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Nesta manhã, é nosso privilégio voltar a um novo estudo para nós, o estudo da epístola de Paulo aos Filipenses. Abra sua Bíblia, se quiser, em Filipenses, capítulo 1. Vamos examinar a próxima seção em Filipenses, capítulo 1, versículos 3 a 8. Deixe-me ler estes versículos como o cenário para nossos pensamentos nesta manhã. Filipenses 1.3: “Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações, pela vossa cooperação no evangelho, desde o primeiro dia até agora. Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus. Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo. Pois minha testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus.”

As duas últimas semanas - na verdade, os últimos meses - foram momentos difíceis em minha vida, pessoalmente. Eu sou uma pessoa muito positiva, uma pessoa muito contente, feliz, uma pessoa muito entusiasmada. Mas ao longo dos últimos meses, o Senhor me fez alguns testes muito interessantes. O Senhor me deu muita responsabilidade, uma vasta gama de responsabilidades, responsabilidade na igreja, responsabilidade pelo rádio, por livros, comentários, publicações, fitas, fitas de vídeo, o colégio, o seminário - muitas, muitas coisas. Mas meu coração espiritual, o verdadeiro palpitar da minha vida, é a igreja. Tudo o mais poderia ser deixado de lado, mas não a igreja. É o amor da minha vida; é o chamado de Deus sobre a minha vida. E, como resultado disso, não importa o quão bem tudo mais vá, quando a igreja está em dificuldade, eu luto. E eu já passei por isso por alguns meses, algumas semanas, e então, na última semana, chegou a um ponto em que havia muita dificuldade em meu coração em lidar com as coisas.

E então o Senhor me levou direto para Filipenses, como se dissesse: “Agora vamos trabalhar em sua alegria, MacArthur, uma vez que você foi derramado através dessas provações.” E eu decidi que poderia fazer um pouquinho de um inventário em minha alegria já que estava começando Filipenses, então encontrei um livro que tinha um teste psicológico para determinar se eu estava deprimido. Assim, na semana passada, fiz o teste, chamado de "A escala de avaliação de depressão de Carroll.” Ele foi introduzido pelo fato de que a maioria das pessoas experimenta uma certa depressão, por isso não fique chocado ao fazer o teste. Foram 52 perguntas, perguntas como: você odeia acordar de manhã? A vida é chata? Você já pensou em se matar? Você está infeliz? Você tem problemas para comer? Todo tipo de perguntas. E elas foram projetadas para determinar se uma pessoa estava deprimida. Uma pontuação de 10 ou superior indicava que você estava deprimido. Quanto maior a pontuação, maior a depressão.

Fiz o teste da maneira mais objetiva que pude; minha pontuação foi zero. Agora, se você pudesse quantificar a alegria, devo tê-la. Zero, eu não estou totalmente deprimido. Agora, posso estar infeliz, mas lembre-se de que a felicidade é uma resposta às circunstâncias; a alegria é uma confiança construída no relacionamento. Agora, esse teste nunca pode ser objetivo para um cristão cheio do Espírito, porque um cristão cheio do Espírito possui alegria. E você se lembra do que eu lhe disse sobre a alegria? A alegria é um dom de Deus para aqueles que creem no evangelho de Cristo, sendo produzida neles pelo Espírito Santo, porque eles recebem e obedecem à Palavra de Deus enquanto experimentam provações e mantêm sua esperança fixada na glória que está por vir.

Paulo, sem dúvida, também teria um zero no teste, e sua situação era muito pior do que a minha. De fato, a alegria irresistível e constante de Paulo, mesmo no meio do sofrimento angustioso, é o batimento cardíaco dessa maravilhosa carta. E a alegria que Paulo ou qualquer outro cristão experimenta não é um sentimento emocional passageiro que levanta você, num momento, no próximo, você está embaixo, novamente, dependendo das circunstâncias. A verdadeira alegria é uma constante inabalável em uma vida cheia do Espírito. Não é produzida por uma experiência de mar de rosas, de tranquilidade, paz, conforto e segurança. É produzida pela presença de Deus e do Seu Espírito Santo, mesmo se você estiver na prisão esperando por possíveis notícias sobre sua execução, como Paulo estava. Ele tinha alegria. Ele tinha alegria, o resultado de seu relacionamento eterno com um Deus vivo através de Jesus Cristo e o ministério do Espírito Santo dentro dele. E porque ele estava Deus tão perto de, ele estava cheio de alegria. As circunstâncias não são um fator. É a sua proximidade de Deus que determina o nível da sua alegria.

E assim Paulo sabia que a alegria inexprimível e irresistível, que é um sentimento duradouro de paz, calma, tranquilidade, contentamento, deleite e satisfação que flui das profundezas por causa da presença de Deus sendo impressa na alma, e a consciência é desprovida de ofensa a Deus. Paulo estava cheio de alegria apesar de sua situação. E eu entendo o que isso significa. Eu entendo como você pode estar infeliz com suas circunstâncias e totalmente não deprimido, porque seu coração está cheio de alegria em seu relacionamento com Deus, porque você sabe que Ele está lá, Ele ama você, Ele infundiu em você a Sua alegria, e você não sente culpa em sua consciência diante dEle.

Agora, Paulo, cheio de alegria, escreve esta carta aos amados Filipenses. E quando pensa neles, sua alegria transborda. E é por isso que, no versículo 4, ele diz que toda lembrança deles produz alegria. A alegria que ele tinha em seu coração por causa de seu relacionamento com o Deus vivo transbordava quando ele pensava sobre os filipenses. Era uma congregação especial. Não havia realmente grandes problemas entre os filipenses. Ele diz, versículo 3: “Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós.” Eu não tenho nenhuma lembrança de vocês que seja negativa. “Sempre oferecendo oração com alegria,” todas as minhas orações estão cheias de alegria, todas as minhas orações por todos vocês. Todas as minhas memórias, todas as minhas orações, todos vocês me trazem alegria. Ele não parece identificar nenhum problema importante. Versículo 8: “Anseio por todos vocês com o afeto de Jesus Cristo” - um grupo notável. Versículo 25: “Eu sei que ficarei e continuarei com todos vocês por seu progresso e alegria na fé.” Tudo sobre os filipenses lhe dava alegria.

Isso não significa que eles não tinham necessidades; eles a tinham. No versículo 27, ele diz: “Sejam dignos do evangelho de Cristo.” No capítulo 2, ele diz: “Faça a minha alegria completa;” versículo 2: “completai a minha alegria, de modo que penseis a mesma coisa, tenhais o mesmo amor, sejais unidos de alma, tendo o mesmo sentimento. Nada façais por partidarismo ou vanglória, mas por humildade,” e assim por diante. Eles tinham algumas necessidades. No capítulo 4, ele fala sobre algumas mulheres que tinham necessidades: “Rogo a Evódia e rogo a Síntique,” versículo 2, “pensem concordemente, no Senhor,” e alguém ajude essas senhoras a agirem juntas. Eles tinham necessidades. Paulo não era cego para suas necessidades, mas se alegrava no nível de seu compromisso espiritual. Eles amavam o Senhor. Eles amavam Paulo. Eles cuidavam de Paulo com um zelo incomum, mais do que qualquer outra igreja; eles continuamente lhe enviavam ofertas em dinheiro para atender às suas necessidades, para apoiá-lo. Eles eram generosos com suas ofertas. Embora não fossem particularmente ricos, ofertaram abundantemente à necessidade de Paulo em várias ocasiões. Na verdade, ele lhes diz nesta carta: "Vocês me deram mais do que eu poderia usar,” mas era assim que eles amavam e cuidavam dele.

Acredite, eles eram uma congregação para alegrar o coração de um pastor. E toda vez que pensava sobre eles, Paulo se alegrava. Eles eram magnânimos, eram generosos. Tudo o que eles faziam demonstrava seu amor. E enquanto escreve, ele é um prisioneiro em Roma. Ele está em cadeias. E eles ouviram falar disso e, por causa do amor que sentem por ele, querem enviar-lhe uma oferta de amor, dinheiro. O portador desse presente é um de sua congregação, chamado Epafrodito. Eles mandam Epafrodito com a instrução: “Dê a Paulo este dinheiro para satisfazer suas necessidades e fique com ele enquanto ele precisar de você para ministrar a ele.” E então eles enviam um de seus escolhidos para ser o servo pessoal de Paulo, para levar a oferta de amor, e para ser a ilustração viva de seu amor para ele.

Bem, quando Paulo recebeu esse presente dos filipenses, quando Paulo recebeu Epafrodito, o recebimento do amor deles, do cuidado e generosidade para com ele abriu as comportas da alegria em seu coração. E ele escreve esta carta de volta para dizer: “Eu tenho muita alegria. Não se preocupem comigo; embora eu seja um prisioneiro, isso não toca minha alegria, de modo algum.” Ele está cheio de alegria. E essa é uma lição maravilhosa para se aprender. As provações não tocam na alegria se for a alegria do Espírito, em uma vida cheia do Espírito. As provações, de fato, podem se tornar ocasiões de maior alegria, porque expulsam o crente totalmente de suas circunstâncias e de seu Deus. E é nessa relação, na sua profundidade, que a verdadeira alegria é encontrada. William Kelly escreveu: “Pense nele na prisão por anos, acorrentado entre dois soldados, impedido do trabalho que amava; e outros se aproveitando de sua ausência para entristecê-lo, pregando o próprio evangelho, fora as contendas e conflitos. E ainda assim seu coração estava tão transbordante de alegria que ele estava contagiando os outros com isso,” fim da citação.

Agora, quando chegamos aos versículos 3 a 8, sua alegria se derrama. E enquanto se derrama, vemos os elementos de sua alegria. Havia pedaços dessa alegria que podemos identificar - características, elementos. Havia a alegria da lembrança, a alegria da intercessão, a alegria da participação, a alegria da expectativa e a alegria do afeto. E vamos considera-los neste dia do Senhor e, sem dúvida, no próximo também. Deixe-me apenas rotular esses elementos de uma alegria produzida pelo Espírito - os elementos de uma alegria produzida pelo Espírito que se relaciona com os outros, que se relaciona com os outros.

Agora, antes de olharmos para isso, preciso dizer o seguinte. Ninguém - agora marque isso - ninguém e absolutamente nada pode produzir esse tipo de alegria, senão o Espírito Santo, ok? Somente o Espírito Santo pode produzir essa alegria. Deixe-me dar uma ilustração. Quarta-feira, encontrei em minha escrivaninha um livro. Os editores me enviam livros - não apenas os editores cristãos os enviam a mim para revisão, mas os editores seculares também. Os editores da Random House me enviaram um livro intitulado The Way Up from Down [O caminho de cima para baixo], escrito por Slagle, M.D. Deixe-me contar sobre o livro.

O livro é sobre como superar a depressão - é o caminho de cima para baixo. E recomenda que o caminho para superar a depressão, de acordo com esse médico, 70 a 80 por cento eficaz, é através do uso de aminoácidos e suplementos vitamínico-minerais. Eu me vi atraído pelo livro, então o li. A teoria da autora é a seguinte: a depressão é basicamente marcada pela deficiência de certos produtos químicos - o sangue, o líquido espinal, a urina. Uma pessoa em depressão pode ser testada dessas maneiras pelo exame de seu fluido, e a depressão aparece em uma deficiência química. Estes são identificados como marcadores químicos para depressão. Produtos químicos esgotados causam uma função distorcida.

No cérebro, ela continua, há neurotransmissores. Os neurotransmissores são os que passam impulsos de uma célula para outra. Isso é um produto químico. Se o produto químico estiver esgotado, o que está em uma célula não pode ser passado para a próxima célula. Isso cria depressão, de alguma forma. Esses neurotransmissores são os produtos químicos liberados nas terminações nervosas do cérebro quando uma célula está próxima a outra e são essenciais para o cérebro transmitir suas mensagens e dados. Os dois que conhecemos são serotonina e norepinefrina. Agora, quando esses estão esgotados, isso acompanha a depressão. Assim, diz a Dra. Slagle, a depressão pode ser aliviada, então, substituindo a serotonina e a norepinefrina por aminoácidos e suplemento vitamínico, suplemento mineral.

Então eu li esses dois capítulos que explicavam tudo isso, e então vieram as cem páginas do programa - extenso programa bioquímico. Você tem de tomar vitamina B1, B2, B3, B4, B5, B6, B12, todos elas, e você tem de tomar - e listou uma coisa após a outra, e você tem de ter tudo isso. E você entra nesse tipo de programa, e passa por tudo isso - capítulo após capítulo, após capítulo, de como reunir todas essas coisas. Então veio o último capítulo. A Dra. Slagle disse: "No entanto, se você continuar com padrões de pensamento negativos habituais, você prejudicará severamente todo o tratamento." "Se você continuar com padrões de pensamentos negativos habituais, você prejudicará severamente todo o tratamento." Agora, isso me chamou a atenção.

O parágrafo seguinte dizia: “As atitudes negativas persistentes podem levar à constrição e servidão, enquanto pensamentos e expectativas positivas consistentes criam expansão e liberdade. Alguém disse que sofremos porque não vemos as coisas como são, mas como somos.” "Só podemos aprender a ver de forma diferente, querendo ver de forma diferente,” diz ela. Agora, amigos, isso é incrível. O que ela está dizendo é que tudo o que o tratamento faz é ajudar as pessoas que não estão deprimidas. Você entendeu isso? Tudo o que o tratamento faz é ajudar as pessoas que não estão pensando negativamente. Amigo, se você não está pensando negativamente, você não precisa desse tratamento. Isso cancelou o livro todo.

Bem, ela se complicou, então o livro fechou com outro capítulo: “Como reprogramar sua mente consciente para se livrar do pensamento negativo.” Aqui estão as sugestões. Sugestão número um, toda vez que você TIVER um pensamento negativo, grite bem alto “Cancelar.” Esse era o princípio número um. Então, se acontecer de nos próximos meses você encontrar pessoas em seu escritório andando por aí e dizendo “Cancelar,” você saberá que eles leram esse livro. Em segundo lugar, desenvolva a arte da visualização criativa, que é se visualizar como Alice no País das Maravilhas. Faça a programação do sono. Faça uma gravação com muita conversa positiva e toque durante a noite enquanto dorme. Ouça muita música de vibrações positivas. Faça exercícios Pare de se concentrar no futuro. Leia este livro: Esteja Aqui Agora, de Baba Ram Dass. E este livro, Esteja Aqui Agora, de Baba Ram Dass, vai ensiná-lo a focar no momento; e você deve aprender a ignorar o futuro. Libere toda a sua raiva, essa é outra. E então isto: cultive uma filosofia espiritual significativa. Encontre um sistema de crenças que funcione para você; qualquer uma fará isso funcionar. Evite aquelas que falam de pecado e culpa. E o último ponto foi encontrar a luz em si mesmo.

E então a médica terminou com um poema de versículo livre: “E lembre-se, nós não estamos aqui para experimentar a escravidão mental e existencial, devemos aqui nos alegrar, dar e receber alegria, ver e experimentar a verdadeira essência, não aparências superficiais; perceber a beleza, a ordem e a harmonia, não a feiura, o caos e a discórdia; ver a cor; vibrar e fluir com o ritmo do tempo; germinar, tornar-se realidade e finalmente desaparecer; ser engolida, em seguida, vomitada no próximo rio da vida, nova energia, nova forma além do nosso atual nível de cálculo; com inabalável, gradual aceno para cruzar o horizonte do tempo, trocando dimensões, expandindo, unindo, boa viagem.”

Esse é um livro deprimente. Tenho uma ideia melhor: siga Jesus Cristo e Ele lhe dará o Seu Espírito Santo, e você será cheio de alegria - e economize US$ 15,95. O melhor do mundo não pode produzir a alegria. Que tentativa complicada de produzi-la - não pode ser feito; não pode ser feito. Paulo teve essa alegria. Tudo o que temos a fazer é ir à Palavra de Deus. Por que sempre acreditamos que o mundo teria algo a dizer? Ele teve essa alegria. E quando escreve para essas pessoas amadas, ele indica os elementos de sua alegria. Vamos olhar para eles, pelo menos um par deles.

Primeiro, há a alegria da lembrança. Versículo 3: "Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós." O próprio pensamento dos filipenses trouxe-lhe lembranças exultantes. Paul Reese escreveu: "Toda a sua alma é um carrilhão, e o primeiro sino a ser tocado é o de agradecimento.” Você vê, Paulo tinha esse inventário de memórias, e em virtude do poder do Espírito Santo dentro dele, ele se concentrou nos positivos. Ele diz: "Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós." Tudo o que ele conseguia pensar sobre os filipenses dava alegria a ele. Eles eram motivo de gratidão. Seu coração se encheu de alegria e graças a Deus pelas doces lembranças desses crentes. Ele diz: "Eu agradeço,” usando esse verbo eucharisteō. Nós entendemos isso em português, a eucaristia. É um serviço de ação de graças.

"Meu Deus" - eu amo o fato de que ele diz "Meu Deus,” celebrando a intimidade, o relacionamento pessoal, o forte senso de comunhão pessoal e íntima que ele desfrutava com o Todo-Poderoso. E ele usa essa frase repetidamente em suas cartas - 1Coríntios 1.4, Colossenses 1.3, 1Tessalonicenses 1.2, 2Timóteo 1.3, Filemom, versículo 4. Ele gosta de falar de Deus como "meu Deus,” meu Deus” - nada de errado com isso. Nós deveríamos fazer o mesmo. "Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós." Agora, ninguém é perfeito. Os filipenses não eram perfeitos. A igreja não era perfeita. A igreja não estava sem seus problemas. Deve ter havido alguma desunião ali, ou ele não teria tornado um assunto tão importante, no capítulo 1, versículo 27: “estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica.” Capítulo 2, versículos 1 a 4: “tendo o mesmo modo de pensar, tendo o mesmo amor e sendo unidos de alma e mente.” E no capítulo 4, aquelas duas mulheres que não estavam em harmonia. Deve ter havido alguma discórdia ali. Mas aquela igreja ainda lhe trouxe alegria.

Todas as igrejas deixam a desejar. Todas as igrejas desapontam seus pastores e seus líderes. As pessoas fazem isso; somos humanos. No entanto, essas pessoas amavam o Senhor e amavam o apóstolo, e efetivamente haviam apagado o registro de memórias negativas, e ele ficou apenas com pensamentos de alegria. Toda lembrança era motivo de prazer. Que lembranças abençoadas eles eram. Você se lembra delas? Ele deve ter se lembrado daquele dia de sábado, quando ele foi à beira do rio para encontrar algumas mulheres judias, porque não havia sinagoga ali, nem homens suficientes para ter uma. E ele conheceu algumas mulheres judias que estavam lá, às margens do rio, perto de Filipos, adorando o verdadeiro Deus na tradição de seus antepassados, os judeus. E lá o Senhor abriu o coração de uma mulher chamada Lídia, e ela foi salva e toda a sua casa; os primeiros convertidos na Europa.

Essa mulher graciosa foi um presente de Deus para o Seu Filho, o começo do evangelismo em um novo continente - um começo maravilhoso, uma memória doce. Ela se tornou uma santa muito querida de Deus, em cuja casa a igreja se encontrava, uma mulher que mostrou sua hospitalidade pessoal a Paulo e Silas após o encarceramento. E então houve a lembrança daquela garota endemoniada, a quem Paulo, pelo poder do Espírito de Deus, limpou de seus demônios - e talvez tenha nascido de novo e também tenha entrado na igreja. Nós vamos descobrir isso no céu. E então havia a lembrança da prisão, a doce lembrança de estar em um tronco depois que suas costas foram despidas e desnudadas, e sua carne não era mais do que feridas. E você está na escuridão de uma masmorra, cantando e louvando a Deus.

E Deus traz na escuridão da manhã um terremoto, e quebra as cadeias, abrindo-as, e parte os troncos, e todas as correntes são soltas. E além disso tudo, o carcereiro se converte a Cristo e toda a sua família, e eles mostram seu terno amor a Paulo e Silas, cuidando de suas feridas. E há um culto de batismo, e então eles são libertados, e a igreja se reúne na casa de Lídia - doces lembranças, doces lembranças.

E então há a lembrança daqueles tempos em que os filipenses enviavam dinheiro para ele, dinheiro para ajudá-lo. Aqueles tempos em que, como parte dos santos da Macedônia, mencionados em 2Coríntios, capítulo 8, eles enviaram generosamente da sua profunda pobreza. Eles eram um povo generoso e amoroso. Eram presentes dados de corações amorosos, presentes que iam além da necessidade de Paulo. E ele lhes diz, no capítulo 4: “Olha, eu não preciso muito disso, mas estou tão feliz por vocês terem me dado, porque vocês deram de presente ao Senhor. E me digam onde está o coração de vocês, e Deus os recompensará e os abençoará. E o meu Deus suprirá todas as necessidades de vocês segundo as suas riquezas em Cristo Jesus.”

E então houve o presente mais recente, o presente de Epafrodito. Junto com Epafrodito, para preencher as lembranças adoráveis dos cristãos filipenses. Embora a condição atual de Paulo fosse difícil, embora sua condição atual fosse dolorosa fisicamente, injustamente legal, espiritualmente inexplicável em certo sentido, seu coração não estava afetado; ele estava cheio de doces lembranças.

Posso sugerir a você que isso é uma chave para a alegria na vida cristã? Uma chave real - ser capaz de recordar a bondade das pessoas, ser capaz de recordar o melhor de alguém, ser capaz de olhar para além de algumas das falhas da vida e captar as doces lembranças. O coração onde a alegria do Espírito Santo domina, como aconteceu em Paulo, é um coração que toca as coisas doces da vida, não as coisas amargas. Saboreia a bondade dos outros, a bondade alheia, o amor dos outros, a compaixão e gentileza dos outros, o sacrifício dos outros e o cuidado dos outros, e esquece o resto. Realmente esquece. Esquece o resto.

Eu posso facilmente discernir, se for dado tempo suficiente, um coração onde o Espírito de Deus não está no controle, porque não há alegria. E a tendência é sempre focar na indelicadeza de todos, ingratidão, falhas, feridas que nos infligiram. É uma oferta inoperante. O que não está certo sobre todos, o que as pessoas não querem que sejam.

Aprenda a andar no Espírito, aprenda a ceder ao Espírito, e o Espírito de Deus tem um jeito de apagar o registro das coisas negativas. Eu agradeço a Deus por isso. Agradeço a Deus por não lembrar de indelicadezas em sua maior parte. Peço ao Espírito de Deus que apague essas coisas, que produza em mim uma alegria que se concentre em lembranças alegres. Essa é a obra do Espírito no coração do crente. Amargura, falta de perdão, sempre lembrando do mal - esses são obras da carne, guardar rancor. Como Thomas Hardy disse: "Algumas pessoas podem encontrar a pilha de estrume em qualquer prado." Você quer viver assim? Você quer pisar nessas coisas por toda a sua vida? Eu não. A alegria de Paulo foi expressa em lembranças agradáveis. Esse é um elemento básico de alegria. Essa é a alegria da lembrança.

Vamos olhar para uma segunda alegria. Eu gostaria que pudéssemos dizer mais sobre isso - segunda alegria, a alegria da intercessão. Esse é outro elemento de alegria. Versículo 4: “fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vocês, em todas as minhas orações.” Agora, aqui está um elemento de alegria que você nunca vai querer perder: o prazer de orar pelos outros. Quando o Espírito de Deus está no controle de uma vida, e você está vivendo em obediência à Palavra de Deus e sob o controle do Espírito, você se deleitará em orar pelos outros. Paulo diz: "Toda vez que oro por vocês, estou cheio de alegria.” Agora, isso está ligado à sua lembrança, que está ligada à alegria de suas memórias. E essa é a alegria de ter o privilégio de pedir. A palavra aqui para oração tem a ver com petição - deisis, usada duas vezes no versículo - é a ideia de pedir a Deus algo por outra pessoa. E essa é a expressão da alegria. A alegria do Espírito Santo tende a não estar ligada ao que tenho, mas ao privilégio de orar para que Deus derrame Sua bênção sobre os outros. A verdadeira alegria é expressa no fato de que eu posso ver Deus trabalhando na vida de outros, muito mais preocupado com eles do que comigo.

Aqui está Paulo, prisioneiro, em uma circunstância negativa não apenas fisicamente, mas em termos de seu ministério. Você vai descobrir mais tarde no capítulo, que as pessoas estavam realmente, realmente o criticando, sem piedade e sem bondade, e ele não merecia isso. Então ele estava sofrendo toda aquela amargura de pregadores rivais e pessoas que tinham animosidade em relação a ele. Mas sua circunstância particular não afetou sua alegria. E a evidência de que foi uma alegria produzida pelo Espírito é o fato de que ele estava todo envolvido no prazer de orar pelas necessidades de outras pessoas, quando ele mesmo tinha necessidades muito maiores do que as delas em alguns aspectos. Fazer pedidos a Deus pelos outros é um elemento da alegria.

Você pode dizer se está experimentando a alegria do Espírito Santo. Você tem prazer em interceder em favor de alguém? Quando você ora, é sua alegria orar pelo benefício espiritual, bênção, progresso de outra pessoa? Ou você está sempre e sempre orando apenas por si mesmo? Agora, é verdade que às vezes nossas orações pelos outros envolvem dor. Certo? Mesmo no capítulo 3, você notaria o versículo 18? Paulo diz, versículo 17: “Irmãos, sede imitadores meus e observai os que andam segundo o modelo que tendes em nós. Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.” Ei, havia algumas pessoas por quem ele orava com lágrimas, aquelas que eram os inimigos de Cristo.

Mas com relação aos filipenses, suas orações eram indolores e cheias de prazer e deleite. Ele os amava. Eles o amavam. Ele estava cheio de alegria por causa deles. E essa alegria se expressou em um prazer de orar em favor deles. Você vê, o amor se preocupa com os outros. A alegria é encontrada nesse amor, no fato de que os outros estão tendo suas necessidades atendidas. A alegria delicia-se em pedir a Deus pelas necessidades de outra pessoa. Não se preocupa consigo mesma; mesmo em meio à dor, mesmo em meio a circunstâncias difíceis, pede alegremente que os outros sejam abençoados. Preocupa-se mais com a dor dos outros do que sobre si mesma, e é isso que o capítulo 2 diz: "Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros.”

E acho que é especialmente alegre este caso, quando Paulo sabia que o estado espiritual daqueles por quem ele orava era bom. Ele encontrava uma alegria especial nisso. Mesmo as duas mulheres no capítulo 4, que eram um problema, não conseguiram roubar sua alegria. Elas não puderam roubar sua alegria. Depois de falar sobre elas, ele diz no versículo 10: “Alegrei-me, sobremaneira, no Senhor.” Ele até diz: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.” Acho que tenho de confessar a você que temo que haja muito poucos cristãos que conheçam a verdadeira alegria que o Espírito Santo dá a um cristão totalmente obediente. E isso aparece de duas maneiras: seus pensamentos negativos em relação aos outros e a falta de interesse, deleite e alegria em orar pelos outros.

Eles são egocêntricos. Eles são egoístas. E quando alguém os ofende, eles guardam rancor. Isso é ego; isso é orgulho. Eles encontram pouco prazer em orar pelos outros. Eles não estão tão preocupados com eles quanto com eles mesmos. Isso não é evidência de alegria no Espírito. Isso é evidência de uma conduta carnal. O amor realmente encontra sua expressão no deleite do bem-estar dos outros. Isso é um elemento da alegria. Há um homem chamado George Raindrop, um nome interessante. Escreveu um livro chamado No Common Task [Nenhuma tarefa comum]. Tem um belo incidente; eu quero relacionar isso com você. No livro ele fala sobre uma enfermeira, e como essa enfermeira ensinou um homem a orar e literalmente mudou a vida inteira do homem. A história diz que ele era um homem aborrecido, descontente e desanimado que se tornou um homem de alegria.

É o que o escritor diz: “Muito do trabalho da enfermeira era feito com as mãos. E ela usava a mão como uma espécie de esquema de oração. Cada um de seus dedos representava alguém. O polegar era o mais próximo dela, e isso a lembrava de orar por aqueles que estavam mais próximos, mais chegados e queridos. O segundo dedo era usado para apontar; aqueles que nos ensinam apontam para nós quando nos fazem uma pergunta. Portanto, seu segundo dedo representava todos os seus professores; ela orava por eles. O terceiro dedo é o mais alto, e representava os VIPs, os líderes em todas as esferas da vida. O quarto dedo é o mais fraco, como todo pianista sabe, e representava os que eram fracos, com dificuldades e com dores. E o dedinho é o menor, e o mais sem importância e, para a enfermeira, ele representava ela mesma.” Esse é um esquema adorável de oração. E sempre haverá um profundo sentimento de alegria no coração de alguém que aprende a orar por esse pequeno esquema, começando com os outros e terminando com o mais insignificante de todos, você mesmo. Essa é a alegria da intercessão, a alegria da petição.

Um outro pensamento: a alegria da participação, a alegria da participação. Outro elemento da alegria. Um vem da ideia de que somos capazes de nos lembrar tão maravilhosamente das boas coisas; outro, que temos o privilégio de interceder em favor daqueles que amamos - ambos são elementos da alegria cheia do Espírito.

Um terceiro é a alegria da participação. O versículo 5 diz: “pela maneira como vocês têm participado” - a palavra é koinonia, sua comunhão no evangelho - “desde o primeiro dia até agora.” Paulo se alegrava com a parceria - é o que essa palavra significa - comunhão, participação. Ele era grato por causa da participação deles no evangelho. Essa é a salvação deles. Grato porque eles eram crentes; e então ele acrescenta: “Desde o primeiro dia de sua conversão até agora.” Ele é grato por sua comunhão na salvação, mas desde a salvação, através de todos os anos que passaram, eles têm sido parceiros, compartilhadores e companheiros.

Agora, é verdade que a palavra koinonia, “parceria,” “comunhão,” é usada no Novo Testamento às vezes para se referir à contribuição monetária, oferta de dinheiro. Tem esse significado muito explícito em várias passagens do Novo Testamento. De fato, ele diz em Romanos 12.13: “contribuindo para a necessidade dos santos,” e lá usa a palavra koinonia, “parceria.” É uma contribuição muito frequente. É uma expressão de algo comum, de parceria, de amor quando você dá dinheiro para sustentar. Em Romanos 15.26, a contribuição para os santos pobres em Jerusalém é a palavra “parceria.” Em 2Coríntios, capítulo 8, versículo 4; capítulo 9, versículo 13; 1Timóteo 6.18; Hebreus 13.16, a palavra koinonia é usada para uma contribuição monetária. Isso é um tipo de parceria.

Assim, ele está dizendo, talvez no sentido mais amplo: “Alegro-me por você ser salvo, por ser um parceiro comigo no evangelho e por ser um parceiro comigo na difusão do evangelho por meio de seus dons, sua doação. Além disso, você é um parceiro comigo na disseminação do evangelho ao espalhar o evangelho.” Ele simplesmente se alegrava com a comunhão dos santos. Eles haviam dado muito a ele, versículos 15 e 16, do capítulo 4: “Vocês também sabem, filipenses, que na primeira pregação do evangelho, depois que parti da Macedônia, nenhuma igreja compartilhou comigo em matéria de dar e receber a não ser somente vocês; porque, mesmo em Tessalônica, vocês enviaram uma oferta mais de uma vez para minhas necessidades.” Eles definitivamente haviam participado na área financeira.

Mas há muito mais do que isso aqui. Ele diz que é a participação deles, não no dinheiro, mas no evangelho. Não apenas sua participação no sentido da salvação, embora isso certamente fizesse parte, mas na cooperação com o desenvolvimento, o crescimento, o apoio da difusão do evangelho. Ele está simplesmente dizendo: "Estou muito agradecido por vocês terem participado, desde o começo até agora, na disseminação do evangelho; vocês estiveram ao meu lado como parceiros.”

Agora, sabe, esse é outro elemento da alegria. A pessoa em quem o Espírito de Deus é livre para produzir alegria se regozijará na comunhão dos crentes. Ele vai amar estar com os cristãos. Ele adorará ter um coração que estende a mão e diz: "Eu o abençoo por sua participação.” Eu certamente sinto isso em meu coração. Por quase 20 anos, vocês participaram comigo do evangelho. Vocês têm sustentado minha família. Vocês proveram aos meus filhos, minha esposa. Vocês proveram minha casa, minhas roupas e educação para meus filhos. Vocês fizeram o que nunca poderia ser medido em termos de participação no evangelho, permitindo-me continuar no ministério.

Além do compromisso monetário que vocês tiveram comigo, vocês participaram, caminharam juntos, energizaram, apoiaram, trabalharam e foram membros da equipe neste ministério aqui. Vocês participaram e eu me delicio com isso, e estou em dívida com vocês. E minha alegria se espalha quando penso na participação de vocês no evangelho. Não apenas que vocês estejam salvos, eu me alegro com isso. Mas eu me alegro com o fato de que desde o primeiro dia de sua salvação vocês participaram, vocês tiveram companheirismo, vocês fizeram o ministério acontecer. Isso é um tremendo enriquecimento. E que comunhão nós temos - que comunhão.

William Hendriksen tem uma seção excepcional sobre esse pensamento em seu comentário sobre Filipenses. Eu tenho em mente que ele resumiu um pouco e acrescentou um pouco a isso. Mas quando eu penso sobre a comunhão que desfrutamos, a parceria, você realmente já definiu qual é a nossa parceria? É uma comunhão de graça, antes de mais nada, de graça. Não é uma parceria natural. Não é uma parceria platônica. Não é uma parceria feita pelo homem. Nós não somos um clube ou uma sociedade, como os Elks ou o Rotary, ou a Ordem Real das Cabras, ou qualquer outra pessoa. Nós não somos uma organização feita pelo homem. Esta é uma comunhão divina efetuada por Deus em Cristo através do Espírito pela graça. É uma comunhão pela graça. Fora da Trindade, essa comunhão é inexistente, impossível de se formar em um nível humano. Ela transcende o tempo, o espaço e é para sempre.

É também uma comunhão de vida. Todos nós compartilhamos a mesma vida comum e eterna que fizemos em Cristo. Ele nos dá toda a vida. Somos todos um com Ele, um com o Pai, um com o Espírito, um com o outro. É uma comunhão de vida. Que causa a alegria. É uma comunhão de fé. Assim como Cristo se aproxima do próprio pecador, o pecador se aproxima de Deus com fé viva. É uma comunhão de fé, todos nós acreditamos. Todos nós cremos no mesmo Deus. Todos nós cremos na mesma verdade da Palavra de Deus. É uma comunhão de oração. É uma irmandade em que nos encontramos comumente diante de Deus por causa um do outro. É uma comunhão de louvor, uma comunhão de ação de graças, é uma comunhão de amor. Nós valorizamos outros cristãos em nossos corações e ansiamos por eles por amor. É uma comunhão de serviço; comumente suportamos a carga e fazemos o ministério. É uma bolsa de contribuição para as necessidades de outras pessoas. É uma irmandade de promover o evangelho por meio da pregação, ensino e testemunho.

É uma comunhão de separação do mundo e apego a Cristo. Somos desapegados do mundo. É uma comunhão de guerra ou conflito. Nós fazemos guerra lado a lado, não contra um inimigo comum. Comunhão. Aquele que está cheio da alegria do Espírito Santo se regozija com a comunhão. Há algo no mundo tão maravilhoso quanto isso? Eu vou lhe dizer, algumas pessoas andam escolhendo todo tipo de pequenas coisas, escolhendo cada pequena coisa que não é do jeito que elas gostam. Tudo o que fazem é demonstrar a ausência da alegria do Espírito Santo. Você não sabe o quanto você é bom. Olhe para a parceria que você tem. Olhe para as pessoas que têm orado por você, que se ajuntam para capacitá-lo a servir a Cristo. Olhe para as pessoas que se preocupam com você, que querem satisfazer suas necessidades, que querem trabalhar com seus filhos, sua família, nutrir você, que estão disponíveis para ministrar e usar seus dons espirituais. Olhe para as pessoas que o atendem. Se você não pode se alegrar com isso, o problema não está fora, está dentro.

A verdadeira alegria, produzida pelo Espírito, recorda as lembranças boas e doces, tem prazer interceder em favor das necessidades, não as vê negativamente, considera prazer orar pelos outros e se regozija na comunhão. Nunca uma comunhão perfeita, mas uma comunhão sobrenatural, uma comunhão divinamente projetada por Deus. E Paulo diz: “Desde o primeiro dia até agora” - de Lídia em diante, ele diz, desde o primeiro dia junto ao rio, em nenhum momento deixei de sentir alegria por causa de vocês. E, a propósito, dez anos ou mais se passaram, dez anos. A participação deles na disseminação do evangelho foi tão singular; nenhuma outra igreja havia doado tão generosamente. Eles foram sacrificiais. Eles estiveram ao lado de Paulo. Proclamaram fielmente o evangelho. Eles serviam uns aos outros naquela igreja. Seus corações estavam ligados a Paulo. Seus corações estavam ligados na causa de Cristo. Seus corações estavam ligados uns aos outros.

De fato, quando Epafrodito foi ver Paulo, eles estavam muito tristes por ele não estar com o apóstolo, porque eles o amavam muito; e Paulo estava tão triste porque Epafrodito não estava lá, porque ele os amava muito, que o mandou de volta. Eles tinham o conhecimento. Eles tinham profunda alegria, profunda alegria. Quando Saul, no Antigo Testamento, foi feito rei, ali que foi com ele “um grupo de homens cujo coração Deus tocou.” Eu amo isso. Então diz no capítulo seguinte, que chegaram as notícias - você se lembra - de Naás ferindo o povo de Deus. “O Espírito de Deus veio poderosamente a Saul e a seus homens para que saíssem como um só homem.” Seus corações tocaram Deus e, quando o inimigo apareceu, eles saíram como um homem. Bem, os filipenses e Paulo eram assim. Deus havia tocado todos os corações desde o primeiro dia, e durante todos esses dez anos eles se tornaram um homem de coração. E aí está a alegria de Paulo. Essa igreja filipense, as doces lembranças, o privilégio de uma oração agradável em favor deles, e a alegria de sua participação constante.

Como é a sua alegria? Como está a alegria em seu coração hoje? Você diz: "Bem, por onde você começa?” Eu lhe direi por onde você começa; tudo é produzido por quem? O Espírito Santo. Você começa lidando com o pecado em sua vida, confessando-o ao Senhor, rendendo-se ao Espírito de Deus e deixando o Espírito produzir alegria. Deixe-me lhe contar algo. O fato de você ter sido escolhido por Deus para a salvação antes da fundação do mundo, o fato de ter recebido uma vida tão gloriosa em Cristo, o fato de ter sido colocado nesta igreja ao lado destas pessoas, o fato de a você ter sido dado o privilégio da oração intercessória e o acesso a Deus a qualquer momento, o fato de Deus ter enchido sua vida com tanta felicidade, deve fazer com que você seja constantemente preenchido com o quê? Com alegria. E se não estiver lá, não culpe suas circunstâncias, ok? Busque o problema em sua origem. No interior. Vamos nos curvar juntos em oração.

Juntos, com nossos corações sintonizados com o Senhor no momento de silêncio ao encerrarmos nosso culto, vamos pedir ao Espírito de Deus que produza essa alegria em nós; que ponha o holofote sobre o pecado, que o revele, que o purifique. Amado, esta igreja deveria ser a igreja mais alegre do mundo. Nós somos tão ricos, tão ricos. Peça ao Espírito de Deus que cultive a alegria da lembrança em ver as pessoas e em lembrar-se das boas coisas, das doces lembranças. Por que tornar a vida um fardo quando você não precisa? Por que não aproveitar? Por que não amá-la? Peça ao Espírito de Deus que produza em nós a alegria da intercessão, tenha prazer em orar pelas necessidades dos outros, em vez de apontar seus aspectos negativos. Peça ao Espírito de Deus que nos alegre com a comunhão que todos compartilhamos. Toda esta igreja é o resultado de tantas pessoas participando. O novo prédio, como você participou, será usado para treinar crianças e jovens a viver para Cristo, a pregar e ensinar Sua Palavra. Todos nós participamos. E aí está a alegria. Peça ao Espírito de Deus que renove essa alegria em seu coração.

Pai, pedimos que Tu nos faça gratos e alegres. Preencha-nos com o Teu Espírito em nome de Jesus. Amém.

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