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Bem, é hora de voltar novamente na Palavra de Deus para 2 Tessalonicenses, capítulo 3, olhando os versículos 6 a 15, sob o título “Trabalho: um dever cristão”. Me fascina o quão prático o apóstolo Paulo é. Aqui está uma breve epístola de apenas três capítulos. Até o capítulo 3, versículo 5, é grandioso, trata do Senhor Jesus Cristo que vem em julgamento justo e fogo flamejante revelado do céu com Seus poderosos anjos. Ele lida com retribuição eterna, destruição eterna. Ele trata da vinda de Cristo para ser glorificado em Seus santos. Ele fala sobre o arrebatamento da igreja, e do ajuntamento. Ele fala sobre o dia do Senhor, a carreira do anticristo e como sua carreira será interrompida. Fala sobre o evangelho. Fala sobre santificação. Tantas e grandiosas verdades teológicas.

E então vem diretamente à terra nos versículos 6 a 15 e fala sobre trabalho. Quão prático. Esse era Paulo. Por mais elevada que sua teologia se tornasse, ela nunca era deixada no papel. Nunca elevou um homem a ponto de não ter mais responsabilidade na rotina da vida. E acontecia que na igreja de Tessalônica havia cristãos na congregação que se recusavam a fazer seu trabalho, trabalhar e ganhar a vida. Como dissemos nos estudos anteriores aqui, este é o nosso terceiro, eles talvez tenham sido influenciados por alguns dos antecedentes judaicos dos escribas que pensavam que qualquer coisa além de estudar a lei era uma maneira indigna de passar a vida. Eles certamente foram afetados pela atitude grega geral de que o trabalho era humilhante, sórdido, baixo e degradante, e pertencia apenas a escravos e não a homens livres.

E eles provavelmente tiveram essas predisposições um tanto exageradas em virtude do fato de alguém ter aparecido e dito a eles que eles já estavam no dia do Senhor e que a volta de Cristo era iminente e que provavelmente não havia muita utilidade em fazer alguma coisa além de evangelizar e estudar a Palavra de Deus. E assim eles se entregavam a isso alegremente por causa de seu desdém pelo trabalho de qualquer maneira. O problema era, pelo menos a longo prazo, se você puder chamar alguns meses de longo prazo para os tessalonicenses, o tempo em que Paulo lidou com isso quando ele estava lá. Vários meses depois, quando ele escreveu a primeira carta, ele lidou com isso, e aqui ele está escrevendo uma segunda carta e lidando com isso pela terceira vez. Eles não queriam trabalhar. Era muito baixo para eles.

Homero, o famoso escritor grego, havia dito que os deuses odiavam o homem. E a maneira como demonstravam seu ódio era inventar o trabalho e punir os homens, fazendo-os trabalhar. Esse tipo de filosofia, existente naquele tempo, encontrou seu caminho na vida dessas pessoas e, assim, quando elas se converteram, encontrou seu caminho na igreja. Tornar-se cristão não muda tudo imediatamente. Sempre teremos resíduos de nosso passado e sempre seremos afetados, em um grau ou outro, por nossa cultura. E aqui nesta igreja em que tantas coisas boas haviam acontecido, uma conversão genuína, uma genuína piedade, elas não eram frouxas no serviço espiritual, tinham uma obra de fé e um trabalho de amor, e fizeram isso com paciência e resistência porque eles esperavam o retorno de Cristo. Eles trabalharam duro no ministério, mas não queriam fazer os trabalhos que tinham que fazer no mundo, pelo menos alguns deles.

E assim, Paulo estava lidando com uma igreja que tinha sua vida espiritual no alvo e estava indo bem, superando-se espiritualmente, mas eles tinham esse problema que dominava a igreja em termos de conduta, e era que havia pessoas lá que não trabalhavam. Elas então se tornaram um fardo para todos os outros, e não era que elas não pudessem trabalhar, não era que elas tinham uma deficiência física, não era que não havia um emprego disponível, elas se recusavam a trabalhar, vendo isso como algo inferior ou não como uma prioridade para os envolvidos em empreendimentos do reino.

Suponho que 25 anos atrás, uma situação como essa teria lutado para ser relevante em nosso tempo, porque os Estados Unidos eram um país trabalhador há 25 anos. De fato, a ética de trabalho americana sempre foi aclamada como uma espécie de ética de trabalho suprema do mundo industrializado. Sempre definimos o ritmo da produtividade e da empresa - até os anos mais recentes. No ano passado, Charles Colson e Jack Eckerd, chefe da Eckerd Company, que administra farmácias em outras partes da América, eles escreveram um livro e o título do livro é Por que a América não trabalha. Agora, esse é realmente um novo pensamento, um novo conceito para nossa cultura, para nossa sociedade. O subtítulo é: “Como o declínio da ética do trabalho está prejudicando sua família e seu futuro.” O futuro da América está mudando dramaticamente. Existem outras nações que nos envergonham em termos de hábitos de trabalho e ética no trabalho.

Em seu livro, eles apontam que temos na América taxas de produtividade em declínio, a perda de posição competitiva em alguns mercados mundiais e trabalhadores que não estão trabalhando. E eles concluíram que é uma imagem sombria. E suponho que eles façam a pergunta certa, a pergunta que todos faríamos naquele momento: o que aconteceu com a indústria e a produtividade que fizeram deste país a maravilha do mundo em outros tempos?

Penso que desde o início de nossa nação, a América, em termos de sua perspectiva social e econômica, sempre exaltou a economia, a indústria, a diligência e a perseverança, e resumiu tudo isso como um trabalho árduo. E essas eram as qualidades que foram cultivadas e respeitadas na sociedade. Olhe para seus pais. Olhe para seus avós e veja como era a vida deles, como eles viveram e quais eram suas prioridades, e você verá que eles são muito diferentes das prioridades das pessoas hoje - uma abordagem muito diferente da vida. O esforço americano de trabalhar duro e o esforço americano de trabalhar bem foram mais do que simplesmente bons negócios. Não foi realmente impulsionado pelo materialismo. Estava enraizado em um compromisso religioso. Se você está falando sobre protestantes europeus ou católicos europeus ou se você está falando sobre imigrantes judeus, todos eles tinham uma forte crença religiosa, todos eles tinham uma forte crença em Deus e todos acreditavam que seu trabalho de alguma forma importava para Deus, que Deus os estava observando e que havia uma certa responsabilidade nisso.

O que estou dizendo é uma sociedade religiosa, não importa qual seja a forma dessa religião, se ela tiver um alto nível de responsabilidade perante Deus, seja qual for o Deus em que eles acreditem, determina como as pessoas trabalham. Mas agora Deus não é um fator em nossa sociedade e nossa cultura. Nós rejeitamos Deus, nós rejeitamos o Senhor Jesus Cristo, nós rejeitamos a Bíblia. Rejeitamos não apenas o evangelho nas Escrituras, mas rejeitamos basicamente a moralidade das Escrituras. A moralidade social geral das Escrituras se foi. Os valores morais não significam nada hoje. Os valores morais bíblicos são o inimigo hoje. Passamos por uma revolução, uma revolução moral, uma revolução sexual que afetou a ética do trabalho.

Temos um mal-estar ético, desde os líderes corporativos do jet set até a pessoa que trabalha no banco. Todo o conceito de trabalho mudou tão dramaticamente que não tem mais um motivo transcendente. Não há mais nada além de mim que me obrigue a performar em um certo nível. Assim, o significado do trabalho foi minado de todos, de cima para baixo, até certo ponto. Obviamente, algumas pessoas ainda trabalham mais do que outras.

Uma pesquisa Gallup de 1980 realizada para a Câmara de Comércio descobriu que as pessoas ainda acreditavam nos valores da ética do trabalho, em 1980, ainda acreditavam. Isso foi há mais de dez anos. 88% disseram que trabalhar duro e dar o melhor de si no trabalho era pessoalmente importante. Mas eles estavam fazendo isso? Eles disseram que acreditavam, ainda estava no ar em 1980, mas as pessoas estavam trabalhando duro? A pesquisa de 1982 apareceu. Naquela pesquisa, foi relatado que apenas 16% disseram estar fazendo o melhor trabalho possível. 84% admitiram que não estavam trabalhando duro - 84%. Portanto, você pode ver que eles ainda mantinham uma ética residual que não se traduzia em como eles funcionavam, o que significava que era o valor transcendente de outra pessoa, o valor ético de outra pessoa imposto a eles externamente, mas não verdadeiramente acreditado.

Trabalhar duro, eles disseram, era importante, mas não o faziam, então qual a importância? 84% também disseram que trabalhariam mais se pudessem obter algo com isso. E agora você pode ver que a ética não é transcendente, a ética é utilitária. Está tudo ligado ao que eu ganho, o que há para mim. E isso faz parte do cinismo da nossa sociedade. Isso faz parte da conseqüência direta da revolução moral dos anos 60, que é uma rejeição de valores transcendentes.

Deus não está em questão para nada. Ele não está em questão no modo como conduzo minha vida sexual, ele não está em questão no meu casamento, ele não está em questão no meu trabalho, ele não está em questão na educação, ele não está em questão em nenhum lugar. Deus não está em questão; portanto, não há valor além de mim. Então, o que for suficiente para eu conseguir o que eu quero é o bastante. É um tipo de ateísmo econômico da sociedade. De fato, o psicólogo Robert Bellah chama isso de individualismo radical. Examinando 200 americanos de classe média, esse professor da Universidade da Califórnia descobriu que as pessoas buscam avanço pessoal no trabalho, desenvolvimento pessoal no casamento e realização pessoal na igreja. Tudo, ele diz, a perspectiva deles sobre família, igreja, comunidade e trabalho é utilitária. É medido pelo que eles conseguem obter, e a preocupação com os outros é apenas secundária.

Em detalhes, James Sheehy, executivo de uma empresa de computadores nos escalões superiores da esfera de trabalho, viu em primeira mão como esse tipo de valor utilitário estava afetando o trabalho. Ele queria uma melhor compreensão das expectativas e psiquê dos funcionários mais jovens. Olhando para o futuro, que tipo de pessoas surgiriam nesta geração para trabalhar em sua empresa? Como eles seriam? Então, ele decidiu que a melhor maneira de descobrir era passar as férias trabalhando em um restaurante de fast-food. Ele escreveu que a maioria de seus colegas de trabalho era de famílias de alta renda, não precisavam trabalhar, mas queriam gastar dinheiro extra. Ele observou e ouviu os colegas de trabalho mostrarem maus hábitos de trabalho e desprezo pelos clientes. Sua conclusão foi: “Temos uma nova geração de trabalhadores cujos hábitos e experiências afetarão os futuros empregadores por anos.”

Ele escreve: “Juntamente com a atitude de ‘cada um por si’ e a indiferença à qualidade do desempenho, sua ética básica de trabalho era dominada por um tipo de espírito de jogo que girava em torno de extrair do sistema ou de ordenhar até secar. O roubo, os esquemas e o gerenciamento de iscas cresciam a níveis galopantes e os níveis de habilidades eram surpreendentemente baixos. Os trabalhadores viam longas horas e trabalho duro como contraproducentes. ‘Você só investe tempo se for pra ficar na frente no placar’, disse um deles.” Após recontar sua experiência, Sheehy concluiu: “Prepare-se, América. Há mais disso para vir da força de trabalho de amanhã.”

Não soa muito bem se você é um empregador, não é mesmo? Uma pesquisa recente da Harris Poll mostrou que 63% dos trabalhadores acreditam que as pessoas não trabalham tanto quanto costumavam fazer. Setenta e oito por cento dizem que os trabalhadores têm menos orgulho de seu trabalho. Sessenta e nove por cento acham que a mão de obra que produzem é inferior e 73% acreditam que os trabalhadores estão menos motivados e que toda a tendência está piorando e os números estão subindo. Agora, nossa sociedade pode não ter escolha, a não ser aceitar isso, mas como cristãos, não podemos aceitar isso. A fé cristã não aceita uma ética de trabalho utilitarista. A visão cristã do trabalho é transcendente. Ou seja, escapa a mim e ao meu mundo e direciona sua atenção para Deus.

Na semana passada, mostrei a transcendência da ética do trabalho cristão, dando-lhe apenas alguns pontos, que quero lembrá-los agora. Primeiro, o trabalho é um mandamento de Deus. Seis dias você deve trabalhar. Deus nos ordena a trabalhar. Em segundo lugar, o trabalho é um modelo estabelecido por Deus, pois foi Deus quem trabalhou por seis dias e depois descansou no sétimo, e Deus, é claro, é o trabalhador que sustenta continuamente o universo. O homem, sendo criado à imagem de Deus, é criado como trabalhador. Em terceiro lugar, o trabalho faz parte do mandamento da criação. Em outras palavras, o que quero dizer com isso é que é o papel do homem. Estrelas brilham, sóis brilham, luas brilham, na terra as plantas crescem, os animais fazem o que devem fazer, as rochas fazem o que devem fazer, as montanhas fazem o que devem fazer, a água faz o que deve fazer, as nuvens fazem o que devem fazer e nós fazemos o que devemos fazer. Como o Salmo 104 diz, toda a criação se move em um curso normal e parte dela é o homem que se levanta, vai trabalhar até o pôr do sol. É um mandamento da criação. É assim que contribuímos para os processos da vida na maravilhosa criação de Deus.

Trabalhar é uma ordem. O trabalho é estabelecido como modelo por Deus. O trabalho faz parte da criação natural. Quarto, o trabalho é um dom de Deus. É um presente de Deus. É um presente pelo qual o glorificamos e a maravilha de Sua criação, à medida que produzimos coisas, mostrando o gênio de Deus que nos criou, em todas as nossas habilidades. É um meio pelo qual podemos glorificar nosso Criador. Assim como a besta do campo me honra, como Isaías disse, e assim como os céus declaram a glória de Deus pelo que fazem, e nos sentimos admirados com eles, o homem declara a glória de Deus, a maravilha de Seus gênio criativo, fazendo o que lhe foi dado a capacidade de fazer. O trabalho é um presente de Deus, não apenas para glorificá-Lo, mas para dar sentido à vida. O trabalho é um presente de Deus para nos dar algo a fazer, que evita a ociosidade que leva ao pecado.

E vou lhe dizer agora, a cultura em que vivemos é uma ilustração clássica. Quanto mais pessoas exigem recreação e tempo ocioso, mais corruptas se tornam. Os dois vão de mãos dadas. Uma crescente cultura pornográfica, pecaminosa e perversa é acelerada, o escorregador é untado por um compromisso cada vez menor com o trabalho. E preenchemos todo esse tempo com coisas que alimentam a concupiscência dos olhos, a concupiscência da carne e soberba da vida.

O trabalho é um dom de Deus também para suprir as necessidades. O trabalho é um dom de Deus para que possamos servir um ao outro. E, finalmente, na ética cristã do trabalho, o trabalho deve ser feito como se o chefe fosse o próprio Senhor. Diz em Colossenses capítulo 3 e Efésios 6 que devemos trabalhar como para o Senhor e não para os homens.

Portanto, a fé cristã não santifica o tipo de atitude que estamos vendo em nosso país em relação ao trabalho. De fato, como eu disse, 25 anos atrás, essa mensagem pode ter parecido um pouco obscura quando os Estados Unidos estavam trabalhando produtivamente. Agora, parece estar bem no alvo, pois estamos sofrendo hoje com algumas das coisas que Paulo enfrentou na igreja de Tessalônica. Mas como cristãos, temos que estabelecer o padrão.

Uma das coisas mais maravilhosas que estamos aprendendo com os Estados da Comunidade da Independência, a antiga União Soviética, é que os cristãos de lá estão estabelecendo um modelo para o trabalho. Setenta e cinco anos de ateísmo nos antigos países da Cortina de Ferro produziram uma população que não trabalhava. Eles não têm nenhum motivo para trabalhar. Não há Deus para agradar. Não existe ética transcendente, e não há nada a ser ganho com o trabalho, porque você não pode aumentar o que recebe de qualquer maneira, tudo é distribuído pelo governo. A combinação de uma mentalidade ateísta e nenhum benefício pessoal os despojou de qualquer motivação. Mas agora, quando esses países emergem das grades, por assim dizer, de suas prisões, eles estão reconhecendo que as pessoas que trabalham e que sabem trabalhar e trabalham diligentemente são cristãos, e o governo está estabelecendo os cristãos como modelo. Foi até publicado lá: “Observe os cristãos, eles sabem como trabalhar.” Eles têm uma ética transcendente.

Agora, Paulo enfrenta isso em Tessalônica, esse grupo de pessoas, quem quer que seja - e tenho certeza que ele as conhece provavelmente pelo nome, mas não as menciona - que não trabalha. E eles não estão apenas aceitando isso para eles mesmos; aparentemente, eles são muito evangelísticos sobre isso. Quer dizer, eles estão vendendo a ideia. E eles são um problema. E assim, aqui no final deste grande capítulo, que é realmente o fim de um grande livro que trata de conceitos teológicos grandiosos, ele põe os pés na terra e diz: “Vamos falar sobre trabalho. Não é hora de vestir seu pijama, sentar no telhado e esperar a vinda de Cristo, não é hora de ser indolente ou indiferente ao que Deus lhe capacitou e lhe deu em sua vocação, é hora de ir trabalhar.” E ele lhes dá seis motivações, seis razões, seis incentivos.

Apenas para revisar os dois que examinamos, o primeiro é a desassociação no versículo 6. “Nós vos ordenamos, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes.” O que ele está dizendo é que vocês precisam se alienar deles. A primeira coisa que os estimulará a trabalhar é que eles serão afastados da comunhão. É o que ele diz. Manter-se distante é a palavra-chave, fique longe. Não sei o que sua tradução pode dizer. A idéia é afastá-los, ficar longe deles, fazê-los saber que há um preço por sua indolência e preguiça, e o preço é que eles perdem a comunhão.

Como observei antes, este é o passo três do processo disciplinar de Mateus 18. Você foi a ele uma vez, foi a ele duas vezes e agora está basicamente dizendo a eles: “Você não pode mais participar. Estamos dizendo para você ficar longe até conseguir seu foco espiritual certo.” E então a desassociação, a dor da alienação, você não pode fazer parte da sociedade cristã, não pode estar lá para adoração, não pode estar à mesa do Senhor ou na festa do amor, não pode estar ao lado do ministério mútuo, você não pode estar lá para usar seu dom, ensinar, aprender, compartilhar. Corte-os, fique longe, faça-os sentir a dor do isolamento, se eles continuarem no pecado.

Segundo, o segundo princípio motivador, exemplo. Nos versículos 7 a 9, ele diz: “Vocês sabem como devem seguir nosso exemplo porque não agimos de maneira indisciplinada entre vocês” - isto é, não deixamos de trabalhar. Indisciplinado significa que eles nunca foram trabalhar. Eles eram indisciplinados, espalhados, nunca alinhavam suas vidas e trabalhavam. Ele diz que não fizemos isso. “Nós não comemos o pão de ninguém sem pagar por isso, mas com o trabalho e as dificuldades, continuamos trabalhando noite e dia.” Você se lembra de que Atos 18:3 diz que ele era fabricante de tendas, trabalhando com couro, e teve que montar seus negócios mesmo nas poucas semanas em que estava em Tessalônica, e teve que trabalhar e vendê-lo para ganhar a vida a partir dele. Ele teve que literalmente criar uma empresa.

“E fizemos isso noite e dia para não ser um fardo para nenhum de vocês, não porque não temos o direito.” Ele tinha o direito. Primeira Coríntios 9, mostrei a você na última vez que aqueles que pregam o evangelho devem viver do evangelho. O que isso significa? Se você prega o evangelho, deve ganhar a vida com ele. Primeira Timóteo 5: “Os que trabalham na Palavra e na doutrina são dignos de pagamento duplo.” Gálatas 6: “Quem recebe ensinamento compartilha com quem ensina.” Ele tinha direito a isso, mas disse: “Não usamos o direito, a fim de nos oferecermos como modelo para vocês, para que vocês possam seguir nosso exemplo”, final do versículo 9.

Ele diz: “Olha, depois que vi a condição lá, dissemos que apenas trabalharíamos porque precisamos dar um exemplo aqui.” Eles precisavam ser um modelo para mudar a perspectiva cultural de que o trabalho era sórdido e degradante e apenas para escravos. Paulo diz: “Eu tinha o direito de ser sustentado”, e a igreja incipiente não tinha muito, mas talvez eles pudessem ter ajudado um pouco, mas ele disse: “Não, quero mostrar como vocês precisam trabalhar.” Aqui estava o homem mais elevado que eles já conheceram. O filósofo além de todos os filósofos, o verdadeiro teólogo, o maior professor que eles já conheceram, o homem mais piedoso que eles já conheceram, o modelo da virtude cristã, o mais elevado dos elevados, Paulo, e ainda assim ele se inclina para trabalhar com as mãos e fazer seus negócios e adquirir seus couros, costurá-los e comercializá-los de alguma maneira. E ele faz o seu trabalho, porque ele quer que eles saibam que o trabalho é honrado e que glorifica a Deus - uma lição que eles precisavam desesperadamente. Apesar de toda a modelagem que ele havia feito e do preço que tinha que pagar, trabalhando noite e dia, eles ainda não o obedeciam. Eles ainda estavam sendo preguiçosos, então ele diz: “A segunda motivação que eles deveriam ter é o nosso exemplo.”

Vamos para o terceiro. O terceiro é muito direto no versículo 10: “Porque, quando ainda convosco, vos ordenamos isso.” Agora, deixe-me parar por um momento. Ele está voltando agora para uma das coisas que ele lhes estava ensinando. “Quando estávamos com vocês, quando estávamos lá nos três sábados e no período intermediário de duas semanas e depois nas semanas seguintes em que ficamos para fazer a igreja acontecer, apenas um breve período de meses, no máximo, quando nós estávamos com vocês, costumávamos lhes fazer esse pedido. Em outras palavras, repetimos. Nós não o fizemos uma vez, era uma questão clara, nós lhe dissemos isso o tempo todo. E aqui está: “Se alguém não trabalhaar, não coma.” É isso aí. Se alguém não trabalha, também não coma. Isso é um axioma, é uma máxima, é uma tradição paulina. Essa era uma verdade divina, autoritativa e revelada. Se você não trabalha, você não come.

A ignorância não era problema deles. Eles sabiam disso. Ele disse isso a eles várias vezes. Escrevi sobre isso na primeira carta, capítulo 4, versículo 11, capítulo 5, versículo 14. Eles não tinham um problema de ignorância. Em segundo lugar, eles não tinham um problema de incapacidade. Eles poderiam trabalhar. Ele não está falando de pessoas que não podem trabalhar. E eles também não tinham um problema de oportunidade. Eles tinham a oportunidade de trabalhar. Eles tinham informações, capacidade e oportunidades. E quando você tem isso e não trabalha, você não come. É isso aí. Essa é a visão cristã. Se alguém não trabalhar, deixe-o passar fome.

Você diz: “Mas se ele passar fome, ele morrerá.” Está certo. E ele sabe disso melhor do que você. E as pessoas que estão prestes a morrer, se houver comida disponível, comerão; e se eles tiverem que trabalhar, trabalharão para obtê-lo. Você leu algumas histórias sobre o que as pessoas comem quando morrem de fome? Algumas coisas impensáveis ​​e inimagináveis ​​que eles comem? Eu até ouvi recentemente sobre algum curso em que eles estão dando informações aos desabrigados de sua área local e a que horas do dia os restaurantes colocam seu lixo nas lixeiras, para que possam pegá-lo enquanto estiver fresco e como aproveitá-lo melhor. Há até algum tipo de coisa sobre como entrar em uma lixeira e sair da maneira mais fácil. Você diz: “Bem, é uma pena que as pessoas tenham que comer dessa maneira.” Bem, atrevo-me a dizer que a maioria deles não precisa comer dessa maneira, eles escolhem comer dessa maneira - mas, no final das contas, eles comem porque não vão simplesmente morrer. Se a sociedade fornecer um meio para que eles comam dessa maneira, em vez de trabalhar, eles seguirão esse caminho, alguns deles.

Nós criamos esse problema com os sem-teto. Não quero ser indiferente a pessoas que estão genuinamente angustiadas, e há pessoas assim, mas apenas lembro que entre 90 e 95% delas são alcoólatras. Costumávamos chamá-los de vagabundos. Não podemos exaltar esse estilo de vida e você não pode alimentar continuamente pessoas que não trabalham. Tem que haver um equilíbrio. Você pode - você pode ter que dar a eles mais do que o trabalho deles oferece, mas se eles estão dispostos a trabalhar, eles comem.

Certamente isso é verdade para os cristãos. Estou esperando para ver a Primeira Igreja dos Sem-teto. Não vi ninguém que tenha inventado essa nova religião, mas se o fizerem, eles terão que lidar com 2 Tessalonicenses, capítulo 3, porque certamente se aplica em geral simplesmente como um princípio divino, se você não trabalha, você não pode comer. De fato, o apóstolo Paulo disse que se alguém não provê não apenas a si mesmo, mas a sua família, ele é pior do que um incrédulo, porque até os incrédulos fazem isso. O que ele estava dizendo era que até os incrédulos trabalham, fazem provisões para eles próprios.

É um incrédulo aberrante o que não trabalha. A tragédia dessas pessoas, a verdadeira tragédia, é que elas são tão profundas no pecado e tão profundamente particularmente no pecado da embriaguez, da irresponsabilidade e da imoralidade que se colocam na posição em que estão. Não estou falando de pessoas genuinamente desesperadas, e já vi essas pessoas em todo o mundo. Mas há uma massa de pessoas que não deve comer porque não trabalha.

Nós as vemos aqui na igreja. Elas vêm e querem dinheiro, comida e sugerimos trabalho e elas vão embora. Foi-me dito hoje por um dos senhores de nossa igreja, que trabalha com o departamento de polícia, que eles seguravam uma placa - eles os rastrearam - eles seguravam uma placa: “Eu preciso trabalhar, sem teto, preciso trabalhar”. E recentemente, em um dos shopping centers, apenas alguns dias atrás, eles estavam rastreando para descobrir o que estava acontecendo. Nenhum deles conseguiu emprego, mas estavam com uma média de US $ 15,00 por hora em doações. Um policial me disse que passou e ofereceu a uma senhora um sanduíche comprado em uma lanchonete e ela disse: “O que é isso?” e ele disse: “Bem, diz 'sem-teto e com fome', então só estou lhe dando isso para comer.” Ela colocou em uma sacola e ele lhe disse: “Bem, você não está com fome?” Ela disse: “Eu como quando chegar em casa.”

Então você precisa ter cuidado com isso. Às vezes, o carro fica estacionado do outro lado do quarteirão e o estoque está crescendo no porta-malas do carro. Só tenho que ter cuidado, porque há pessoas que não trabalham simplesmente porque não trabalham, não porque não podem trabalhar. E se você não está trabalhando e não vai trabalhar, então não come, é o que a Bíblia diz. Precisa haver uma oportunidade para você ganhar sua própria comida e aproveitar essa oportunidade, e novamente quero dizer o seguinte: pode ser que em algumas culturas não haja trabalho suficiente para seguir em frente e que uma pessoa não possa estabelecer-se na vida. Não fazemos trabalho suficiente para realmente ganhar a vida inteira; depois, em generosidade, caridade e amor, compensamos a falta, mas não alimentamos a indolência.

Jesus, você lembra, em João capítulo 6, alimentou a multidão e era uma grande multidão. Falamos sobre alimentar os 5.000, mas diz 5.000 homens; portanto, onde quer que haja 5.000 homens, deve haver pelo menos 5.000 mulheres e acrescente alguns milhares de sogras e avós, irmãs e tias, e mais 15.000 crianças, pelo menos, e você tem uma multidão entre 20 e 50 mil. Poderia ter sido uma multidão enorme e Jesus alimentou todos eles. Você se lembra que Ele pegou aqueles cinco bolinhos, cinco pães, na verdade são bolinhos de cevada e dois peixes em conserva e Ele simplesmente criou comida. E garanto que foi o melhor almoço que eles já tiveram, porque ultrapassou o necessário.

Os bolos de cevada nunca vieram da cevada que crescia no chão, por isso nunca foram tocados pela maldição. Não sei como é um pedaço de bolo não amaldiçoado. Bolo simples amaldiçoado já tem um gosto muito bom. Bolo não amaldiçoado estaria além da imaginação. E também não sei como é um peixe em conserva não amaldiçoado. O peixe que nunca veio de nenhum peixe da mamãe e papai, um peixe que acabou de ser criado instantaneamente das mãos de Jesus seria algo como um peixe antes da queda e, portanto, eu não sei o que é antes e depois da queda. O bolo amaldiçoado tem gosto, mas, rapaz, eles tiveram um banquete naquele dia. De fato, foi tão bom que, na manhã seguinte, todos apareceram para o café da manhã. Você lembra? Na manhã seguinte, todos estavam novamente na colina e queriam o café da manhã. Jesus disse que não e ele foi embora.

Agora, você percebe que quando Ele disse não ao café da manhã, eu realmente acredito que a raiva deles se voltou contra Ele, porque em uma sociedade agrária como essa, eles tinham que trabalhar com o suor da testa para produzir sua própria comida. Eles não foram a algum mercado e entregaram cupons de alimentos, cheques, cartões de crédito ou o que quer que seja, não foram a um restaurante de fast food. Se eles não trabalhassem naquele dia, não teriam comida para comer. E não era apenas uma questão de preparação, mas uma questão de provisão. E assim, quando Jesus - quando viram Jesus fazer comida, eles pensaram que tinham acabado de encontrar o Messias que traria o último e eterno estado de bem-estar. “Nós nem precisamos de vale-refeição, simplesmente apareça e Ele distribui. E você nem precisa entrar na fila para receber, eles servem. E quando chegou a hora do café da manhã, eles estavam lá e ele foi embora, e acho que sua raiva e hostilidade se voltaram contra Ele porque sabiam o que Ele podia fazer, mas Ele se recusou a fazê-lo. Ele poderia ter feito isso por nós também, mas sabe o valor, o benefício e o propósito do trabalho.

Então, aqui estavam esses tessalonicenses e eles não trabalhavam. E então ele diz que se eles não trabalhassem, que não lhes dessem de comer. Isso os ajudaria a entender a mensagem. Isso é sobrevivência.

Há um quarto princípio que ele usa para motivá-los. Vamos chamar isso de harmonia - vamos chamar de harmonia. E vem no versículo 11 e seguintes: “Pois ouvimos” - e não sabemos como ele ouviu, então não faz sentido especular. Quer dizer - poderia ter sido Timoteo voltando com um relatório, poderia haver algumas pessoas na estrada de Tessalônica para Corinto. A comunicação cristã, que chamamos de ‘rádio cristão’ - não sabemos como - não sabemos como veio, mas veio. Ele diz: “Estamos informados de que, entre vós” - e deve ter sido um grupo razoável – “há pessoas que andam desordenadamente.” Existe o mesmo termo usado no versículo 6 e mais em 1 Tessalonicenses 5:14 traduzido como “indisciplinado”. Eles simplesmente eram indisciplinados, não tinham uma vida em ordem. Eles não estavam trabalhando. “Ouvimos dizer que eles estão levando uma vida desordenada” - eis a sua definição – “não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia.” Literalmente, no grego diz - é um jogo de palavras, na verdade, diz: “Desocupado, mas ocupado”. Eles não estão ocupados, são intrometidos.

Ele usa a palavra erga, da qual obtemos ergo, que tem a ver com energia, e até fala sobre ergs, que é um componente da energia. Eles não eram ergazomenous eram periergazomenous, o que significa que eles estavam em todo o lugar. Peri-, ao redor, use-o para a periferia de alguma coisa. Eles estavam apenas andando por todo o lugar sem nenhum objetivo em particular. Eles não tinham nada para fazer. Eles apenas andavam por aí, interferindo na vida dos outros, se intrometendo, provavelmente tentando fazer com que outros cristãos parassem de trabalhar, dizendo que Jesus estava voltando, eles estão no dia do Senhor, o trabalho está abaixo de nós, seja qual for a mensagem deles. Eles eram irritantes. Eles estavam criando desunião e discórdia. As pessoas estavam se cansando desses caloteiros. Eles apareciam no domingo e diziam: ‘Oh-oh, vamos sair daqui, lá vem ele - ele vai querer comida, ele vai querer algum dinheiro.’ E estava começando a afetar a harmonia amorosa e o testemunho eficaz da comunidade de fé.

Sem trabalho para fazer, estavam tributando os outros e fazendo com que aqueles que tributavam se ressentissem, e estavam brincando com a vida das pessoas. É uma reminiscência daquelas em 1 Timóteo 5.13 sobre as quais o apóstolo Paulo fala, aquelas moças que eram viúvas. Ele diz que aprendem a ficar ociosas, andam de casa em casa, não apenas ociosas, mas também fofocando e intrometendo-se, conversando sobre coisas que não são apropriadas para mencionar. ‘Portanto, quero que as viúvas mais jovens se casem.’ Quando uma jovem garota fica viúva, ela ainda é jovem, não tem nada para se ocupar, ela precisa se casar porque ela não precisa apenas ficar brincando, fofocando, envolvendo-se em coisas nas quais não deveria estar envolvida, falando sobre coisas sobre as quais ela não deveria estar falando e cair nos pecados da ociosidade.

Bem, é isso que essas pessoas estavam fazendo. A definição do que acontece quando você não tem nada para fazer em 1 Timóteo 5.13 se encaixa nessas pessoas. Elas eram simplesmente pessoas intrometidas - você sabe o que isso significa, é um termo muito gráfico. Então, Paulo reitera no versículo 12: “A elas, porém, determinamos” - isso é muito forte - “e exortamos” - isso é mais compassivo, parakaleō, o paracleto, o consolador. Portanto, é ao mesmo tempo imponente e reconfortante, é uma ordem com algum calor. “Mandamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo” - isto é, aqueles de vocês que estão em Cristo, dentro da família de Deus, com a idéia sendo enfatizada aqui “em Cristo”. Algumas versões têm ‘em nome de Cristo’, mas isso não aparece nos manuscritos mais antigos. É melhor ver a idéia enfatizando nossa unidade Nele por causa da importância de nossa unidade, porque todos pertencemos a Cristo. ‘Mandamos e exortamos não apenas em Seu nome, mas na unidade de Cristo, essas pessoas a trabalharem de maneira tranquila e comerem seu próprio pão.’ Sosseguem, ele diz. É isso que significa trabalhar de maneira silenciosa. Pare de correr, se intrometendo, se movendo inutilmente, vá trabalhar. Comece uma vida ordenada de trabalho silencioso e consistente.

Isso é realmente incrível para mim, porque você pensaria, por um lado, que se Jesus estivesse vindo, se você realmente acreditasse que Ele estava vindo, e se o fim do mundo estivesse próximo, as pessoas estavam à beira da condenação e do julgamento, e já que acreditamos que a Bíblia é a prioridade absoluta e a coisa mais maravilhosa que você pode fazer para ocupar seu tempo, você pensaria que o apóstolo diria: “Eu certamente quero elogiá-los por apenas dizer não ao trabalho. Eu só quero elogiá-los por dedicarem suas vidas ao ministério. Eu só quero elogiá-los por estudar as Escrituras. Quero elogiá-los por não desperdiçar seu tempo em algum emprego. Eu só quero elogiá-los por estarem lá fora, zelosos e proclamando Cristo e estudando as Escrituras, porque isso é realmente o que vocês devem fazer com todo o seu tempo e energia.” Mas ele não diz isso. Ele diz: ‘Vá trabalhar, feche a boca e faça o seu trabalho.’ Eu nem acho que ele vê o trabalho como um campo evangelístico, particularmente. Penso que o que você tem a dizer no trabalho pela forma como trabalha é a plataforma na qual seu testemunho individual começará a ter alguma credibilidade. Ele apenas diz: ‘Tranquilamente, coloque sua vida em ordem e vá trabalhar.’

E alguém vai dizer: ‘Mas não é muito espiritual.’ Isto é. É uma ordem. É uma maneira de glorificar a Deus. É por isso que você foi colocado no fluxo do mandamento criativo. Tudo faz parte do plano de Deus e afetará seu testemunho, acredite. Também contribui para a unidade na igreja, o que afeta o testemunho corporativo da igreja. Apenas fique de boca fechada e vá trabalhar. Acalme-se, sossegue. Adquira alguma disciplina em sua vida. Seja produtivo. Você não precisa de tempo ocioso e não precisa fazer esse tipo de empreendimento que pressupõe que não precisa trabalhar. Deus diz que trabalhe. Isso tudo faz parte da ordem muito, muito básica de Deus para nós. Por quê? Assim, você pode ganhar o pão que come e não será um fardo para a comunidade e nem para a igreja.

Deixe-me avisar, pessoal. Há pessoas que ainda andam por aí dizendo: “Sabe, eu preciso estar no ministério, preciso estudar a Bíblia o tempo todo” ou “eu preciso estar pregando ou evangelizando o tempo todo” ou “eu preciso ser um missionário”, e talvez sejam indescritíveis, não autorizados, desordenados, não associados, irresponsáveis, mas estão recebendo apoio das pessoas. Tenha muito cuidado com isso, pois pode ser que eles simplesmente não queiram trabalhar e o maior ministério que eles possam ter é estar efetivamente trabalhando. Você diz: ‘E o evangelismo?’ Você é um bom trabalhador onde está, acredite, o Senhor ira fazer as pessoas que Ele quer cruzarem seu caminho, e você terá a oportunidade de compartilhar por que você vive a vida que vive e da maneira como vive.

Então, versículo 13, há uma palavra para o resto das pessoas. É óbvio, eu acho, se você pensar sobre isso. Quando o li pela primeira vez, pensei: ‘Bem, o que isso tem a ver com alguma coisa?’ e então, como eu pensei, eu vi. “Mas quanto a vocês, irmãos” - esse é o resto, aqueles que estão trabalhando, aqueles que estão tendo que pagar por essas pessoas, tendo que gastar seu dinheiro e lhes dar comida - “o restante de vocês, irmãos, não se canse de fazer o bem.” Veja bem, o potencial era que eles ficassem tão cansados ​​desses caloteiros, tão cansados ​​de dar esse dinheiro e essa caridade a essas pessoas preguiçosas, que ficariam muito cansados ​​de todo o processo e, então, quando alguém chegasse com uma necessidade real, eles seriam indiferentes a ela. Então ele está dizendo: ‘Olha, você não se canse de fazer o que é realmente bom.’ A suposição é que eles estavam cansados ​​de cuidar dessas pessoas que deveriam cuidar de si mesmas, e ele diz que não deixe que seu cansaço se traduza em cansaço ao fazer o que você realmente deve fazer, fazendo o que é bom. Kalos é o termo que está anexado ao verbo lá. Significa o que é percebido pelos outros como nobre, diz Milligan em seu léxico. O que é percebido como nobre. Faça o que é nobre.

Você volta aos Salmos e descobre repetidamente que devemos cuidar dos pobres e que, quando você cuidar dos pobres, Deus os abençoará. Volte para Provérbios, você encontrará a mesma coisa. Volte para Isaías, vá para Lucas, capítulo 14, versículos 12 a 14, e o que Jesus diz? Quando você dá um jantar, quando faz uma recepção, não convide as pessoas ricas que vão retribuir, convide os cegos, os coxos, os mutilados e os pobres que nunca podem pagar você, e Deus o fará, pagará de volta na eternidade na ressurreição. Cuide dos pobres.

Em Atos capítulo 20 e versículo 35, o apóstolo Paulo diz: “Você me viu trabalhar e trabalhar, e eu lhe mostrei como você deve fazer isso para dar às pessoas que precisam com base no que o Senhor disse: ‘É mais abençoado dar do que receber.’” E mesmo na carta aos Gálatas, capítulo 2 e versículo 10, ele diz: “Eles apenas nos pediram para lembrar dos pobres, exatamente o que eu também estava me esforçando para fazer.” Quem lhe pediu? A igreja em Jerusalém, os líderes de lá, João, Pedro, Tiago, Barnabé. Lembramos dos pobres. Paulo andava coletando uma oferta para os pobres, os realmente pobres, os verdadeiramente pobres, que querem trabalhar e talvez trabalham um pouco, mas não conseguem ganhar o suficiente. Você ainda precisa compensar o que eles não podem ganhar se estiverem dispostos a trabalhar.

Ainda haverá pessoas que não conseguem ganhar o suficiente. Há pessoas em nossa comunidade, há pessoas em nossa igreja que se esforçam bastante. Seu nível de habilidade os mantém em um nível de baixa renda e eles não podem sustentar sua família, talvez em todas as áreas que precisam, e nós os ajudamos. Pode haver pais solteiros que fazem tudo o que podem, que se esforçam ao máximo e trabalham o máximo possível, mas ainda ficam aquém. Pode haver pessoas com deficiências físicas e, consequentemente, necessidades, e aplaudo que nossa sociedade atenda a essas necessidades. É uma coisa certa a fazer e certamente é uma coisa certa para os cristãos fazerem. Então ele diz: “Não se canse de fazer o que é realmente bom para pessoas que realmente precisam”, e esse é um ponto de equilíbrio muito importante.

Agora, essas coisas manterão nossa harmonia unida, nossa unidade unida. Toda essa discórdia que entra na igreja, as pessoas estão tão cansadas dessas pessoas, estão tão enfatuadas delas, que elas querem... - a tendência é parar de fazer o bem às pessoas que realmente precisam. Você pode ver que estava rompendo a irmandade, e a discórdia e a animosidade estavam chegando. Ele diz: “Vocês trabalhem, por um lado, e o restante de vocês que pode suprir a falta daqueles que realmente precisam, façam isso, e isso manterá a harmonia da igreja.” Mantenha a unidade - isso é essencial para o testemunho.

Quinto: vergonha. Não apenas a desassociação, o exemplo, a sobrevivência e a harmonia constituem um motivo para ir ao trabalho, mas também a vergonha. Veja o versículo 14. “Caso alguém não preste obediência à nossa palavra dada por esta epístola, notai-o; nem vos associeis com ele, para que fique envergonhado.” Se alguém não obedece às instruções desta carta, estou lhe dizendo, eles são realmente obstinados. Ele repetira várias vezes quando esteve lá. Ele escreveu algumas vezes na primeira carta. Agora ele está dizendo de novo, e se essas pessoas não obedecerem a essa instrução, tome nota especial desse homem. Marque-o. Dê a ele muita atenção. Continue observando essa pessoa. Fique de olho nessa pessoa com o objetivo de não se associar a ela. Observe-a para que você possa evitá-la. Fique longe dela.

Retire sua irmandade, um verbo composto duplo que significa não se misture a eles. Coloque a pressão do isolamento. Só que desta vez, você o está empurrando ainda mais. Este continua sendo o terceiro passo da disciplina em que você o isola, mas seu isolamento o mantém à distância. Você anota, observa o padrão e evita o homem para que ele seja envergonhado. Agora você foi além do isolamento dele, tentando fazê-lo sentir vergonha. Essa é uma palavra desagradável. Literalmente, no grego, significa virar-se contra si mesmo, sentir o que você realmente é. Que ele veja o que ele realmente é, um pecador perverso, desobediente e recalcitrante. Envergonhe-o, porque ele não vai trabalhar.

Mas resta um incentivo final e esse é o amor. E estou tão feliz que Paulo colocou esta última afirmação no versículo 15. “Todavia, não o considereis por inimigo, mas adverti-o como irmão.” Não o trate ainda como um cobrador de impostos ou pagão, não o trate como um inimigo de Deus, um inimigo de Cristo, um inimigo da igreja, um inimigo de um crente, não o trate dessa maneira. Você ainda não o jogou totalmente a Satanás, entregando-o a Satanás para que ele aprenda a não blasfemar como é discutido em 1 Coríntios 5 para o adúltero impenitente. Ele não está tão longe ainda. Você ainda está no terceiro estágio. Você ainda o está advertindo; isto é, alertando-o sobre seu comportamento e chamando-o à obediência, e você não o considera ainda como o cobrador de impostos, nem como o pária - o coletor de impostos é a pessoa mais pária da cultura judaica, é por isso que essa ilustração é usada por nosso Senhor em Mateus 18. Você ainda não o está jogando fora, não está alienando-o como inimigo, mas ainda está chamando-o como irmão.

Ele ainda está na família de Deus. Trate-o com amor como se fosse um irmão. Trate-o com carinho, como faria com um irmão ou irmã, como Provérbios 27.6 diz: “Leais são as feridas feitas pelo que ama.” Mostre a ele ternura, entenda que você precisa levantá-lo, ‘guardando-se para não ser também tentado’, como diz Gálatas 6. Restaure alguém em amor.

Você sabe, o interessante dessa pequena lista que eu lhe dei - desassociação, exemplo, sobrevivência, harmonia, vergonha e amor - essas motivações para a pessoa que não trabalha também deve motivar qualquer pessoa em qualquer comportamento pecaminoso. É muito genérico nesse sentido. Não importa qual seja o pecado, são as mesmas coisas que devem motivar. A ameaça de perder a comunhão com outros crentes, o fato de você não seguir o exemplo sagrado daqueles que andaram antes de você, até a questão da sobrevivência - porque você pode morrer de pecados contínuos, alguns coríntios morreram - e certamente a idéia de harmonia, você está perturbando, rompendo e rasgando a unidade da igreja; e certamente a vergonha, você deve sentir culpa e vergonha, e certamente o amor deve chamá-lo de volta como aqueles que estão no corpo de Cristo e são seus irmãos e irmãs que cortejam você. E é assim que lidamos com qualquer crente em qualquer padrão de pecado.

E se eles resistirem a isso, você pode tratá-los como um inimigo. Então você pode entregá-los a Satanás. Então, Paulo diz em 1 Coríntios 5: “Eu não quero que vocês tenham comunhão com eles, nem quero que vocês comam com eles.” Eu quero que vocês os expulsem totalmente. Mas aqui, Paulo, mais uma vez, pela terceira vez em três etapas, está pedindo à igreja que os chame de volta.

A ética do trabalho americano foi corroída. Foi aí que começamos; esse é um bom lugar para terminar. Mas a ética cristã do trabalho não mudou nada. Posso sugerir que você foi salvo e chamado a uma vocação para que possa honrar a Deus em seu trabalho? Quando você vai trabalhar, é uma vocação divina. Deus lhe deu a habilidade e a oportunidade de fazer o que você faz, e você deve trabalhar para a Sua glória.

Pai, agradecemos-Te que Tua Palavra novamente tenha sido tão realista e clara. Torna-nos fiéis ao realizarmos as tarefas que Tu nos dás para realizar em casa e em nosso trabalho e simplesmente o trabalho geral que está ao nosso redor, enquanto subjugamos esse mundo amaldiçoado. Ajuda-nos a saber que, ao fazê-lo, agradamos e honramos a Ti. E oramos, Senhor, por aqueles que estão em nosso meio nesta manhã que nunca vieram a Cristo, que ainda estão em seus pecados, que nunca conheceram o perdão, que nunca se arrependeram e se afastaram de seus pecados para abraçar o Salvador e receber vida eterna e, portanto, não têm ética transcendente para nada na vida, que foram vítimas de um padrão satânico de controle e de uma visão egoísta e utilitária da vida. E com isso vem medo e insatisfação, insatisfação, confusão, trevas. Pai, oro para que Tu te movas no coração dessa pessoa e que abra seus olhos espirituais, por assim dizer, para a realidade de Cristo e para o fato de que Ele veio a este mundo como Deus em carne humana para morrer na cruz e ressuscitar por seus pecados, pagando a penalidade por seus pecados e lhes dando vida eterna se eles se afastarem de seus pecados e o abraçarem como Senhor e Salvador. Pai, pedimos que Tu salves alguns hoje e os coloque no caminho da justiça, para que eles possam executar até mesmo o trabalho deles com um novo compromisso com a Tua glória, algo que eles nunca conheceram. E aos cristãos que estão aqui, Senhor, dê a todos nós uma nova e renovada alegria e satisfação sobre o que fazemos e como Tu vês isso. E que nesta igreja, Senhor, qualquer um que esteja pecando por não estar disposto a trabalhar, ouça a mensagem e seja fiel em se afastar desse pecado e encontrar uma busca produtiva. Para aqueles, Senhor, em nossa congregação que não podem trabalhar e que precisam de nossa ajuda e que receberão as boas ações, que nunca fiquemos cansados ​​de ministrar às suas necessidades. Nos dê esse equilíbrio maravilhoso que encontramos nesta passagem, enquanto vivemos como Teu povo neste mundo para Tua glória. Em nome de Cristo, amém.

FIM

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