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Abra a sua Bíblia em Tiago, capítulo 1. Nós vamos ver os versículos 13 a 18. Tiago 1:13 a 18. Se nós não passarmos por tudo nessa noite, iremos tratar do restante no próximo domingo a noite, quando chegarmos para o momento do louvor, conforme o Senhor nos guie mais um pouco. Veja a sua Bíblia enquanto leio para você os versículos 13 a 18. “Ninguém, ao ser tentado diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz. Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte. Não vos enganeis, meus amados irmãos. Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas”.

Enquanto nos aproximamos desse texto, eu quero que você veja o versículo 14, onde ele começa com essas palavras, pois todo homem é tentado. Todos nós podemos dar um testemunho sobre a veracidade dessa afirmação. Todos são tentados. A tentação é uma experiência comum de todo ser humano. Não cristãos e cristãos. Paulo diz em 1 Coríntios 10 que as tentações são normais para o homem. Um escritor antigo disse que mesmo quando somos salvos, devemos nos lembrar que o nosso batismo não afogou a nossa carne. A tentação é comum para todo homem. Todo homem é tentado. Todos nós lidamos com a batalha da tentação e como lidamos com isso é a marca da genuinidade da nossa fé ou falta de uma verdadeira fé salvadora. Da mesma forma que nós enfrentarmos provações e respondermos a elas nos versículos 2 a 12 é visto como um teste da nossa fé genuína, a forma como a gente lida com a tentação também é um teste da nossa fé genuína.

É normal para as pessoas não redimidas não aceitarem a culpa da sua própria pecaminosidade. Quando elas são tentadas e caem em pecado, é normal para elas colocarem a culpa em outra coisa. As crianças vêm ao mundo se recusando a aceitar a responsabilidade do seu comportamento. A primeira vez que você reprime o seu filhinho por algo, a reação inicial é dizer, “não foi eu”. “Não é minha culpa”. Mas você não entende; assumir total responsabilidade pela fraqueza e pela tentação não é algo que o homem faz muito bem. As crianças diminuem a culpa dos seus erros e crescem para se tornarem adultos que fazem, basicamente, a mesma coisa. Nessa passagem, Tiago está dizendo que a forma como você responde à tentação e onde você coloca a culpa é outro indicador da autenticidade da sua fé salvadora ou falta dela. Agora, de certa forma, a mudança do versículo 12 para o 13 é uma mudança rápida para Tiago. Ele estava falando a respeito de provações. Ele tem usado o mesmo verbo peirazo e o mesmo substantivo peirasmos, que significa provações e tribulações. Ele tem usado essa mesma palavra para falar a respeito das provações que o Senhor permite que venham à nossa vida para nos tornar mais forte.

E ele acabou de falar que a pessoa que suporta essas provações é bem-aventurada. Essas provações, nós aprendemos que são circunstâncias externas, que testam a nossa fé e produzem crescimento espiritual. Mas essas provações podem também se tornar tentações. Assim, ao invés de serem um caminho para o crescimento espiritual, elas se tornam uma fonte para a solicitação do mal. Toda situação difícil que atinge minha vida me fortalece porque eu obedeço a Deus e fico confiante em seu cuidado e em seu poder, crescendo com isso, ou eu sou tentado a duvidar de Deus, negar a sua palavra, desobedecer, fazer o que é conveniente e assim caiu na solicitação de fazer o mal. A mesma palavra que significa uma tentação para o mal é também usada para falzr de uma provação. A diferença é como você responde a isso. Se você responde a uma provação com obediência, então você a verá como um meio de crescimento espiritual. Se você responde a provação com desobediência, ela se transforma em uma tentação e você se torna uma vítima dela. Toda provação tem o potencial de se tornar uma tentação dependendo da nossa reposta. Assim, Tiago faz essa mudança de provação, que nos leva ao crescimento e à benção para tentações, que nos levam ao pecado e à morte. Toda circunstância da vida que nós enfrentamos, então, nos colocam diante de uma decisão. Na verdade, ela requer uma decisão. Eu vou preservar? Eu vou caminhar com fé em Deus ao obedecer a sua palavra ou eu vou ouvir a voz que sugere que a forma fácil de sair é a desobediência e a queda no pecado?

Agora, se eu cair em pecado, a culpa é de quem? A culpa é de Deus que traz as provações ou as permite? A culpa é das circunstâncias? A culpa é de eu ter sido criado por Deus da forma que eu sou e não há nada que eu possa fazer a respeito disso? De quem é a culpa? Se Deus traz as provações, então ele é responsável quando elas se tornam tentações? A questão de quem é a culpa na tentação é o centro dessa passagem e é algo essencial porque isso é tão velho quanto o pecado. Abra a sua Bíblia em Gênesis, capítulo 3. Gênesis, capítulo 3, como vemos no versículo 11, Adão e Eva já caíram no pecado e são confrontados por Deus. Deus fala com Adão no versículo 9 e diz, “onde você está?” E ele diz, “eu ouvi uma voz no jardim e eu estava com medo porque eu estava nu; então, eu me escondi”. Ele nunca fez aquilo antes, mas ele cometeu pecado e ele estava com medo de encarar uma divindade infinitamente santa, então ele se escondeu. Deus disse para ele no versículo 11, “quem te disse que você estava nu?” De repente, você tem uma autoconsciência que você nunca teve antes. “Você comeu da árvore que eu mandei que você não comece?”

Ouça o homem, tudo o que ele tinha que dizer era o que? Sim, eu fiz isso. Mas ele disse, a mulher que você me deu, ela me deu da árvore e eu comi. A culpa foi de quem? Bom, ele sugere da mulher, ele foi dormir uma noite, e nunca tinha visto uma mulher antes em sua vida; então ele acorda na outra manhã e ele está casado com uma. Ele nem sabia o que era uma mulher. Mas a questão real aqui é que ele não está culpando a Eva. A frase é, “a mulher que” o que? “Você me deu”.

De quem era a culpa? De Deus. Você poderia ter escolhido qualquer mulher, por que você escolheu ela? Por que você fez uma mulher que faria isso? Além disso, Adão não foi o único que falou com Deus nesses termos. Veja o versículo 13, “Disse o Senhor Deus à mulher: Que é isso que fizeste?” E a mulher disse, eu fiz isso. Não, ela disse, a serpente, a serpente me enganou e eu comi. Eu sou uma vítima assim como o meu marido, de algo que você criou. Eu estava nesse belo jardim e de repente uma serpente me acordou. Eu não criei a serpente. Eu não fiz a serpente falar. A culpa é colocada em Deus. E tem sido assim desde então. Deus me criou, Deus me criou com minha pecaminosidade. Deus me criou com minhas circunstâncias. Deus me colocou nessa situação que eu estou no meu casamento. Deus me deu esse meu ambiente. Deus criou o cenário. Ó Senhor, por que você nos fez desviar-nos do caminho, endurecendo o nosso coração por medo. Que coisa terrível culpar a Deus pelo seu pecado. Porém, essa é a tendência da carne caída, diminuir a responsabilidade do nosso comportamento e chegar a tal ponto de culpar a Deus.

Todos nós somos tentados. Todos nós iremos pecar e frequentemente culpar a Deus, culpando nossas circunstâncias, culpando nossas fraquezas, culpando nossas tendências, culpando nosso ambiente, culpando nossos amigos, culpando nossos familiares, culpando nossa família, culpando nossa situação econômica ou seja lá o que for. Assim, no versículo 13, Tiago diz, “Ninguém, ao ser tentado diga: Sou tentado por Deus”. Essa é uma exortação que proíbe qualquer pessoa de culpar a Deus.

Robert Burns, o famoso poeta escocês escreveu, “Tu me conheces e me formaste com paixões fortes, ouvindo as vozes penetrantes que constantemente me guiam ao caminho errado”. Robert Burns articulou o que as pessoas têm crido ao longo dos séculos; que Deus nos fez selvagens e com paixões fortes; assim, o que poderia ser esperado a não ser suscetibilidade à tentação. Até os judeus entre os rabinos nos tempos antigos acreditavam nisso. Eles chamavam de o impulso mal do homem, de yetzar hara e diziam que o yetzar haba era o impulso mal do homem oposto ao impulso bom. E os judeus pensavam, alguns deles, que por Deus ter criado tudo e por ele ter criado o homem, ele também deve ter criado o yetzar haba. Se ele fez tudo, ele deve ter feito isso. Assim, nós temos citações rabínicas dizendo coisas como, “Deus disse: eu me arrependo de ter criado a tendência má no homem, pois se não tivesse feito isso, ele não teria se rebelado contra mim. Eu criei a tendência má. Eu criei a lei como meio de cura. Se você se ocupar com a lei, você não cairá no poder disso. Deus colocou uma tendência boa na mão direita do homem e uma má na esquerda; muito triste para os rabinos.

É estranho, mas é uma crença antiga que Deus é o responsável por nossa tentação e pelo nosso pecado. Tiago proibiu absolutamente um pensamento assim. Na verdade, ele deixa a entender que alguém que realmente conhece a Deus tem uma mansidão e um quebrantamento a respeito da sua própria culpa pelo pecado e não pensaria em culpar a Deus. Como ato contínuo, ainda que ocasionalmente, temos tais ilusões. Agora, preste atenção novamente no versículo 13, aqui você tem um particípio presente passivo. Ninguém, enquanto está sendo tentado, enquanto está no processo de lidar com a batalha, enquanto está no processo de ser tentado, ninguém se desculpe, ou se livre da culpa, dizendo, Deus está fazendo isso. Quando você está no caminho de tentação contínua, e você está preste a se render, não crie uma desculpa dizendo, eu estou sendo tentado por Deus. Ninguém diga isso. Você poderia fazer disso uma citação, “eu sou tentado por Deus quando ele usa isso” como se fosse uma citação de uma pessoa nessa situação. Agora, eu quero lhe mostrar algo muito interessante na escolha das preposições nesse versículo, uma pequena palavra em português que tem somente uma forma de soletrar e um significado, mas que no grego podem ser duas palavras que podem ser traduzidas. Uma dela é apo, e a outra upo. Elas são palavras muito importantes. A-p-o e u-p-o. Apo significa longe. Longe, distante, uma relação indireta. Upo significa agencia direta, aquele que está fazendo isso. Aqui a escolha é apo, longe. O que ele está dizendo é, ninguém diga quando está sendo tentado, eu estou sendo tentado por Deus. Não que Deus está diretamente me tentando, mas que de longe ele é a verdadeira causa do problema. Que de longe, Deus é o que me criou desta forma, que criou minha circunstância, que me colocou nesse lugar, que fez todas essas coisas acontecerem, ele é realmente responsável. Não é normal alguém dizer, “Deus está realmente me requisitando para fazer mal”, mas é normal as pessoas dizerem, “Deus que me criou nessa situação, assim, ele é em última instancia, responsável pelo que eu faço”. A maioria dos homens não chega a tal ponto de dizer que Deus é diretamente o tentador, mas eles sentem como se Deus fosse o culpado indiretamente. Apo, permitir a situação e a possibilidade de falha. Assim, isso diria, nunca diga que Deus não somente é o agente próximo da tentação, mas ele nem sequer é o agente distante da tentação. Não diga isso. Nem olhe para si mesmo como uma pobre vítima da providência de Deus, da criação de Deus ou da permissão de Deus por algo acontecer. Isso não é culpar Satanás, isso não é culpar os demônios ou o mundo ou os homens, mas Deus. Isso Tiago proíbe. Provérbios 19:3 diz, “A estultícia do homem perverte o seu caminho, mas é contra o Senhor que o seu coração se ira”.

Filo disse, “quando a mente peca e se remove da virtude, ela coloca a culpa nas causas divinas”. Ele está certo. Escapar da responsabilidade pelo pecado é o que o ser humano mais gosta de fazer. Todas as vezes que você coloca a culpa em outra coisa, pode ser que você esteja, em ultima instância, tornando Deus o responsável por ter criado tudo. Algumas pessoas já foram longe o suficiente ao dizer que Deus é o culpado na tentação, e se você não acha isso, então leia Mateus 6:13 onde a oração dos discípulos diz, “não nos deixe cair em tentação”. Eu li um escritor nessa semana que disse, “nós temos que pedir para Deus não deixar-nos cair em tentação porque se cairmos e não pedirmos para ele não fazer isso, ele vai fazer.

Tiago não dá espaço para um fatalismo tolo assim. Como o homem pobre que culpa a sua pobreza por se tornar um ladrão, roubar e achar que ele é justificado por roubar porque ele é pobre, e assim culpa as suas circunstâncias. Como o bêbado que sai, bate o carro, mata alguém, e culpa a sua esposa pela união infeliz, pelo casamento infeliz, pelo seu trabalho, que o levaram a beber; ou a pressão e ele então se sente justificado de qualquer culpa.

Assim são os homens que culpam a Deus por criar as suas paixões internas. Os homens culpam a Deus por criar as suas circunstâncias. Novamente, Robert Burns, o poeta Escocês disse que ele era, “guiado por paixões. Porém, a luz que direcionava para outro caminho era realmente a luz do céu”. Novamente, articulando o que os homens tem sentido por anos; que eles não são responsáveis pelo jeito que eles são; eles simplesmente são assim. Tiago diz que isso é intolerável. Deus não é responsável pela tentação. Você não pode dizer isso. E se ele não é responsável pela tentação, ele não pode ser responsável também, pelo que?, pelo pecado que resulta disso.

Agora, para dar suporte a essa exortação no versículo 13, Tiago deseja nos dar cinco provas, cinco provas, e isso é muito rico. Eu quero que você abrace isso porque isso é muito, muito prático. Existem cinco provas de que Deus não é responsável pela tentação e portanto pelo pecado. Número um, a natureza do mal. A natureza do mal. O versículo 13 diz, “Ninguém, ao ser tentado diga: Sou tentado por Deus”, que é a causa indireta, e aqui ele dá o motivo, “porque Deus, porque Deus” literalmente no texto grego ele diz, “é inexperiente com o mal e ele mesmo a ninguém tenta”. Agora, preste atenção. Isso é uma notícia nova porque os deuses pagãos e as divindades pagas de histórias religiosas sempre são suscetíveis a tentação. Você já leu mitologia grega? Você já leu a respeito das divindades da Ásia antiga? Você já leu a respeito de qualquer estudo etnológico, que fala a respeito das religiões dos homens? Você vai descobrir que as divindades e os deuses do paganismo eram sempre propensos à tentação, ao mal, e eles eram vistos, frequentemente, pecando e tentando outros a pecarem. O motivo é porque todos os deuses falsos, lembre-se disso, são criação das mentes dos homens caídos, ou das mentes de demônios. Assim, tendo caído, eles manifestam a mesma corrupção e a mesma maldade da qual eles vieram.

O seu caráter é corrupto porque os seus criadores são corruptos e nenhuma correnteza consegue se erguer acima de sua fonte. Mas Deus, diz que não pode ser tentado com o mal, e a palavra é usada somente aqui no Novo Testamento, apeirastos, que significa que ele não tem experiência com o mal. Ele não tem experiência com o mal. Ele não tem capacidade para o mal. Ele não tem vulnerabilidade para o mal. Além disso, a palavra mal é neutra, plural. Sem um artigo, um mal genérico de qualquer tipo. Todo ambiente do mal com toda a sua base na natureza imoral não tem nenhuma forma de penetrar a natureza de Deus. Todo tipo de mal afasta Deus. Não encontra nenhum lugar em seu caráter santo. Assim, a natureza do mal está infinitamente longe da santidade de Deus. Em Levíticos 20:26, o Senhor é santo. Em Isaías 6, Santo, Santo, Santo. 1 Pedro 1:16, o Senhor é santo. A santidade não pode ser penetrada pelo pecado. Assim, a natureza do mal nos afasta de Deus. Ele pode ser aliciado a ter uma intenção má. Eu creio que Satanás, em Jó 1, veio diante de Deus para tentar fazer Deus perder a fé em sua própria habilidade de manter um caráter justo em um dos seus verdadeiros santos, Jó.

Eu creio que Apocalipse 12:10 diz que Satanás é sempre o acusador dos irmãos. Ele vai a Deus para tentar a Deus para ele violar a sua aliança com o seu povo por causa dos seus muitos pecados. Em Romanos 8, ele nos diz que a implicação ali é que existe alguém esperando para nos condenar, querendo condenar o eleito de Deus, mas ninguém pode fazer isso porque Cristo já nos justificou diante de Deus. Porém, eu creio que Satanás em qualquer momento e lugar que ele tenha acesso, gostaria de vir contra Deus mas Deus não tem nenhuma vulnerabilidade porque a natureza do mal é totalmente estranha à sua natureza.

Ele está impenetrável para o ataque do mal. A sua santidade é eternamente pura. Na verdade, em Habacuque, você se lembra do que ele diz no versículo 13 do capítulo 1. “Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar”. Muito puro para ver o mal. Muito puro para ver a opressão. Deus é um Deus santo. A natureza do mal então torna impossível para Deus ser tentado ou para ele tentar alguém, pois ao tentar alguém implicaria em dizer que ele tem prazer em ver alguém cometer o mal, mas ele, que não conhece o mal, não pode se deleitar no mal.

2 Samuel 24 traz um ponto interessante, eu provavelmente preciso mencionar isso, ele diz, só para você não ver o texto depois e ficar curioso. A ira do Senhor se acendeu contra Israel e ele incitou Davi contra eles para contar o número de Israel e Judá. Agora, Davi cometeu um pecado, o pecado de contar as pessoas ao invés de confiar em Deus. Ele confiaria na força do seu povo. E diz que a ira do Senhor se acendeu contra Israel e ele incitou Davi. Isso parece dizer que ele mesmo tentou Davi para aquele pecado. Esse é o único lugar na bíblia onde esse tipo de pensamento é introduzido, mas pelo Espírito Santo de Deus, nós temos uma passagem comparativa em 1 Crônicas 21.

Isso funciona como um paralelo para aquela passagem e ele diz que Satanás se levantou contra Israel e incentivou Davi para contar Israel. O aspecto preciso daquela tentação a respeito de quem foi o tentador está em 1 Crônicas 21:1 que diz que foi Satanás que fez isso. A imagem maior que Samuel aponta é que Deus permitiu que isso acontecesse porque Davi teve a escolha de responder ou não à tentação de Satanás. Deus não tenta para o mal. Isso e dito explicitamente aqui. E quando você vai para 2 Samuel 24 onde parece que ele fez isso, você simplesmente vai para 1 Crônicas 21 e lá diz que foi Satanás que fez isso. O que o escritor de Samuel está dizendo é que foi dentro da permissão de Deus para o cumprimento do julgamento de Deus se Davi, de fato, escolhesse fazer o mal.

Mateus 4 diz que o Espírito Santo guiou Jesus para o deserto para ser tentado pelo diabo. Novamente, alguém diz, “Bom, não foi Deus, pelo espírito, que guiou ele para a tentação?” Não. Ele foi levado para ser testado, e como ele passou em todos os testes, nenhum deles foi realmente uma tentação porque eles nunca levaram ao que? Ao pecado. Através desses testes, ele provou ser o filho de Deus. Os anjos vieram e ministraram a ele. Você diz, “bom, e Mateus 6:13, não nos deixe cair em tentação. Isso, novamente, tem a ver com provações”.

Esse é o clamor do coração de um santo que está dizendo, “ó Senhor, conforme eu oro, não me guie para nenhuma provação que vai além do que eu possa suportar. Senhor, não nos guie para nenhuma provação que nos levaria a sermos tentados porque elas são mais do que nós podemos suportar”. E o Senhor responderá essa oração porque em 1 Coríntios, ele diz que não haverá provação ou tentação sobre você a não ser as que são comuns para os homens. E Deus é fiel e não permitirá que você seja tentado, o que? Além do que você é capaz, mas com a tentação, ele lhe dará um escape para que você possa suportar isso.

Não nos leve ao poder de uma provação que vai além de nós. Essa é a oração de Mateus 6. Assim, a verdade de Tiago permanece. Deus não tenta a ninguém. Ele permite que a tentação continue e então homens como Davi podem fazer uma escolha, mas Deus não tenta. Ele nos permite sermos testados, até mesmo como ele permitiu que Cristo fosse tentado, mas nunca além do que nós podemos suportar, sempre dando o recurso para a vitória, se nós escolhermos aquele recurso.

Quando clamamos, não nos deixe cair em provação ou tentação, nós estamos simplesmente dizendo, “Deus, nós pedimos para você fazer o que você prometeu fazer e nunca nos dar algo que nós não podemos suportar. Assim, a natureza do mal diz que Deus não pode ser tentado. Ele nem mesmo consegue experimentar o mal. Assim, ele não pode tentar a ninguém. Como eu disse, para tentar outra pessoa, ele teria que ter prazer na tentação e pecar, o que ele é incapaz de fazer. O seu desejo está somente naquilo que é puro e santo.

Assim, a natureza de Deus, de acordo com Tiago, nos diz, ou a natureza do mal, nos diz que Deus não pode ser a fonte da tentação e pecado, pois o mal é contrário à sua natureza. Em segundo lugar, a natureza do homem. A natureza do homem, não somente o que o mal é, mas o que o homem é. Veja o versículo 14. Isso é muito interessante. Mas todo homem é tentado, ou literalmente hekastos, todos ou cada um, mas cada um, cada indivíduo é tentado quando ele é guiado pela sua própria cobiça e tentado. Mas, é a primeira palavra. Aqui está o fato que é essencial, a tentação não vem de Deus, mas de cada homem, cada um de nós, sem exceção, todos os indivíduos. Não existe ninguém fora disso. Todos, são tentados, esse é o tempo presente, passando pela experiência repetitiva de tentação, quando essa o atrai e seduz, pelo o que? Marque isso. Cobiça. Atraído e seduzido são duas palavras interessantes. As duas são particípios. O primeiro vem do contexto de caça. Ela é usada para atrair um animal para uma armadilha. O próprio verbo helkomai significa ser atraído por um poder interior. Significa guiar, ser compelido ou impelido, ser atraído para uma armadilha. Ser pego. É um termo de caça. O segundo termo, seduzido, é um termo da pesca. A palavra significa, literalmente, capturar ou pegar, e o seu uso literal era pegar um peixe com uma isca. Colocar isso em um anzol e pegar. Em 2 Pedro 2:14 e 18, isso é traduzido por “atrair” ou por “chamar a atenção”. Deleazomenos, isso significa atrair para pegar um peixe com uma isca. O problema é o seguinte, toda pessoa é tentada quando o anzol é colocado ou quando a armadilha é colocada. Nós somos atraídos, compelidos, puxados, atraídos por nossa própria o que? Cobiça. Esses termos, veja que o que está sendo tentado está sendo atraído, enganado e então preso e amarrado no pecado. Pense a respeito dessa imagem. O motivo desses animais serem presos ou pegos, e os peixes serem presos e amarrados é porque a isca é boa. Ela parece atraente. Ela parece ser boa, e tudo o que eles veem é a isca. Ao invés do prazer antecipado quando eles mordem a isca, vem a dor da captura e a morte; assim é com a tentação. Ela fica na sua frente e promete uma boa degustação. Ela promete um pedaço satisfatório. Ela promete um prazer maior, uma alegria, uma recompensa, e ela atrai a vítima para a sua armadilha e a prende de forma mortífera. Agora, quem faz o que?

Quem faz o que? A culpa é de quem? O que nos leva tão fortemente para a isca? É Deus? Não. É Satanás? Não. Satanás coloca a isca na armadilha; o mundo coloca a isca na armadilha; os demônios colocam a isca na armadilha; os homens colocam a isca na armadilha; e muitas pessoas colocam a isca na armadilha, mas o que nos empurra para a armadilha? O que nos empurra para a armadilha? A cobiça. Essa é a natureza do homem. O nosso estado de queda tem isso como parte de sua entidade, um desejo pelo mal. Você percebe que ele não diz, “ele foi conduzido pela cobiça”, mas a sua própria cobiça. Algo bem enfático. A sua própria. Isso enfatiza que nós não estamos falando a respeito de um termo genérico somente como se todos possuíssem a mesma coisa, da mesma forma, mas cada indivíduo, hekostas, cada indivíduo tem a sua própria tendência para cobiçar, que é a coisa que o chama para a armadilha. E, não é verdade que a paixão de uma pessoa é a repulsa de outra pessoa? Com certeza. Eu vejo pessoas que são literalmente, por sua própria cobiça, levadas ao homossexualismo. Isso absolutamente me repulsa. Você pode me tentar com essa armadilha o quanto quiser, e você me verá caminhar para outra direção. Todos nós temos um certo, eu não queria usar a palavra característica, mas todos nós temos certas características da nossa cobiça que fazem com que algumas armadilhas e anzóis sejam mais chamativos para nós do que outros. É por isso que ele está individualizando isso ao falar sua própria cobiça. Agora, isso se refere à inclinação da alma para se deleitar ou conquistar algo.

A palavra cobiça é epithumia. A raiz da palavra é thumos e a preposição é adicionada a ela. Isso significa o desejo da alma. É uma paixão forte da alma. O problema no nosso pecado não é Deus. O problema não é nem o diabo. O problema não é nem os demônios. O problema não é nem o mundo ou o homem mal. Preste atenção. O mundo, homens maus, demônios e o diabo, todos estavam em volta de Jesus Cristo ao longo de toda a sua vida e mesmo assim, ele nunca pecou porque não havia nele nenhuma epithumia, não havia nenhuma cobiça. Não havia uma atração. Nada colocado na armadilha o atraia. Você está vendo, o problema não era o tentador. O diabo não força você a fazer isso. O problema não é o tentador externo, o problema é o traidor dentro de nós. Esse é o problema. Nossa tendência à tentação é por causa da natureza do homem e de seus próprios desejos peculiares, e a alma de cada pessoa tem seus próprios padrões de desejo carnal como resultado de seu ambiente, de sua educação e de suas escolhas pessoais. Assim, o que torna a coisa tão tola é quando as pessoas cortam partes do seu corpo. A questão está na natureza do homem. Existe uma propensão para desejar o que satisfaz e ser atraído pelas coisas que estão fora da vontade de Deus; existe a capacidade de morder a isca.

Além disso, você notará que ele diz, quando ele é atraído por sua própria cobiça, aqui a palavra hupo é usada. A verdadeira atração é a cobiça. O agente direto e próximo e responsável por causar o pecado é a cobiça. Pogo disse, “nós encontramos o inimigo, e o inimigo somos nós”. Isso mesmo. Isso é profundo. O inimigo somos nós mesmos. Veja Romanos 7 por um momento e deixe-me refrescar a sua memória com uma passagem que nós estudamos no passado, Romanos 7. Paulo lhe dirá aqui onde está o problema. Começando no versículo 15. “Porque nem mesmo compreendo o meu próprio modo de agir”. Ele está falando como crente. “pois não faço o que prefiro, e sim o que detesto”. Isso soa familiar? Claro. Se eu faço o que eu não quero, então eu concordo com a lei que isso é bom. Em outras palavras, existem coisas que eu sei que são certas e erradas, e eu sei o que elas são. Eu quero fazer a coisa certa e não quero fazer a coisa errada, assim a lei é boa. A lei está me dando os sinais certos, pois todo esse desejo mal, ele diz no versículo 17, não sou mais eu, não sou verdadeiramente eu, não sou eu regenerado, mas o pecado que habita aonde? Em mim. Vê? O problema, ele diz, é que a minha tentação está relacionado ao pecado que habita em mim, que está relacionado à minha carne. Ele vai dizer isso no versículo 18. Eu conheço isso em mim, que está na minha carne. Ele diz no versículo 23, “mas vejo, nos meus membros, outra lei que, guerreando contra a lei da minha mente, me faz prisioneiro da lei do pecado que está nos meus membros”. Eu me vejo como um homem desventurado. Versículo 25, “mas, segundo a carne, sou escravo da lei do pecado”. Aqui está o problema. O problema é que mesmo nós sendo redimidos, e mesmo nós tendo recebidos uma nova natureza, sendo criados em Cristo Jesus, nós ainda temos um inimigo dentro. Isso é paixão. É aquele anseio para sermos satisfeitos com algo que em si mesmo pode ser algo bom. Na verdade, a maioria das cobiças são coisas boas de Deus pervertidas. Deus, por exemplo, nos deu a benção do sono, mas algumas pessoas têm cobiça disso ao ponto de se tornarem preguiçosas e indolentes. Deus nos deu a roupa para cobrir nossos corpos e nos manter aquecidos, mas para algumas pessoas isso se torna absolutamente uma cobiça consumidora. Elas ficam tão apaixonadas com a satisfação que elas têm das pessoas ficarem olhando para o que elas estão vestindo que isso literalmente controla o seu orçamento e sua vida. É maravilhoso que Deus nos deu um abrigo para nos proteger, uma bela realidade da privacidade e a habilidade de conduzir nossas coisas de modo a termos um lugar seguro para aqueles que nós amamos, e mesmo assim, para algumas pessoas, elas querem ser cuidadas de tal forma que isso vá muito além da necessidade humana e isso se torna um vício. Não há nada de errado com a sede, Deus nos deu isso como desejo, que nos conduz a fazermos coisas benéficas ao nosso corpo, mas algumas pessoas bebem até caírem. Não há nada de errado com o alimento, mas algumas pessoas são dadas a glutonaria. Não há nada de errado em termos nossas necessidades supridas, mas é muito fácil perverter as suas necessidades e ir muito além do que elas são. Até mesmo o sexo é dado por Deus como um presente glorioso, mas quando ele é pervertido e buscado muito além da vontade de Deus, isso se torna uma armadilha para prender a pessoa que é guiada pela cobiça dessas coisas.

Nós não precisamos de Satanás. Nós não precisamos de demônios. Nós nem mesmo precisamos do mundo. Tudo o que nós precisamos é a paixão da carne que reside em nós e ela vai querer caminhar em direção às armadilhas. Como eu disse, geralmente, a raiz da paixão é a perversão de algo que Deus deu que foi pervertido. Assim, Deus não é responsável por nós sermos tentados e por nossos pecados. A natureza do mal nos diz isso porque ela não faz parte da natureza de Deus. Em segundo lugar, a natureza do homem nos diz onde o problema está. Ele está em nós. A cobiça é a vilã. Agora, Tiago nos leva para o terceiro pensamento expandindo o segundo.

A terceira prova que Deus não é a fonte do pecado é a natureza da cobiça. Tendo identificado a cobiça na natureza do homem, ele agora começa a discutir isso nos versículos 15 e 16 em termos muito, muito práticos e uteis. É nisso que eu desejo que vocês foquem. Esse é realmente o coração da mensagem para a nossa própria vida. Tiago sai das metáforas de caça e pesca para o nascimento de uma criança quando ele chega no versículo 15 e discute a natureza da cobiça.

Então, ele diz, “então, a cobiça, depois de haver concebido”, então ele vê a cobiça aqui como uma mãe concebendo. Isso gerará um filho. A criança é o pecado e quando o pecado é gerado, ele não faz nada a não ser produzir o que? Morte. Isso é muito, muito útil. Preste atenção. A maioria das pessoas pensam no pecado como um ato único ou uma serie de atos ou comportamentos. Deus está dizendo aqui que o pecado não é um ato, o pecado é o resultado de um processo. Tudo bem? Ele é o resultado de um processo. Ele começa com, e eu vou lhe dar alguns itens para você tomar nota e se lembrar disso. Ele começa com o desejo, epithumia, ou cobiça. E deixe-me lhe ajudar com o seu esboço. Escreva a palavra desejo e do lado dela escreva a palavra emoção. O desejo está relacionado com a emoção. Isso começa com um sentimento. Isso começa com aquele sentimento ou aquele desejo a ser satisfeito. Querer alguma coisa para lhe satisfazer. Algo novo, algo que foi colocado diante de nós. Você viu na loja de jóias. Você viu no estacionamento. Você viu no shopping. Ou é uma casa que você vê quando você passa por ela de carro. É estritamente uma emoção. Ela faz algo em você. Ela faz você ter anseio. É aí que começa. O pecado começa com um desejo.

Depois vem engano. Escreva ao lado da palavra engano a palavra mente. O que acontece é que você começa a desejar com sua emoção e então vem a decepção da sua mente porque você começa a justificar e a racionalizar o seu direito de ter o que você deseja, não é mesmo? Esse é um padrão inevitável. Agora, isso foi o que nós vimos no versículo 14, sendo atraído e seduzido. A armadilha está pronta. Ela engana o intelecto. O intelecto olha e diz, “eu tenho direito a isso. Isso é bom. Isso me satisfará. Isso satisfará minha necessidade. Isso satisfará meu desejo”.

Assim, o que começa com desejo na emoção se transforma em engano da mente, e você realmente crê que você tem direito a isso. você crê que está ali e que isso é belo. Você crê que isso é satisfatório. Você crê que isso lhe dará o que você deseja. Então você caminha nessa direção e o que acontece? A cobiça concebe. Então vem a planejamento. Agora, o conceito de como você vai ceder ao pecado começa a se formar. Isso acontece na vontade. Você saiu da emoção para a mente, e agora a sua vontade está ativa e você está brincando com a sua mente. O que sua mente já concluiu sua vontade está se formando em um projeto.

Quando a cobiça foi concedida. Então o desejo começa a se formar. Além disso, a palavra conceber, sullabussa, literalmente significa ficar grávida. Quando a cobiça, como se diz, é seduzida pela prostituição daquele anzol com isca, ela fica grávida. Então o projeto é concebido na barriga da alma da pessoa. Emoção, desejo, algo satisfatório, mas errado. Então move-se para a mente e se convence de que tem todo o direito disso. Depois de ter se convencido disso, então concebe o próprio pecado. O pecado está sendo concebido. Então, nós temos o quarto item, a desobediência. O ato ocorre. Ele gera o pecado.

Qualquer criança que nasce, nasce nesse mesmo processo. Primeiro, existe o desejo entre um homem e uma mulher. Esse desejo por uma criança é então estabelecido em suas mentes. Eles decidem que eles querer fazer isso. Eles então concebem aquela criança. Depois, eles dão a luz àquela criança. Assim é com o pecado. Ele é concebido como um desejo inicialmente na emoção. Isso então é justificado na mente, concebido na vontade e trazido a existência no comportamento. Essa é a sequência. A palavra gera o pecado, você vê? É a palavra tikto. Isso significa dar a luz e ela ocorre no comportamento. Assim, do lado da desobediência escreva comportamento, o ato real da emoção para a mente, para a vontade e para o comportamento. As emoções levam a mente a racionalizar, a mente racionalizada leva à vontade de planejar, e agora o bebê nasce, e o ato está feito. Tudo isso começa com o desejo. Agora, deixe-me dizer para você algo muito prático. Em que momento de nossas vidas, então, lidamos com o pecado? No comportamento? Não, você faz isso em que nível? No desejo. É a pessoa que é capaz de controlar as suas emoções que vai lidar efetivamente com o pecado. Ou a pessoa que, se sentir essas respostas emocionais, tem uma mente santificada e consegue parar isso entre as emoções e a mente. Se isso chega na vontade e algo é concebido, ele nascerá. Uma criança concebida é uma criança nascida. Essa criança precisa sair. Assim, ao lidarmos com os nossos pecados, nós não lidamos com o fim efetivamente, nós precisamos voltar para o início. Se as emoções receberem a permissão de serem expostas à armadilha, você tem problemas. Tudo em nossa sociedade má, trabalhará em suas emoções. Todas as coisas dramáticas, todos os filmes, televisão, livros, música, roupa e todas as coisas que atraem a nossa atenção são feitas primeiramente para capturar a emoção. Existe uma fachada que tem como objetivo nos atrair. Até mesmo a propaganda na TV mexe com minha mente. Eu vejo como eles vendem um carro e você não faz ideia da parte mecânica do carro, que não é nada mais do que uma máquina. Nada. A não ser algumas coisas dramáticas e uma música extravagante. E na era espacial as coisas voando por todos os lados. O que isso tem a ver com o carro? Isso não tem nada a ver com o carro, mas sim com as suas o que? Emoções. As suas emoções, é aí onde tudo começa. É aí onde tudo começa.

Uma mulher coloca um perfume e deixa aquele rastro. Isso não é para o seu intelecto. Nós precisamos ficar atentos no nível da emoção e, em segundo lugar, no nível da mente. Assim, a mente deve ser cativa a Cristo. Isso não é uma grande verdade? Trazer tudo que está em sua mente cativo a Cristo. Uma mente desprotegida, descontrolada ficará cheia de imagens más. Assim, eu preciso controlar as minhas emoções. Eu preciso controlar a minha mente porque é ali onde tudo começa.

Assim, eu quero ter certeza de que as minhas emoções são entregues à coisas de Deus. Você sabe qual é uma bela benção nesse sentido? A boa música cristã. Eu amo música, e todos amam música porque ela é basicamente mais emocional do que cognitiva; grande parte é cognitiva, mas o fundamento é emocional. Não é maravilhoso nós termos o privilégio nesses dias e nesse momento de ter um prazer emocional e cantar com a alma e com os sentimento que nós temos através da música honrando a Deus? Não é maravilhoso quando crianças crescendo, aprendem todas as músicas cristãs boas para que as suas respostas emocionais e suas alegrias e tristezas possam ser colocadas em canções que estão glorificando a Deus ao invés do mundo?

Existem formas de lidarmos com as nossas emoções. Você não pode expor a suas emoções continuamente a coisas que levam você para longe de Deus. Você não pode fazer isso sem pagar um alto preço, e a mente é muito simples. Você precisa da mente de Cristo. Você precisa de uma mente renovada. Você precisa de uma mente que está focada nas coisas do alto e não nas coisas da terra. Você precisa de uma mente que está saturada na palavra de Deus que habita em você ricamente. Você precisa de uma mente, como Paulo diz em Romanos 12:2, que está transformada e não conformada ao mundo. Você precisa, sendo honesto? Amar o Senhor teu Deus com toda a sua mente. O que está na sua mente? O que está na sua mente? Se a sua mente se alimenta com a palavra de Deus, então você vai parar de pecar o quanto antes. Se as suas emoções estão sob controle do espírito de Deus e os seus sentimentos estão cativos a ele, você vai parar de pecar onde começa. Se você deixar as suas emoções fluirem, e as expor a tudo que o mundo está jogando na sua direção, e ter a sua mente aberta para tudo, sem estar cultivada e enraizada profundamente com a palavra de Deus, então você conceberá o pecado e você gerará uma criança. E eu vou adicionar o que ele adiciona no versículo 15. Quando o pecado está consumado, apokueo significa estar grávido. Quando o pecado dá à luz, e quando o pecado bem, tudo o que ele gera é o que? A morte. Quando o pecado nasce, nasce um assassino. Que imagem. Que imagem. A emoção e da emoção vem a decisão; da decisão vem a concepção da vontade; depois o comportamento e a imagem de gerar uma criança é tão bela, que chega no final, quando a criança nasce, e a criança é um assassino.

O pecado é um assassino. O salário do pecado é o que? A morte. Morte espiritual, separando a alma de Deus. Morte física, separando a alma do corpo, morte eterna, separando a alma e o corpo de Deus. Ele não está particularmente falando de Cristãos e não cristãos. Ele está apenas falando que tudo que o pecado produz é a morte. Até mesmo para o crente, isso pode ser uma morte física. Como 1 Coríntios 11 e 1 João 5:16 demonstram, todo tipo de morte flui do pecado, assim a ideia de que você está gerando um comportamento satisfatório à vida é uma mentira; tudo o que você está gerando é o pecado e todo pecado gera a morte. Assim, ele diz no versículo 16, parem de ser levado para longe, meus amados irmãos. Parem de serem enganados. É de novo aquela palavra da qual obtemos a palavra planeta como se algo estivesse vagando.

Saiba onde o pecado está, é o que ele está dizendo; não seja enganado. Pare de culpar a Deus e comece a se culpar e comece a procurar dentro de você. Não ande cegamente pela vida apenas aceitando tudo e culpando a Deus, percebendo que você tem dentro de você um inimigo e esse inimigo é a sua própria queda. A sua própria cobiça, e esse inimigo deve ser tratado. Você não pode expor a sua emoção a tudo que lhe atrai. Você não pode deixar a sua mente ficar cativa a essas coisas. Você precisa voltar e lidar com isso naquele nível. Interrompa isso no começo. Preencha a sua mente com as coisas de Deus para que nunca se juntem com os seus sentimentos e concebam o pecado em sua vontade. Se as suas emoções estiverem controladas, ou se a sua mente estiver controlada por algum desses, deixe o outro sem algo para conceber pecado. A natureza do mal, a natureza do homem e a natureza na cobiça elimina o fato de que Deus nunca nos tentaria para pecarmos e então nós temos uma prova direta da natureza de Deus. Versículo 17, veja isso. Isso é incrível, a natureza de Deus. Aqui está o centro do texto, abrace isso. Ninguém pode culpar a Deus pelo pecado porque todo dom que é bom e todo dom perfeito vem do alto. As únicas coisas que vem dele são o que? Boas. E perfeitas. Temos a natureza que gera o pecado. Deus não. A natureza de Deus é de tal forma que ela somente produz o que é bom. Isso é algo com dois lados, por um lado negativo, o que ele está dizendo é que Deus nunca produz pecado, no lado positivo, o que ele está dizendo é que Deus derramará coisa boas, boas, boas, boas, boas e boas. Por que você vai ficar atrás de armadilhas para estar satisfeito quando Deus está derramando tudo que você poderia usar para a sua satisfação. O lado negativo, Deus nunca poderia produzir mal. Ele é bom. O lado positivo, ele produz um bem interminável e ilimitado que torna uma pessoa, um tolo, que seria tentado a ser atraído para algum anzol com isca ou armadilha, quando toda a bondade de Deus está disponível por sua graça.

A nossa carne é uma fonte de água ruim quando nós pensamos no que ela faz. Por que você beberia disso quando nós podemos ir para a fonte, para a própria fonte da vida? Deus nos dá todo dom bom e perfeito. Você percebeu os dois “todos”? Todo, todo, tudo inclusivo. Tudo incluso. Tudo, tudo. Você percebe a dádiva e dom? O primeiro é dosis, isso significa o ato de dar. Um é dorema, isso significa algo dado. Todo ato de dar e todo dom dado é um ato de dar que é bom e perfeito. Bom significa bom, não há comparação para isso. É apenas bom. Isso é completo. Não falta nada. É todo suficiente. É perfeito. Compreensivo. Todo, todo dom, todo, toda boa dádiva dada por Deus é perfeita, benéfica. Absolutamente completa. Não é surpresa que Jesus disse em Mateus, peça e será o que? Dado. Busque e você, ah, que bela passagem. Se você realmente vai buscar algo, se você buscar algo em sua alma que é bom e correto, e você pede a Deus, você não acha que ele não vai lhe dar isso? Se você sendo mal, ele diz, sabe dar coisas boas para os seus filhos. Se vocês pais que são caídos sabem dar coisas boas para os filhos que vocês amam, quanto mais o vosso pai celestial dá coisas boa para aqueles que, o que? Pedem. Em Lucas 11:13, ele diz, ele te dará o seu Espírito Santo. Quanta tolice é correr atrás de anzóis e armadilhas, sendo guiado pela sua cobiça quando Deus tem muito para dar. Um tanto sem fim. Todo, todo dom bom e perfeito é ele que dá. Certa moça viu o mar pela primeira vez em sua vida e ela disse para a sua amiga, “Que maravilha ver algo que tem o suficiente”. Quando você olha para a benção de Deus, você está vendo algo que existe em abundância. Novamente no versículo 17, “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo”. Está vindo de cima. Está descendo. Quanta tolice abraçar a armadilha do pecado. Quanta tolice se agarrar na armadilha quando toda boa dádiva e todo dom perfeito está descendo como chuva a nós. Satanás tentou dizer para Eva que Deus estava guardando algo, não dando para ela. Deus não está lhe dando o melhor, é melhor você abraçar a satisfação, é melhor você abraçar isso. Deus guardou o melhor e não lhe dá. Ela abraçou a mentira e a criança foi concebida e nasceu; e a criança era a morte.

A criança era a morte. Eu me lembro que estava pensando nessa tarde em 2 Samuel 12, o terrível pecado de Davi com Batseba. Veja o que a palavra de Deus diz, Natã, claro, se aproximou de Davi. Natã diz para ele no versículo 7, “Davi, Tu és o homem. Tu és o assassino. Assim diz o Senhor: eu te ungi rei sobre Israel e eu te livrei das mãos de Saul; dei-te a casa de teu senhor e as mulheres de teu senhor em teus braços e também te dei a casa de Israel e de Judá; e, se isto fora pouco, eu teria acrescentado tais e tais coisas”. Davi, porque você abraçou as coisas que eram proibidas quando eu poderia ter-lhe dado qualquer coisa, qualquer coisa. Tudo que é bom, tudo que é perfeito vai ser o prazer dele nos dar.

Isso tudo vem dele, note que ele é chamado de Pai das luzes; essa é uma bela afirmação. Essa era uma forma judaica antiga de se referir a Deus como criador. As luzes que ele têm em mente são o sol, a lua e as estrelas. Ele é o pai das luzes. Os corpos celestiais. Você diz, porque ele está escolhendo esse título? Porque ele se encaixa em sua ilustração. Ele é o pai das luzes, mas com ele não existe nenhuma variação ou sombra de mudança. Muito gráfico. Muito gráfico. Ele é aquele que criou todos os corpos celestes. Ele criou tudo. Mas ele não é como eles. Eles variam. Eles mudam. Eles apagam. Eles ficam claros. Eles trazem luz. Eles trazem sombras. Eles estão aqui durante o dia e vão embora durante a noite; estão aqui durante a noite e vão embora de dia. O benefício deles vem e vai. Deus não é assim. A luz brilhante da glória de Deus, a luz da bondade e a luz da graça não varia. Não é?, ele usa o termo parallage, de onde nós temos a palavra paralaxe. Ele não muda de uma condição para outra. Ele não tem sombras. Ele nunca escurece. 1 João 1:5, nele não há, o que? Trevas. Malaquias 3:6, “Porque eu, o Senhor, não mudo”. Não há dias em que ele para de dar dons espirituais. Não há dias em que ele para de dar luz espiritual. O fluxo das coisas boas de Deus nunca variam, nunca param. Davi, Davi, eu te daria todas essas cosias. Vamos ser diretos, pessoal, um peixe gordo não morde a isca. Você entendeu? Se você tem acesso aos recursos divinos, porque que você pegaria aquela isca? Encha-se dos dons divinos, venha à fonte de todas as bênçãos. Ligue meu coração para cantar a tua graça. Fontes de misericórdia intermináveis, pedem canções dos mais altos louvores’. As fontes de misericórdia nunca terminam, nada pode barrar a bondade de Deus, nada pode impedir a sua benevolência. Nada pode interromper o fluxo de sua celeste luz. Não pegue a isca do diabo. Não conceba e dê à luz a uma criança mortífera que poderia gerar a sua própria morte. Deus dá tudo bom e somente coisas boas. Quem é responsável pelo pecado? Você é. Isso mesmo. Você é. E uma última prova e eu vou apenas mencionar isso porque eu quero entrar em detalhe na próxima mensagem.

Uma última prova, a natureza da regeneração. Veja o versículo 18, nós vamos entrar nisso em detalhes na próxima semana. “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas”. Entenda isso, Deus não poderia ter nos tentado para ao pecado. Deus não deseja que pequemos porque Deus nos regenerou para nos fazer como ele mesmo. A natureza da regeneração impossibilita Deus de nos conduzir ao pecado. Ele nos dá uma nova vida. A cobiça gera a morte, mas Deus gera a vida. Deus não nos tenta para o mal, ele nos recria para o bem.

Para nos tornarmos os seus primeiros frutos, a sua posse amada. Quem deve ser culpado do seu pecado? É melhor você saber porque você precisa lidar com isso. Agostinho, o grande santo de Deus, viveu com uma prostituta antes da sua conversão. Depois de ser maravilhosamente salvo, ele estava andando na rua e essa prostituta o viu. Ela o chamou pelo nome e ele continuou andando. Ele a viu mas manteve os seus olhos para frente e continuou andando. Ela continuou chamando e chamando e correu atrás dele. Finalmente ela disse, “Agostinho, sou eu”. Então ele respondeu, “Eu sei, mas não sou mais eu”. Isso mesmo. Ele nos gerou novamente para sermos uma nova criatura em sua posse. Nós temos em nós essa nova criação que nos permite superarmos o mal e usarmos os meios de graças, as armas de nossa guerra, que não são da carne, mas a oração, o estudo da palavra de Deus, uma mente disciplinada. A força de uma responsabilidade espiritual para parar o pecado no momento em que ele começa. Bom, eu levei mais tempo do que eu deveria, mas é muito importante. Vamos orar.

Pai, que verdade prática e básica, que nós aprendemos nesta noite. Obrigado pela vitória que temos em nossas vidas que Tu nos deste pelo teu Espírito, mostrando-nos que nós temos uma carne derrotada. Obrigado, pois se nós andarmos no Espírito, nós não realizaremos os desejos da carne. Obrigado pois se nós temos a mente de Cristo, se nossa mente está repleta com as riquezas da Tua palavra, o nosso comportamento estará controlado. Ó Deus, nós te agradecemos pela maravilhosa esperança que encontramos na obra do Espírito. Reconhecemos a nossa queda, a nossa tentação, mas também celebramos a vitória disponível no poder do Espírito abençoado. Ao que tem as nossas emoções e mente controladas pelo mesmo Espírito e pela palavra de Deus. Para esse fim, nós oramos por cada pessoa aqui. Em nome de Jesus, Amém.

FIM

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