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Estamos há muitos meses estudando a maravilhosa epístola de Paulo aos coríntios chamada 2Coríntios. E voltamos à epístola, e ao capítulo 6, para nosso estudo nesta manhã. Nós sistematicamente passamos pela Palavra de Deus enfatizando estes livros do Novo Testamento porque toda palavra é pura, toda palavra procede do próprio coração de Deus, toda palavra da Escritura é de fato para nós um tesouro, assim como uma responsabilidade para nossa edificação e nossa obediência.

Chegamos ao capítulo 6, de 2Coríntios, um parágrafo que começa no versículo 14, e passa pelo primeiro versículo do capítulo 7. E tem a ver com a separação dos incrédulos. É uma passagem muito simples e útil da Escritura, um tanto conhecida pelos cristãos e, ainda assim, talvez não muito bem aplicada na vida da igreja. Esta é a mensagem número três nesta série, e para aqueles de vocês que estão aqui pela primeira vez, por favor, aceitem minhas desculpas. Se você quiser a série completa, as primeiras duas fitas certamente estarão disponíveis para você.

Mas, ao nos aproximarmos deste texto em particular, ele é posto em movimento pelas palavras de abertura do versículo 14: “Não se unam aos incrédulos.” Isso configura todo esse contexto do que deve se seguir. E o que se segue é uma série de cinco razões pelas quais esse princípio deve ser seguido. É um mandamento, e há cinco motivos para obedecê-lo. Nós olharemos nesta manhã, novamente, nestes cinco, e completaremos nosso olhar no próximo domingo.

Deixe-me começar com uma introdução apenas para definir um pouco do tom, sem passar por cima das coisas que fizemos no passado, simplesmente dizendo que a fé em Cristo leva a uma transformação total do ser inteiro de alguém. A Bíblia chama os cristãos de “novas criaturas.” Ela diz: “As coisas antigas se passaram e todas as coisas se tornaram novas.” Quando alguém se torna cristão, quando é nascido de novo, quando é transformado pela fé em Jesus Cristo, entra em uma esfera totalmente diferente da dos não transformados, os não regenerados, os não cristãos.

Temos, como cristãos, pensamentos diferentes, valores diferentes, padrões diferentes, crenças diferentes, sentimentos diferentes, princípios diferentes, motivos diferentes, objetivos diferentes, atitudes diferentes, esperanças diferentes. Nós olhamos para a vida por uma perspectiva totalmente diferente do que as pessoas incrédulas. E essa diferença é radical. É tão radical que o companheirismo, comunhão, harmonia, participação com os incrédulos é, na melhor das hipóteses, um tanto superficial.

Podemos compartilhar externamente e um pouco superficialmente em coisas comuns. Podemos desfrutar de um país comum, uma comunidade comum. Nós podemos ter uma família comum. Podemos trabalhar em uma empresa comum. Podemos ter passatempos comuns. Podemos concordar com gostos e desgostos naturais. Mas, quando você vai mais ao fundo, a diferença é muito radical. Na verdade, não é apenas uma diferença. É uma oposição dura. E o crente e o descrente são tão diametralmente opostos um ao outro no coração que apenas um relacionamento superficial é realmente possível.

Para o crente, Jesus Cristo é Deus, ele é o Salvador, ele é o Senhor, ele é o Mestre, ele é objeto de todo amor e de toda reverência. Para o incrédulo, Cristo pode ser um homem que é tratado com diferença - indiferença - e desobediência. Para o crente, viver para a glória de Deus é tudo, promovendo a honra de Jesus Cristo como nosso dever supremo. E para o incrédulo, o eu é tudo, e sua satisfação, conforto e sucesso dirigem toda a vida. Duas perspectivas diametralmente opostas.

E isso causa limitações severas em nossos relacionamentos. Nós poderíamos falar sobre isso. Isso é uma coisa importante para reconhecer. Mas há algo ainda mais significativo, essa é a questão neste texto. Embora este texto reconheça o fato de que só podemos ter relacionamentos superficiais com os incrédulos baseados na declaração do versículo 15 - O que tem um crente em comum com um incrédulo? - O objetivo deste texto é especificamente direcionado para nos envolvermos com incrédulos em qualquer empreendimento espiritual ou religioso comum. Está falando sobre a absoluta incompatibilidade e incongruência que crentes e incrédulos têm em relação a compartilhar em adoração, ministério, ensino - isto é, ensino teológico - ou evangelismo.

Deveria ser óbvio para nós que não há compatibilidade, mas, na verdade, não é. Enquanto crentes e descrentes podem brincar juntos, trabalhar juntos, estudar juntos, planejar certas coisas juntos, comer juntos e ter certos níveis de amizade, assim que a questão se tornar espiritual e religiosa, e se envolver na adoração, ministério, ensino, evangelismo, não há parceria. Não há harmonia, não há um terreno comum e não pode haver reciprocidade.

Infelizmente, é exatamente esse princípio que estava em violação em Corinto. Você se lembra de termos falado sobre isso, e eu não quero entrar em detalhes demais. Os coríntios iam a festas de ídolos. Eles estavam indo para o que Paulo, chama em 1Coríntios 10, “a mesa dos demônios.” Eles estavam se envolvendo com prostitutas. Eles estavam indo para a acrópole de Corinto, onde havia mil sacerdotisas prostitutas e estavam, por assim dizer, nas palavras de Paulo em 1Coríntios 6, “unir Cristo a uma prostituta,” e depois indo ao culto da igreja. Eles estavam envolvidos na adoração pagã. E para acrescentar a isso, eles abriram as portas da igreja e deixaram falsos mestres, abraçaram aqueles falsos mestres, acreditaram naqueles falsos mestres e os seguiram.

Assim, eles violaram esse princípio nessas frentes. Primeiro, eles tinham ido ao culto pagão. E segundo, eles permitiram que a adoração pagã viesse a eles. Isso é exatamente o que está sendo abordado aqui. Quando Paulo diz: “Não se unam aos incrédulos,” ele está falando sobre participar com os incrédulos na adoração pagã, ou deixar os incrédulos participarem com você na verdadeira adoração. E isso parece tão óbvio e tão direto; você deve pensar que nós não deixaríamos passar isso. Mas a igreja deixou passar por um longo tempo. A igreja abriu as suas portas ao longo da sua história para os falsos mestres, deixou-os entrar e fazer o seu trabalho, que come “como gangrena,” como Paulo diz, que polui e destrói a mente e destrói a fé das pessoas. A igreja abriu suas portas para esse tipo de ensino falso e ainda está fazendo isso até hoje.

De fato, a igreja hoje está se esforçando muito para abraçar a cultura e se redefinir em um nível cultural para que os incrédulos se sintam confortáveis ​​lá - uma estratégia inimaginável à luz deste princípio. Ao longo dos anos, os evangelistas sentiram que poderiam ter mais sucesso, quando chegassem em uma cidade, caso se ligassem aos católicos romanos e se unissem aos liberais teológicos daquela cidade e, juntos, se empenhassem em um esforço evangelístico cooperativo para supostamente evangelizar a cidade.

Há cristãos que entram em faculdades teológicas e várias instituições, e permanecem ao lado de incrédulos, ao lado de homens que negam a inerrância e autoridade da Escritura e, às vezes, a divindade de Jesus Cristo, e negam as doutrinas da salvação pela graça somente pela fé, e todo o ensino associado a isso. E eles têm estado lado a lado na mesma instituição com aqueles homens, esforçando-se para levar adiante um empreendimento espiritual enquanto estão ligados àqueles que defendem a doutrina demoníaca.

Esses são os tipos de questão que estão em jogo neste texto. Evangelismo cooperativo, esforços educacionais cooperativos em “escolas e seminários cristãos e teológicos,” vinculados a igrejas que são pastoreadas e lideradas por liberais que negam as mesmas verdades que se afirmam. As pessoas me perguntam isso o tempo todo: "Eu estou em uma igreja liberal, o que devo fazer?" Resposta: Saia imediatamente. As pessoas às vezes dizem para mim: "Conheci a Cristo, estou na Igreja Católica, o que devo fazer?" Saia imediatamente. A indicação deste texto não poderia ser mais clara. “Não se unam aos incrédulos.” E novamente, o contexto é um contexto de empreendimento espiritual, atividade espiritual, adoração, ensino, evangelismo e ministério.

Isso é muito comum hoje em dia. À medida que o evangelicalismo alcança cada vez mais e mais, e quer abraçar a cultura e fazer com que ela se sinta confortável, ele quer re-abraçar o sistema romano e torná-lo confortável, quer abraçar o liberalismo, quer abraçar os falsos mestres que estão por todo o lado. E nós, que tentamos questionar, somos vistos como inimigos da unidade da igreja. É a corrupção do cristianismo pelo compromisso e desobediência deste princípio. E é importante entender esse princípio e ouvir o que o Espírito de Deus tem a dizer nele.

Vamos voltar ao versículo 14, e apenas nos lembrar do mandamento que está no coração deste texto. “Não se unam aos incrédulos.” ​​E você se lembra que ele pega emprestada aquela imagem do jugo desigual lá de Deuteronômio, onde a prescrição de Deus para os filhos de Israel era: “Não junte um boi e um jumento ao mesmo arado ou você não pode obter um sulco reto.” Esses dois animais têm naturezas diferentes. O empreendimento espiritual comum é a questão aqui, e você não pode ligar um crente a um incrédulo e alcançar um fim piedoso. Tudo o que você fará é se desviar dos verdadeiros propósitos de Deus e inevitavelmente corromper os crentes que estão engajados em tal aliança profana. “Não se unam aos incrédulos.”

Agora, existem cinco motivos para isso. Existem cinco razões para isso. E eu os compartilhei com você, pelo menos o começo. Vamos voltar e rever os dois primeiros. Em primeiro lugar, tal parceria é irracional. É irracional, e esse é o argumento de Paulo quando faz algumas perguntas retóricas que são realmente axiomáticas, e todas implicam respostas negativas. Versículo 14: “Porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas? Que harmonia, entre Cristo e o Maligno?”

Todas essas perguntas retóricas pretendem mostrar a irracionalidade de crentes e incrédulos unidos em qualquer empreendimento espiritual. A resposta para aqueles é autoevidente. É por isso que nós os chamamos de axiomas. Um axioma é uma verdade evidente. É óbvio que a justiça e a iniquidade não podem ser parceiras. Luz e trevas não podem ter comunhão. Cristo e Satanás não podem trabalhar juntos. E os crentes e incrédulos não compartilham nada em comum espiritualmente. É absolutamente irracional fazer isso. Em outras palavras, o senso comum diria que isso é contraproducente. “Como dois podem andar juntos a menos que concordem,” disse o profeta Amós.

Em segundo lugar, e ainda estamos revisando, não é apenas irracional estar ligado a incrédulos em qualquer empreendimento espiritual, é um sacrilégio. É um sacrilégio. Isso é muito mais pesado como um argumento ou motivo do que o primeiro. Observe o versículo 16: “Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos?” Resposta: nenhuma. “Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo.”

Agora, lembre-se de que eu lhe disse que toda religião falsa é adoração ao demônio. Um ídolo não é nada. Mas um demônio está por trás desse nada, representando essa divindade, de modo que a adoração de ídolos, a adoração de qualquer religião falsa não é nada mais do que a adoração de demônios; doutrinas demoníacas propagadas por espíritos sedutores por meio de mentirosos hipócritas, diz o apóstolo Paulo a Timóteo. E é tudo parte da falsificação satânica vinda de um disfarce como um anjo de luz, que quer condenar as pessoas por meio dos meios da religião.

Todos os falsos sistemas religiosos são demoníacos. E Paulo diz aos coríntios, em 1Coríntios 10: “Você não pode comer a mesa do Senhor e a mesa de demônios.” Você não pode continuar indo e voltando. É uma blasfêmia. E a razão é: “Você é o templo do Deus vivo.” E eu amo a frase “o Deus vivo.” Paulo gosta de usar isso sempre que está falando de ídolos porque o coloca contra os ídolos mortos. “Você é o templo do Deus vivo.” Você não pode trazer ídolos ao templo dele. Lembra do que aconteceu, vimos na última vez em Ezequiel. Ezequiel viu os ídolos no templo de Deus. E Deus partiu e “Icabô” foi escrito no templo.

Nem você pode tomar o templo de Deus e colocá-lo em um templo de ídolos. Vimos isso em 1Samuel, não foi no capítulo 4, onde tomaram a arca da aliança, os filisteus a tomaram, e a colocaram no templo de Dagom, o deus-peixe. E Deus derrubou Dagom, e cortou sua cabeça, cortou suas mãos e provocou uma praga de ratos, que trouxeram uma morte negra sobre a população. E aqueles que não morreram foram atingidos por tumores. Você não pode tomar o templo de Deus e colocá-lo em um templo de ídolos, e você não pode pegar um ídolo e colocá-lo no templo de Deus. Nós não podemos coexistir.

Os gregos e os romanos, claro, tinham seus panteões. Isso significa todos os deuses. Eles tinham grandes templos e todos os deuses eram jogados lá juntos. Nós não temos ninguém a não ser o verdadeiro Deus vivo. E trazer um ídolo ao templo de Deus é profanar e blasfemar seu nome. E pegar o templo de Deus e colocá-lo em um templo idólatra é fazer o mesmo. E aqui estavam os coríntios, que eram o templo de Deus, entrando em um templo de ídolos, e comendo, e envolvidos em um festival, e às vezes nas coisas iníquas que aconteciam. E aqui estavam os coríntios, levando os falsos mestres que são realmente satânicos e os trazendo para a igreja, que é o templo corporativo de Deus, e os deixando ter um lugar, ensinar e influenciar. E tal atividade blasfema é um sacrilégio.

Nós somos o templo do Deus vivo. Não podemos ter nada a ver com ídolos, idolatria. Portanto, o mandamento é apoiado, inicialmente, pela razoabilidade e reverência dele. Estar ligado a incrédulos em qualquer empreendimento espiritual é irracional e sacrílego. Às vezes as pessoas me dizem: "Você sabe, eu vim a Cristo e vou para a Igreja Católica, ou vou para minha antiga igreja liberal, ou vou para meu antigo culto e então venho para cá.” Isso é exatamente o que os coríntios estavam fazendo. Isso é exatamente o que é proibido aqui. É irracional e é um sacrilégio. Quando você veio a Cristo, você se tornou o templo do Deus vivo. Você não pode tomar o templo do Deus vivo e colocá-lo em um templo para ídolos, em um ambiente de demônio, sem profanar o próprio nome de Deus.

Tudo bem, vamos para o terceiro ponto. Estar ligado com os incrédulos também é desobediente. Não é apenas irracional e sacrílego; é desobediente. E o versículo 17 deixa isso bem claro, porque diz: “Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras.” Então, aqui você tem um mandamento direto. Então, alguém que se liga a falsos religiosos está em desobediência direta. “Portanto” - é uma ligação muito importante - “já que você é o templo de Deus, já que Deus caminha em você, já que você é sua própria possessão,” como o versículo 16 diz: “portanto, cortem qualquer relacionamento.”

Percebendo que você é pessoalmente habitado pelo Deus vivo e Todo-Poderoso, percebendo a indescritível graça e privilégio de constante comunhão e poder do Espírito Santo residente, o soberano que vive em você não deixará alternativa a não ser obedecer ao seu rei. E seu rei diz: separe-se; separe-se. Nenhuma outra opção pode ser considerada. Deus expressamente ordenou isso, e o mandamento está bem aqui, no versículo 17. Paulo diz: “Eu estou falando pelo próprio Deus, e dizendo para vocês saírem do meio deles e se separarem, e não tocarem no que é impuro.”

O mesmo pensamento, na verdade, as mesmas palavras são expressas pelo profeta do Antigo Testamento, Isaías. Vá ao capítulo 52, de Isaías. Paulo, certamente, conhecia bem essa escritura, e ela é uma companheira adequada. De fato, pode ser que Paulo a tivesse em mente quando escreveu esse versículo 17. Em Isaías 52.7, o profeta Isaías recebe revelação de Deus a respeito da salvação vindoura. Ele fala sobre “quão amáveis ​​nas montanhas são os pés daquele que traz boas novas” - o evangelho - “que anuncia a paz e traz boas novas de felicidade, que anuncia a salvação e diz a Sião: O teu Deus reina!” Em outras palavras, como é maravilhoso quando alguém vem e prega o evangelho.

“Escute” - versículo 8 - “os vossos sentinelas levantam as suas vozes, eles gritam alegremente juntos porque eles verão com os próprios olhos quando o Senhor restaurar Sião. Surpreenda-se, grite alegremente, você desperdiçará lugares de Jerusalém, pois o Senhor consolou o seu povo. Ele redimiu Jerusalém. O Senhor desnudou o seu santo braço à vista de todas as nações para que todos os confins da Terra possam ver a salvação do nosso Deus.” Assim, sabemos do que ele está falando. Ele está falando de uma época em que Deus enviará o Salvador, e o evangelho será pregado e Israel será salvo.

Agora, versículo 11: “Quando isso acontecer” - diz ele - “Retirai-vos, retirai-vos, saí de lá, não toqueis coisa imunda. Saiam do meio dela, purifiquem-se.” E há uma passagem bastante similar, se não um paralelo, se não até o que Paulo tem em mente, a passagem na qual ele está se baseando, por assim dizer, no capítulo 2Coríntios 6. E o que ela está dizendo? Está dizendo: “Veja, quando a salvação vier, façam uma limpeza. Saiam de seus velhos padrões idólatras; saiam desses hábitos idólatras.” Chega de festas idólatras, refeições e celebrações. Rompa com tudo.

Mesmo que você seja capaz de evitar o pecado evidente da prostituição, ou o pecado evidente de gula e vômito, e depois comer demais, ou o pecado da embriaguez, deboche, a maldade de falar - mesmo se pudesse evitar tudo isso, mas nesse ambiente, não pode evitar a contaminação na falsa adoração e do falso ensino. Vai atacar a singularidade de sua devoção à verdade. Você deve romper com o que corrói como gangrena. E o chamado para Israel no tempo de sua salvação, seja quando ocorrer na história e, certamente, no final, quando o Messias vem e a nação é salva, torna-se um chamado para os coríntios e para todos os que creem.

A partir do momento da salvação você faz um rompimento, particularmente com a religião falsa. Isso não significa que não alcançamos os incrédulos; somos obrigados a ir ao mundo e pregar o evangelho a toda criatura, a tornar-se todas as coisas para todos os homens, a fim de que possamos salvá-los de alguma maneira. Estamos aqui neste planeta para podermos alcançar os perdidos, amá-los e trazê-los para Cristo. Isso não significa que devemos nos divorciar de um cônjuge não convertido. Isso não significa nada disso. Isso não significa que rompemos e cortamos todas as conexões e relacionamentos com os incrédulos.

O que significa é que nos desviamos de qualquer forma de religião falsa. É o que significa. Nós não participamos disso e não permitimos que isso nos acompanhe como se estivéssemos aceitando. Você diz: “Você quer dizer que os incrédulos não deveriam ir à igreja?” Não, eu não quero dizer isso. Eu oro a Deus para que eles venham, e quando eles fizerem isso, eles sejam salvos. O que quero dizer é que a igreja não deve ser projetada para fazer os pagãos se sentirem à vontade. Esse não é o seu propósito. Eles devem ser firmemente responsabilizados por seus pecados quando entrarem no local de adoração. E eles devem se sentir desconfortáveis ​​e desconcertados.

Efésios, capítulo 5, reitera basicamente o mesmo princípio. Obviamente, aqueles em Éfeso estavam vindo a Cristo do mesmo tipo de origem pagã e precisando parar de vez com aquilo. E no versículo 6, de Efésios 5, Paulo fala sobre pessoas que enganam com palavras vazias, pessoas que não são nada além dos filhos da desobediência, sobre quem a ira de Deus está por vir. E ele diz aos efésios, no versículo 7: “Não sejais participantes com eles.” Não faça amizade com aqueles que estão engajados nessas falsas religiões. “Pois, outrora, éreis trevas, porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz.” E o versículo 10: “Provando sempre o que é agradável ao Senhor. E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha.”

As coisas estavam engajadas nas religiões misteriosas, nas religiões secretas, que eram uma absoluta abominação a Deus. Ele diz aos efésios: “Você não tem nada a ver com eles, vocês são luz, façam uma ruptura com as trevas. Façam o que é agradável ao Senhor. Nunca participem de nenhuma de suas ações infrutíferas.” E ouça, é melhor você ir a um bar e passar a noite do que ir a uma instituição religiosa proclamando o erro e passar uma noite. Porque são sua mente pura e sua compreensão da verdade que estão em jogo nesse ambiente.

As pessoas mandam os jovens para faculdades que afirmam ser cristãs, e que não fazem nada além de atacar as sãs doutrinas da Palavra de Deus, e se perguntam por que recebem de volta um produto que está confuso. Em Apocalipse, capítulo 18, o anjo sai do céu e diz: “Caiu a Babilônia, caiu a Babilônia,” e isso fala sobre a imundície da Babilônia, o sistema mundial final, satânico do anticristo. E então o anjo diz: “Deus vai destruir este lugar. Deus vai derrubá-lo.” E então, no versículo 4, de Apocalipse 18, ali diz: “Retirai-vos dela. Saiam daí. Separem-se desse sistema perverso.”

Somos um povo santo. Nós somos um povo santificado. Isso significa ser separado. Nós estamos separados. Vivemos em uma cultura profana e contaminada; nós entendemos isso. Nós somos luzes em um mundo sombrio. Mas não nos envolvemos em atividade religiosa mútua de nenhum tipo com aqueles que não se apegam à fé sã das Escrituras. Isso é mandado. E voltemos, então, ao nosso texto, por um momento, em 2Coríntios, capítulo 6, apenas para salientar que os dois verbos usados ​​ali no versículo 17, “sair” e “estar separados,” são ambos imperativos no grego, exercchomai e aphorizō. Eles são imperativos. Isto é, eles são mandamentos. Se você está nessa situação, saia dela.

Isso não é novidade, amado; absolutamente nada de novo. Você pode ir até o Pentateuco, até os escritos de Moisés, a Lei, a primeira parte da Escritura. Veja, por exemplo, no capítulo 20, de Levítico. Esse é um tema em Levítico. Não é só no capítulo 20. Na verdade, está por todo o livro de Levítico. Ela meio que abrange um ponto muito importante em Levítico 20. Mas ouça o que ali diz: “Disse mais o SENHOR a Moisés:” – versículo 1 – “Também dirás aos filhos de Israel: Qualquer dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, que der de seus filhos a Moloque” – isso era o sacrifício infantil oferecido no fogo ao deus Moloque – “será morto; o povo da terra o apedrejará. Voltar-me-ei contra esse homem, e o eliminarei do meio do seu povo,” – isso significa tirar sua vida – “porquanto deu de seus filhos a Moloque, contaminando, assim, o meu santuário e profanando o meu santo nome.”

Eu não posso ter ninguém no contexto de Israel, meu povo, fazendo qualquer coisa que profane meu nome. E aqui está a adoração de Moloque. Ele diz, no versículo 6: “Quando alguém se virar para os necromantes e feiticeiros,” – em outras versões, se virar para os que consultam os mortos – ou espíritas - “para se prostituir com eles, eu me voltarei contra ele e o eliminarei do meio do seu povo. Portanto, santificai-vos e sede santos, pois eu sou o SENHOR, vosso Deus. Guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o SENHOR, que vos santifico.”

No versículo 24, final do versículo: “Eu sou o SENHOR, vosso Deus, que vos separei dos povos.” Versículo 26: “Ser-me-eis santos, porque eu, o SENHOR, sou santo e separei-vos dos povos, para serdes meus.” Novamente, isso é separação. Essa é a verdadeira separação bíblica. Nós nos separamos completamente de todos aqueles que estão envolvidos em falsa religião, de qualquer forma - falsos mestres, falsas formas religiosas, sejam eles pequenos ou grandes. A propósito, esse tema continua do capítulo 21 ao capítulo 22, de Levítico. Os crentes sempre foram informados, seja em Levítico, por Moisés; seja em Isaías, por Isaías; seja em 2Coríntios, por Paulo, os crentes de todas as eras têm sido orientados a se separarem completamente de qualquer ambiente religioso pagão, qualquer coisa que não seja a verdade de Deus.

Hoje diríamos liberalismo, neo-ortodoxia, romanismo, seitas, heresias, falsos mestres. E eles abundam em todos os lugares. Nós devemos nos separar deles. Não devemos adorar no santuário de Satanás ou ficar expostos a ídolos demoníacos ou ideologias demoníacas. De fato, em 2Coríntios 10, Paulo diz que temos uma tarefa, e a tarefa que temos, de acordo com o versículo 4, é destruir fortalezas, destruir fortalezas satânicas. Ele as chama, no versículo 5, de “especulações ou ideologias e toda altivez levantada contra o conhecimento de Deus.” Intelectualismo orgulhoso, religião falsa, ideologias humanas, todos esses sistemas falsos são exatamente as fortalezas que destruímos, e versículo 5, “levando cativo todo pensamento à obediência de Cristo.”

Não mantemos sociedade com eles; nós os atacamos. As pessoas dizem: "Bem, você não deveria falar contra esses grupos.” Sim, precisamos falar contra eles. São as fortalezas, são as especulações satânicas, são as ideologias demoníacas, são o intelectualismo orgulhoso do homem levantado contra a verdade de Deus, e devemos atacá-las com a Palavra. Essa é a nossa arma espiritual. Então, não se separar é desobediência. É uma violação do mandamento: “Retirai-vos do meio deles, separai-vos,.” E então ele acrescenta: “Não toqueis em coisas impuras.”

Deus vê a religião falsa como a coisa mais abominável de todas. É por isso que eu disse que seria melhor você passar a noite em um bar do que em uma igreja ou em uma instituição propagando a religião falsa. "Não toqueis.” A palavra "toqueis" é haptesthe. Significa tocar de um jeito carnal. É usada, por exemplo, em 1Coríntios 7: “É bom que um homem não toque em mulher, evite a fornicação.” É usada em 1João 5.18, onde fala sobre o maligno nos tocando. É um toque carnal prejudicial. Nós não nos aproximamos disso.

Você se lembra que em Judas diz que quando você, quando você encontra alguém nesse tipo de situação, você lhe dá o evangelho e o impede de ser marcado pelo fogo. É como resgatar alguém de um incêndio. É esse tipo de religião falsa que perturba a fé, que naufraga na fé. Corrói como gangrena. Você pode pensar que pode andar com ela ou pode abrir as portas da igreja e deixá-la entrar sem nenhum efeito negativo. Você está completamente errado. A igreja não pode abraçar o ímpio. Não pode permitir - tolerar - falsa teologia, falsa doutrina, aquelas coisas que negam a verdade da Palavra de Deus. Não pode se envolver com pessoas que não acreditam na verdade em qualquer empreendimento espiritual, seja adoração, ensino, evangelismo ou qualquer ministério. Nós não podemos fazer isso.

Então, somos ordenados pelo Senhor a nos separarmos. Não fazer isso é irracional, sacrílego e desobediente. Eu vou lhe dar mais uma nesta manhã. Não fazer isso é improdutivo. Eu uso essa palavra em vez de “estúpido.” É tolice, porque nos separa das bênçãos de Deus. Você notou o final do versículo 17 e o versículo 18? O final do versículo 17 diz: “Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.”

Não se separar é tão tolo, porque o que você está fazendo é se afastar das bênçãos de um relacionamento íntimo com Deus. Aqui está Deus, seu Pai, que quer abraçar você. “Receberei” significa, literalmente, “receber com favor.” Esta é a única vez que eisdechomai é usado no Novo Testamento. Significa abrir os braços e abraçar, envolver. E é Deus quem quer recebê-lo. A propósito, isso bem que pode ter sido extraído da tradução grega de Ezequiel 20, no versículo 34, onde Deus promete receber Israel para si mesmo quando ela sair de sua idolatria. E ele está dizendo: se você fizer a ruptura, meus braços estão bem abertos para derramar bênçãos, bênçãos do meu amor para você.

Agora você notará, e eu quero lhe dar uma nota de rodapé aqui. E eu não sei exatamente onde a dar, mas vou dá-la aqui. Você notará que, enquanto passamos pelos versículos 16, 17 e agora no versículo 18, tenho mencionado que eles são tirados do Antigo Testamento. E eu sugeri que poderia ter sido Isaías e/ou alguma outra passagem que estivesse em vista aqui. Quando você chega a esta passagem, no versículo 18, é bem possível que estivesse na mente de Paulo o texto em 2Samuel, capítulo 7, no versículo 14, que diz, com efeito, que vocês devem ser filhos e filhas para mim, e eu serei um pai para vocês.

Mas, em nenhum caso, essas são referências às citações diretas do Antigo Testamento. E eu só quero comentar sobre isso. O que eu lhe disse em nossa primeira sessão é que Paulo pega um mosaico de ensinamentos do Antigo Testamento e coloca tudo junto para criar este texto inspirado em particular. E isso me leva a dizer que, quando você estuda a Bíblia, precisa manter isso em mente. Deixe-me dizer-lhe como os escritores do Novo Testamento usam o Antigo Testamento.

Primeiro, há momentos em que eles o citam diretamente. Há ocasiões em que os escritores do Novo Testamento citam diretamente o Antigo Testamento original no hebraico. Em segundo lugar, há momentos em que os escritores do Novo Testamento vão citar uma tradução do Antigo Testamento hebraico, como a Septuaginta, que é uma tradução grega. E há ocasiões em que eles citam a tradução grega do hebraico.

Em terceiro lugar, há muitas vezes quando os escritores do Novo Testamento dão o sentido de uma passagem do Antigo Testamento sem citar diretamente as palavras dela. Em outras palavras, eles tomam liberdades inspiradas para dar o sentido do texto sem as palavras exatas, o que, é claro, transmite o mesmo significado. Em quarto lugar, os escritores do Novo Testamento muitas vezes fazem uma combinação de passagens do Antigo Testamento para que você não tenha a sensação de uma passagem, mas você tem a sensação de que várias se misturam para formar um ponto.

Em quinto lugar, há momentos em que os escritores do Novo Testamento simplesmente dão o ensino geral do Antigo Testamento sem se referir a nenhuma passagem específica. Então, quando você lê no Novo Testamento e ali diz “O Senhor disse,” ou “Como disse o profeta,” pode ser qualquer um desses usos do Antigo Testamento. Há momentos em que tais usos não são identificados pela frase “Como Deus disse,” mas são simplesmente retirados do Antigo Testamento. Mas uma nota final. Os escritores do Novo Testamento nunca atribuem autoridade a nada mais a não ser ao Antigo Testamento. Assim, ele é a única fonte autorizada.

E assim, aqui está o apóstolo Paulo, dessa maneira, extraindo do Antigo Testamento, basicamente extraindo seu sentido geral, algumas Escrituras combinadas, talvez algumas palavras específicas e misturando-as em um mosaico da verdade absolutamente inspirado para mostrar seu argumento, que se nós fizermos a ruptura e a separação, e sairmos, e nos afastarmos dos impuros, o Senhor abrirá seus braços para derramar bênçãos sobre nós. E por isso eu digo, eu seria um pastor infiel se eu deixasse esta igreja se envolver em qualquer forma de violação disto. Eu seria responsável perante Deus por tê-los levado a uma situação em que perderiam a bênção. Por que eu faria isso?

As pessoas, às vezes dizem para mim: “Você recebe muitas críticas quando assume posições fortes?” Resposta: Recebo algumas críticas quando assumo posições, mas tudo bem. Há muito em jogo. E o que está em jogo entre as muitas coisas é que eu tenho de prestar contas a Deus por como eu pastoreei vocês. E se eu não for fiel em pastoreá-los nos pastos verdejantes e nas águas tranquilas, e nos lugares de bênção, então eu não quero ter que ficar diante de Deus para dar conta das minhas tolerâncias que lhe fizeram perder a bênção.

Então vou traçar as linhas da forma mais próxima e clara que consigo compreender que a Bíblia as traça. E faremos tudo o que pudermos para viver dentro dessas linhas, não para sermos rígidos, mas para o benefício espiritual. Não pode haver verdadeira bênção na vida de um crente que esteja em alianças pecaminosas e não santas com idólatras ímpios. Você vai perder alguma coisa. Isso não significa que você vai morrer fulminado; isso não significa que você vai falir e morrer pobre na prisão. Significa apenas que você vai perder a plenitude da bênção de Deus. Há imensa recompensa para quem não compactua com sistemas ímpios.

Versículo 18: “serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.” Em outras palavras, você engajará para si toda a riqueza de ser um filho de Deus. Como eu disse, isso provavelmente se refere mais a 2Samuel 7.14 onde essa declaração é feita. E, de fato, em 2Samuel 7.14, essa declaração é feita a Davi, e é no texto sobre Deus prometendo a Davi um filho que seria Salomão e, em seguida, um filho maior, que seria o Messias. E quando Deus fez a promessa de que Davi teria um filho, e esse filho construiria o templo, como Salomão fez, ao mesmo tempo em que Deus estava fazendo essa promessa a Davi, ele estava lembrando a Davi da pureza e quão importante era que ele permanecesse separado, que seu filho permanecesse separado e conhecesse a plenitude da bênção da paternidade de Deus.

De fato, em 2Samuel 7.14, o texto diz sobre esse filho: “Ele edificará uma casa para o meu nome,” e se refere a Salomão, e depois ao Messias. “E eu estabelecerei para sempre o trono do seu reino. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho. se vier a transgredir," Salomão, "castigá-lo-ei com varas de homens e com açoites de filhos de homens." Ele vai ser meu filho, e eu vou ter toda essa bênção para ele, mas se me violar, vou ter de corrigi-lo.

E essa é a escolha que temos. “Todo filho a quem o Senhor ama ele corrige,” de acordo com Hebreus. Então você tem sua escolha: disciplina ou bênção. E tudo volta à obediência. Assim Deus disse a Davi, o filho Salomão, se ele me obedecer, eu o abençoarei, se ele não o fizer, eu o castigarei. A ideia é que Deus abraça com bênção aqueles que se separam do pecado.

Agora, quando você se tornou um cristão, você recebeu a autoridade para se tornar um filho de Deus. Deus é seu Pai e você é seu filho e sua filha. Você recebeu de tal forma graciosa toda a riqueza dessa paternidade de Deus. Mas qualquer aliança que polua, qualquer coisa que interrompa essa maravilhosa comunhão com Deus, então corta a bênção. Deus é nosso Pai e nós somos seus filhos, e devemos repudiar todas as alianças religiosas contaminantes com as trevas, a rebeldia, pecado e Satanás, ou seremos castigados e perderemos a bênção.

Bem, essa promessa foi dada a Davi e ao filho de Davi, Salomão. E você conhece a triste história. Vá para 1Reis, capítulo 11. Salomão não deu ouvidos. Ele não obedeceu, e acabou fazendo uma aliança profana após a outra. Ele foi o transigente supremo. O capítulo 11, de 1Reis, no versículo 1, conta a triste história: “Amou Salomão muitas mulheres estrangeiras.” Você pode dizer que ele nunca viu uma mulher de quem não gostasse. Quer dizer, ele era o protótipo do mulherengo. O rei Salomão amava muitas mulheres estrangeiras junto com a filha do faraó. Ele nem se importava com quem elas eram. E, claro, a filha do Faraó seria tão pagã quanto um pagão pode ser, e teria todos os tipos de ídolos e falsos deuses.

Ele amou “moabitas, amonitas, edomitas, sidônias e heteias, mulheres das nações de que havia o Senhor dito aos filhos de Israel: Não caseis com elas, nem casem elas convosco.” Você não fazer nem uma coisa nem outra. Por quê? Porque – ouça-me com cuidado - a sociedade delas é indistinguível da religião delas. Suas sociedades, suas culturas eram dominadas por suas divindades. Você não pode se associar com elas. Porque se você entrar em qualquer aliança, qualquer participação religiosa, você não pode participar da religião delas, você não pode deixá-las participar da sua, pois elas certamente irão desviar seu coração para seguir os deuses delas.

Deus disse isso, e Salomão ignorou, e se apegou, apaixonado, a essas mulheres. Ele ignorou essa recomendação. Para mostrar o quão longe esse cara estava, ele teve setecentas esposas. Agora, uma esposa pode afastar um homem; setecentas trabalhando nele. Ele teve princesas; ele teve trezentas concubinas. As esposas eram princesas. Ele era o rei. Trezentas concubinas. Essas eram apenas mulheres extras, caso ele se entediasse com as setecentas. E suas esposas afastaram seu coração. Por quê? Porque todas elas tinham seus próprios deuses; todas elas tinham suas próprias divindades. Elas eram todas pagãs.

“Sendo já velho, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era de todo fiel para com o Senhor, seu Deus, como fora o de Davi, seu pai.” Isso é triste? Você pensava que Salomão era muito sábio. Quando foi indagado sobre o que ele queria, ele quis sabedoria de Deus. Ele, ele estava em toda a verdade o tempo todo. Mas, rapaz, quando você se expõe à influência da idolatria, é devastador.

Nunca esquecerei um jovem com quem tive uma associação próxima no seminário, uma das coisas mais trágicas. Nós éramos bem amigos. Participávamos de todos os tipos de atividades juntos. Ele estava indo para o ministério, como eu. Nós nos formamos no Talbot Seminary no mesmo ano. Ele se casou com uma budista. Não demorou muito até que houvesse um altar budista em sua casa. Não demorou muito até que ele tivesse abandonado a fé. Uma esposa. Você sabe, sempre que vejo homens que estão notavelmente no fluxo principal da igreja e do evangelicalismo, e, de repente, eles parecem cair em algum desvio sério ou erro, eu sempre quero perguntar: "Como é a esposa?" Certamente, em muitos, muitos casos, se não na maioria, é onde as sutilezas de Satanás entram.

“Salomão” - de acordo com o versículo 5 - “seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e a Milcom, abominação dos amonitas. Assim, fez Salomão o que era mau perante o Senhor e não perseverou em seguir ao Senhor, como Davi, seu pai. Nesse tempo, edificou Salomão um santuário a Quemos, abominação de Moabe, sobre o monte fronteiro a Jerusalém, e a Moloque, abominação dos filhos de Amom. Assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras, as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses.

“Pelo que o Senhor se indignou contra Salomão, pois desviara o seu coração do Senhor, Deus de Israel, que duas vezes lhe aparecera.” Você deve pensar que se ele teve duas visitas pessoais de Deus, ele não teria problemas em se agarrar à sua teologia, mas ele teve. “E acerca disso lhe tinha ordenado que não seguisse a outros deuses. Ele, porém, não guardou o que o Senhor lhe ordenara. Por isso, disse o Senhor a Salomão: Visto que assim procedeste e não guardaste a minha aliança, nem os meus estatutos que te mandei, tirarei de ti este reino e o darei a teu servo.”

É o que acontece quando você faz alianças profanas. Deus simplesmente arranca a bênção da sua mão. Vá até o capítulo 11, versículo 31. E aqui está Jeroboão, que você sabe que veio para ser o rei depois de Salomão quando o reino se dividiu. E este profeta Aías fala a Jeroboão, no versículo 31: “Toma dez pedaços, porque assim diz o Senhor, Deus de Israel: Eis que rasgarei o reino da mão de Salomão, e a ti darei dez tribos.”

Então dez tribos são arrancadas da mão de Salomão e dez delas vão para o norte. “Porém ele terá uma tribo, por amor de Davi, meu servo” – e essa era a tribo de Benjamim – “que foi dada a Judá no sul, cidade que escolhi das tribos de Israel. Porque me abandonaram e adoraram a Astorete, a deusa dos sidônios” e tudo isso. E ele passa por todo o cenário. O reino foi dividido. Foi arrancado da mão de Salomão. Foi tragicamente dividido. Nunca houve outro bom rei no norte.

Você vai até o versículo 38: "Tomar-te-ei" - ele diz a Jeroboão, versículo 37 - "e reinarás sobre tudo o que desejar a tua alma; e serás rei sobre Israel." Mas então ele diz: "Se ouvires tudo o que eu te ordenar, e andares nos meus caminhos, e fizeres o que é reto perante mim, guardando os meus estatutos e os meus mandamentos, como fez Davi, meu servo, eu serei contigo, e te edificarei uma casa estável, como edifiquei a Davi, e te darei Israel.”

Novamente, Deus vem e diz: “Estou dilacerando o reino dele, mas se você me obedecer, eu o abençoarei.” É o mesmo ponto. Quando você faz alianças profanas, você é amaldiçoado. Quando você não faz, você é abençoado. Deus, que é o Pai, deseja derramar o melhor dos seus dons amorosos em seus filhos, e ele fará exatamente isso se não nos unirmos aos incrédulos. Então, resumindo o que dissemos, se estamos unidos a incrédulos em qualquer empreendimento espiritual, isso é irracional, é sacrilégio, é desobediente e não é proveitoso.

Há mais um ponto; vou guardar esse até o próximo domingo. É muito importante, e está no versículo 1, do capítulo 7. É ingratidão. É ingratidão. Ele diz no versículo 1: “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.” A questão é: Como você poderia aceitar todas essas promessas que Deus deu a você, todos esses dons monumentais dele e ser tão ingrato a ponto de buscar alianças profanas? Mais sobre isso na próxima vez.

Na conclusão, há um relato maravilhoso, na verdade, um relato um tanto antigo de um homem que foi levado a julgamento, com o nome de Inácio. Ele estava cara a cara com o imperador romano Trajano. "Quem és tu?,” Perguntou Trajano. “Tu, miserável de um diabo, que estás tão pronto para transgredir nossas ordens enquanto seduzes os outros também, para que eles possam chegar ao mesmo fim ruim.” Inácio disse: “Ninguém chama outra pessoa, que carrega Deus, de miserável de um diabo, pois demônios se afastam dos servos de Deus.”

Trajano disse: “E quem é esse que leva a Deus?” Inácio respondeu: “Aquele que tem Cristo em seu coração.” Trajano disse: “Você não acha que nós também temos deuses em nosso coração, visto que os empregamos como aliados contra nossos inimigos?” Inácio disse:“ Vocês são enganados quando chamam os demônios de deuses das nações, pois há um Deus que fez o céu, a terra, o mar e todas as coisas que estão nele, e um Cristo Jesus, seu Filho unigênito, de cuja amizade eu desfruto.”

Trajano disse: “Você está falando daquele que foi crucificado sob Pôncio Pilatos?” Inácio disse: “Eu falo daquele que pregou na cruz o pecado e seu autor, e condenou toda a malícia dos demônios a ser pisada por aqueles que o carregam em seu coração.” Trajano disse: “Você, então, leva Cristo dentro de si?” Inácio disse: “Sim, porque está escrito: Eu habitarei neles e andarei neles.”

Trajano então deu a sentença, e esta foi a sentença: “É nossa ordem que Inácio, que diz levar o crucificado em si mesmo, seja acorrentado pelos soldados e levado para a poderosa Roma, ali para ser feito alimento para animais selvagens como um espetáculo e uma diversão para o povo.”

As linhas estão traçadas exatamente assim. Nós temos Cristo em nosso coração. Não temos comunhão religiosa com os que não têm. Nós somos filhos de Deus; eles são filhos de Satanás. Não pode haver empreendimento espiritual mútuo. Tal compromisso profana o nome de Cristo, dá falsa segurança ao incrédulo e polui o cristão. Mais sobre isso na próxima vez. Vamos orar.

Pai, estas palavras são tão diretas e tão claras para nós. Ajuda-nos, Pai, a vê-las, para ver sua aplicação. Não podemos ficar aqui e dar toda a aplicação concebível dessas questões. Basta conhecer o princípio e andar no Espírito que, então, dá sabedoria e força para a aplicação em todas as situações. Nós chamamos tua igreja para sair e ser separada. E ainda, ao mesmo tempo, com lágrimas e paixão, para alcançar os perdidos que estão presos nesses sistemas malignos.

Queremos alcançá-los com o evangelho, mas não podemos participar de forma alguma com eles nem tê-los participando conosco, a fim de não agirmos de forma sacrílega, desobediente, injustificável, ineficaz e ingrata. Pai, pedimos que nos dê sabedoria. Ajuda-nos a encontrar esse delicado equilíbrio em que ainda podemos amar e trazer a verdade e remover as marcas das provações. Nós oramos no glorioso nome de Cristo, que morreu para salvar os pecadores. Amém.

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