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Vamos abrir nossas Bíblias nesta manhã na última mensagem de nossa série sobre estabilidade espiritual, em Filipenses capítulo 4, versículos 1 a 9. Temos nos debruçado sobre a questão: como manter nosso equilíbrio espiritual diante de testes e provações, fraqueza e tentação, perseguição, dúvida - todas as coisas que nos atacam nesta vida? Esse é realmente o problema diante de nós novamente nesta manhã. Como podemos ser espiritualmente fortes, espiritualmente firmes? Como podemos experimentar paz, calma, quietude, confiança, um coração estável, conforto, contentamento, no meio de todas as tensões da nossa experiência?

No Salmo 38, o salmista estava sob grande estresse. Ele diz: “Não me repreendas, SENHOR, na tua ira, nem me castigues no teu furor.” Ele estava sentindo a punição de Deus. Ele havia sido vítima da tentação. Sua carne havia sucumbido ao ataque do mal, e agora ele estava lidando com a culpa do pecado e a punição combinada de Deus sobre essa culpa. Ele diz: "Cravam-se em mim as tuas setas, e a tua mão recai sobre mim." Ele estava até começando a sentir isso fisicamente: "Não há parte sã na minha carne,” ele diz, "não há saúde em meus ossos por causa do meu pecado.” E então ele começa a pensar em quão sério é seu pecado. Ele diz: “Pois já se elevam acima de minha cabeça as minhas iniquidades; como fardos pesados, excedem as minhas forças. Tenho feridas que cheiram mal e estão cheias de pus, por causa da minha insensatez. Sinto-me encurvado e muito abatido, ando de luto o dia todo. Os meus lombos ardem, e não há parte sã na minha carne.”

Ele estava sentindo a dor de seu pecado, a culpa de seu pecado, ele estava sentindo a punição, a punição de Deus, como se Deus o estivesse ferindo por sua culpa, em sua angústia pecaminosa. Na verdade, chegou ao ponto, no versículo 8, onde ele diz: “Estou entorpecido e muito esmagado. Eu gemo por causa da agitação do meu coração. No versículo 10, ele diz: “Meu coração palpita, minha força me falha, a luz dos meus olhos” – ou seja, a alegria - “até isso se foi de mim,” não há mais brilho nos meus olhos. E depois, para acrescentar: “Meus entes queridos, meus amigos, meus parentes ficam longe de mim. Não tenho consoladores, não tenho conselheiros, não tenho ajudantes. Eu tenho inimigos” - versículo 12 - “eles buscam a minha vida. Eles tentam me ferir, eles inventam traição o dia todo. Não tenho defesa, então tapo os ouvidos,” diz ele, “e não me defendo; minha boca não tem argumentos” - versículo 14.

Aqui está um homem em profundo sofrimento de todos os ângulos. Ele está aflito por causa de seu próprio pecado. Ele está angustiado por causa da correção de Deus. Ele está angustiado porque seus amigos não estão vindo para ajudá-lo, ele está sozinho, solitário e abandonado. Ele está angustiado porque é atacado por inimigos que tentam tirar sua vida. Está angustiado, também, porque não tem argumentos, pois conhece sua própria pecaminosidade. Tudo o que pode fazer é orar. Tudo o que ele pode fazer é clamar a Deus. E assim, no versículo 9, ele diz: “ Na tua presença, Senhor, estão os meus desejos todos, e a minha ansiedade não te é oculta.” "Tu conheces o meu coração, Senhor, tu sabes o que eu estou passando, tu conheces a minha dor, tu entendes tudo."

No versículo 15, ele diz: “Espero em ti, ó Senhor, responderás, ó Senhor meu Deus, porque eu disse.” Em outras palavras, “eu orei ao Senhor, e sei que responderá.” E então, no versículo 21, ele diz: “Não me deixes, ó Senhor, ó meu Deus, não te afastes de mim; apressa-te a ajudar-me, ó Senhor, minha salvação.” Agora, este é um homem de Deus sob grande angústia. Odiado, ele tem inimigos. Ele tem amigos que parecem lhe ser de pouca utilidade em seu tempo de necessidade. Ele caiu na carne. Ele está sob a mão castigadora de Deus. Ele está entorpecido e duramente esmagado. Seu coração está agitado. Ele é instável, para dizer o mínimo. Ele está tremendo. Ele está sendo soprado como uma erva daninha em um vento forte.

Esse tipo de instabilidade pode ser e é a experiência de todo cristão. E às vezes pode se tornar tão severa que perdemos o contato com a capacidade de funcionar na vida. Podemos ficar tão esgotados com ansiedade e a culpa, e com a hostilidade e a perseguição que vem dos outros, e com a falta de cuidado, preocupação e amor que vem ou não dos amigos que, literalmente, perdemos totalmente nosso equilíbrio.

Um livro recentemente escrito por um pastor conhecido começa assim: “Eu visitei o hospital Ward 7E muitas vezes. Suas paredes amarelas institucionais e pisos altamente polidos se assemelhavam a maioria das enfermarias psiquiátricas em hospitais psiquiátricos onde eu tinha ido para ministrar aos membros da minha congregação. Há sempre uma certa apreensão que se esconde na sombra da mente enquanto se caminha por aqueles corredores estéreis e silenciosos. Atrás de cada porta há uma história diferente. Eu escutava todos eles, os criminosos insanos, os suicidas, os deprimidos, os alcoólatras, os hostis, os viciados, e depois, em muitas ocasiões, tentei conversar com aqueles que haviam esquecido como responder. Eu nunca me senti confortável com os doentes mentais. Dessa vez, porém, meu desconforto havia sido substituído pelo medo, minha apreensão tinha dado lugar a sentimentos de desgraça iminente, a própria atmosfera estava carregada de presságios imprevisíveis do mau presságio. Eu estava traumatizado com humilhação e constrangimento. Eu estava lutando contra uma hostilidade rasteira esperando para me dominar. Desta vez eu estava sendo conduzido pelos corredores silenciosos de Ward 7E, não como pastor, mas como paciente.

“Durante anos, lutei para entender as imprevisíveis mudanças de humor que me levaram de picos de alegria aos profundos vales do desespero. Eu pregava com fervor e poder. Eu compartilhava Cristo com entusiasmo e sucesso. Eu aconselhava com discernimento significativo e socializava com puro deleite, mas, sem aviso, qualquer uma ou todas essas emoções positivas e prazerosas foram repentinamente forçadas a dar lugar a sentimentos de melancolia e períodos de fraqueza. Eu me retirei e uma forma de paranoia se instalou. De repente, eu fui sobrecarregado com sentimentos de inadequação e inferioridade. Na ocasião, eu brinquei com pensamentos de autodestruição,” fecha aspas.

Pode um pastor ser entorpecido e duramente esmagado? Pode um salmista ser entorpecido e duramente esmagado? Você pode se encontrar em tal dificuldade na vida em que esteja arrasado, de forma a perder seu equilíbrio espiritual, de forma a perder seu equilíbrio? Bem, a resposta é sim, aparentemente. Aconteceu com o salmista. Aconteceu com o pastor. E todos nós, às vezes, perdemos nosso equilíbrio espiritual. Todos nós, às vezes, nos achamos fracos e incapazes de resistir. Para onde vamos? Bem, devemos nos voltar para o único que é nossa libertação, o único que é a nossa salvação, o único que conhece nosso coração, o único que entende nossos desejos - ou seja, para Deus.

Devemos fazer isso. E é precisamente aí que Paulo quer nos conduzir em nosso texto. E é muito importante para nós encontrarmos nossa força espiritual e encontrarmos nossa estabilidade espiritual porque, você vê, não apenas a instabilidade espiritual é intolerável em nossa própria vida, por razões óbvias ela tira nossa alegria, mas é intolerável em nossa própria vida por causa de como isso afeta os outros. Você vê, um crente espiritualmente instável, entorpecido e duramente esmagado é uma contradição em termos de um mundo de observadores de incrédulos que não podem entender como você pode professar um Deus todo-suficiente, mas então viver como se o seu Deus não fosse suficiente.

Essa é uma questão muito importante a se considerar. Percebe, todos nós concordamos que as pessoas em nossa cultura estão muito mais interessadas em pragmatismo do que qualquer outra coisa. Estão muito mais interessados nos resultados do que na verdade. O elemento convincente do cristianismo não se trata de "isso é lógico?" Mas, “isso funciona?” Não é razoável acreditar em Deus? Mas, “Deus realmente muda a sua vida e dá força à sua fraqueza? Martyn Lloyd-Jones escreveu: “Agora, cremos que Deus estende seu reino em parte por meio de seu povo, e sabemos que ele muitas vezes fez algumas das coisas mais notáveis da história da igreja por meio da simples vida cristã de algumas pessoas bastante comuns. Nada é mais importante, portanto, do que sermos libertados de uma condição que dá a outras pessoas que olham para nós a impressão de que ser cristão significa ser infeliz, triste, mórbido, e que o cristão é alguém que despreza o prazer e vive dias laboriosos,” fechar aspas.

Para nosso bem e para o bem do mundo observador, que está avaliando a validade de nossa mensagem pela maneira como ela funciona em nossa vida, precisamos ser espiritualmente fortes. Somos chamados para a força. Somos chamados para a estabilidade. Somos chamados para sermos inabaláveis. Somos chamados para sermos firmes. Somos chamados para sermos soldados que, tendo feito tudo, permanecem firmes para que possamos ser abençoados, para que possamos conhecer a alegria e para que o mundo possa ver o poder de nosso Deus em nossa vida.

A pergunta vem: Como podemos ser assim? Como podemos nos manter fortes? Paulo aborda isso em nosso texto. Vamos voltar ao nosso texto, Filipenses, capítulo 4. Ele deseja que os filipenses sejam fortes, estáveis, cristãos livres da ansiedade, que a vida deles seja guardada pela paz de Deus, que experimentem calma, consolo, quietude, tranquilidade, contentamento, e que demonstrem satisfação. Ele deseja que eles possam conviver bem com modéstia ou com prosperidade. Ele deseja que, em todas as circunstâncias, saibam como ter fartura ou passar fome. Ele deseja que saibam experimentar a abundância ou sofrer necessidade. E em tudo isso, em qualquer estado em que eles estejam, eles estariam o quê? Contentes. Satisfeitos. Esse é o coração do testemunho deles, de que eles são a prova viva de que “tudo posso naquele que me fortalece.” Devemos ser a manifestação viva da força de Cristo.

Então, escrevendo para a igreja filipense, ele escreve sobre a estabilidade espiritual. Nas circunstâncias em que escreveu, ele nos dá uma ilustração viva disso. Na época, ele era um prisioneiro em Roma, prisioneiro em uma casa particular, acorrentado a um soldado romano. Veja o versículo 1, nossa frase-chave: “ permanecei, deste modo, firmes no Senhor.” Essa é a exortação. Sejam espiritualmente fortes e estáveis. Mas a pergunta é: Como? Como se faz isto? Agora, já cobrimos os versículos de 1 a 8, temos apenas o versículo 9 restante. Mas deixe-me fazer uma breve revisão.

Há várias características, vários elementos, vários requisitos na estabilidade espiritual. Em primeiro lugar, a estabilidade espiritual requer o cultivo da paz na comunhão, e vimos, nos versículos 2 e 3, a paz. Em segundo lugar, vimos que a estabilidade espiritual envolve a manutenção de um espírito de alegria - versículo 4 - regozijando-se sempre no Senhor. Então, no versículo 5, notamos que a estabilidade espiritual requer que aprendamos a aceitar menos do que consideramos que nos é devido. Nós conversamos sobre humildade ali. E então notamos, nos versículos 5 e 6, que a estabilidade espiritual requer o descanso de uma fé confiante no Senhor - o Senhor está perto, portanto não precisamos ficar ansiosos. E depois, em quinto lugar, notamos que a estabilidade espiritual requer a reação a problemas com oração de agradecimento. Em vez de nos preocuparmos, oramos com gratidão, e assim experimentamos a paz de Deus guardando nosso coração e mente.

Agora, resumimos isso como cinco virtudes básicas. Nós dissemos que a fim de desfrutar da estabilidade espiritual, o crente deve ser caracterizado pela paz, alegria, humildade, fé e gratidão - paz, alegria, humildade, fé e gratidão. Observe isto: Essas são atitudes espirituais, ok? Atitudes piedosas - atitudes piedosas. Agora, quem produz em nós atitudes piedosas? O Espírito Santo, o fruto do Espírito... Assim, quando você vive uma vida controlada pelo Espírito, o Espírito de Deus dispensa a paz, alegria, humildade, fé e gratidão de que precisamos para manter atitudes piedosas. A solução, então, para a ansiedade, a solução para as dificuldades, problemas e a culpa, a solução para a hostilidade e a solidão, todas essas coisas que são características da vida, a solução é a atitude correta. E a atitude correta de paz, alegria, humildade, fé e gratidão é produzida pelo Espírito de Deus, o fruto do Espírito, em um crente que é cheio, controlado pelo Espírito Santo.

Muito bem. Então, na última vez, chegamos ao ponto alto, e notamos o sexto elemento necessário na estabilidade espiritual, nos focando nas virtudes piedosas ou pensando nas virtudes piedosas. O versículo 8 nos diz que tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama - se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. E introduzimos a segunda característica de um indivíduo espiritualmente estável, não apenas atitudes piedosas, mas pensamentos piedosos - padrões de pensamento - padrões de pensamento. O quão você acha que é vital. E no último dia do Senhor, falamos em detalhes sobre uma mente disciplinada. Você pode manter todo o medo, preocupação, ansiedade e depressão à distância, dependendo de como você pensa. Se você pensar sobre o que é verdadeiro, honrado, correto, puro, amável e de boa reputação, você isolará sua mente daquelas coisas que o assaltam. E assim falamos sobre a mente e como a mente deve operar, e sobre e no que a mente deve se concentrar.

E agora chegamos ao elemento final - versículo 9. O último ponto que quero fazer, a última característica desta lista de elementos necessários para a estabilidade espiritual é obedecer ao padrão de Deus. Agora, ouça o que eu digo. Para ser espiritualmente estável, você deve ter atitudes piedosas, pensamentos piedosos, e a fonte para todos esses pensamentos, no versículo 8, é a Palavra de Deus - notamos isso da última vez - e então você deve ter ações piedosas - comportamento piedoso. Você me mostra uma vida em que existem atitudes piedosas geradas pelo Espírito de Deus, pensamentos piedosos gerados pela Palavra de Deus, e uma conduta piedosa, e eu lhes mostrarei uma pessoa espiritualmente estável. Esse é Paulo - esse é Paulo. Você não pode divorciar o pensamento da ação.

Um escritor diz: “Todas as incontáveis preocupações que sobrecarregam a mente do cristão filipense poderiam ser mantidas à distância se eles continuamente pensassem, estimassem corretamente, enchessem suas mentes com todas as coisas boas e verdadeiras e” - ele diz - “se levantassem e colocassem em prática as exigências do evangelho cristão.” E esse é precisamente o nosso ponto final. Os pensamentos nunca podem ser abstraídos da ação. Você entendeu isso? Os pensamentos nunca podem ser abstraídos da ação. E esse é o ponto em que queremos que você se concentre hoje. Veja o versículo 9. "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai." Pare bem aí.

Ele agora está chamando para a prática. O termo "prática," no grego, é prassō. O verbo seria, em português, PRASSO. Não é o mesmo que “fazer,” o verbo poieō, que é um verbo comum, é um verbo que significa repetição, ação que é contínua. Nós falamos, por exemplo, sobre um advogado ter uma prática, isso significa que é um modo de vida constante. Um médico tem uma prática. Diferente de praticar alguma coisa. Dizemos que alguém pratica violino, pratica tênis ou seja o que for. Isso é usar a palavra no sentido de trabalhar em algo para aprender. Quando usamos isso para um advogado e um médico, esperamos que signifique mais do que isso. Eu acho que às vezes eles estão praticando em nós nesse sentido. Mas quando dizemos que o médico tem uma prática, queremos dizer que é sua prática fazer isso. É sua rotina normal viver como médico. E essa é a intenção da palavra prassō.

Paulo está dizendo que esta deve ser a sua prática. Este deve ser o seu padrão de vida, essas coisas. E agora, veja, ele está falando sobre como você se comporta. Atitudes piedosas - paz, alegria, humildade, fé e gratidão. Pensamentos divinos - verdadeiros, honrados, corretos, puros, amáveis e de boa fama. E então práticas piedosas - ações piedosas. Veja, a estabilidade espiritual finalmente se resume à questão de viver uma vida disciplinada para obedecer ao padrão de Deus.

Eu gostaria de poder transmitir esta mensagem por esta cultura da igreja contemporânea. A razão pela qual as pessoas têm tantos problemas, que literalmente as dominam e as fazem ir atrás de todos os livros, conselheiros, psicólogos, psiquiatras, metodologias, atrás de todas as fórmulas e assim por diante, a razão pela qual elas fazem isso é porque elas não se deram conta de que a incapacidade de manter sua posição e viver uma vida cristã estável e equilibrada está diretamente relacionada à ausência de atitudes piedosas, pensamentos piedosos e práticas piedosas. E como afinal de contas alguém vai consertar você? Porque você é o único que pode consertar essas áreas no poder de Deus. É você quem deve andar no Espírito para produzir em você paz, alegria, humildade, fé e gratidão. É você quem deve entrar na Palavra de Deus e encontrar ali pensamentos verdadeiros, honrados, corretos, puros, amáveis e boa reputação. É você quem deve fazer isso e é você quem deve disciplinar sua vida para fazer o que é certo. Você me mostra uma pessoa cheia do Espírito e que, portanto, tem atitudes piedosas, você me mostra uma pessoa em quem a Palavra habita ricamente, e por isso tem pensamentos piedosos, você me mostra uma pessoa que vive uma vida cristã obediente, e eu lhe mostrarei uma pessoa espiritualmente estável.

Então, a primeira coisa que devemos fazer é diagnosticar o problema em sua raiz como espiritual. Agora, eu sei que pode haver às vezes algumas complicações físicas em nossa vida que nos debilitam, atrapalham o nosso pensamento e coisas assim, mas estes são, no entanto, problemas espirituais. Eles devem ser tratados de maneira espiritual.

Deixe-me dar uma pequena percepção. Eu estava dirigindo nesta manhã um pouco antes das 8:00, para a igreja, e notei um cara vindo do outro lado na Rodovia 5 realmente correndo bastante. E logo atrás dele estava um carro da polícia preto e branco com a luz vermelha acesa e, aparentemente, - esse cara estava na pista da esquerda, e ele estava pisando fundo. À primeira vista, ou ele não sabia que o policial estava atrás dele ou ele achava que conseguiria fugir - ou tentaria - e foi embora voando. Agora, é claro, os pregadores veem o mundo como nada além de uma série de ilustrações de sermões que passam, assim, não há muita diferença entre esse pequeno incidente com algo ligado à mensagem desta manhã. Se um policial vê um crime prestes a ser cometido ou vê alguém violando a lei, ele prende a pessoa. Ou seja, é isso que os policiais devem fazer. Eles devem prender pessoas que infringem a lei. É esse o seu trabalho. Eles não os julgam e não os sentenciam, os tribunais fazem isso. Eles os encontram, abordam e os prendem.

E, de certo modo, isso é exatamente análogo ao princípio que quero que você veja aqui. Quando você tem atitudes piedosas produzidas pelo Espírito e pensamentos piedosos produzidos pela Palavra, juntos eles agem como o policial que prende sua carne antes que ela possa cometer o crime. Você vê, a carne se move para desobedecer ao padrão de Deus, e enquanto se move dessa maneira - porque afinal, é a carne - enquanto se move dessa maneira, o policial a prende, impedindo-a de cometer um crime contra a lei de Deus. E, amados, se suas atitudes não são piedosas, geradas pelo enchimento do Espírito, e seus pensamentos não são bíblicos, gerados pela Palavra de Deus, o policial não está de serviço. E se o policial não estiver de serviço, ele não poderá prender ninguém.

Você já viu alguma coisa e disse para si mesmo: "Deveria haver um policial aqui agora para cuidar disso?” Bem, é exatamente assim que acontece em sua experiência espiritual. Se não houver um policial para prender sua carne, sua carne violará os padrões de Deus, sua carne violará a lei de Deus. Começa com atitudes corretas produzidas pelo Espírito de Deus, pensamentos corretos produzidos pela Palavra de Deus, que policiam a carne e levam a práticas corretas. É por isso que as práticas não chegam até o versículo 9. Você tem de começar com as atitudes e os padrões de pensamento.

Veja, é o que Paulo estava falando, em 2Coríntios 10, quando disse que as armas de nossa guerra, você sabe, não são carnais. Se você tentar usar armas carnais contra a carne, isso não vai ajudar. As armas da nossa guerra são espirituais. Atitudes espirituais e verdades espirituais, pensamentos espirituais, trarão tudo cativo à obediência de Cristo - 2Coríntios 10.5. É uma grande verdade. Torna tudo prisioneiro e puxa para a obediência de Cristo. Esse é um grande pensamento. Você quer atitudes piedosas e pensamentos piedosos para fazer sua carne prisioneira, não quer? E trazê-la cativa à obediência de Cristo. É isso o que Paulo está dizendo aqui.

O pecado em seu comportamento produzirá instabilidade espiritual. O pecado em sua prática produzirá ansiedade espiritual. No entanto, a pureza no comportamento produzirá paz e estabilidade. O texto de Isaías 32.17 coloca desta forma: "O efeito da justiça será paz." Sempre. Você me mostra uma pessoa vivendo uma vida pura e piedosa, eu lhe mostrarei uma pessoa experimentando o quê? Paz. E então, diz em Isaías 32.17: "O efeito da justiça produz" - implícito - "tranquilidade e confiança para sempre.” Agora, isso é verdade não apenas no reino milenar que está por vir, onde a justiça - a justiça de Cristo governando no mundo trará a paz, mas isso é verdade em sua vida. É um truísmo. A justiça produz paz. A justiça produz tranquilidade e confiança, e “então meu povo,” diz Isaías, “viverá em uma habitação pacífica.” A justiça produz paz.

Foi na cruz onde a justiça e a paz se encontraram. É a sabedoria de cima que é pacífica, a verdadeira sabedoria. A sabedoria justa de Deus produz paz. Tiago 3.18 diz: “Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz.” Na cruz, justiça e paz se beijaram. Onde há a prática justa, há contentamento, conforto, calma, quietude, paz, tranquilidade, estabilidade.

Assim, os filipenses precisavam continuamente pôr em prática, obedecer lealmente, abraçar intransigentemente e permitir que sua conduta fosse habitualmente controlada pela lei de Deus. E, portanto, a virtude vence o vício. Lembra de Romanos 12.21? "Vence o mal com" - o quê? "com o bem." Com o bem. Então as palavras de Paulo são muito diretas. Você tem de praticar essas coisas como um modo de vida. Essas coisas precisam ser seu hábito. Isso exige disciplina. Eu gostaria que tivéssemos tempo para entrar em toda a questão de como viver uma vida disciplinada, mas é a disciplina de sua vida que cria os hábitos.

Se eu fosse classificar o crescimento espiritual da minha própria experiência pessoal, eu veria o crescimento espiritual como o desenvolvimento de hábitos piedosos. Em outras palavras, à medida que você cresce como cristão, você começa a perceber que os hábitos de sua vida estão certos. A diminuição dos maus hábitos, a chegada dos bons. E isso é uma questão de autodisciplina pelo poder de Deus. Ao disciplinar sua vida e começar a cultivar bons hábitos, você mantém sua vida sob controle.

Agora, vamos analisar especificamente o versículo e ver ao que Paulo está se referindo. Você tem de praticar, ele diz, você tem de fazer dessas coisas hábitos. Que coisas? Versículo 9: "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai." Meu amigo, essa é uma grande declaração. "O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai."

Agora, onde um cristão em Filipos ia buscar informações sobre como ele deveria viver? Você diz: “Bem, ele ia às Escrituras.” Sim, mas tudo o que ele tinha era o quê? O Antigo Testamento. Os livros do Novo Testamento ainda não tinham sido reunidos em um cânon como o conhecemos, ou um cânon no sentido - isto é, uma regra ou um padrão, o corpo do Novo Testamento, como é chamado, ou corpo da verdade. Isso não aconteceu por um longo tempo. Todos os livros do Novo Testamento certamente não estavam escritos neste momento. Eles podem ter tido acesso apenas a uma quantidade mínima de revelação escrita no Novo Testamento. Ele estava no futuro. Então, se eles queriam conhecer os padrões de Deus para a vida, para onde eles foram? Eles tiveram de se voltar para quem? Para os apóstolos

Você se lembra, no livro de Atos, que Pedro pregou no dia de Pentecostes? Três mil pessoas creram e foram batizadas, e o texto diz que continuaram diariamente na doutrina dos apóstolos. Por quê? Porque essa era a fonte de sua verdade até que todos esses livros fossem reunidos. Assim, antes da composição do Novo Testamento e a aceitação total de sua autoridade como Escritura, o padrão da crença cristã e o padrão do comportamento cristão estavam incorporados no ensino e no exemplo dos apóstolos. Eles eram as pessoas que tinham a autoridade de Cristo e praticavam os padrões de Cristo. É por isso que Paulo diz: “Sede seguidores” – de quem? - "de mim, como sou de Cristo.”

Então, o que ele diz agora? Você quer saber como viver? Você não pode dizer a eles para se voltarem para o Novo Testamento, ainda não está pronto. Ele diz: "O que você aprendeu, recebeu, ouviu e viu em mim, pratique estas coisas, pratique dessa forma.” É importante notar, amado, que os apóstolos realmente viviam entre o povo. Comiam com eles, dormiam com eles, viviam com eles. Porque era absolutamente essencial que a vida deles fosse totalmente exposta, do começo ao fim, para que eles aprendessem a viver.

Agora, vamos olhar para estes quatro termos - aprendestes, recebestes, ouvistes e vistes. Cada um deles destaca um aspecto muito importante. A primeira palavra é a palavra "aprendestes," e ela vem da raiz do verbo grego para a palavra "discípulo.” E tem a ver com a ideia de ensinar, instruir, discipular. A palavra mathētēs é um aprendiz, aquele que recebe instruções. Assim, Paulo está se referindo à sua instrução pessoal sobre eles, ora pregando aos filipenses, ora os ensinando em uma aula formal, ora conversando com eles em um diálogo, ora os discipulando individualmente.

Em Atos 20, ali diz que quando ele ministrava, ele ia de casa em casa. Às vezes, conversava com uma família em torno da mesa de jantar. Mas ele diz: “Todas as coisas que você aprendeu de mim como eu lhes ensinei de muitas maneiras, publicamente e de casa em casa” - como ele disse em Atos 20.20 - “pratiquem essas coisas - essas coisas que eu ensinei a vocês.” Esta era a instrução, expondo-lhes as verdades do Antigo Testamento, expondo-lhes o significado da revelação do Novo Testamento que ele havia recebido de Deus, explicando-lhes como aplicá-la na vida deles - sua exposição de ensino pessoal para eles. Agora, isso era comum.

A propósito, ao escrever a Timóteo, Paulo até diz em 2Timóteo 3.10: “Tu, porém, tens seguido, de perto, o meu ensino, procedimento, propósito, fé, longanimidade, amor, perseverança, nas minhas perseguições e em meus sofrimentos." “Você seguiu tudo na minha vida” - esse é o único lugar que Timóteo poderia ir para aprender. Assim, enquanto Timóteo estava viajando com Paulo, ele simplesmente padronizou sua vida exatamente como a de Paulo. Como ele ainda não tinha um Novo Testamento, ele simplesmente padronizou sua vida exatamente como a de Paulo. E essa era a principal função dos apóstolos, não apenas revelar a verdade, mas vivê-la de modo que a igreja primitiva tivesse um modelo a seguir. E Paulo, em várias ocasiões, diz: "Vocês deve seguir meu padrão.” No capítulo 3, de Filipenses, versículo 17, ele disse assim: “Sejam meus imitadores e observem os que vivem segundo o exemplo que temos dado a vocês.” "Sigam meu exemplo e o exemplo de pessoas que seguem meu exemplo." Foi assim naqueles dias. Eles tinham de seguir um padrão humano.

Então, a primeira coisa aqui: "Vocês devem praticar em sua vida as coisas que eu lhes ensinei, as coisas que vocês aprenderam de mim." Então, em segundo lugar, ele diz: "as coisas que vocês receberam.” Agora, alguns podem dizer: “Bem, ele não quiz dizer nada diferente aqui, ele está apenas usando outro termo. É um sinônimo.” Bem, isso poderia ser. Por outro lado, a palavra “recebestes” tem alguns usos interessantes no Novo Testamento. E a maioria dos comentaristas concorda que a palavra "recebestes" pode ser usada como um termo técnico para a revelação de Deus que veio diretamente. E eu gostaria que a usássemos dessa maneira enquanto olhamos para este versículo. Paulo, penso eu, tem em mente aqui a Palavra recebida. Não o que ele lhes ensinou ao explicar e expor a Escritura, mas o que Deus deu a ele, e ele a outros, que era a Escritura que eles receberam.

Apenas para mostrar como esse termo “recebestes” é usado e também um termo complementar, apenas algumas ilustrações. 1Coríntios 11.1-2: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo,” o mesmo conceito. Então isto: "De fato, eu vos louvo porque, em tudo, vos lembrais de mim e retendes as tradições assim como vo-las entreguei." Agora, aqui ele está falando de algo diferente. Ele está dizendo: “Vocês não apenas sigam meu exemplo, não apenas ouçam o que eu digo, mas também mantenham a tradição da mesma forma que eu a entreguei. Eu entreguei algo para vocês e vocês a receberam. E eu acredito que ele tenha muito mais em mente, a própria revelação de Deus.

Em 1Coríntios 15, ele segue com outra afirmação muito semelhante. Ele fala sobre o evangelho, no versículo 1. “Eu vos faço saber irmãos, o evangelho que eu vos preguei, o qual também vós recebestes.” Então ele diz, no versículo 3: "Porque eu entreguei a vocês com00o de primeira importância o que eu também recebi." E então ele vai para que Cristo morreu por nossos pecados, de acordo com as Escrituras ele foi sepultado, que ele foi ressuscitado no terceiro dia de acordo com as Escrituras, que ele apareceu a Cefas, então aos doze, e assim por diante. Agora, acho que ele está usando um termo mais técnico aqui. Ele diz: “Eu quero que vocês façam o que aprenderam de mim,” muito geral, “tudo que eu lhe ensinei,” o que incluiria as Escrituras. Mas agora ele está dizendo: “E eu quero que vocês particularmente pratiquem o que vocês receberam. O que Deus me deu, eu recebi, o que eu entreguei a vocês, vocês receberam.” Ele está falando sobre o tesouro da Escritura, e eu entendo que podemos usar isso no sentido técnico, a Escritura recebida.

Em Gálatas 1.9, ele diz: “Como já dissemos antes, digo novamente: se alguém vos estiver pregando um evangelho contrário ao que recebestes, seja anátema.” Aqui ele parece estar mais direcionando seu pensamento para a revelação de Deus na realidade. De novo em 1Tessalonicenses, capítulo 4: “Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais.” E, novamente, ele está falando sobre a revelação de Deus para ele, dele para eles, que se tornou o tesouro que eles deveriam guardar. Como ele disse a Timóteo, em Timóteo 6.19-20: “Guarda esse tesouro que foi confiado a você.”

Assim, Paulo está dizendo: “Olha, eu quero que vocês pratiquem na vida de vocês o que eu lhes ensinei. Eu quero que vocês pratiquem na vida de vocês o que eu entreguei a vocês da própria Palavra de Deus. A Palavra e meus comentários sobre isso, minha instrução a partir disso. É basicamente o que Paulo tem em mente quando diz a Timóteo, em 2Timóteo 2.2: “E o que de minha parte ouviste através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros.” "Vocês receberam, passem adiante." "Vocês receberam de mim, eles vão receber de vocês, e eles vão entregá-lo para a próxima geração." Assim, ele está passando o bastão, por assim dizer, da tradição revelada para ser passada de novo, então “o que vocês aprenderam em geral” e “o que vocês aprenderam em revelações específicas.”

Agora, observe que o terceiro termo que ele usa aqui é o termo “ouvistes” e “o que vocês ouviram.” Alguns sugerem que isso significa apenas a mesma coisa que aprendestes e recebestes - vocês aprenderam / vocês receberam / vocês ouviram falar, como sendo a mesma coisa. Acho que estaríamos mais bem servidos se realmente compreendêssemos o cuidado com o qual o Espírito de Deus escolhe as palavras, para supor que a palavra “ouvistes” aqui agora leva essa discussão para outra dimensão. Ele já cobriu o que ele disse em "aprendestes.” Ele já cobriu o que Deus lhes disse em "recebestes.” E agora eu acredito que ele está se referindo ao que eles “ouviram” de outras fontes que não ele ou Deus. Em outras palavras, "o que vocês ouviram sobre mim e é verdade sobre mim.” Porque a notícia se espalhou por toda parte sobre este homem, Paulo. Sua reputação era impecável. Eles certamente haviam ouvido muito de outros sobre seu ministério, sobre seu caráter, sobre seu estilo de vida, sobre sua pregação. E então ele não tem medo de que algo tenha sido exposto que não esteja certo, então ele apenas diz: “o que vocês aprenderam” - isto é, o que eu pessoalmente lhes dei; o que vocês receberam – “isto é, o que Deus transmitiu através de mim para vocês por sua revelação; e o que vocês ouviram sobre mim de muitas fontes. Pratiquem estas coisas.

E então, em quarto lugar, ele diz: "E o que vocês viram em mim.” Agora estamos chegando a uma experiência em primeira mão. Não o que você ouviu de mim, de segunda mão. Não o que eu lhes dei de Deus, em terceira mão. Não é o que vocês ouviram de pessoas ao redor, de quarta ou quinta mão ou qualquer outra coisa, mas em primeira mão o que vocês viram. “Vocês viram minha vida, vocês me observaram.” Eu estive com vocês, vocês estiveram comigo. Pratiquem essas coisas. Rapaz, que apelo ao dever cristão! Tudo o que vocês aprenderam, tudo o que foi revelado por Deus, tudo que ouviram ser verdade sobre meu estilo de vida, e tudo que vocês observaram em mim, façam disso um modo de vida.

Ele não está envergonhado de dizer isso porque sabia de seu chamado. Amados, os apóstolos foram chamados não só para andar com Cristo, mas eles foram chamados para serem modelos vivos do cristianismo do Novo Testamento diante da igreja primitiva. Esse era o chamado deles. Paulo foi o modelo do padrão. Ele tinha a paz, a alegria, a humildade, a fé, a gratidão. Pensava no que era verdadeiro, honrado, correto, puro, amável e de boa fama. Ele andava de acordo com a verdade revelada. E ele diz: “Vocês têm de viver assim. Sigam-me, sou seu padrão.”

Quando o Novo Testamento veio, obviamente, ele foi escrito. E agora o padrão é o Novo Testamento. Mas, posso me apressar em acrescentar, isso não significa que aqueles que pregam, ensinam e representam o Novo Testamento têm permissão para viver da maneira que quiserem. Eu acho que algumas pessoas pensam isso. Só porque não somos apóstolos, não significa que não devemos ser imitados quando seguimos a Cristo. Jesus disse, você deve se lembrar, no final do Sermão da Montanha, falando sobre o homem que construiu sua casa em uma rocha e um homem que construiu sua casa na areia. Ele disse que o homem que construiu sua casa sobre uma rocha era como o homem que ouve a Palavra e age sobre ela, e o homem que construiu sua casa na areia é como o homem que ouve a Palavra e não age nela. Paulo está dizendo: pratiquem o que vocês aprenderam.

Você se lembra do que Tiago disse, em Tiago 1.22? “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente" - o quê? - "ouvintes.” É exatamente o mesmo conceito. É exatamente o mesmo padrão. “Pratiquem essas coisas que são verdadeiras na minha vida. Pratiquem o estilo de vida que eu vivo.” Por quê? “Porque estou vivendo de acordo com a Palavra revelada e a vontade de Deus,” é o que Paulo está dizendo. E temos de ser capazes de dizer isso também. "Siga a minha vida porque estou seguindo a revelação de Deus." “Siga meus padrões, estou seguindo a revelação de Deus.”

E qual é a promessa associada a isso? O final do versículo 9, qual é a promessa? “E o Deus da paz estará convosco.” Agora, Deus é o Deus de muitas coisas. Ele é o Deus do amor, ele é o Deus da graça, ele é o Deus da misericórdia, ele é o Deus da compaixão, ele é o Deus de todo o conforto, ele é o Deus da justiça, ele é o Deus do poder, ele é o Deus da luz, ele é o Deus da vida. Ele é o Deus de muitas coisas. Por que ele diz o Deus da paz? O que ele está falando aqui? Ele está falando sobre ser espiritualmente forte, estável, firme, tranquilo, contente, no meio da dificuldade. Ele está falando sobre ser adequado para a vida. Ele está falando sobre ser suficiente para todas as dificuldades. Ele está falando sobre ser capaz de fazer todas as coisas por meio daquele que me fortalece. Ele está falando sobre estar contente em qualquer coisa e em tudo. E é por isso que ele o chama de Deus da paz. É por isso que, no versículo 7, ele mencionou a paz de Deus.

Agora, siga isto. Se você tem atitudes piedosas, pensamentos piedosos e atos piedosos, você será guardado pela paz de Deus e o Deus da paz. Que declaração tremenda! Aí reside seu conforto, sua tranquilidade, sua calma, sua quietude, sua confiança. Era tão real para ele, tão real, que ele começou a pensar em Deus muitas vezes como o Deus da paz. Significa o Deus cujo caráter é a paz, e o Deus que é o que dá a paz, a fonte, a origem dela. Ele começou a pensar em Deus dessa maneira. Por quê? Porque ele estava em um problema interminável o tempo todo. Leia 2Coríntios 11.23-33, sempre em dificuldade, sempre em circunstâncias difíceis, sempre enfrentando tentação, hostilidade, perseguição, testes, provações e assim por diante. E ele havia encontrado Deus para ser o Deus da paz. Por quê? O Espírito havia concedido a ele atitudes piedosas, a Palavra lhe concedera pensamentos piedosos, e ele havia policiado sua vida por esses meios para práticas piedosas, e por isso ele conhecia a paz de Deus.

Tornou-se algo especial para, e muitas vezes em suas cartas, referir-se a Deus desse jeito. Em Romanos 15.33, ele diz: “Agora, o Deus da paz esteja com todos vocês.” Vinte versículos depois: "E o Deus da paz em breve esmagará Satanás sob seus pés." No final de sua segunda carta aos coríntios, versículo 11, do capítulo 13: “E o Deus da paz estará convosco.” No final de sua primeira epístola aos tessalonicenses, capítulo 5, versículo 23: "O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo." No final de 2Tessalonicenses, capítulo 3, versículo 16: “Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias.” Tornou-se um termo favorito para ele, o Deus da paz.

Como você pode conhecer o Deus da paz e a paz de Deus? Como você pode ficar tranquilo? Como você pode ficar calmo no meio de tudo - tentações, investidas, dúvidas, medos, problemas? Vivendo de acordo com o padrão de Deus, pensando segundo o padrão de Deus e se sentindo segundo o padrão de Deus - atitudes corretas, pensamentos corretos, ação correta. Você tem de policiar sua vida e, em última análise, sua ação controlará sua estabilidade. Isso significa que você tem de ser disciplinado. Martyn Lloyd-Jones, escrevendo em seu livro "A Depressão Espiritual,” dá esse testemunho. Ele disse: “Desafio você a ler a vida de qualquer santo que alguma vez tenha adornado a vida da igreja sem ver de imediato que a maior característica na vida daquele santo eram disciplina e ordem. Invariavelmente, é a característica universal de todos os notáveis homens e mulheres de Deus. Leia sobre Henry Martyn, David Brainerd, Jonathan Edwards, os irmãos Wesley e Whitfield - leia seus diários. Não importa qual ramo da igreja a que pertencem, todos eles disciplinaram suas vidas e insistiram na necessidade disso; e obviamente é algo completamente escriturístico e absolutamente essencial,” fechar aspas.

Devemos ser disciplinados para aumentar nossa virtude de fé - conduta pura, padrões de vida, práticas de justiça. E isso nos torna capazes de nos contentar em qualquer circunstância e encontrar a força de Cristo. Essa é certamente minha oração por você. Vamos nos curvar juntos.

Pai, obrigado pela boa Palavra, a grande sabedoria santa e divina dispensada a nós através deste texto e através da incrível vida de Paulo. Ajuda-nos, Senhor, a ter esses tipos de atitudes, sentimentos, esses tipos de pensamentos, esses tipos de atos que levam à estabilidade espiritual. E, Pai, quando somos instáveis e vacilantes, e quando estamos entorpecidos e duramente esmagados, como o salmista, e quando nosso coração está agitado, Senhor, ajuda-nos a fazer o inventário. E quanto às minhas atitudes? E quanto aos meus pensamentos? E quanto às minhas práticas? E encontre aí o problema e encontre em ti a solução. Enche-nos com o teu Espírito para que possamos nos sentir do jeito que devemos, enche-nos com a tua Palavra para que possamos pensar da maneira que devemos, e usa essas duas coisas para policiar nossa carne para que possamos viver da maneira que devemos, para que possamos desfrutar da paz de Deus e do Deus da paz. Dá-nos esta grande, a grande bênção da tua paz. Amém.

FIM

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