partir do uso do termo grego, mas de um conceito de Deuteronômio 22.10.
Quando Deus estava prescrevendo a conduta de seu povo, deu-lhes muitas prescrições que, na superfície, não são particularmente espirituais; elas tinham a ver com a singularidade da vida de Israel. Mas algumas delas eram muito práticas e sábias. E uma das coisas que ele os instruiu, registrada em Deuteronômio 22.10, é para que eles não arassem com um boi e um burro unidos junto. E as razões para isso são óbvias. Aqueles dois animais têm duas naturezas diferentes.
Eles não têm o mesmo porte, eles não têm a mesma disposição, eles não têm a mesma força. Eles não têm o mesmo tipo de instinto. Naturezas completamente diferentes. Você não pode amarrá-los e esperar um sulco reto. E Paulo está pegando emprestada essa analogia, e usando um termo grego que foi usado desse mesmo jeito, falando de jugos desiguais ou jugos iguais. De fato, na época de Paulo, esse mesmo verbo era usado para se referir a mestres ligados a uma religião comum, a uma filosofia comum ou a uma escola comum, que não concordavam, e que se dizia que estavam desigualmente unidos.
E assim, Paulo está tomando emprestado da analogia hebraica do Antigo Testamento, e da mesma forma, tomando emprestado de parte do uso grego desse mesmo termo porque significa estar ligado, estar envolvido em um empreendimento comum, ligado junto. E ter de fazer a mesma coisa em perfeita harmonia é uma total impossibilidade, se estamos falando de um crente e um incrédulo. Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos. Agora isso abre todos os tipos de possibilidades. O que Paulo quer dizer quando diz: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos?” Como podemos entender isso, já que as suas implicações têm todos os tipos de significado para nossas vidas?
Agora, alguém vai aparecer e dizer: "Bem, olhe, no mais puro e verdadeiro sentido, isso está realmente chamando você para o estilo de vida monástico.” Bem, isso o está chamando para fazer como aqueles monges de séculos atrás, colocar algumas roupas sujas, encontrar uma caverna e ficar lá até você morrer. E você sabe, simplesmente fique ali, fique mais sujo e mais sujo possível, leia as Escrituras, contemple seu umbigo e não deixe ninguém influenciá-lo. Simplesmente se isole. Essa realmente... era a interpretação errônea disso que estava por trás da mentalidade monástica.
E alguns de nós, em um ambiente mais moderno, podem dizer: “Bem, isso significa que você deve comprar sua casa de um agente imobiliário cristão, comprar seu carro de um negociante de carros cristão. E que você tenha certeza de ter vizinhos cristãos e tenha certeza de ter seus filhos em uma escola cristã. E você se certifica de comprar seu seguro de um agente cristão, e você se certifica de encontrar um açougueiro cristão,” e assim por diante, ad infinitum. “E nós simplesmente não podemos entrar em qualquer tipo de coisa, e tenha certeza, rapaz, você não quer estar em um fundo mútuo, rapaz, então você está realmente ligado aos incrédulos. É melhor você tomar cuidado com quem está colocando dinheiro no seu banco.” E isto continua, não tem fim.
Onde desenhamos essa linha aqui? Até onde isso vai? E sobre o namoro? E sobre o casamento? E sobre uma parceria? E sobre estar em uma equipe? E sobre trabalhar em conjunto com alguém? E sobre recrear-se junto com eles? E sobre um fundo mútuo? E sobre um negócio comum? E sobre uma sociedade? E sobre uma parceria limitada? E sobre… e sobre? Onde traçamos essa linha aqui? Sobre o que estamos falando? Nós devemos sair do mundo? Bem, isso é meio difícil, porque a grande comissão diz para ir ao mundo e pregar o evangelho para todas as criaturas, certo? Então supomos que não devemos sair do mundo.
De fato, veja o que Paulo disse aos coríntios. Eles entenderiam essa afirmação no contexto do que ele já havia dito a eles. Então vamos voltar para 1Coríntios, e ver como Paulo define o que ele quer dizer com isso. E ele define alguns parâmetros muito claros para que não tenhamos de nos confundir. Em 1Coríntios, capítulo 9... e vamos olhar algumas passagens em 1Coríntios.
Eu não pretendia desenvolver isso dessa maneira. Mas foi assim que aconteceu no primeiro culto, então é assim que acontece aqui. Na verdade, eu disse às pessoas que... eu passei horas e horas e dias e dias preparando tudo isso e cobri o que escrevi em cinco minutos. E essa é a aventura da pregação. Estou interessado em ouvir o que vou dizer e, se me lembrar do que disse a eles, direi a vocês.
Primeira aos Coríntios, capítulo 9, versículo 20, agora Paulo… o versículo 19 realmente define isto. "Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível." Agora Paulo está dizendo: “Veja, estou livre de todos os homens, em um sentido. Eu fui lançado para o reino da luz. Não há empecilhos neste mundo, mas eu me tornei consciente e propositalmente escravo de todos eles para fins evangelísticos.” Então Paulo não queria sair do mundo. Ele era tudo, menos um monástico. Quer dizer, ele estava no meio de tudo.
Ele estava no meio de todas as multidões que havia. Ele era como Jesus; ele criava multidões. Ele foi aonde os pecadores estavam com o propósito de evangelismo. E ele diz, versículo 20: “Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei." Tornou-se judeu e, para os fastidiosos fariseus que cuidavam da lei, ele até seguia o caminho deles, se necessário, para conquistá-los.
“Aos sem lei,” os gentios – versículo 21 - “como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns. Tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele,” outra maneira de dizer que eu poderia ter parceiros nisto, quero ganhar pessoas para Cristo.
Assim, olhe, Paulo não deixou o mundo. Ele não fugiu do mundo. Ele ficou bem no meio com o propósito de levar as pessoas ao conhecimento de Cristo. Ele não está pedindo isolamento. Não há lugar para o isolamento dos incrédulos. Se Deus quisesse que ficássemos isolados dos incrédulos, ele nos salvaria e instantaneamente nos levaria para o céu. Ele não está pedindo isolamento. Na verdade, somos obrigados a cruzar com os não salvos o tempo todo. Agora vamos seguir isso e ver onde Paulo realmente define seus limites.
Vamos começar voltando para 1Coríntios, capítulo 5. 1Coríntios, capítulo 5. Alguém vai dizer: “Bem, eu vou lhe dizer agora, eu vou limitar minha associação com pessoas mundanas. Eu só não vou me associar com... com, realmente, a ralé; eu não vou me associar com os malvados. Eu só quero ficar longe disso. Onde eu traço a linha? Bem, 1Coríntios 5.9: “Já em carta vos escrevi” – antes de 1Coríntios, ele havia escrito uma carta - “em carta vos escrevi que não vos associásseis com os impuros.” E alguém vai dizer: "É isso aí, é a prova, não estou me associando a eles.”
Mas, versículo 10: “refiro-me, com isto, não propriamente aos impuros deste mundo.” Eu não estou falando de pessoas imorais não regeneradas ou cobiçosas ou vigaristas, ou idólatras, pois então você teria de sair do mundo. E qual seria a implicação? Pecado, errado, fugir de sua responsabilidade. Eu não quero que vocês se enfiem numa caverna. Paulo diz: “Não, não, eu não estou falando sobre não associar-se com pessoas imorais no mundo” - versículo 11 - “Eu estou falando sobre associar-se com os chamados irmãos que são imorais, cobiçosos, idólatras, vilões, bêbados, vigaristas.
Eu não estou falando de pessoas imorais no mundo, estou falando de pessoas imorais - onde? Na igreja. Você tem de lidar com essas pessoas. Elas poluirão a comunhão. Elas são como fermento. Você tem de colocá-las para fora, você tem de entregá-las a Satanás, você tem de lidar com elas, não coma com elas. Se são hereges, adverte essas pessoas algumas vezes e, em seguida, mande-as embora. Versículo 12: “ Pois com que direito haveria eu de julgar os de fora? Não julgais vós os de dentro? Os de fora, porém, Deus os julgará.”
Quem que me preocupa, Paulo, é quem está do lado de fora; Paulo diz: “vão cair no julgamento de Deus,” e eu preciso alcançá-los com o evangelho. Assim, o que quer que signifique não se una ou não se coloque em jugo desigual com incrédulos, não significa que devemos nos separar dos incrédulos pecadores. Então teríamos de sair do mundo. E sair do mundo derrotaria o próprio propósito pelo qual Deus nos deixou no mundo, e isso é ir ao mundo e pregar o evangelho a toda criatura.
E qual foi o maior nível de acusação já feita contra Jesus por parte da religião estabelecida? Eles diziam que ele era amigo de quem? Dos pecadores Ele anda por aí ao lado de bêbados, prostitutas e bebedores de vinho, etc. Claro, porque foi para isso que ele veio. Ele não veio para os justos, mas ele veio para os pecadores. Assim, o que quer que signifique não estar unido ou em jugo desigual com incrédulos, não significa que devemos nos separar dos incrédulos pecadores. Caso contrário, teríamos de sair do mundo, e isso estaria desafiando o propósito para o qual o Senhor nos salvou e nos deixou e que é ir ao mundo. Nós precisamos estar onde eles estão.
Bem, alguém vai dizer: “Eu sei o que isso significa. Eu sei o que significa. Significa que se… que se você for casado com um incrédulo, você tem de se divorciar. Você tem de se livrar de seu cônjuge porque, quer dizer, se você não puder ter nenhum tipo do comunhão no nível o mais íntimo, como pode a luz ter alguma comunhão com as trevas? Quero dizer… como você que vai ter um casamento? Então livre-se esse parceiro não salvo. Encontre um bom cara cristão, uma boa senhora cristã. É isso que significa?
Volte para 1Coríntios 7, 1Coríntios 7, versículo 12: “Aos mais digo eu, não o Senhor” - por favor, entenda o que isso significa, não… não é uma ressalva divina. Tudo o que ele está dizendo aqui é: "Eu não estou mais citando Jesus.” Ele é inspirado pelo Espírito Santo para dizer o que ele disse. É a verdade de Deus, mas ele não está mais extraindo os ensinamentos de Jesus. Então ele diz: “se algum irmão tem mulher incrédula, e esta consente em morar com ele, não a abandone” - é a palavra técnica para o divórcio. Se você tem uma esposa não salva e ela quer ficar casada com você, então ela deve ficar. Deus odeia o divórcio de qualquer tipo. E o mesmo é verdade no versículo 13: “e a mulher que tem marido incrédulo, e este consente em viver com ela, não deixe o marido.”
Porque pode ter sido uma implicação natural do evangelho e todas as coisas se fazendo novas, e entrar no reino e na luz, vindo das trevas, e ter um novo mestre, a saber, Cristo, e perceber que você não mais poderia ter o tipo de relacionamento íntimo que torna a vida rica e significativa, e faz do casamento o que Deus planejou, porque você agora está casado com uma pessoa não salva, e você está absolutamente vivendo em dois mundos completamente diferentes no nível mais profundo do seu ser, e então a coisa certa fazer seria abandonar essa pessoa, e encontrar um cônjuge cristão para que você pudesse realmente ter plenitude na vida. E a Bíblia diz não, absolutamente não.
O que isso significa? Não significa livrar-se de seu cônjuge não salvo. Não significa se afastar de todas as pessoas más da sua sociedade. O que isso significa? Onde estão as limitações a serem traçadas? Vamos pegar outro texto, 1Coríntios, capítulo 8. E outra vez, recorde agora, os Coríntios teriam esta carta, e teriam uma compreensão desta carta, com a qual poderiam criar um contexto para compreender a declaração de Paulo, em 2Coríntios 6.14. Em 1Coríntios capítulo 8, Paulo está falando sobre alguns limites aqui.
Agora… agora deixe-me apenas seguir isto. Você diz: “bem, veja, supõe-se que vamos ao mundo e que alcancemos os incrédulos. Tudo bem, estou disposto a fazer isso.” E, você sabe, todos os incrédulos estão se reunindo o tempo todo nos festivais pagãos. Você sabe, a vida no mundo antigo girava, particularmente em Corinto, em torno do paganismo da época, em torno da adoração do deus Esculápio, e todas as outras coisas que o acompanhavam. E todas essas coisas pagãs estavam acontecendo, cerimônias e festivais, a vida toda cercada dessa idolatria.
E se você quisesse ir aonde os incrédulos estivessem, você teria de ir lá. E aquele seria um ótimo lugar para se encontrar com um monte de pessoas pagãs. Todas reunidas ali. E assim, talvez, alguns dos crentes iriam lá. E você tem liberdade absoluta total e completa para ir até lá e dizer: “Veja, estou livre em Cristo. Eu vou, e vou meio que observar. No meu coração e alma não vou participar. Farei aquelas coisas que não têm consequências… que não têm nenhuma consequência, moralmente, mas isso me manterá lá, meio que manterá a conexão indo lá. E isso vai ficar bem e eu vou ser capaz de alcançar essas pessoas.”
Você tem um pequeno problema, aqui, no versículo 10: “Porque, se alguém te vir a ti, que és dotado de saber.” O que isso significa? Eu acho que conhece a salvação, alguém que é crente e vê você jantando no templo de um ídolo. "Não será a consciência do que é fraco induzida a participar de comidas sacrificadas a ídolos?" E aqui está um novo cristão, um bebê cristão, que é chamado de irmão mais fraco também, em Romanos 14 e 15; o mesmo tipo de discussão. E ele olha para esse cristão forte, e o cristão forte está no festival de Baco.
E ele está lá e as coisas sexuais estão acontecendo, as prostitutas do templo estão fazendo suas coisas, a bebedeira está acontecendo, eles estão se banqueteando, se empanturrando e estão tendo esse tempo selvagem. E ele está indo lá, ostensivamente, para testemunhar. E ele se senta e come a refeição. Quer dizer, ele só come a refeição. A refeição está lá e faz parte do negócio, e ele come. E não há... um ídolo não é nada. Primeira aos Coríntios 8, no começo do capítulo, o que é um ídolo? Um ídolo é um nada. Algo oferecido a um ídolo não é nada. Não quer dizer nada. É inútil porque o ídolo não é nada. Então ele só come a comida.
Mas há um cristão que é um novo cristão, e é fraco. Ele acabou de ser salvo da idolatria. Ele vê seu irmão maduro fazendo isso. Ele diz: “Oh rapaz, estou livre para ir até lá. Uau, eu estou livre para comer essas coisas. Isso é maravilhoso. Ele vai, ele é muito fraco, ele é sugado de volta ao seu antigo paganismo. Ele não tem força espiritual para lidar com essa liberdade. O que aconteceu é que o irmão mais forte usou sua liberdade para fazer o irmão mais fraco tropeçar, certo? Então ele tem de guardar sua vida.
Ele pode ir ao mundo, e ele pode alcançar o mundo, mas ele tem de estar o tempo todo muito, muito consciente de que alguém o pode estar observando e o observando legitimar qualquer tipo de comportamento que ele esteja tendo. E vendo que esse comportamento é bom para ele, mergulha no mesmo comportamento sem a força espiritual para lidar com o que está aparecendo em todas as armadilhas. Muito em breve, ele é sugado de volta para o vórtice, de volta ao furacão. E aqui está este irmão mais forte e bem-intencionado querendo ganhar algum idólatra para Cristo, e ao fazê-lo, ele ultrapassou a linha, e fez com que seu irmão tropeçasse, o qual é mais fraco.
E ele diz: “Porque, se alguém te vir a ti” - no versículo 10 - “que és dotado de saber, à mesa, em templo de ídolo. Mas através de seu conhecimento, aquele que é fraco é arruinado, o irmão por quem Cristo morreu, e assim pecando contra o irmão e ferindo sua consciência quando é fraco você peca contra Cristo.” No versículo 13: “não faça nada para que seu irmão tropece.” Agora, aqui temos alguns limites, então. Nós vamos alcançar o mundo, mas há alguns limites. E o primeiro limite que vemos neste texto em particular é o limite do que poderia ser uma liberdade expressa que faria um irmão mais fraco tropeçar. Então nós temos de guardar a conduta.
Sim, queremos alcançar o mundo. Sim, queremos tocar o mundo. Sim, queremos levá-los a Cristo. Mas temos de evitar uma identificação completa com esse estilo de vida que poderia levar um cristão mais fraco a pensar que ele é livre para fazer isso, a entrar nisso e mergulhar em algum tipo de desastre espiritual. Vá para 1Coríntios 10, e vamos encontrar um tipo semelhante de limitação à nossa liberdade. Em 1Coríntios, capítulo 10, temos um cenário que nos é dado, e é um cenário muito simples. O versículo 27, um dos incrédulos convida você... rapaz, isso é uma grande coisa, não é mesmo, quando um incrédulo convida você para jantar? Desejamos que nem sempre tenhamos de fazer o convite.
Aqui está um cenário em que um incrédulo o convida para sua casa e você deseja ir. E dá certo; e você vai. "comei de tudo o que for posto diante de vós." Isso não e bom? Você não quer ofender o sujeito, certo? Então ele vem e traz para você uma carne. Não faça perguntas, coma, sem nada perguntardes por motivo de consciência. Se algo em sua consciência diz: "Você sabe, isto... isto... isto poderia ter sido oferecido a ídolos.” Porque o melhor lugar para comprar carne em toda cidade idólatra era no açougue do templo, porque os preços eram baixos.
Por que os preços eram baixos? Basicamente, porque eles não tinham de comprá-la em um mercado atacadista. Adoradores vinham ao templo e apresentavam um sacrifício. Uma parte dele foi queimado; parte disso foi consumida pelos sacerdotes que operavam o local, mas, obviamente, você tem toda a população trazendo sacrifícios a um ritmo bastante rápido. Eles não podem consumir tudo isso, então eles simplesmente levavam para os fundos, abriam um açougue e vendiam para as pessoas. E com a eliminação do mercado atacadista, a eliminação do intermediário, você obtém a melhor compra. As pessoas compram sua carne lá.
Agora você vai dizer: "Esta é a carne oferecida aos ídolos.” "Não faça perguntas por causa da consciência, apenas sente-se e coma a carne." “Mas” - versículo 28 - “se alguém disser a você” - vamos dizer que você tem… a cena é, obviamente, há vários crentes lá. E um desses crentes lhe diz: “Isto é coisa sacrificada a ídolo. Eu sei. Eu sei onde ele conseguiu isso.” Ah irmão, agora você tem um problema. Você vai ofender alguém. Se você comer, você ofenderá seu irmão que é fraco e que não pode lidar com o fato de que… é como… é como uma pessoa nova convertida do judaísmo ortodoxo, e ele vem até a sua casa para sua primeira refeição com um cristão e você lhe oferece costeletas de porco. E ele não pode lidar com isso.
Alguém salvo completamente do paganismo, para quem a carne oferecida a ídolos conotava uma estrutura religiosa grosseira, idólatra e imoral. E você dá a ele carne oferecida a ídolos, e é mais do que sua consciência pode suportar. Você não quer forçá-lo porque você não quer treiná-lo para ignorar sua consciência, certo? E você não quer que ele faça algo que o leve a violar sua consciência, o que seria treiná-lo a como ignorá-la. E você não quer colocá-lo em algo que vai sugá-lo para o vórtice de sua antiga vida. Então você tem um problema. Aqui está um irmão mais fraco, e diz: "Isso é oferecido aos ídolos, eu não posso comer isso."
E você está sentado lá, e está dizendo: “Puxa, irmão. Se eu… não ofender você, vou ofender esse cara que é incrédulo e estamos tentando ganhá-lo para Cristo.” Então, o que você... você está preso entre uma rocha e um lugar difícil, o que você faz? Versículo 28: “Não coma isto. Não coma.” Por quê? "Por causa daquele que lhe informou e por causa da consciência dele." Ouça isto: É melhor você ofender o não-cristão. Você tem uma obrigação muito maior para com seu irmão. Esta é a família, pessoal. Este é o reino. Muito melhor ofender esse incrédulo.
E você sabe o que esse incrédulo concluirá? Esses cristãos se amam; esses cristãos se importam uns com os outros. Se você ofender seu irmão e não ofender o incrédulo, o incrédulo concluirá que é melhor ser incrédulo; eles lhe tratam melhor. Nós temos uma obrigação mais profunda, surpreendentemente, para aqueles dentro da família, de não fazê-los tropeçar. De fato, Jesus, em Mateus, capítulo 18, disse: “Quando você pensa em fazer com que outro crente caia em pecado, pense sobre isso. Qualquer, porém, que fizer tropeçar a um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e fosse afogado na profundeza do mar.”
Em outras palavras, você estaria melhor morto do que ofender um crente. Não ofenda um crente. Então, recue desse desejo de alcançar aquele incrédulo, por amor a esse irmão e para garantir que ele não tropece. Por quê? Porque Deus… ouça isto… está muito mais preocupado com os seus próprios do que com os que não são seus. Eles são suas amadas ovelhas. E o alcance daqueles que não são seus depende da virtude, da piedade e do caráter daqueles que são. Então você não faz o que possa fazê-los tropeçar no pecado.
Então, tudo isso simplesmente para dizer que há um contexto em que devemos entender isso. Isso não significa que entramos em uma caverna; isso não significa que nos livramos de nosso cônjuge não salvo ou nos livramos de nossos amigos não salvos. Isso não significa que nos mudamos para longe de nossa vizinhança porque estamos cercados por incrédulos. Isso não significa que deixamos a escola porque há professores não cristãos lá. não significa nada disso. O que isso significa é que não podemos nos esbaldar em seu mundo em detrimento de nosso testemunho dentro do corpo de Cristo. É isso que significa. Até mesmo Jesus foi amigo dos pecadores, comeu com os ímpios e foi para suas casas.
Sobre o que Paulo está falando aqui? Ele está falando sobre casamento? Ele está falando sobre namoro, negócios, trabalho, equipe, política, educação, entretenimento, recreação? Sobre o que ele está falando? Bem, já vimos alguns dos limites que os coríntios teriam entendido. Deixe-me levá-lo ainda mais para algo que eles bem entenderiam. Paulo tem uma coisa em mente, pessoal, uma coisa em mente. Os coríntios estavam todos confusos com os falsos mestres, ensinando-lhes uma religião corrompida, corrompida pelo paganismo. E se isso não bastasse, eles estavam cercados pelo paganismo. "Corintianizar" significava ir para a cama com uma prostituta. Era assim que a cidade deles era identificada com a maldade. E o que o apóstolo está dizendo a eles é: “Vocês não podem se unir a falsos mestres, falsos apóstolos e falsas religiões. Essa é a questão.” Essa é a questão.
Vamos para 1Coríntios, capítulo 10, novamente. E quero mostrar isso porque é muito importante entender o problema aqui. Paulo começa o décimo capítulo de 1Coríntios com uma ilustração sobre Moisés e os filhos de Israel, como havia uma tremenda solidariedade. Todos eles foram trazidos coletivamente sob a nuvem; todos eles passaram pelo mar; todos eles foram imersos na liderança de Moisés. Todos eles tinham a mesma comida espiritual, o maná do céu, a água. Todos eles beberam a mesma bebida espiritual. Todos eles beberam, você sabe, da provisão feita para eles por Cristo. E eles eram todos… eles eram todos cuidados por Deus.
Mas, no versículo 5, Deus não estava satisfeito com eles. Você se lembra porque, porque eles se envolveram na idolatria. O versículo 7: “Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles,” e fala sobre a idolatria deles, lembrando-nos que eles se sentaram para comer, beber e se divertir, definindo a idolatria deles. E agiram com imoralidade, 23.000 deles tiveram de ser mortos, destruídos por serpentes, uma tragédia terrível, terrível. Aqui estava a história, siga isso. Filhos de Israel coletivamente no Egito. Deus vem e opera uma obra de redenção. Eles são tirados do Egito. Eles são agora um povo redimido. Eles vêm para o deserto, eles estão indo para Canaã. Eles entram no deserto e começam a adorar de uma maneira idólatra. Eles fazem um bezerro de ouro. Eles caem em imoralidade perversa e idolatria, e todos eles morrem no deserto.
Por quê? Embora tivessem sido libertados do cativeiro, haviam passado pela provisão redentora de Deus. Em vez de permanecerem puros, voltaram ao paganismo. Onde eles aprenderam sobre o bezerro de ouro? O que você acha? De onde veio isso? Do Egito. Eles voltaram. Foi exatamente o que os coríntios estavam fazendo, voltando à idolatria, e com ela, aquela horrível imoralidade com aquelas sacerdotisas do templo. Assim, no versículo 14, depois dessa ilustração, Paulo diz a eles: “Meus amados, fujam da idolatria.” Não voltem atrás.
E então ele diz a eles por quê. “Porventura, o cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Porque nós, embora muitos, somos unicamente um pão, um só corpo; porque todos participamos do único pão. Olhe para a nação de Israel. Não é certo que aqueles que se alimentam dos sacrifícios são participantes do altar?” Mais uma vez ele está falando que nós somos um povo. Somos todos um povo, todos fomos redimidos.
“Mas que digo pois? Que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Ou que o ídolo é alguma coisa? Não. Eu não estou dizendo que um ídolo é alguma coisa. Antes, digo que as coisas que eles sacrificam, é a demônios.” Esse ídolo é um nada. Não existe tal deus. Tal deus não existe. Mas há um demônio por trás desse falso ídolo, representando esse deus, é uma religião falsa e demoníaca, e Satanás está envolvido nisso, e demônios estão envolvidos nisso. E, no final do versículo 20: “Eu não quero que vocês se tornem participantes de demônios.” Vocês não podem simples e casualmente voltar a isso. “Não podeis beber” - versículo 21 - “o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. O que vocês querem fazer” - versículo 22 - “provocar o zelos do Senhor como Israel fez?” Vocês pensam que são mais fortes do que Deus? É o mesmo aviso.
Eles ainda estavam brincando com idolatria, em Corinto. Eles ainda estavam sendo sugados para aquela velha vida. E isso estava sendo exacerbado por uma forma pagã de religião trazida a eles pelos falsos apóstolos, falsos mestres disfarçados de “anjos de luz que eram mensageiros de Satanás,” como ele os chama, em 2Coríntios 11. Isso se tornou tão corrupto, que eles entravam na igreja e eles supostamente falavam em línguas, e não era nada mais do que o jargão pagão que costumavam fazer. E eles estavam amaldiçoando Jesus Cristo, e pensando que era o Espírito Santo fazendo isso. Isso é o que o capítulo 12, versículo 3, diz. Eles estavam sendo conduzidos como se fossem levados a ídolos estúpidos, e estavam dizendo que Jesus é amaldiçoado. E ele diz que o Espírito Santo não está lhes dizendo isso.
Capítulo 6, de 1Coríntios... aqui está a parte imoral. “Não sabeis” - versículo 15 - “que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz?” Você não pode receber a Cristo e simplesmente sair para aquela coisa e se unir a uma meretriz, porque você junta Cristo à meretriz. Você é um espírito com o Senhor - versículo 17. Então, no versículo 18: “Fugi da impureza, fuja da idolatria” - os dois “fujam,” em 1Coríntios. Então você consegue imaginar o que eles estavam fazendo, não é mesmo? Quer dizer, eles estavam simplesmente voltando para a velha imoralidade, de volta à antiga idolatria, confundidos por falsos mestres e falsos ensinamentos, e sugados por uma cultura de religião pagã.
Quando Paulo, então, diz: “Não se unam aos incrédulos,” ele está pedindo separação… ouça atentamente… no nível religioso. É isso que significa. No nível espiritual. E, francamente, nada é uma empreitada espiritual maior do que um casamento, porque é num casamento onde nós descrevamos, literalmente, Cristo e sua igreja. Mas é sobre isso que ele está falando. Está falando sobre uma empreitada espiritual. Você não pode… você não pode brincar com uma religião falsa. Você não pode unir mestres verdadeiros e mestres falsos. Você não pode aceitar o verdadeiro cristianismo e vinculá-lo a uma mentira demoníaca falsa e condenável. Você não pode fazer isso. Você tem de se separar de tudo isso.
Agora, Paulo falou mais sobre esse ponto importante. Volte para 1Timóteo, capítulo 1, apenas brevemente. Em 1Timóteo, capítulo 1, Paulo, no versículo 18, diz: “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate.” Então ele diz isto: ouça com atenção, os versículos 19 e 20: “mantendo fé” apegando-se à fé - “e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé. E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem.” Paulo teve de entrar naquela igreja e literalmente expulsar os falsos mestres que estavam ensinando heresia blasfema, que estavam destruindo a fé das pessoas. Ele os entregou a Satanás. Você não pode permitir isso na igreja. Você não pode se conectar com isso.
No capítulo 4, ele fala sobre os mentirosos hipócritas que têm suas próprias consciências cauterizadas, que ensinam as doutrinas dos demônios e são energizados por espíritos enganosos. No capítulo 6, versículo 3, ele diz: “Se alguém ensina outra doutrina e não concorda com as sãs palavras de nosso Senhor Jesus Cristo e com o ensino segundo a piedade, é enfatuado, nada entende, mas tem mania por questões e contendas de palavras, de que nascem inveja, provocação, difamações, suspeitas malignas. Eles são homens de mente depravada, privados da verdade.”
A questão é não ter nada a ver com eles. No versículo 20 desse mesmo capítulo, capítulo 6: “evitando os falatórios inúteis e profanos e as contradições do saber, como falsamente lhe chamam, pois alguns, professando-o, se desviaram da fé.” Ouça. O ataque número um de Satanás à igreja é se infiltrar com o erro. Entrar na igreja e ensinar mentiras, erros, más teologias, trazer sutilezas sincretistas, trazer coisas que soem bem na superfície, mas são doutrina de demônios. É assim que ele opera. E ele fez isso em Corinto, e Paulo diz que você não pode fazer isso. Isso é desastroso.
Veja 2Timóteo, capítulo 2, uma última olhada nas palavras de Paulo. Em 2Timóteo, capítulo 2, no versículo 15, ele… ele diz: “Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade.” Manejá-la com acuracidade, manejá-la com precisão. Devemos evitar os falatórios inúteis e profanos, esse tipo de coisa só leva a mais impiedade, e esse tipo de coisa se espalha como gangrena. “Entre eles estão Himeneu e Fileto, homens que se desviaram da verdade. Eles disseram que a ressurreição já aconteceu. Eles perturbaram a fé de alguns.”
Então o que você tem? Você tem pessoas na igreja em Éfeso, onde Timóteo está quando recebe a carta, e eles estão ensinando mentiras, estão ensinando heresia e ensinando erros. Ele diz para manejar a Palavra com precisão, ficar longe dessas coisas. É como gangrena; simplesmente corrói mortalmente o corpo de Cristo. E então, no versículo 20: “Ora, numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata; há também de madeira e de barro. Alguns, para honra; outros, porém, para desonra.”
Agora, você se lembra da nossa discussão sobre isso, quando falamos sobre os potes de barro, no capítulo 4. Nessas casas havia certos recipientes, e alguns deles eram usados para usos honrosos e outros para desonrosos. Desonroso significava refugo, realmente desonroso. A coisa mais próxima com a qual eu posso me identificar é quando eu era criança, antes do dia do descarte do refugo. Lembro-me muitas vezes de minha mãe dizendo para mim: “Johnny, tire o refugo.” Agora nós chamamos isso de lixo porque é tudo plástico, lata e papel. Mas não costumava ser. Era refugo.
Não tínhamos como descartar o refugo. Tínhamos um contêiner que mantínhamos na casa até começar a dominar a casa. E quando começava a criar a cultura para toda a casa, minha mãe dizia: "Johnny, tire o refugo.” E então eu tirava e colocava em um barril, um daqueles barris de metal que costumávamos ter. E eu continuava despejando lá. E, você sabe, sempre estava cheio de moscas e larvas de moscas. Você sabe como isso era naqueles dias. E cerca de alguns dias da semana, é claro, minha mãe começava a perceber que esse lixo estava causando impacto em toda a vizinhança. E então seria hora de levar o refugo para o meio-fio.
E o lixeiro vinha, e então os lixeiros levavam para El Monte porque... não, não, eu quero dizer isso de uma maneira séria. Porque em El Monte... algum de vocês do El Monte tomaram isso pessoalmente, não foi? Em El Monte, eles tinham uma enorme fazenda de porcos, onde eu trabalhava no verão, e todo o lixo era cozido e depois jogado na enorme fazenda de porcos para os animais comerem. E era assim que eles alimentavam os porcos, com essa coisa fervida. E esse era o processo todo. Bem, havia... havia uma coisa. Nós sempre levávamos o lixo para fora, e eu posso ver isso até hoje. E ela nunca serviu assado no domingo naquilo. Quer dizer, era uma coisa desprezível, usada para nenhum outro propósito.
E é assim naquelas casas antigas. Havia esse tipo de coisa para o lixo da casa. E veja o que Paulo está dizendo: “numa grande casa não há somente utensílios de ouro e de prata. E depois há aquela coisa feita do material comum, madeira e cerâmica. E se você quer ser um vaso útil de ouro e prata, então purifique-se” - destes o quê? Falsos mestres, erro, mentiras, heresia. Você não pode coexistir com isso. Isso arruína aqueles que ouvem. Envergonha quem ensina. Isso leva à impiedade. Isso se espalha como gangrena. Isso perturba a fé.
O que estamos falando aqui é sobre qualquer ligação com um incrédulo em qualquer empreendimento religioso ou espiritual. É disso que estamos falando. Não estamos falando de fundos mútuos; Você pode ficar tranquilo. Nós não estamos falando que você deve deixar o seu trabalho porque trabalha com não crentes. Não estamos falando de cristãos que saem da escola porque não têm um professor cristão. Não estamos falando de sair do seu bairro. Nós não estamos falando sobre nada disso. Estamos falando de um empreendimento espiritual, adoração, ministério, evangelismo.
A cooperação religiosa entre o reino das trevas e o reino da luz é ridícula. Por que queremos dar acesso a Satanás? Você diz: "Isso é... isso é um problema?" Isso é um problema? Esse é o truque número um de Satanás. Lembro-me de quando eu era estudante na faculdade, em 1955, fui confrontado pela primeira vez com o fato de que enormes esforços evangelísticos estavam sendo realizados na América. E os comitês eram compostos de cristãos e não cristãos, pessoas que acreditavam na Bíblia e pessoas que negavam a Bíblia, e eram liberais teológicos. E eu não era particularmente profundo, acredite em mim, nessa idade. Eu ainda estava no ensino médio em 1955; só me graduei em 1957. Mas foi naqueles anos, e eu perguntei: “Como eles podem fazer isso? Eu não entendo como você pode trazer incrédulos e crentes juntos em um empreendimento espiritual comum.” Não faz nenhum sentido. Quer dizer, por que você convidaria Satanás?
Nós ainda temos isso hoje. Satanás ainda se esforça para invadir. Recentemente, tivemos o evento dos Promise Keepers (Os guardadores da promessas), em Los Angeles. E bem na época dos Promise Keepers, eu peguei o jornal Los Angeles Times, e descobri que o Cardeal... o Cardeal Católico havia afirmado tudo sobre os Promise Keepers e encorajado todos os párocos a levarem todos os seus homens. Isso foi seguido em um artigo, acho que um dia depois, pelo bispo mórmon local, que disse que estava encorajando todos os mórmons a irem. O que isso diz sobre os Promise Keepers? Nada. O que diz sobre Satanás é tudo. Essa sempre foi a abordagem dele. Ele não quer lutar contra isso; ele quer o quê? Quer se juntar.
Quando ele luta contra a igreja, ela explode, e o sangue dos mártires se torna a sede da igreja. Quando ele se junta à igreja, ela morre. E ele sempre quer se envolver nela. E os crentes desmiolados, sem discernimento e imprudentes acham que essa é uma estratégia evangelística e a adotam. Que loucura! Não é uma estratégia evangelística, é um suicídio lento. Incrédulos e crentes não podem se unir em empreendimentos espirituais comuns. Verdade e erro não podem andar juntos. Eles são opostos na natureza; eles estão puxando para direções opostas; eles estão indo em direção a objetivos opostos; eles são motivados por desejos opostos e são controlados por líderes inimigos. Temos de nos separar dos não cristãos em todas as atividades que têm algo a ver com o avanço do evangelho. Eles não podem ter parte, parte nenhuma. Eles podem estar no lado receptor, é isso.
Você diz: "Bem, Satanás... Satanás entra, como você o tira daqui?" Bem, a primeira coisa que você pode fazer é identificar abertamente, os infiltrados de Satanás. Você diz que isso pode ofendê-los? sim, pode. Melhor ofendê-los do que destruir a comunhão, certo? Porque a comunhão é a chave a tudo. Você os deixa dentro, e sabe o que farão? Comerão como a gangrena e alguns cristãos serão arruinados no processo. Os pagãos que não conhecem a Cristo, que não têm um lugar genuíno no reino de Deus, não podem se unir ao empreendimento da igreja. Muitos deles são completamente pagãos por fora. Aos que você tem de prestar atenção são os mais religiosos, e observe estes, o mais sutilmente como cristãos. Satanás é astuto, dissimulado, sutil e manhoso.
E não é popular novamente ter esse ponto de vista específico, mas é razoavelmente seguro, porque está na Bíblia. E me sinto muito à vontade ali, e espero que você também. E no final todo esse ministério espiritual, a integridade é para o bem da pureza da igreja, o poder da igreja, a clareza da verdade da igreja, para finalmente alcançar os perdidos que são enganados por Satanás nestes sistemas falsos. Qualquer união com eles envia a mensagem de que as pessoas que pertencem a eles estão bem. Que maldita heresia é essa. Então não há lugar para transigência.
Obviamente, você não quer se casar com alguém que não é cristão. 1Coríntios 7.39 diz: “Casem-se somente no Senhor.” Mas essa não é a questão de 2Coríntios 6. Mas eu lhe direi que, para um cristão, isso tem implicações em todos os relacionamentos que você constrói, porque você não pode construir relacionamentos duradouros e profundos com propósito espiritual com alguém que não seja crente. E assim, com esse compromisso com a integridade e pureza da igreja, temos alguma clareza e algum poder e alguma pureza que podem ter um impacto no mundo não salvo. E nós mantemos Satanás longe. Isso é o que Paulo está pedindo.
Agora, essa é apenas a primeira… essa é apenas a primeira declaração do versículo 14. Nós dizemos: "Sobre o que é o resto?" Bem, eu vou lhe dizer isso no futuro. Existem cinco razões. Vou lhe dar as cinco, e é isso que vamos cobrir. Para os crentes estarem ligados aos incrédulos em uma espécie de empreendimento espiritual... é ilógico ou irracional. Vamos dizer irracional. É irracional! Em segundo lugar, é um sacrilégio. Em terceiro lugar, é desobediente. Em quarto lugar, não é produtivo. E em quinto lugar, é ingrato. É irracional, sacrílego, desobediente, improdutivo e ingrato. Esses cinco pontos se desdobrarão quando concluirmos nosso estudo deste texto. Apenas um começo. Vamos nos curvar em oração
E, Pai, novamente, à medida que olhamos para a tua Palavra, somos elevados acima do mundano e do trivial; fomos transportados para o sobrenatural, o divino. Nós captamos realidades profundas que escapam completamente ao pensamento dos mais sábios do mundo. Senhor, somos muito gratos pela riqueza da verdade que tua Palavra contém.
E, Senhor, nós seguiríamos a instrução, a injunção, o mandato, a ordem, pois de fato é um imperativo não sermos unidos a incrédulos em qualquer empreendimento que nomeie o teu nome, qualquer empreendimento espiritual. Nós não queremos que Satanás tenha a porta aberta para entrar. E, Senhor, ajuda-nos a sermos fiéis e a fazer o que o versículo 1, do capítulo 7, diz: “purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” Senhor, santifica-nos, separa-nos. Mantenha tua igreja separada para que nosso testemunho e nossa proclamação sejam puros e claros. E que possas ser glorificado em nome de teu Filho. Amém.
FIM

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