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Vamos abrir nossas Bíblias nesta manhã para o estudo da Palavra de Deus em Filipenses, capítulo 1 - Filipenses, capítulo 1. Estamos vendo os versículos 9 a 11, a oração de Paulo pelos crentes. Ele escreve: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.”
Então, nesta oração que Paulo faz pelos cristãos filipenses, ele se concentra nos fundamentos para uma boa saúde espiritual. Ele está se concentrando nas características da verdadeira espiritualidade, elementos da vida espiritual que todo cristão deve buscar. Você se lembra quais eles são? Eu lhes dei da última vez: amor, excelência, integridade, boas obras e glória. De fato, de certa forma, você pode resumir a vida cristã nesses cinco termos: amor, excelência, integridade, boas obras e glória. Assim, começamos nosso estudo da última vez olhando o versículo 9 e considerando o primeiro desses cinco aspectos essenciais, ou seja, o amor. O versículo 9 diz: “Isto eu oro, para que seu amor possa abundar ainda mais e mais em conhecimento real e em todo discernimento.”
Nós destacamos na última vez que toda a vida cristã começa com amor. Tudo em nossa experiência cristã deve ser construído sobre uma base de amor. De fato, todo o texto dos versículos 9 a 11 é sequencial. O amor leva à excelência, que leva à integridade, que leva a boas obras, o que leva ao louvor e glória de Deus. Portanto, o amor é o grande fundamento da vida cristã. É a virtude mais extraordinária da vida cristã e realmente o distintivo de nossa fé. O falecido Dr. Donald Barnhouse, que foi um grande professor da Bíblia e expositor na costa leste, conta sobre uma garota japonesa que trabalhava no balcão da companhia aérea no lobby do Imperial Hotel, em Tóquio. Em uma ocasião, quando ele estava naquele hotel, no balcão da companhia aérea, ele falou com essa garota, que era fluente em chinês, japonês e inglês por necessidade, e obviamente, vinha de um contexto muito culto, e do seu jeito único e aberto, ele simplesmente perguntou se ela era cristã.
Ela respondeu: "Não, eu sou budista.” E depois de ser questionada, ela disse que tinha ouvido falar de Jesus Cristo e ouviu falar de um livro sagrado chamado Bíblia, mas nunca o lera e não sabia nada sobre Jesus Cristo pessoalmente. Então o Dr. Barnhouse fez uma pergunta muito reveladora. Ele disse a ela: “Você ama Buda?” Assustada, ela respondeu: “Amor? Nunca pensei em amar em conexão com a religião.” Desafiado por sua resposta patética, o Dr. Barnhouse revelou-lhe a bela realidade do amor cristão, em contraste com os deuses pagãos que são odiados e temidos. Ele disse àquela jovem que nenhum Deus no mundo inteiro é amado, exceto o verdadeiro Deus e o Senhor Jesus Cristo.
Ele destacou que no país dela, estátuas das divindades estavam em todos os lugares, e elas eram monstros ferozes, guardando os portões do templo, enquanto um povo aplacador tentava de alguma forma apaziguar uma divindade de outra forma irada. Ele a lembrou que em sua religião, eles queimam incenso e oferecem sacrifícios em um esforço para apaziguar os caprichos cruéis e impulsivos dessas divindades perversas. Os budistas não amam Buda. E Buda não ama os budistas. Os hindus não amam suas divindades e suas divindades não os amam. Os muçulmanos não amam particularmente Alá. E não há grande afirmação de que Alá os ame.
Você vê, essa é a grande distinção do cristianismo, que a sua essência e substância no coração é o amor. Deus nos ama, amamos a Deus e, nesse contexto, amamos uns aos outros e somos amados uns pelos outros. Essa é a rica distinção do cristianismo. Nós o amamos porque ele nos amou primeiro. O amor é a coisa mais importante. O amor é a realidade suprema da experiência cristã. A verdadeira piedade começa com amor. Em 1Coríntios, capítulo 13, ao qual fiz alusão no último domingo, Paulo escreve: “Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, isso de nada me adiantará.”
O amor é a condição sine qua non do cristianismo. Um monge budista pode se inflamar, mas se ele não tiver amor, o amor nascido de Deus, será inútil. Nada faz sentido. Nada tem valor a menos que haja amor. Então o amor é essa virtude que supera. Paulo então ora para que o amor dos Filipenses e o nosso seja cada vez mais abundante em todo o conhecimento real e todo discernimento. Ele ora por nosso amor crescente.
Então, na última vez falamos sobre vários pontos a esse respeito. É o amor divino, indicado pelo fato de que ele pede a Deus por ele. Isso vem de Deus, não do homem. É amor de fato; eles já têm em abundância, e ele quer que eles tenham mais e mais dele. É amor decisivo - a palavra agapē significa o amor da vontade, ou o amor da escolha, não a emoção. É amor dinâmico, abunda cada vez mais, aumentando e transbordando. É um amor profundo, na medida em que está enraizado no profundo conhecimento e compreensão espiritual. E é o amor discernente, na medida em que tem percepção de todas as situações da vida e sabe como deve ser aplicado.
Portanto, esse amor não é um impulso não regulado. É um serviço bíblico, criterioso e característico prestado a outros necessitados, mesmo que isso signifique sacrifício. Não é uma emoção, é um dever. É um ato de sacrifício altruísta em favor de outra pessoa. Não pode ser reduzido a um fenômeno sociológico. Não pode ser reduzido a um sentimento emocional. A chave para ele é a abnegação. A chave para ele é a humildade. A chave para ele é estar perdido em satisfazer as necessidades dos outros. E as pessoas que realmente amam estão comprometidas com os outros, altruístas, graciosas para satisfazer as necessidades dos outros, não importa quem sejam, e não importa qual seja a necessidade. Tudo começa com amor. Então Paulo ora por um coração de amor.
Agora, vamos às demais excelências, os fundamentos da vida espiritual. O segundo é a excelência. Observe novamente, no versículo 10: “para aprovardes as coisas excelentes.” Agora, você percebe a sequência ali? Essa característica lida com o senso de prioridade e segue o primeiro elemento essencial, ou seja, o amor. A pequena palavra “para” é a conexão e nos mostra que há uma progressão em vista aqui. Onde uma pessoa é literalmente dominada pelo amor de Deus, haverá um desejo correspondente de buscar e aprovar o que é excelente. Por quê? Porque esse amor verdadeiro é controlado pelo profundo conhecimento da palavra, que permite ao cristão ser completamente discernente e característico, e isso o leva a uma busca do que é excelente. Então ele diz: “Assim,” versículo 10, “para aprovardes as coisas excelentes.” Você não pode fazer isso sem aquele amor penetrante, aquela atitude de compromisso que a Bíblia chama de amor bíblico.
Agora, a palavra “aprovar” é uma palavra muito interessante e importante, dokimazō, é muito familiar no Novo Testamento. Era usada no grego clássico para o teste de metais, para determinar suas propriedades e sua pureza. Era usada para testar dinheiro, para garantir que não era falsificado. Em Lucas 14.19, é usado para testar a qualidade dos animais, ou seja, os bois. E em Lucas 12.56, é usada para avaliar o estado do céu ou analisar o tempo. Assim, tem a ver com testes para verificar, provar ou para determinar alguma coisa. E o que ele está dizendo aqui é que minha oração por vocês é que vocês tenham a capacidade de avaliar e determinar as coisas que são excelentes. Agora, o grego, diapherō, significa literalmente diferir, referindo-se às coisas que são excelentes - para diferir. Em outras palavras, você saberá a diferença entre as coisas e poderá determinar o que é mais importante. A ideia, então, é ser capaz de estabelecer o valor apropriado sobre das coisas, o que é valioso, o que não é valioso, o que é mais valioso, o que é menos valioso, o que vale a pena, o que é vital, o que é excelente, o que realmente importa.
Agora, ouça atentamente: não é a capacidade de distinguir entre o bom e o ruim. Todo mundo pode fazer isso. É a capacidade de distinguir entre o bom e melhor, e apenas alguns parecem ser capazes de fazer isso. O discernimento que avalia o que é melhor, tão crucial; ser capaz de tomar sua vida e concentrar seu tempo e sua energia no que realmente importa - aprovar o que é excelente, testar, avaliar, analisar, provar, aprovar o que é mais significativo. E ouça: a capacidade de fazer isso é o que separa o simples do profundo, o fraco do poderoso e o comum do influente. Essas pessoas profundas, poderosas e influentes são aquelas que têm a capacidade de concentrar sua vida em um objetivo excelente, e não são dissuadidas ou prejudicadas por coisas que são menos que excelentes.
Assim, esta é uma oração pela mente, a propósito. Você pode até dizer primeiramente que, uma oração por amor, era uma oração pelo coração. Esta é uma oração pela mente, porque você não pode buscar o que é excelente a menos que você possa avaliar o que é excelente. Esse é, para mim, o desafio da vida, é ter a capacidade de buscar o que é mais nobre e melhor. E não é assim que a maioria das pessoas é. A maioria das pessoas é como uma bola quicando, elas apenas reagem - elas reagem. É que elas têm um estilo de vida automático. Elas apenas se deixam levar por qualquer impulso, emoção, humor ou simplesmente reagem ao ambiente ao seu redor. Elas não controlam o meio ambiente e não controlam sua resposta ao meio ambiente. Na verdade, elas não pensam, apenas reagem. A maioria das pessoas vive de seu humor. Elas não se controlam, seu eu as controlam. Elas não pensam nada. Elas não podem buscar, sem obstáculos e sem distrações, o que é excelente, porque não conseguem pensar e controlar seus padrões de pensamento na medida em que podem avaliar o que é excelente. Elas reagem. É trágico, mas a maioria das pessoas vive reagindo a tudo ao seu redor - como uma bola quicando, batendo em todas as paredes em que tem a liberdade de ir.
Foi feito um estudo educacional interessante, li sobre isso nesta semana, em que as pessoas recebiam novos conceitos. Em outras palavras, um homem entrou e deu a essas pessoas um novo conceito, algo de que nunca tinham ouvido falar antes, e pediu que acreditassem. E sabendo que, ao pedir-lhes que acreditassem nisso, teriam de deixar de lado algumas das coisas que antes julgavam verdadeiras. Os resultados foram interessantes. Cinquenta por cento das pessoas acreditaram imediatamente, sem pensar. Trinta por cento das pessoas não acreditaram imediatamente, sem pensar. Quinze por cento das pessoas queriam esperar um pouco antes de tomar uma decisão, mas não pediram esclarecimentos nem mais informações, e então decidiram. Cinco por cento das pessoas analisaram todos os detalhes e finalmente chegaram a uma conclusão. E o resultado do teste é algo assim: estima-se que cinco por cento das pessoas pensam, quinze por cento das pessoas acham que pensam, e oitenta por cento das pessoas prefeririam morrer a pensar.
É assim no mundo. É assim que é. Eles não querem pensar. As pessoas não pensam. E elas não sabem como aprovar o que é excelente, porque não conseguem controlar sua mente, porque suas emoções controlam sua mente e simplesmente reagem. Alguém disse: "A maioria da sociedade está em um vagão olhando para trás." Agora, eles estão apenas vendo o que passa. Isso me lembra a história do piloto que pegou o alto-falante do avião e disse: “Tenho boas e más notícias. A má notícia é que perdemos toda a nossa instrumentação e não sabemos onde estamos. A boa notícia é que temos um vento de cauda e estamos fazendo um tempo muito bom.” E eu acho que é basicamente como a maioria das pessoas vive a vida. Elas não têm instrumentação, mas têm um vento de cauda, e elas estão fazendo um tempo muito bom passando pela vida como um borrão, sem absolutamente nenhuma ideia do que está acontecendo. Se pudermos combinar nossas metáforas, como um sujeito sentado na traseira de um vagão, só vendo o que já aconteceu, sem expectativa alguma. Um homem disse: “Quando eu trabalho, trabalho duro, e quando me sento, sento solto, e quando penso, adormeço.” Alguém disse: “O homem ocasionalmente se depara com a verdade, mas na maioria das vezes, ele é capaz de se levantar e continuar de qualquer maneira.” Veja, as pessoas vivem pela emoção; elas não vivem pelo pensamento.
Mas como cristãos, se vamos buscar o que é excelente, temos de ter disposição mental. Você não pode ser uma vítima de suas emoções e seus humores se você vai buscar o que é excelente. Em Romanos, você está familiarizado com esse maravilhoso capítulo 12, e v. 12: “E não se conforme com este mundo, mas seja transformado pela renovação de sua mente, para que você possa provar qual é a vontade de Deus, aquilo que é bom e aceitável e perfeito.” Você precisa renovar sua mente. Você tem de ter seu pensamento em ordem. É por isso que em Filipenses 4, Paulo diz: “Você precisa olhar para o que é verdadeiro, o que quer que seja honroso,” versículo 8, “tudo o que é certo, tudo o que é puro, existe alguma excelência e qualquer coisa digna de louvor, deixe sua mente se concentrar nessas coisas.” Começa com a sua mente. Você precisa ir além de reagir ao seu humor e sua emoção.
Em Efésios 5, Paulo diz: “Andem como filhos da luz, aprendendo o que é agradável ao Senhor.” E então, no versículo 15: “Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus. Assim, não seja tolo, mas entenda qual é a vontade do Senhor.” Pense - pense. Em 1Tessalonicenses 5.21: “Mas, examinem tudo cuidadosamente, e apeguem-se ao que é melhor.” Veja, o caráter cristão em seu nível mais elevado é um amor divinamente implantado e crescente, controlado pela verdade e sabedoria que está, portanto, perseguindo. discernimento e discriminação, o que é mais excelente. E, no entanto, a maioria das pessoas passa a vida toda reagindo instintivamente ao que quer que esteja acontecendo, e fazendo o que quer que seu humor lhes imponha, realizando o que não dura, porque nunca aprendem a discriminar o que é excelente, enquanto os verdadeiramente piedosos são caracterizados pelo amor e pela busca da excelência. Dê uma olhada na sua vida. Você está realmente aprovando e buscando o que é excelente? Ou está cheio de trivialidades que não importam de maneira alguma, mas que suga e absorve sua energia?
Há uma terceira característica ou elemento essencial neste processo, e é integridade - integridade. Amor e excelência levam à integridade, versículo 10: “e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo.” Agora, a pequena frase “para serdes” é para vocês, estudantes de grego, hina, com um subjuntivo, que é uma oração subordinada adverbial final. Você deve amar, para poder buscar a excelência para, ou com o propósito de, ser uma pessoa íntegra. E mais uma vez, a sequência é muito óbvia. Essas coisas são todas sequenciais. O amor, controlado pela verdade bíblica e pela percepção prática, leva à busca da excelência, que gera integridade pessoal e relacional.
Agora, olhe para essas duas palavras no versículo 10: “e serdes sinceros e inculpáveis.” Elas têm um significado diferente, uma ênfase diferente que eu quero que você veja. A palavra "sincero" é muito interessante. Significa genuíno, mas tem a possibilidade de algumas raízes diferentes. Alguns pensam que tem raiz em uma palavra que significa peneirar, um grão seria colocado em uma peneira e peneirado até que toda a impureza fosse removida, e o que apareceria seria o grão puro. E existe a possibilidade de que essa palavra tenha essa raiz, e isso significa que toda a impureza da sua vida foi filtrada, então você é puro, genuíno, 100%.
Por outro lado, também poderia ter como raiz duas palavras no grego, uma que significa sol, a outra que significa julgar, de modo que literalmente em sua raiz tem a ideia de testar algo pela luz do sol - testar algo pela luz do sol. Que, a propósito, não sabemos ao certo se essa é a raiz do eilikrinēs, que é o termo grego, mas é a raiz de sincero, que é um derivado do latim. A palavra latina é sin cerae, e significa literalmente "sem cera.” Agora, deixe-me explicar o que isso significa. Um oleiro que estivesse fazendo um pote, uma tigela, uma travessa, ou um prato de algum tipo, o giraria em sua roda; e então, quando terminasse, ele pegaria e queimaria, assaria, como você sabe. Frequentemente, por causa de alguma impureza na argila, ou algum erro de julgamento em termos de temperatura, ou qualquer outra coisa, ela apareceria com uma rachadura. Um frasco, pote, tigela, ou prato rachado, seria inútil.
Mas por causa do dinheiro investido, os ceramistas inescrupulosos tentavam encobrir a fenda, e eles pegavam uma cera dura, e enchiam a fissura de cera. E então cobriam com o que quer que estivessem usando para cobrir ou pintar o pote ou a tigela. E assim, quando qualquer pessoa sábia entrava no mercado para comprar uma peça de cerâmica, ela costumava segurar a peça na direção da luz do sol e girá-la para ver se estava sem cera, porque a luz do sol podia brilhar através da rachadura e revelar a cera - o que, é claro, na primeira vez que algo aquecido fosse colocado, derreteria e seria descoberta como inútil.
Uma vida, então, precisa ser mantida à luz do sol para determinar se há falhas que estão sendo falsamente cobertas pela cera da hipocrisia. Essa é a ideia. Essa pode bem ser a raiz da palavra “sincero.” Isso certamente está por trás do conceito latino, sine cera, que significa sem cera. E assim, como nos tempos antigos a cerâmica era testada, segurando-a ao sol, nossa vida também precisa ser testada, para ver se ela tem integridade - sem falhas, sem rachaduras cobertas por cera. Você diz: “Bem, o que você quer dizer com isso?” Bem, exatamente como é na igreja, pessoal; exatamente como é. Aquelas pessoas que gostariam que acreditássemos que são um verdadeiro pote inteiro, uma tigela inteira, um prato inteiro, e elas não são. Existem rachaduras em sua vida. Há pecado em suas vidas, falhas em suas vidas. Mas elas os cobriram com a cera do igrejismo, da cerimônia religiosa, da atividade religiosa. Elas disfarçam suas falhas. Você as coloca no calor de alguma coisa, e elas derretem e revelam a marca, revelam a rachadura, revelam a divisão. Mas elas se dão bem por muito tempo sem serem descobertas se a hostilidade, a perseguição ou a dificuldade não vierem.
Você não quer ser uma vida assim. Você quer ser uma vida de integridade. Você quer ser sem cera. Você quer ser sincero, puro, sem falhas, real, genuíno, honesto, todas as partes se tocando. Como a ilustração de fazer pão que usei – se você jogar tudo o que tem de estar no pão em uma assadeira, e colocar no forno, você não vai conseguir pão. Você deixou de fora uma coisa importante: você tem de misturar os ingredientes, você tem de mexer para que tudo toque em tudo, então você tem o pão. E a mesma coisa é verdade na vida. Integridade é quando cada parte da sua vida toca todas nas outras partes da sua vida, e não há nada em sua vida que não tenha relação com o que você acredita, ou o que você afirma, ou o que você diz que seu credo é. Tudo tem de tocar todo o resto, isso é integridade - isso é integridade.
E ele, então, está orando por integridade pessoal, ligada à palavra “sincero.” Nenhuma trinca em seu jarro. Nada está coberto pela cera da hipocrisia. Você não está escondendo algum pecado, alguma falha, algum mal em sua vida, que seja uma falha real em seu caráter, mas você está cobrindo a falha, de modo que quando o teste vier, você vai derreter e ser exposto, vai ser um pote quebrado, sem trocadilhos. E a Palavra, a propósito, fará isso; a Palavra é viva e poderosa, mais afiada que qualquer espada de dois gumes, e é capaz de discernir os profundos pensamentos e intenções do coração. A Palavra é o sol, se você quiser, que discernirá seu verdadeiro caráter. Paulo diz: “Olha, quero que você tenha uma vida sem hipocrisia,” Romanos 12.9 diz isso. Em 2Coríntios 1.12, Paulo falou sobre a confiança que ele tinha em sua própria sinceridade. Em 2Coríntios 2.17, ele disse que não somos como os que pregam a Palavra de Deus, mas pregamos com sinceridade. Havia genuinidade em sua vida.
E isso é o que ele está pedindo, integridade pessoal, não uma falha em sua vida que você mascarou, mas a realidade, a verdadeira integridade espiritual. Você vê, esses são os ingredientes da vida espiritual. Um amor dominante, uma busca da excelência e uma vida sem falhas - uma vida com um caráter que pode suportar a inspeção, uma vida na qual as pessoas podem olhar com cuidado, afastar-se e dizer: “Ele é real.” Não perfeito, mas real, genuíno, não um falso, não é de araque, nem de segunda mão, nem um rejeito de fábrica, mas real, de primeira classe. Essa é a integridade pessoal.
A segunda palavra é integridade relacional. No versículo 10, ele diz que você deve ser sincero e irrepreensível. Essa palavra significa não fazer com que os outros tropecem, e isso é integridade relacional - não viver uma vida que faz os outros tropeçarem. Isso é muito importante, é igualmente importante. Você vai viver o tipo de vida que não faz as outras pessoas tropeçarem. Você sabe, há muitas pessoas, se você olhar para elas na superfície, parece que a vida delas é inofensiva. Parece que elas não fariam com que outro crente tropeçasse, como Paulo ensina tão claramente em 1Coríntios, capítulo 8, e Romanos, capítulo 14. Ele fala sobre o fato de que não devemos fazer alguém tropeçar ou ficar ofendido. Então Romanos 14, não devemos fazer alguém tropeçar ou ficar escandalizado. Nós sabemos isso. Em 1Coríntios, capítulo 10: “fazei tudo para a glória de Deus, Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus.” E há algumas pessoas, você olha para a vida delas e diz: “Rapaz, essa é uma vida inofensiva, é uma vida consistente; relacionalmente, elas não estão fazendo ninguém tropeçar, sua vida parece pura, parece certa, parece sagrada.” E então, em pouco tempo, você começa a observar, e algumas das pessoas que elas mais influenciam, como seus filhos e amigos íntimos, começam a trair algo que está faltando. E enquanto não podemos culpar os pais por todo o mau comportamento de seus filhos, muitas vezes, se o padrão for consistente, descobrimos que o que pensamos que eles eram na igreja certamente não era o que eles eram em casa, certo? Em algum lugar houve uma falha que de alguma forma foi encerada quando estávamos por perto. Mas quando a realidade foi conhecida, havia uma falha muito grande, e sob o olhar cuidadoso e a pressão de outro ambiente, e longe de onde eles queriam usar a máscara, eles realmente se revelaram menos perfeitos.
Talvez seja no trabalho. Talvez alguém na igreja pareça que tem tudo certo, mas o cristianismo dele, no trabalho, tem tantas rachaduras que estão fazendo com que todos os tipos de pessoas tropecem sobre a realidade do cristianismo, e podem até estar escandalizando outros cristãos no trabalho. Certamente isso é uma coisa comum. Talvez como um estudante - talvez até onde a igreja saiba, e a administração do seu ambiente escolar cristão, você é uma criancinha perfeita. Mas quando você se afasta do controle e da supervisão deles, e fica com seus amigos, as rachaduras começam a aparecer, e você pode até mesmo fazer as outras crianças tropeçarem por causa de seu próprio pecado e seu próprio escândalo. Assim, o que Paulo está dizendo aqui é: “Olha, eu quero que vocês tenham integridade, integridade pessoal, integridade relacional. Não tropece, não faça os outros tropeçarem. Não tenha rachaduras, e não faça com que os outros as tenham." Agora, isso significa que você precisa ter uma atitude não condescendente. Estamos realmente falando de uma vida não comprometedora; uma vida que é vivida de acordo com a Palavra de Deus, sem qualquer desvio, permanecendo fiel à convicção bíblica. Não seremos o que Elton Trueblood anos atrás chamou de “cristãos de flor cortada, que são superficiais, frágeis e de vida curta.” Eles foram separados das raízes e da fonte de poder, florescem um pouco, e então eles simplesmente murcham. Temos de viver estando profundamente plantados no solo rico da verdade bíblica, de modo que nossas raízes se aprofundem na revelação divina, e nós floresceremos e floresceremos.
Agora, se você vai ter integridade, pessoalmente, e não vai fazer concessões, você precisa se posicionar contra o mundo. Essa é a coisa básica. De volta a Romanos 12, novamente: “Não se conforme com este mundo.” De volta a Tiago - ele diz: “A amizade com o mundo é inimizade contra Deus.” De volta a 1João 2.15: “Não amem o mundo nem as coisas que há no mundo.” Você tem de resistir à pressão do sistema, porque o sistema é o que coloca as rachaduras em nossa vida, nós sucumbimos a ele. Isso acontece muito sutilmente. Posso dar-lhe apenas uma pequena sequência de passos como isso acontece? É assim que você é engolido pelo sistema. O mundo suga você, me suga, e aqui está como.
Primeiro passo: acomodação - acomodação. Nós simplesmente toleramos o mundo - valores sinistros, pecado, maldade. “O que você quer dizer com isso?” Bem, nós paramos de ficar chocados com essas coisas; nós não ficamos mais chocados com elas. Nós simplesmente nos acomodamos a elas. Podemos pensar que está errado, podemos dizer que é errado, mas realmente não nos choca - isso é acomodação. A segunda palavra é legitimação. Nós legitimamos essas coisas. Como? Bem, finalmente as aceitamos como normais. "Oh, isso é normal - isso é apenas parte da nossa cultura.” A terceira palavra é assimilação. Agora estamos em perigo real. Nós pessoalmente começamos a cooperar com esses valores distorcidos sem dizer nada. Primeiro, nós admitimos esses valores, acomodação, mas não ficamos chocados com eles. Em segundo lugar, nós os admitimos, não ficamos chocados, e simplesmente os aceitamos como sendo algo normal, isso é legitimação. E agora a assimilação, nós cooperamos com essas coisas, nunca dizendo nada a respeito. Elas simplesmente saem da cena, não são mais um problema; nós nem discutimos a respeito. Quero dizer, em outras palavras, quando foi a última vez que você ouviu um pregador pregando contra o biquíni? A cultura simplesmente já o assimilou.
A quarta palavra é participação. É quando você sai e compra essas coisas. "O que isso significa?" Bem, isso é envolvimento pessoal, em atitudes e ações. Então você não se importa. Você não está apenas chocado com essas coisas, você não apenas pensa que faz parte de sua cultura, você não apenas não fala nada a respeito, você vai ao cinema e assiste esses valores, ou você liga sua televisão e assiste, ou você lê livros a respeito, ou o que for. Você participa. A quinta palavra é amalgamação, e é aí que os valores mundanos são tão fundidos com seus valores que você não percebe a diferença. Amalgamação, os valores mundanos estão tão fundidos com seus valores que você não percebe a diferença. E a última palavra é a identificação, e não há diferença, você se identificou com esses valores.
Você vê, esse é o processo do mundo sugando você. Primeiro, você se acomoda a ele, tolerando-o, não ficando chocado por ele. Você o legitima aceitando-o como parte da cultura. Você o assimila nunca dizendo nada. Você participa de suas atitudes, mesmo que elas estejam distantes. Por fim, você está amalgamado amalgama com o mundo, ele está fundido em seus próprios valores até que você esteja tão identificado com o mundo, que não consegue perceber a diferença. Você tem de parar esse processo no começo – fazer o caminho de volta para o princípio. Quando John Wesley foi para a escola em Oxford, sua mãe lhe escreveu uma carta - provavelmente lhe escreveu muitas cartas, mas eu só li uma. Isto é o que ela disse - com grande sabedoria ela escreveu para o filho estas palavras. “Tudo o que enfraquece sua razão, prejudica a ternura de sua consciência, obscurece seu senso de Deus ou tira o deleite das coisas espirituais; seja o que for que aumente a autoridade do seu corpo sobre a sua mente, essa coisa é pecado.” Grande conselho - grande conselho.
O mundo é tão sutil. Fazer concessões é tão sutil que nos engana antes mesmo de percebermos o que está acontecendo. Você vê, é como a velha história do sapo na panela de água. O sapo fica na panela de água, você lentamente aumenta o calor e ele irá cozinhar antes de pular, porque é muito gradual. Antes de se dar conta, estará morto. Esse é o processo de acomodação, legitimação e todo o resto, até que finalmente você chega à identificação, e você não sabe mais o que é o mundanismo e o que não é, certo? Então, não queremos sucumbir a esse tipo de pressão. Nós não queremos ser engolfados nesse tipo de coisa, então temos de lidar com a integridade. E é isso que Paulo está dizendo, de volta ao versículo 10. Você quer ter certeza de que você é genuíno em sua vida e tem integridade; e que você tem integridade em todos os seus relacionamentos, o que significa que você não é vítima das concessões da sociedade.
Agora, como você vai se isolar contra isso? Tendo um amor dominante e penetrante, controlado pela Palavra de Deus, que é capaz de buscar o que é excelente, e mantém uma integridade pessoal que não faz concessões. OK? Isso leva você de volta direto ao começo. Você diz: “Bem, por quanto tempo devo viver assim?” Bem, diz no versículo 10: “até o dia de Cristo - até o dia de Cristo.” Você terá integridade até que Cristo venha. O dia de Cristo, estudamos no versículo 6; é uma frase que se refere ao retorno de Cristo para o crente. O dia do Senhor é o retorno de Cristo e o julgamento do incrédulo. O dia de Cristo é um termo especial que se refere à recompensa e avaliação das obras de um crente. Então somos chamados à fidelidade até que o Senhor Jesus venha nos recompensar. O dia virá quando virmos a Cristo. O texto diz que todos nós devemos estar diante do tribunal de Cristo, 2Coríntios 5.9 e 10, para receber as coisas feitas no corpo, sejam boas ou más, para ver se nossas obras são ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno ou palha, 1Coríntios, capítulo 3. Em 1Coríntios, capítulo 4, o dia em que o Senhor avaliará as coisas ocultas do coração e revelará nosso motivo e nossa intenção; assim, até que Cristo venha nos recompensar, seremos fiéis em nunca fazer concessões - seremos fiéis em manter a integridade pessoal e relacional. Assim, o amor gera excelência, gera integridade.
Vamos para o número quatro - o resultado a seguir são as boas obras, versículo 11. "Cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus.” Então, o amor produz excelência, produz integridade e integridade sempre produzirá boas obras. Por favor, observe: "Tendo sido cheios" é um particípio passivo perfeito, e o que isso significa é algo que aconteceu no tempo passado com resultados contínuos. E aguarda o dia de Cristo, que é o tema do versículo 10. É no dia de Cristo - o verbo então olha para trás e resume a vida da pessoa, e diz: “Quando você estiver no dia da Cristo, você já estará cheio de justiça, ou do fruto da justiça.” O texto vê um estado completo, ou condição completa. Ele olha para o registro de boas obras produzidas por Deus em uma vida de integridade, uma vida de excelência, uma vida de amor. Então você tem aqui, então, uma visão do crente que chega no dia de Cristo, e porque ele amou, e porque esse crente buscou a excelência, e porque tem mantido a integridade, ele preencheu sua vida com boas obras, e ele chega lá já tendo sido preenchido com os frutos da justiça - que são o fruto do amor, excelência e integridade.
Então, o que queremos dizer com o fruto da justiça? Bem, o fruto que a justiça produz - o fruto que a justiça produz. Porque se você estiver vivendo em amor, e buscando o que é excelente, e você estiver vivendo uma vida de integridade, essa é uma vida justa e produzirá certos frutos - karpos, frutos, significa boas obras, produto, resultados. E é isso que Paulo tem em mente. O fruto produzido pela energia divina inerente a esse tipo de vida cristã - o fruto que a justiça produz. A propósito, o fruto da justiça é uma frase do Antigo Testamento, encontrada em Provérbios 11.30 e em Amós 6.12. Também é usado em Tiago 3.18 para se referir às boas obras que são produzidas pela justiça de Deus na vida do crente.
Assim, a oração de Paulo é, veja, uma vida de amor, uma vida de excelência, uma vida de integridade, uma vida de boas obras. E isso deveria ser característico de todo crente. O fruto da nossa vida é boas obras. Agora, o Novo Testamento fala sobre frutos. Na verdade, existem dois tipos, como eu já disse muitas vezes. Romanos 1.13 diz: “não quero, irmãos, que ignoreis que, muitas vezes, me propus ir ter convosco (no que tenho sido, até agora, impedido),” e aqui está o porquê, “a fim de obter algum fruto.” Em outras palavras, quero ver algumas pessoas virem a Cristo. O fruto era ganhar alguém para Cristo, o fruto da vida dele. No capítulo 15 de Romanos, e no versículo 28, ele diz: " Tendo, pois, concluído isto e havendo-lhes consignado este fruto.” Em outras palavras, novamente o resultado de sua vida era alguém sendo convertido, então fruto é levar alguém a Cristo. Em 2Coríntios 9, versículo 10, diz: “Agora, aquele que fornece semente ao semeador e pão para alimento,” isto é Deus, “suprirá e multiplicará sua semente para semear e aumentar a colheita de sua justiça.” Em outras palavras, atos justos que Deus vai produzir em sua vida por causa de sua fidelidade a ele.
Em Efésios, capítulo 5, versículo 9, diz: “O fruto da luz é a bondade, a justiça e a verdade.” E, novamente, qualquer ato justo é fruto, mas é mais do que atos, são também atitudes. Gálatas 5 diz: “O fruto do Espírito é amor, alegria, paz, benignidade, bondade, fé, mansidão e domínio próprio. Essas são todas as atitudes. Então Deus quer produzir em sua vida uma atitude correta e ação correta - atitude correta e ação correta. Mas você poderia por favor observar uma nota muito importante nesse versículo? Ele diz, no versículo 11: "cheios do fruto de justiça" - isto é, ações justas e atitudes justas - "que vem através de Jesus Cristo.” Você não produz o seu próprio fruto. Eles vêm por intermédio de Jesus Cristo trabalhando em você, então ele recebe toda a glória, toda a honra e todo o crédito.
Em João 15: “Eu sou a videira verdadeira e Meu Pai é o agricultor.” Ouçam: “Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto ele limpa, para que produza mais fruto ainda.” Versículo 4: “Permaneçam em mim, e eu permanecerei em vocês. Como o ramo não pode produzir fruto de si mesmo se não permanecer na videira, assim vocês não podem dar fruto se não permanecerem em mim. Eu sou a videira, vocês são os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim vocês não podem fazer”- o quê? -“ nada.” Assim, a ideia é que o fruto é a obra de Deus produzida na vida. Não minha obra, mas sua obra, a obra de Cristo. Efésios 2.10 diz que “somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”
Assim, o que estamos aprendendo aqui? Devemos dar frutos, mas esse fruto é a obra de Cristo. Deixe-me dar uma ilustração. Você se lembra de Laurence da Arábia? Laurence da Arábia, em certa ocasião, trouxe alguns árabes de volta a Londres, colocou-os em um belo hotel ali, e eles ficaram absolutamente maravilhados. Eles eram beduínos; a única coisa em que haviam vivido era uma tenda. E o que mais os fascinavam eram as torneiras, porque, por terem vivido em um deserto por toda a vida, a água era preciosa. Eles tinham apenas de girar um botão e toda a água que eles queriam estava lá. Quando Laurence os reuniu para ir embora, e eles estavam arrumando as malas, ou o que quer que carregassem, descobriu que eles haviam tirado todas as torneiras de todas as pias, e as colocaram em suas malas, com a ideia inacreditavelmente ridícula de que, se tivessem a torneira, eles teriam a água.
Agora, eu posso lembrá-lo dessa história de alguma forma familiar apenas para lhe dizer que a questão em sua vida espiritual é simplesmente reconhecer que você é uma torneira. A menos que você esteja conectado ao encanamento, ligá-lo e desligá-lo não produzirá absolutamente nada. O poder vem do Senhor Jesus Cristo, e é isso que ele está dizendo aqui. Você deve perceber que o fruto da justiça vem por intermédio de Jesus Cristo. Ele o produz em você. Assim, uma vida de amor gera uma vida de excelência, que gera uma vida de integridade, que leva a uma vida de boas obras - boas obras.
E isso nos leva à última palavra: glória. Por que tudo isso? Uma grande verdade final, versículo 11: “para a glória e louvor de Deus.” “Nisto é glorificado o meu Pai: que vocês deem muito fruto,” João 15.8. Para a glória de Deus, tudo. Deus nos salvou. Deus nos fez frutíferos para a sua glória. Devemos louvar a Sua glória, Efésios 1.12, Efésios 1.14. Devemos trazer-lhe honra, trazer-lhe glória pela nossa vida. Agora, ouçam, amados, uma vida de amor e uma vida de excelência, e uma vida de integridade e uma vida de boas obras, glorificam a Deus e louvam a Deus. A propósito, glória, doxa, é a soma total de toda a perfeição de Deus. Louvor é a homenagem dada a Deus por essa perfeição. Assim, ele recebe a afirmação da perfeição e, depois, o louvor que é obtido por essa perfeição. E assim, o amor de Deus derramado em nosso coração, abundante em conhecimento abundante de sua Palavra, nos leva a buscar a excelência com integridade espiritual, que gera uma vida de poder por meio de Cristo, que produz boas obras, que redundam para a glória de Deus como um Deus redentor e transformador, digno de louvor eterno. Essa é a essência de tudo.
A oração de Paulo é minha oração por você também. “E também faço esta oração,” disse Paulo, e eu digo também: “E eu oro” - isso eu oro por você - “que o amor de vocês aumente mais e mais em conhecimento e toda a percepção, para que vocês aprovem as coisas excelentes e sejam sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça que vem por meio de Jesus Cristo, para glória e louvor de Deus.” Pai, oro dessa forma por este povo; e Pai, que eles saibam que, se fizerem o inventário espiritual e virem um declínio em sua vida espiritual, é por esse motivo que devem orar por si mesmos.
Pai, ajuda-nos a saber que não há fórmulas, não há atalhos, não há truques, não há maneiras fáceis. Se a nossa vida não der certo e não vivermos de acordo com essas virtudes essenciais, ajuda-nos a saber que precisamos ficar de joelhos, como Paulo, e orar pela mesma coisa diariamente - diariamente. Senhor Deus, que meu amor seja cada vez mais abundante em todo o conhecimento real e todo discernimento. Que eu aprove as coisas que são excelentes, que eu seja sincero e inocente até o dia de Cristo. Que eu seja cheio do fruto da justiça que vem por Jesus Cristo, e eu seja para a glória e louvor de Deus. Ajuda-nos a orar isso pessoalmente todos os dias; todos os dias até começarmos a ver o padrão de nossa vida indo na direção certa. Senhor, isso é tão simples de nossa parte. Tudo o que temos a fazer é nos lançarmos voluntariamente em teus recursos, e tu produzirás a tua obra em nós. Ajuda-nos a estar dispostos a fazer isso - pelo amor de Jesus. Amém.
FIM