
Em nosso estudo da Palavra de Deus, estamos passando pelo grande texto de 1 Pedro. Então eu te convido a pegar sua Bíblia comigo e abrir em 1 Pedro capítulo 4.Estamos olhando novamente para os versículos 7 a 11 e considerando o tema "O Dever do Cristão em um Mundo Hostil". No último dia do Senhor, nós começamos a olhar para este texto. Devemos continuar a esforçar-nos para descobrir as suas verdades no próximo dia do Senhor, e assim encontramos alguma coisa para nós no meio desta maravilhosa parte da Escritura. Antes de escavarmos o texto em questão, permitam-me tentar introduzir o tema referindo-me a mais um texto retirado do Evangelho de Lucas, as palavras de Jesus, capítulo 14, versículo 26. "Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, mãe, mulher, filhos, irmãos, irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo. E qualquer que não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo. Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não suceder que, tendo lançado os alicerces e não a podendo acabar, todos os que a virem zombem dele, dizendo: Este homem começou a construir e não pôde acabar. Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz. Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo".
Sem entrar profundamente nesse texto em particular e reservando tal profundidade para outra ocasião, ao menos podemos discernir, a partir desse texto, que ninguém deve tornar-se um seguidor de Jesus Cristo sem avaliar o custo disso. A partir desse texto também é evidente a implicação de que o custo é muito alto. Ser um cristão autêntico exige disposição para pagar o preço. E quando falamos sobre ser um discípulo de Jesus Cristo, é tendo isso em mente. Precisamos encorajar as pessoas a avaliar o custo, a medir o preço, a considerar o que Cristo nos pede. É caro seguira Jesus Cristo. Na parábola do tesouro no campo e na parábola da pérola de grande preço recordamos que nos dois casos é dito que o homem vendeu tudo o que ele tinha para comprar o tesouro ou a pérola. já no caso do jovem rico, Jesus pediu-lhe que pegasse tudo o que possuía, vendesse, pegasse seu dinheiro, desse aos pobres e O seguisse. Jesus disse a alguns discípulos que Ele esperava que eles deixassem tudo e O seguissem imediatamente, ao custo de qualquer outro empreendimento em que eles pudessem se envolver. Eles estavam relutantes e disseram que tinham que fazer coisas como cuidar de assuntos familiares, enterrar meu pai, e assim por diante. Jesus também confrontou aqueles que se tornaram Seus discípulos simplesmente dizendo a eles: "Larguem suas redes e sigam-me, abandonem seu modo de vida, os assuntos de sua vida, em troca de me seguir." Não discutiremos mais o custo da salvação. Mas eu gostaria de lembrá-los de uma verdade que foi articulada pelo menos uma vez por um homem com o nome de Soren Kierkegaard, um filósofo que disse: "Custa muito mais a um homem ir ao inferno".
Provérbios 13:15 coloca assim "o caminho dos pérfidos é intransitável". O caminho do discípulo pode ser dispendioso, mas não é difícil, pois Jesus disse: "Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim…Porque o meu jugo" o que? "é suave, e o meu fardo é leve". O preço real é pago por quem não pagará o preço do discipulado. A dureza pertence ao caminho do transgressor. E toda a Escritura, toda a experiência humana, meramente registra a realidade desse fato. Rejeitar a justiça, rejeitar a salvação, rejeitar ser discípulo de Jesus Cristo é escolher o caminho mais difícil, uma vida de culpa esmagadora, de perguntas sem respostas, de desilusão impossível, de problemas infinitos e insolúveis; e depois de tudo isso, ainda estar para sempre no inferno. Assim, devemos concluir e lembrar, penso que regularmente, que embora o custo do discipulado seja alto, e embora exija uma disposição de desistir de tudo o que somos para seguir a Cristo, este custo é pequeno quando comparado ao alto custo de recusar-se a tornar-se um seguidor de Jesus Cristo.
Seguir a Jesus Cristo é caro, mas fácil, e esse é o maravilhoso paradoxo do discipulado. De fato em 1 João 5:3, João até nos lembra que seus mandamentos não são penosos. Somos chamados a seguir a Cristo. Somos chamados a ser seus discípulos. Somos chamados como tais para obedecer aos Seus mandamentos. São-nos dadas instruções claras na Bíblia e também somos diretamente capacitados com poder pelo Espírito Santo para cumprir esses mandamentos. E o resultado disso tudo é a alegria. E se estamos dispostos a obedecer as doutrinas fundamentais da vida cristã no poder de uma vida cheia do Espírito, então descobrimos que o jugo é suave e o fardo é leve. E assim, enquanto falamos do custo do discipulado, também devemos falar da facilidade do discipulado por causa da grande graça de Cristo dada no Espírito.
Vivemos em um mundo complexo. Ninguém argumentaria isso. No entanto, o cristianismo contemporâneo parece empenhado em supor que porque o mundo é complexo, as soluções para os problemas dos cristãos também são complexas. Esse, no entanto, não é o caso. O jugo é suave, o fardo é leve, e em sua jornada, mesmo que um homem seja um tolo, ele não precisa errar. Os sábios e os prudentes não têm conhecimento disso. O comum, o desprezível, o simples, o fraco e o imaturo são quem conhece as coisas de Deus. Os fundamentos da vida cristã, acredito, não são complexos, mas simples, diretos. E eu acredito que o que Pedro compartilha conosco neste texto nos leva aos simples elementos fundamentais básicos para viver uma vida cristã. É um daqueles excelentes textos resumidos que diz tanto em tão poucas palavras.
Acompanhe-o enquanto eu leio: "Ora, o fim de todas as coisas está próximo; sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações. Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. Sede mutuamente hospitaleiros, sem murmuração. Servi uns aos outros, cada um conforme o dom que recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus. Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus; se alguém serve, faça-o na força que Deus supre, para que, em todas as coisas, Deus seja glorificado por meio de Jesus Cristo, a quem pertence a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Amém!"
E assim, quando abordamos esse texto e nos aproximamos, por assim dizer, da facilidade do discipulado, do jugo suave, do fardo leve que nos foram dados pela provisão de Cristo no Seu Espírito e através da revelação de Sua verdade, chegamos ao básico da vida cristã, uma soma maravilhosa. Mas antes de olhar novamente especificamente para esse somatório, deixe-me encorajá-lo com outro tipo de pensamento introdutório. Creio que uma das características da vida cristã, uma das manifestações da nova natureza, uma das coisas implantadas no coração de um crente, é um anseio de ser o que Deus quer que você seja. Encontramos isso expresso no capítulo 7 de Romanos, quando Paulo vê o pecado como algo que ele não quer fazer ou algo que ele faz quando não deve fazer, ou algo que ele não faz quando ele deveria fazer. Em outras palavras, há um sentido no qual em Romanos 7, quando Paulo descreve sua experiência espiritual, obtemos muito claramente a mensagem de que ele quer obedecer à lei de Deus, que é santa, justa e boa. E quando ele não o faz, é essa carne infernal que se encaixa em sua natureza redimida e faz com que ele não faça as coisas que ele quer fazer e faça coisas que ele não quer fazer.
E o que eu tirei disso, entre muitas coisas, é o fato de que há dentro do crente um desejo, um anseio pelo que é certo, uma busca pelo melhor. Podemos resumir dizendo que os crentes, em virtude da nova natureza, odeiam o pecado e amam a justiça. Agora isso pode ficar nublado devido à nossa queda, mas esse é o impulso básico da nova criação. Queremos fazer o que é certo. Mas, amado, isso não é suficiente. Esse anseio não é suficiente para concretizar o que Deus deseja de nós. Supor que seja assim, é como uma criança, você sabe, que decide que quer ser como outra pessoa..
Talvez ele tenha sonhado em ser um jogador da Liga Principal de Beisebol e então ele tem seu próprio bastão e fica brincando no quintal. Ele tem uma foto de seu herói de beisebol e tenta se postar do jeito que o herói está parado, segurar o taco do jeito que o herói o segura, e balançar seu pequeno taco do jeito que o herói balança seu grande taco. Ou talvez esse menino tenha um tio que é um ótimo médico que pode ter providenciado cura para centenas de pessoas, e este pequeno amigo está apaixonado pela capacidade de seu tio, e quer ser como ele um dia . E então ele tem seu próprio estetoscópio pequeno, aquele que seu tio não usa mais, que ele coloca em seu pescoço quando anda pela casa e imita um médico. Ou talvez haja aquela criança que quer ser um grande músico e então range e grita interminavelmente com um violino que você deseja de alguma forma que seja destruído.
Garanto a você que se essa criança apenas quiser essas coisas, não irá consegui-las. Querer não é o suficiente. De alguma forma, essa criança tem que começar com habilidade ou capacidade e em seguida, continuar numa vida de preparação. Durante essa vida, ele gasta seu tempo e energia construindo uma base de hábitos, respostas, pontos fortes, tempo, e até mesmo de uma memória que produza o desempenho da grandeza que ele deseja. Mas querer não é suficiente. O sonho pode nascer no desejo, mas não se realiza ficando apenas no desejo. Todos sabemos que um momento bem sucedido no taco, no momento crucial da Série Mundial, que vira a jogada e ganha a Série, essa capacidade de realizar no momento crucial, no momento da crise, quando tudo está na linha, não é determinado por um desejo forte, mas por uma preparação profunda. Isso não é verdade? Ser capaz de atuar no momento de crise, na sala de emergência, quando a vida está por um fio e depende de você manter o paciente vivo, não acontece porque você tem o desejo de que tudo dê certo, mas por causa de uma profunda preparação que o habilitou para o momento de crise. Ser capaz de manter-se diante de um auditório crítico, que fica procurando por erros, não acontece quando você deseja que isso aconteça, mas mediante uma preparação profundida. Sim, uma vida de preparação.
E digo a vocês, amados, que há muitos cristãos, talvez a maioria dos cristãos que tenham a visão, por assim dizer, porque podem ver a imagem de Cristo na Palavra de Deus, e também têm o desejo da excelência espiritual, mas, ouça atentamente, esses cristãos não têm a disciplina diária necessária para produzir essas coisas. E só ter o desejo não permitirá que elas enfrentem o momento de crise. É por isso que muitos cristãos bem intencionados se afastam nos momentos de crise. À medida que se aproximam da crise, eles gostariam de encontrar um atalho. Eles gostariam de ter um curso rápido de força espiritual à medida que o momento de crise surge. mas isso não acontece. O único caminho em que o jugo é suave, o fardo é levee que nos vemos prontos para a crise é quando fomos preparados pela disciplina espiritual, de caminhar em obediência aos princípios revelados da vida cristã. Não há atalhos, não há correções rápidas. Nas disciplinas espirituais do dia-a-dia são construídas a força, a coragem, a ousadia e a profundidade que nos fazem ter bom desempenho no momento da crise.
Os cristãos parecem muito, muito pressionados a acreditar que não podem ter uma vida fora de controle, e então quando o momento da crise chega, precisam tomar o controle novamente e ser instantaneamente capacitados a viver e reagir como o Cristo faria. Mas você não pode fazer isso se em todos os outros momentos da sua vida você não está vivendo como Cristo quer que você viva. Mas é exatamente esse tipo de cristianismo superficial que alimenta a superficialidade do nosso tempo.
Dallas Willard escrevendo em um livro intitulado "O Espírito das Disciplinas" diz, e eu cito, "Os acontecimentos momentâneos não são o lugar onde podemos, mesmo pela graça de Deus, redirecionar as tendências de uma vida sem Cristo, enraizadas em nossas ações, para uma repentina semelhança com Cristo. Nossos esforços para assumir o controle neste momento irão fracassar tão uniformemente e tão sem glória, que todo o projeto de seguir a Cristo parecerá ridículo para o mundo que observa". Ele ainda diz: "Algumas décadas atrás apareceu um romance cristão muito bem sucedido chamado, "Em Seus Passos, o que Faria Jesus?", que lemos recentemente. "O enredo conta uma cadeia de eventos trágicos que levam o ministro de uma igreja próspera a perceber o quão diferente da vida de Cristo sua própria vida se tornou. Então, ele leva sua congregação a um compromisso de não fazer nada sem primeiro perguntarem a si mesmos:"O que Jesus faria nesse caso?". Agora, como o conteúdo do livro deixa claro, o autor fez esse voto para ser o mesmo que ter a intenção de seguir a Jesus, para caminhar precisamente em Seus passos. É, evidentemente, um romance, mas mesmo na vida real contaremos com mudanças significativas na vida de cristãos sérios que fizeram tal voto, exatamente como acontece nesse livro." Então ele escreve :"Mas há uma falha nesse pensamento. Ao nos perguntarmos "O que Jesus faria?", podemos nos ver diante de uma situação importante em que não é simplesmente uma disciplina ou preparação adequada que capacita alguém a viver como Cristo. Sem dúvida essas coisas vão gerar algo de bom, e certamente será melhor do que nada, mas esse ato isolado não é suficiente para termos coragem e confiança diante de uma crise. E nós poderíamos facilmente ser conduzidos ao desespero sobre a tensão impotente que isso nos colocará."
O segredo de estar pronto para a crise, de ter o jugo suave e o fardo ser leve, é aprender a viver a vida cristã o tempo todo, para que desenvolvamos hábitos, recursos, respostas, pontos fortes, memória, fé, coragem espiritual, para lidar com a crise. Essa é a questão. Comportar-se como Jesus Cristo é nosso objetivo, mas ser capaz de fazer isso não é o resultado de tão somente desejar. É o resultado da disciplina espiritual diária. Jesus disse em Lucas 6:40:"todo aquele, porém, que for bem instruído será como o seu mestre".
O romancista Leon Tolstoi escreveu uma vez: "Toda a vida do homem é uma contínua contradição do que ele sabe ser seu dever. Em todas as áreas da vida ele age em oposição desafiadora ao que sua consciência lhe ordena e ao seu senso comum. "Agora, há um comentário sobre a tragédia do homem caído: ele é incapaz de fazer até mesmo o que ele, em sua queda, acredita que está certo. É parte da natureza humana caída ser debilitada. A única maneira de um cristão, mesmo em sua vida regenerada, superar esse impacto da queda, é pelo cultivo de hábitos piedosos.
E assim, amado, tudo isso foi para dizer o seguinte: o que Pedro apresenta aqui nos dá padrões para a vida diária, resumindo como devemos viver enquanto crentes.
Há três pontos no texto que eu quero chamar sua atenção. Na semana passada analisamos o ponto número um, o incentivo. O incentivo está no versículo 7, "o fim de todas as coisas está próximo". Quando ele diz "fim", telos, ele não quer dizer a cessação. Não é uma ideia cronológica. Não significa a conclusão. Ele quer dizer a consumação, o alcance do objetivo, a conquista, o objetivo realizado, o destino está cumprido. E acredito que ele tenha em mente o retorno de Jesus Cristo. O incentivo para a vida santa é viver na constante expectativa do retorno súbito de Cristo. Passamos todo o último domingo à noite considerando somente isso.
Vamos ao segundo ponto, do incentivo, então, vem as instruções. Os versículos 7b até a primeira parte do versículo 11, nos dão as instruções para a vida piedosa: como conduzir sua vida com uma base diária para que você construa hábitos que o manterão forte na crise. Como viver o tipo de vida que, embora o custo do discipulado seja alto, te levará a dizer que o jugo é suave e o fardo é leve e que os mandamentos de Deus não são pesados. Aqui estão os padrões de vida que devem ser estabelecidos.
Eles se dividem em três categorias: santidade pessoal, amor e serviço. Essas são as três dimensões nas quais nos concentramos em nossa vida cristã. A primeira, a santidade pessoal, tem a ver com o nosso relacionamento com Deus e Sua Palavra revelada. A segunda, o amor, tem a ver com o nosso relacionamento com os outros. A terceira, o serviço, novamente expressa a responsabilidade de cumprir o plano de Deus para nós em termos de ministério dentro do corpo de Cristo; santidade, amor e serviço.
Vamos falar sobre santidade. Observe o versículo 7, "Ora" ele diz, "porque o fim de todas as coisas está próximo, sede, portanto, criteriosos e sóbrios a bem das vossas orações". Isso realmente resume a santidade. Criteriosidade e um espírito sóbrio para o propósito da oração, significariam que minha vida é tão pura e tão correta que a minha comunhão com o Deus santo e vivo é desimpedida. E quanto à afirmação "sede criteriosos"? O termo vem de uma palavra que significa salvar, e tem a ver com a mente. E eu suponho que, a partir disso, podemos extrapolar : a ideia básica é manter sua mente segura. Salve sua mente, guarde-a, proteja-a, mantenha-a limpa. Outra maneira de colocar isso seria: mantenha sua mente focada nas prioridades espirituais, nas coisas santas. Para emprestar a declaração de Paulo aos Colossenses, "Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra". Isso também poderia implicar que não podemos ser varridos pela emoção ou arrastados pela paixão. Isso poderia ser parte disso. É a mesma palavra usada em Marcos 5:15 que fala sobre o homem possesso, você se lembra, a quem Jesus libertou da legião de demônios e depois, há o relato de que estava vestido e sua mente, correta. O mesmo termo é usado em Romanos 12:3 "não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um".
E tudo decorre da mente. A Bíblia diz, "Porque, como imagina em sua alma, assim ele é." Uma mente sã, criteriosa, é reflexo de uma orientação santa. O mundo pecador indulgente e enganador, demonicamente influenciado em que vivemos, é um lugar muito fácil de perder sua mentalidade espiritual, não é mesmo? É um ótimo lugar para perder o equilíbrio mental e moral. E assim, Pedro fala sobre ser espiritualmente são. O que isso quer dizer? Pense em Deus, pense nas coisas espirituais, pense nas coisas santas, pense nos pensamentos de Deus. Isso me leva de volta a um versículo que eu aprendi quando menino: Josué 1:8. "Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido." Desde o início, de volta ao início, Deus disse: você deve pensar na Minha Palavra.
Em Filipenses, como estudamos nessa epístola maravilhosa, que concluímos nesta manhã e lembramos bem do capítulo 4, versículo 8 "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Ocupe sua mente mantendo-a sã. Isso é vital para a santidade cristã. Colossenses 3:16 nos dá uma outra visão sobre isso, dizendo: "Habite, ricamente, em vós" o quê? "a palavra de Cristo." Isso guarda a nossa mente, protege-a, mantém-na concentrada em coisas puras. Paulo, escrevendo a Tito, nos lembra que a graça de Deus apareceu trazendo a salvação a todos os homens, e com ela nos instruindo a negar a impiedade e os desejos mundanos e a viver com sensibilidade, justiça e piedade nesta era presente.
Povo querido, vocês devem levar sua mente cativa a Cristo, à Palavra de Deus. A grande característica do bom senso e de uma mente espiritualmente sã é que ela vê as coisas em proporções adequadas, prioridades adequadas e em suas perspectivas apropriadas. Ela vê o que é importante. Ela vê o que não é importante. Não é arrastada pela emoção súbita. Não é varrida por fantasias transitórias. Não é desequilibrada ante o fanatismo. Não é indiferente de forma tola. E, amados, as únicas pessoas que têm esse tipo de julgamento sadio são aquelas cuja mente, como disse o escritor da música, permanecem Nele. Este é um equilíbrio, este é um cristão equilibrado.
Outras formas desta palavra aparecem no Novo Testamento. Primeiro, em 1 Timóteo 3:2, ela é traduzida por "sensível" ou "prudente". Outra, em 2 Timóteo 1:7, é traduzida com a palavra "disciplina" ou "autocontrole". Outra, em Tito 2:2, novamente, "Sensível”. E é usada três ou quatro vezes, se eu me lembro, nesse capítulo, nas expresses: tendo uma mente sensata, disciplinada, prudente e autocontrolada. Todos esses usos deste termo, e dos vários termos relacionados a este trazem a ideia de disciplina equilibrada. Daqui vem o pensamento autocontrolado, ou melhor, o pensamento controlado por Deus. Isso isola o crente de ser vitimado pela tentação e o leva à santidade pessoal, e quando isso se torna o padrão de vida diária, no momento da crise, há semelhança com Cristo. A mente é a chave.
Mas Pedro não concluiu só com isso. Olhe novamente para o versículo 7. Ele diz "Seja de bom juízo" e depois acrescenta "e espírito sóbrio". E este é um sinônimo ou chega muito próximo de um sinônimo. Significa basicamente manter uma cabeça clara, levar a sério as coisas, estar vigilante, estar alerta. Em Mateus 24:42, o termo é traduzido por: "Estar alerta". Em Mateus 26:40 e 41, "Estar vigiando". Você pode combinar estes dois termos colocando-os desta maneira: o pensamento bom, claro, piedoso e bíblico leva ao alerta espiritual, à vigilância espiritual. Isso leva à capacidade de ver as coisas na perspectiva eterna, na perspectiva divina, e estabelecer respostas certas.
Isto é indispensável, e é indispensável para um elemento muito essencial da vida cristã que é observado no versículo 7. Por favor, venha ao clímax do pensamento. Um bom julgamento e um espírito sóbrio são para o propósito da oração. Por quê? Porque a santidade flui da comunhão direta com um Deus santo. E quando essa comunhão é dificultada por uma mente desordenada ou desequilibrada, aquilo que é mais importante na experiência cristã é perdido. Uma mente confusa, uma mente autocentrada, uma mente que tem seu equilíbrio abalado por desejos mundanos e perseguições, uma mente vitimada pela emoção ou a paixão, fora de controle, uma mente que é ignorante da verdade de Deus, uma mente que é indiferente aos propósitos de Deus, é uma mente que não pode conhecer a plenitude da santa comunhão com Deus na oração. Afinal, é você quem leva sua mente a essa comunhão, não é mesmo? E assim, sua relação com Deus, em um sentido muito real, que se expressa nesta questão da oração, é determinada pelas atitudes que você toma, atitudes as quais são o resultado do seu pensamento. E se você deve orar de forma eficaz, se você deve se comunicar com Deus profundamente e espiritualmente, então você deve pensar bíblica e espiritualmente também.
Amado, isso é muito básico para nós. Então, muitos cristãos de hoje, você sabe disso assim como eu, ficam deslumbrados pelas fantasias do mundo, arrastados e confundidos por todas as ideias. Seu pensamento está fora de ordem. Eles são vítimas das intermináveis telas de fumaça de Satanás. E como resultado, a sua comunhão com Deus é apenas deformada, dificultada ou perdida, assim como o poder da oração e uma vida poderosa. Pedro está muito preocupado com esta questão da oração. Não só aqui, mas você se lembra do capítulo 3 versículo 7, em que ele disse que é melhor que os cônjuges se unam para que suas orações não sejam prejudicadas? Para Pedro, essa comunhão com Deus era de importância central. Por sinal, no texto grego o termo "oração" é plural, e indica um padrão de vida contínuo.
Pedro foi uma boa ilustração de um homem que experimentou uma vida de oração abaixo do aceitável. Se você ler Marcos 14:37 a 40 verá isso. Se você se lembrar, ele tendia a trocar o sono pela oração. A oração é o coração da nossa vida, o cerne do nosso poder. E não quero dizer uma oração formal, quero dizer aquela interminável comunhão viva com Deus, que nasceu de compartilhar os pensamentos de Deus. Sabe, como uma ilustração pessoal, acho que quando estou profundamente envolvido no estudo da Palavra de Deus e minha mente está apenas procurando profundamente e ordenando grandes verdades sobre Deus nos momentos de estudo, existe um fluxo de comunhão que é inexplicável, porque estou tocando de leve a mente de Deus, de alguma forma. Estou tocando o coração de Deus. E mesmo com uma comunhão não expressa, há uma sensação de presença irresistível. Isso só vem naqueles momentos em que nossas mentes estão fazendo julgamentos sólidos e tratando a verdade divina com sobriedade alerta. Então a comunhão realmente flui.
As pessoas me dizem isso o tempo todo quando eu vou a conferências de pastores, toda vez que temos alguém, bem, talvez algumas exceções, não devo dizer todas as vezes. Mas, raramente, deixam de me perguntar: "Descreva algo sobre sua vida de oração, algo sobre sua experiência de oração". A que eu respondo inevitavelmente: "Os tempos de maior comunhão com Deus para mim são os momentos em que estou pensando mais profundamente nos pensamentos de Deus.” Eu me relaciono com Ele. E assim, quanto mais eu tiver a mente de Cristo, mais doce será a comunhão; quanto mais frequentemente meus pensamentos forem os pensamentos de Deus, mais frequentemente eu estarei em comunhão com Ele.
Então, diz Pedro, a vida cristã, resumindo, é tão simples quanto isso: pense os pensamentos de Deus. O que isso significa? Isso significa pensar todos os dias na Palavra de Deus, meditando, absorvendo, desenhando, aprendendo a pensar os pensamentos de Deus. Como costumo dizer, pode acontecer que você fique tão cheio do que há nas Escrituras que suas respostas involuntárias são piedosas, porque você é muito controlado. E então vem a doçura da comunhão, a oração eficaz, o poder. Esse é o vínculo vertical na vida cristã.
E novamente, com a ação do Espírito Santo, chegamos ao vínculo horizontal. A segunda área que interessa a Pedro nesta questão de instrução tem a ver com o amor. Não creio que possa se dizer muito mais sobre o amor do que o que já foi dito 1.000 vezes, e não quero ser redundante nesta questão, mas quero enfatizar o que Pedro diz. Veja o versículo 8: "Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração." Aqui, Pedro se volta do aspecto vertical, de viver uma vida santa diante de Deus, para o aspecto horizontal, de viver uma vida com amor diante dos homens. E ele está principalmente preocupado com as relações com os outros cristãos. Você pode questionar: "Bem, ele não está preocupado com o evangelismo?" Sim, mas você se lembra das palavras de Jesus de que se amarmos uns aos outros, assim todos os homens saberão que somos Seus, o quê? Discípulos; essa é a substância do nosso testemunho.
E então, Pedro nos apresenta novamente a essa questão do amor. É uma palavra essencial para nós, e note a importância que ele lhe dá. No versículo 8 ele diz "Acima de tudo". O primeiro em importância, em termos de relacionamentos, é o amor. Depois de ter fortalecido o seu relacionamento com o Senhor, através do desenvolvimento de intensos momentos de estudo da Palavra de Deus e da comunhão com o Senhor, então você pensa com uma mente bíblica e uma atitude espiritual, e você passa a ter uma vida de oração fluente com Deus que te prepara para qualquer crise, então sua primeira preocupação deve ser voltar-se para aqueles que estão ao seu redor e manter-se fervoroso em seu amor um pelo próximo.
Há uma enorme riqueza neste termo. Parece muito as palavras de Paulo em Colossenses 3:14, "acima de tudo isto, porém, esteja o amor, que é o vínculo da perfeição". Paulo em Filipenses 2 diz "tenhais o mesmo amor". O verbo por sinal é um particípio e modifica os verbos do versículo 7. É como se dissesse que se você tem uma mente sã, e é sóbrio em espírito, tem uma doce comunhão com Deus, então enquanto você olha para onde isso deveria fluir, a primeira coisa deveria ser que você mantenha seu amor fervoroso. Este é um corolário para uma mente e espírito bíblicos equilibrados. Eu amo a palavra "fervoroso" ektenēs porque é uma palavra anatômica. Significa ser esticado, ser tensionado. Ela é usado de um corredor que está funcionando com o máximo resultado com os músculos tensos, se esticando e se estendendo até o limite. É usado em alguma literatura extra bíblica de um cavalo que esforça os grandes músculos ao correr a toda velocidade. Isso significa intenso, extenuante, chegando até onde você pode alcançar o limite de sua capacidade.
Não é, a propósito, a primeira vez que Pedro usa isso. De volta ao capítulo 1, você se lembra do versículo 22? "Tendo purificado a vossa alma, pela vossa obediência à verdade, tendo em vista o amor fraternal não fingido" em outras palavras, desde que você se tornou cristão e desde que é cristão, significa que ama os irmãos, "amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente, pois fostes regenerados" diz ele. É como se ele estivesse dizendo, agora que você é um cristão e nasceu de novo, a reação óbvia é amar uns aos outros, e amar uns aos outros não com complacência, não marginalmente, não minimamente, mas de modo esticado e tenso intensamente. Esta é uma verdade cristã fundamental. Ele não está pedindo um tipo de sentimentalismo amplo que alguns costumavam chamar de "agapē desleixado". Ele está falando sobre um amor exigente. Ele está falando sobre um amor intenso. Ele está falando sobre um amor sacrificial.
Você diz "Bom, como eu estico? Como eu fico intenso? Como eu me esforço?" E a resposta é atravessando as barreiras da emoção humana. Ou seja, amar os desanimados, os indignos, amar seus inimigos, amar aqueles que não o trataram gentilmente, amar quando não parece racional, não parece razoável, amoroso ao ponto de sacrifício, que lhe custe algo, custe muito, talvez custe tudo. O tipo de amor que requer todo o seu músculo espiritual alongando-se para amar os indignos, apesar de serem insultados, apesar de ferimentos, apesar de serem rejeitados, apesar de serem tratados de forma cruel, sem graça, apesar de serem tratados com hostilidade, apesar de serem mal julgados, maltratado e mal representados.
Esse é o amor fervoroso. É o tipo de amor, penso eu, que é maravilhosamente definido em 1 Corinthians capítulo 13. Todos nós conhecemos esse ótimo texto, mas deixe-me lembrá-lo. "O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba." Pode levar qualquer coisa, de qualquer pessoa, a qualquer momento. Ele acredita no melhor. Espera no melhor. Resiste o pior.
E por que devemos amar-nos desse jeito? Eu vou lhe dizer o porquê. Ouça com muito cuidado. Versículo 8 "Porque o amor cobre uma multidão de pecados". E eu direi a você, amado, se como igreja, se chegarmos ao de estarmos por aí cutucando-nos um ao outro por causa dos nossos pecados, seremos destruídos. Nós não somos perfeitos e enquanto estivermos nesta carne caída nós pecaremos. E o único que vai andar por cima disso e nos manter juntos é amor. O amor está sempre escondendo, kaluptō. O amor está sempre escondendo uma multidão de pecados, esse é o seu caráter. Simplificando, o amor perdoa, perdoa, perdoa, perdoa e perdoa. E se não temos isso na igreja estamos com problemas.
Pedro, pensando em ter chegado ao ponto de maturidade espiritual e ser mais magnânimo do que qualquer um que ele poderia imaginar, disse ao Senhor "Quantas vezes devemos perdoar, 7?" E sem dúvida deu um tapinha em suas próprias costas por sua generosidade porque o Talmude disse 3. Pense em quão longe ele havia vindo. E o Senhor disse "Pedro, que tal 70 vezes 7?" Porque o amor cobre uma multidão de pecados, e amados, somos pecadores e nós temos que ter algo para cobrir isso, certo? A propósito essa afirmação foi tomada de empréstimo. Ele tomou emprestado de Provérbios 10:12. "O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões". O tempo presente aqui, penso eu, indica o que é constantemente verdadeiro. É axiomático. É uma verdade auto-evidente. O amor está sempre, por natureza, escondendo uma multidão de pecados. Perdoa, perdoa, perdoa e perdoa e o grande e ótimo modelo disso é Deus. Por que Deus nos mostrou misericórdia? Por que Deus perdoou nossos pecados? Efésios 2:4 e 5 diz "por causa do grande amor com que nos amou." É verdade para Deus, é verdade para nós.
Os comentaristas ao longo dos anos lutaram com essa afirmação, "O amor cobre uma multidão de pecados". E alguns disseram que está se referindo a Deus e o amor de Deus cobrindo nossos pecados. E outros disseram, "Não está se referindo a nós nós cobrindo os pecados uns dos outros porque nos amamos". E acredito que a resposta é muito simples. É um axioma. Apenas se refere ao amor, ao verdadeiro agapé, ao verdadeiro amor espiritual e voluntário. Seja de Deus para o com o homem ou do cristão para cristão, vai cobrir o pecado, é axiomático, é evidente, é a natureza desse amor. E a única maneira de sermos salvos é porque Deus amou o mundo. E somente o amor poderia cobrir nossos pecados. E enquanto ainda éramos pecadores, Paulo diz aos romanos, Cristo morreu por nós. Por quê? Porque ele nos amou. E é somente quando amamos uns aos outros que podemos cobrir os pecados.
Amados, esse é o coração da igreja. Para ser honesto com você, se cuidarmos disso, cumprimos toda a lei. Isso não é verdade? Toda a lei. Você pode ver novamente a inteligência do Espírito de Deus, como, economizando palavras, ele diz tanto. Você quer captar toda a dimensão de viver diante de Deus? Tenha uma mente bíblica, uma mente espiritual, esteja em comunhão com Cristo e você terá uma vida poderosa. Você quer saber como funcionar na complexidade da igreja? Simplesmente seja tão cheio de amor transbordante que você cubra o pecado. Isso não exclui, aliás, a disciplina de um membro não arrependido. Isso é tratado em outros textos. Mas mesmo na igreja estamos muito mais ansiosos, penso eu, em apontar o pecado do que cobri-lo, como deveríamos. O ódio gerará conflitos. O egoísmo provocará conflitos. O egocentrismo provocará conflitos. O amor esconde o pecado. O amor o esconderá. O amor passará em silêncio. E que transformação poderia trazer para a igreja. É o que está na base de todos os nossos relacionamentos espirituais. É um mundo complexo, não é mesmo? Mas não há soluções complexas, e sim simples. Não facilmente executadas, simplesmente declaradas, realizadas apenas no poder do Espírito.
Pedro vai um passo adiante neste assunto do amor. No versículo 9 ele diz, "Sede, mutuamente, hospitaleiros, sem murmuração". A palavra aqui significa amar estranhos. Ele tem que adicionar isso, porque tendemos a ser amorosos com nossos amigos e tendemos a cobrir prontamente os pecados de nossos amigos. E ele diz, "Você poderia estender isso para estranhos? Você será afetuoso com estranhos?" Ele tem aqui com certeza um tipo de amor espiritual que cobre. Mais do que isso ele também tem em mente a abertura de nossos corações e nossas casas para os necessitados, pois o amor é intensamente prático. E se tudo o que tivéssemos fosse o versículo 8, poderíamos supor que este era apenas um sentimento emocional, e assim ele o reduz a um nível muito pragmático.
E quando ele usa o termo "hospitalidade" ele simplesmente está dizendo ame os estranhos de uma maneira prática. A maioria associou esta palavra à abertura da casa. Todo mundo que estuda o contexto do Novo Testamento entende que os cristãos que viajam, os ministros itinerantes, e os pregadores, não podiam ficar nas estalagens daqueles dias, que eram um pouco mais do que casas de má reputação. Os primeiros cristãos provavelmente não poderiam ter existido se não houvesse a hospitalidade oferecida pela igreja. Mas há mais do que isso. Certamente isso é parte disso. Abra sua casa abrace alguém. E eu amo o que ele diz em Hebreus "Cuidado com a maneira como você trata um estranho você pode estar lidando com um anjo" isso lembra, voltando em Gênesis, quando Deus e alguns anjos visitaram Abraão e Sara. A hospitalidade foi ordenada em Êxodo 22:21 Deuteronômio 14:28 e 29. Certamente Jesus enfatizou dar um copo de água fria ao menor dele, em Seu nome. E certamente em Lucas 14 você tem o chamado de Cristo para sair pelas ruas e chamar os pobres, os cegos, e os coxos e trazê-los para sua casa e alimentá-los. E Deus certamente honra esses tipos de sacrifícios.
Mas todo o espírito disso é maior do que apenas oferecer uma refeição e abrir uma porta; está envolvendo o fato de que devemos amar as pessoas fora do nosso círculo normal, e fazê-lo sem resmungar, sem murmurar, sem rejeitar, sem o que eu chamo de mentalidade de Poor Richard Almanac. Poor Richard Almanac diz "Os peixes e os visitantes cheiram mal em três dias". Há uma generosa hospitalidade para com aqueles que não conhecemos, uma abertura do nosso coração para eles.
Qual então é o dever do cristão em um mundo hostil? É buscar a santidade com Deus, buscar o amor de uns para com os outros, para que cubramos seus pecados, para que possamos atender às suas necessidades, sejam eles amigos ou estranhos. A área final do serviço deixamos para a próxima vez. Vamos nos juntar em oração.
Pai, agradecemos a Ti novamente esta noite por esta ótima palavra para nós. E Senhor não queremos ser como o menino que deseja ser alguém e supõe que talvez desejando, isso aconteça. Podemos ter pensamentos mais maduros do que esse para saber que isso começa com o desejo. Isso frui na questão de prosseguir diariamente nas ordens que Tu colocaste para nós. Podemos saber que a única maneira de estarmos pronta para a crise, a única forma de o jugo se tornar suave e o fardo leve, a única maneira pela qual o alto custo do discipulado pode se tornar jubiloso, é quando estamos preparados para enfrentar a hora inevitável de prova, que testa nossa fé. E então ajuda-nos Senhor a buscar a santidade, a buscar o amor como nos foi instruído, para que possamos realmente cumprir fielmente esse chamado para o qual nós fomos convocados. E nós Te louvamos pela graça capacitadora do Espírito de Deus, no nome do Teu filho. Amém.
FIM

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