Abra sua Bíblia, se quiser, em 2 Pedro, capítulo 3. Estamos prestes a embarcar neste capítulo em uma grande aventura. Não é o tipo de capítulo pelo qual você pode passar rapidamente, a menos que queira perder algum tesouro rico. E assim eu sei que você seguirá o ritmo em que o Espírito de Deus meio que incita meu coração, acolhendo e saboreando todas as grandes verdades que encontramos aqui.

Quando chegamos a 2 Pedro, capítulo 3, chegamos a uma seção das Escrituras que poderíamos muito bem intitular: “A certeza da Segunda Vinda”, a certeza da Segunda Vinda. A igreja do Senhor Jesus Cristo sempre viveu na expectativa de Seu retorno para reunir Seu povo redimido, um. Destruir os ímpios, dois, e estabelecer Seu reino glorioso, três. E vivemos nessa esperança, como todos os crentes antes de nós, e os crentes depois de nós, se o Senhor se demorar. Vivemos na esperança, diz o apóstolo Paulo, e é de fato a esperança da vinda do Senhor Jesus Cristo.

Essa esperança, de acordo com a Palavra de Deus, é um motivador. De fato, pode muito bem ser o maior ou dentre os maiores de todos os motivadores para nossa alegria, para nosso serviço, para nossa santidade. Vivemos antecipando que Jesus voltará, que com Ele trará sua recompensa para dar aos fiéis, que com Ele virá a alegria eterna em algum grau e de alguma forma baseada no nível de compromisso e fidelidade que exibimos em nossas vidas.

Esperamos a vinda de Jesus Cristo porque sabemos que ela também se refere ao encarceramento, se você preferir, de Satanás, ao reinado e ao domínio de Jesus Cristo a quem amamos e servimos, e à introdução da justiça eterna em um ambiente em que o pecado está para sempre ausente. Portanto, a vinda de Jesus Cristo é o grande evento, a grande antecipação, o grande objetivo, o grande propósito, o grande ponto culminante da nossa fé cristã.

Porque isso é verdade, celebramos isso em grande medida enquanto passamos por 2 Pedro e 1 Tessalonicenses nas manhãs de domingo. Por ser verdade que a Segunda Vinda tem um potencial tremendo de motivação espiritual na vida da igreja, também é verdade que Satanás se esforça muito para negar a Segunda Vinda. Se Satanás puder efetivamente levar a igreja a desviar o olhar da Segunda Vinda, ou mesmo negá-la como realidade, então ele poderá remover uma esperança espiritual bastante significativa, a motivação espiritual.

Não ficamos surpresos que, ao longo da história da igreja desde o tempo do Novo Testamento, ela sempre tenha ... ouça com atenção ... por dentro, céticos que acham que é seu papel negar a vinda de Cristo. A igreja sempre teve que suportar a negação do retorno de Cristo. Há aqueles que inevitavelmente o espiritualizam e dizem: “O significado do reino de Cristo não passa de Cristo governando dentro de você, e Jesus nunca mais volta a esta terra. Nunca será diferente do que realmente é: continuaremos vivendo e morreremos e iremos para o céu em algum tipo de ciclo interminável de nascimento e morte humanas.”

Esse tipo de coisa que remove essa grande esperança, essa grande força motivadora, é uma ameaça à vida, à energia, ao ímpeto, ao impulso, ao zelo, à paixão, à eficácia da igreja no mundo. E, para que você não pense que estou falando demais em generalização, deixe-me dar uma idéia de onde a igreja contemporânea está pegando algumas de suas ideias. Se você fosse aluno de um seminário nos últimos 50 anos, principalmente nos últimos 25, e, certamente, em alguns seminários ainda hoje, reconheceria alguns nomes muito familiares que influenciaram a teologia de hoje.

Esses nomes causaram um grande impacto nos seminários, universidades, portanto professores, estudantes, portanto pastores e líderes espirituais; portanto, eles impactaram a igreja. Alguns desses nomes você pode reconhecer, outros não, mas repito: se você fosse um aluno do seminário, reconheceria todos eles e talvez precise saber um pouco sobre a influência deles.

Antes de tudo, um homem chamado Adolf Von Harnack, alguns anos atrás, escreveu um livro, O que é o cristianismo? Em seus escritos, que têm sido extremamente influentes na teologia contemporânea, você lê o seguinte: “O reino de Deus vem chegando ao indivíduo, entrando em sua alma e se apoderando dela. É verdade que o reino de Deus é o governo de Deus; mas é a regra do santo Deus no coração dos indivíduos; é o próprio Deus em seu poder. Deste ponto de vista, tudo o que foi dramático no sentido externo e histórico desapareceu; e se foram também todas as esperanças para o futuro.” Fechar aspas. Adolph Von Harnack está dizendo que não há Segunda Vinda, não há reino futuro. É apenas uma realidade espiritual no presente. Ele rejeitou completamente todos os aspectos escatológicos do reino de Deus.

Outro escritor muito familiar, lembro-me de ler várias de suas obras quando eu era estudante do seminário, é um homem chamado C.H. Dodd, que escreveu um livro em particular chamado Parábolas do reino. Este livro influenciou muitos teólogos contemporâneos. E se você tentasse entender Dodd mais completamente, chegaria à convicção, sem equívocos, de que ele nega qualquer Segunda Vinda literal de Jesus Cristo. Ele afirma: “Como o Senhor, na verdade literal, não retornou às nuvens do céu nos anos 30 do primeiro século, esperar que Ele voltasse no século XX é contrário ao cristianismo primitivo, que é o verdadeiro cristianismo."

De fato, C.H. Dodd ensinou que a doutrina da Segunda Vinda é um mito. E estou citando: “O mito menos inadequado do objetivo da história é aquele que se molda ao grande evento divino do passado conhecido em sua atualidade concreta e descreve sua edição final de uma forma que leva o tempo a um fim e coloca homem na eternidade. O mito menos significativo é a Segunda Vinda do Senhor e o Julgamento Final.” Fechar aspas. De fato, ele ensinou, C.H. Dodd, que o ensino da Segunda Vinda no Novo Testamento é sub-cristão.

Karl Bart, um fornecedor bem conhecido do que veio a ser conhecido como Neo-Ortodoxia, sustentava o que chamou de escatologia atemporal na qual a vinda de Cristo não é mais entendida como um futuro retorno literal de Cristo. Mas disse Bart, abre aspas: "É um símbolo atemporal para a seriedade infinita da eternidade em todas as situações existenciais". Fechar aspas. O que quer que isso signifique.

Rudolf Bultmann, novamente bem conhecido pelos estudantes de teologia, decidiu fazer um esforço vital para entre aspas “desmitologizar o Novo Testamento”. Ele concluiu que: “Entre os elementos mitológicos do Novo Testamento que devem ser reinterpretados e, portanto, não mais tomados literalmente, são os seguintes: céu, inferno, a ressurreição de Jesus Cristo, a Segunda Vinda de Cristo e o futuro dia do julgamento.” Bultmann também afirma encontrar apoio para sua opinião nos escritos de Paulo. Paulo, ele admite, deu ensinamentos sobre eventos futuros apocalípticos como a Segunda Vinda e o julgamento final. Mas ele diz: “Esta é uma escatologia mítica. E portanto Paulo deve ser desmitificado.”

Mais um vem à mente, familiar aos estudantes de teologia, Jürgen Moltmann, outro alemão. Moltmann, em vão ... você examina os escritos dele e tenta encontrar algo na Segunda Vinda de Cristo que não seja tão totalmente ambíguo que seja absolutamente sem sentido. Ele é ambíguo na Segunda Vinda. Ele é ambíguo no dia do julgamento. Ele é ambíguo em uma ressurreição futura. Ele é ambíguo em um novo céu e uma nova terra. Seus comentários são vagos. Seus comentários são abstratos. Seus comentários são imprecisos. E eles nos dizem que ele está fazendo todo o possível para evitar ter que lidar com essas questões.

Eu diria que este pequeno grupo de homens, tanto quanto qualquer um, influenciou a teologia contemporânea moderna na igreja. E o ponto principal é que eles negam a Segunda Vinda de Jesus Cristo. Eles negam o dia do julgamento do Senhor. Você diz:"Porque você está me contando isso?" Porque é muito importante que você entenda com o que Pedro está lidando neste capítulo, que estamos lidando hoje. Os falsos mestres que estavam atormentando os crentes a quem Pedro escreve também estão atormentando a igreja hoje.

Então, eles estavam negando a volta e o julgamento de Cristo. Hoje, eles estão negando novamente. E, de fato, se você leu 2 Pedro e esteve conosco em nosso estudo, esse é um ponto culminante no livro. Passamos por algumas coisas bastante intensas nos capítulos 1 e 2, e agora acredito que alcançamos o clímax de suas heresias. Isso faz com que Pedro tome muito cuidado no capítulo 3 para lidar com essa negação potencialmente condenatória e destrutiva da Segunda Vinda e do julgamento.

Agora você deve se lembrar que Pedro está escrevendo esta breve epístola em um esforço inspirado para ajudar os cristãos a discernir falsos mestres e a ter o poder teológico e os recursos espirituais para superar sua influência. Então, Pedro estava enfrentando falsos mestres, como nós, como a igreja em todas as gerações. E eles sempre estiveram por perto, os que negam a Segunda Vinda e o julgamento.

Então, ao abrir este último capítulo, é isso que está em seu coração. Os nove primeiros versículos enfocam o debate sobre a vinda de Cristo no julgamento futuro. O versículo 10 afirma esse julgamento. Os versículos 11-18 falam sobre as implicações disso em nossa conduta. Então, Pedro mira diretamente aqui em um debate, e é uma passagem incrível. Você verá coisas e aprenderá coisas que talvez nunca tenha entendido antes, enquanto essa passagem se desenrola.

Agora, o debate tem dois lados. Lado um, os argumentos dos escarnecedores contra a Segunda Vinda; lado dois, argumentos dos santos para a Segunda Vinda. E faremos o possível para ver isso sendo desdobrado. Vejamos os versículos 1-9. Deixe-me lê-los para você, para ter uma idéia do fluxo de pensamentos.

“Amados, esta é, agora, a segunda epístola que vos escrevo; em ambas, procuro despertar com lembranças a vossa mente esclarecida, para que vos recordeis das palavras que, anteriormente, foram ditas pelos santos profetas, bem como do mandamento do Senhor e Salvador, ensinado pelos vossos apóstolos, ​tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões ​e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação.

“​Porque, deliberadamente, esquecem que, de longo tempo, houve céus bem como terra, a qual surgiu da água e através da água pela palavra de Deus, pela qual veio a perecer o mundo daquele tempo, afogado em água. ​Ora, os céus que agora existem e a terra, pela mesma palavra, têm sido entesourados para fogo, estando reservados para o Dia do Juízo e destruição dos homens ímpios. ​Há, todavia, uma coisa, amados, que não deveis esquecer: que, para o Senhor, um dia é como mil anos, e mil anos, como um dia. ​Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”

Nós podemos parar nesse ponto. Nesses nove versículos é apresentado esse maravilhoso debate. E, embora em uma leitura superficial e em primeira leitura, como a que acabamos de experimentar, pode haver mais perguntas em sua mente do que respostas. À medida que se desenrola, ficará muito claro o que está acontecendo. O antagonismo envolve a pergunta no versículo 4. E a questão é onde está a promessa de Sua vinda. Ou podemos traduzi-lo: o que aconteceu com a promessa de voltar? Ou, para colocar em um tom mais desdenhoso; onde está Jesus, todos vocês que disseram que ele voltaria?

Arrogantemente, eles negam o Dia do Julgamento; eles negam a volta de Cristo. Eles duvidam da veracidade, portanto, da Palavra de Deus escrita que eles leram, a propósito, porque esses falsos mestres, como notamos no passado, estão na igreja. Eles conhecem as Escrituras. Eles estão negando isso. Eles também estão negando a palavra falada dos apóstolos, que eles ouviram e lhes foi transmitida, e os escritos do Novo Testamento que ainda não foram compilados no cânon do texto, que agora temos. Então, eles estão negando o que foi escrito e o que foi dito.

Eles sabem o que as Escrituras dizem. Eles têm estado na igreja. Eles já existem há tempo suficiente para conhecer os ditos familiares de Jesus. E eles sabem, por exemplo, em Mateus 10:23, Jesus disse: “porque em verdade vos digo que não acabareis de percorrer as cidades de Israel, até que venha o Filho do Homem.” Eles sabiam disso. Eles sabiam que Jesus alegava que Ele estava voltando. Eles também estavam familiarizados com os ataques de Jesus aos líderes religiosos em Mateus 24, e familiarizados com o texto, versículo 3.

Os discípulos disseram: "Diga-nos quando serão essas coisas e qual será o sinal de Sua vinda e o fim dos tempos." Eles sabiam que Jesus disse, no versículo 29: “Mas imediatamente após a tribulação daqueles dias o sol se escurecerá, a lua não iluminará, as estrelas cairão do céu, os poderes dos céus serão abalados. Então aparecerá no céu o sinal do Filho do homem, e todas as tribos da terra se lamentarão, e verão vir o Filho do homem sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória.”

Eles sabiam que Jesus disse isso. Eles sabiam o que Ele disse no versículo 42. "Esteja alerta, pois você não sabe em que dia seu Senhor chega." Eles sabiam que Jesus disse, em João 14: “Vou para a casa do Pai para preparar um lugar para você. E se eu for, voltarei e te receberei para que, onde eu estou, você também possa estar.” Eles conheciam o testemunho do anjo dado em Atos 1, que disse: "Esse Jesus que dentre vós foi assunto ao céu virá do modo como o vistes subir". Vocês O viram ir literalmente, fisicamente, é assim que Ele virá. Eles sabiam tudo isso.

Mas os zombadores modernos fazem isso também. O mesmo fazem os céticos modernos. Eles sabem que isso está na Bíblia. Eles desmitologizam isso. Eles chamam isso de mito e o extraem da Escritura. Eles explicam isso. Eles o espiritualizam. Não há dúvida de que Jesus disse que voltaria. O registro do evangelho está repleto disso. Não há dúvida de que os escritores do Novo Testamento acreditavam que Ele quis dizer o que disse. Mas esses zombadores e escarnecedores que sarcasticamente dizem: “Onde está Jesus? Ele não deveria voltar?" eles sabiam muito bem que Ele havia dito isso. Esta é uma negação total do ensino de Cristo, o ensino dos apóstolos.

Agora, o argumento assume três formas. E vamos lidar com o argumento deles hoje à noite, e depois lidaremos com a refutação de Pedro na próxima vez. O argumento deles assume três formas, acompanhe isto. O primeiro, é argumento pelo ridículo, argumento pelo ridículo. Versículo 3: “​tendo em conta, antes de tudo, que, nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios, andando segundo as próprias paixões e dizendo: Onde está a promessa da sua vinda?'” A primeira afirmação que quero que você observe. “virão escarnecedores com os seus escárnios.” É o que ele afirma:

Agora, este é o ... este é o truque comum, que chamarei de intimidação por sarcasmo, escárnio, zombaria, ridicularização. “Você não é um desses fundamentalistas, é? Você não é um daqueles idiotas da Bíblia, é? Você não é uma daquelas pessoas anti-intelectuais que apenas levam tudo ao pé da letra; você não é um pensador não crítico, é?” E, sabe, esse tipo de intimidação pode funcionar nessa questão em particular porque é uma coisa emocional. Esse tipo de escárnio, zombaria, sarcasmo, intimidação pelo ridículo, basicamente funciona em pessoas emocionalmente instáveis, emocionalmente envolvidas. Você diz: "Isso é relevante?" Muito.

Deixe-me lembrá-lo de algo. Na igreja primitiva, eles acreditavam que Jesus voltaria muito em breve. Você se lembra das perguntas dos discípulos? "Esse é o tempo em que você trará o seu reino?" Certo? E a pergunta dos discípulos: "Qual é o sinal da Tua vinda?" Eles acreditavam que era imediato. Em João 14, quando Jesus disse: “voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também. Pois vou preparar-vos lugar.” E eles acreditavam que seria muito em breve. Eles tendiam a pensar que seria na vida deles.

Pedro, é claro, sabia que não seria durante sua vida. Ele sabia disso com certeza. Você diz: "Como você sabe?" Porque Jesus lhe disse que não seria em sua vida. Você diz: "Quando ele disse isso a ele?" Veja João 21. Em João 21, versículo 18, Jesus diz a Pedro: “Em verdade, em verdade te digo que, quando eras mais moço, tu te cingias a ti mesmo e andavas por onde querias; quando, porém, fores velho, estenderás as mãos, e outro te cingirá e te levará para onde não queres.” Em outras palavras, você fez exatamente o que queria. "Quando, porém, fores velho, estenderás as mãos." Marque essa pequena frase no versículo 18. É usado na literatura extra-bíblica para descrever a crucificação. "Você vai ser crucificado." E ele o foi.

E alguém vai cingir você ou amarrá-lo e levá-lo para onde você não quer ir. Agora, veja o versículo 19. "​Disse isto para significar com que gênero de morte Pedro havia de glorificar a Deus." Foi dito a Pedro que iria morrer, o que significa: "Pedro, você vai morrer antes que o Senhor volte, antes que eu volte". Então, Pedro sabia que não iria viver até a Segunda Vinda. Ele não estaria por perto até o retorno de Jesus Cristo, porque ele tinha uma palavra específica.

Mas, no mesmo texto de João 21, Jesus disse a Pedro outra coisa. Pedro, tendo ouvido isso, entendeu a mensagem. Então ele viu João e disse: “Bem, e ele? O que tem ele? " Ao que Jesus respondeu: "Se eu decidir que ele viva até a Segunda Vinda, não é da sua conta". Tudo bem, mas deixou o pensamento no ar. Talvez João vá viver até a Segunda Vinda. E assim, alguns na igreja primitiva acreditavam que Jesus retornaria durante suas vidas. Porque não?

Seus corações estavam cheios de antecipação. De fato, ao ler as epístolas, há uma certa expectativa. Você ouve o apóstolo Paulo dizer: "Não dormiremos todos", certo? Primeira Coríntios 15:51, ele se inclui. Não diz "eles" ou "aqueles" que estarão vivos lá na frente, quando isso acontecer. “Todos seremos transformados. A trombeta soará, os mortos serão ressuscitados incorruptíveis e seremos transformados.” Nós lembramos, não lembramos? Primeira Tessalonicenses, capítulo 4, “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não vos entristecerdes como os demais, que não têm esperança. ​Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em sua companhia, os que dormem. ”

Então ele continua dizendo: “depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares”, e assim por diante. Não há dúvida de que havia um alto nível de expectativa de que Jesus viria em seus dias. Outro texto, Tiago 5: 8-9, diz: “​Sede vós também pacientes e fortalecei o vosso coração, pois a vinda do Senhor está próxima.” Isso é Tiago 5:8. Eles estavam vivendo em expectativa. Eles estavam vivendo em antecipação. O Senhor não disse a eles quando Ele viria. Eles presumiram que seria durante a vida deles.

Agora, lembra-se do nosso estudo de 1 Tessalonicenses? Eu não acho que exista alguma igreja no Novo Testamento que tivesse mais expectativa do que os tessalonicenses. No capítulo 1 de 1 Tessalonicenses, ele identifica a firmeza de sua esperança no Senhor Jesus. No versículo 10, ele diz que estavam esperando o Seu Filho vir do céu. E então, no capítulo 2, versículo 19, ele diz que você é minha alegria na presença de nosso Senhor Jesus na Sua vinda. E então, no capítulo 5 de 1 Tessalonicenses, nos versículos 1-2: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; ​pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite.” Então eles estavam vivendo em antecipação ao Seu retorno.

Agora lembre-se, os tessalonicenses tinham um problema. O que aconteceu? Parte deles começou o quê? A morrer. E eles começaram a morrer. Eles chamam de adormecer porque sabiam que era temporário. E quando começaram a morrer, os cristãos ficaram muito angustiados porque pensaram que todo mundo estaria vivo e Jesus logo voltaria. E eles começaram a sofrer. E eles começaram a se preocupar com os que morreram. Eles perderiam o arrebatamento? Eles perderiam a volta de Cristo? Eles perderiam o reino? Eles perderiam o céu? E era esse tipo de perguntas e questões em suas mentes que levaram Paulo a escrever como ele fez em 1 Tessalonicenses e também em 2 Tessalonicenses.

Por que a demora? E assim havia muitos cristãos que esperavam que o Senhor viesse rapidamente. E quando Ele não veio ... marque isso ... eles se envolveram emocionalmente; eles ficaram decepcionados. Eles não entenderam e seus amigos estavam morrendo. E quando os zombadores chegaram e começaram a ridicularizá-los, foram eficazes quando atingiram aqueles que estavam emocionalmente perturbados. “Onde está Jesus Cristo, pessoal? Ele não deveria estar aqui? Quer dizer, não deveria ter acontecido há muito tempo? Quer dizer, as pessoas estão morrendo por aqui.” Aproveitando sua decepção emocional e seu tipo de trauma pessoal, esse truque em particular se tornou eficaz.

Então, Pedro diz a eles: "Saiba disso", vocês precisam entender algumas coisas. Vocês precisam entender como os escarnecedores vão funcionar. Vocês precisam entender como eles vão operar. Eu tenho que avisá-los sobre o plano e o Modus Operandis deles. Antes de tudo, ele diz, antes de tudo ... a propósito, esse não é o primeiro de uma lista de coisas, é o principal, é o prioritário. "É uma prioridade para que você saiba como eles tentarão roubar sua esperança", porque se eles podem roubar sua esperança, podem alimentar sua carne e tirar sua motivação e sua alegria.

Pedro sabe quão crítica é uma forte confiança na volta de Cristo. Rapaz, quando ele chega aos versículos 11-18, ele realmente mostra o impacto prático de crer na volta de Cristo. E assim, Satanás trabalha muito para tirar essa esperança. Mostre-me um teólogo liberal, mostra-me alguém que não acredita na verdade das Escrituras, e eu mostrarei alguém que sempre nega a Segunda Vinda de Cristo. Portanto, os cristãos precisam saber que Satanás fará um esforço para zombar da Segunda Vinda.

Aqui estamos, sentados aqui dois mil anos depois, e quando os zombadores aparecem e dizem: “Ei, pessoal, onde está Jesus? Onde ele está? Quer dizer, o pessoal do século I estava chateado por ele não estar por perto. Aqui está você, dois mil anos depois, não acha que tudo é uma farsa?” E talvez existam algumas pessoas que já ficaram angustiadas o suficiente na vida e sobrecarregadas o suficiente na vida e decepcionadas o suficiente na vida e ansiando pela vinda de Jesus Cristo, e isso não aconteceu. Isso talvez seja algo bastante intimidador.

E talvez eles digam: “Ah, talvez seja apenas uma coisa espiritual e o reino chegue ao seu coração, e é isso. E apenas vivemos nossa vida e morremos e depois vamos para o céu e nunca há uma vinda de Cristo e nunca há um reino e nunca há um tempo de verdadeira recompensa, e nunca há um tempo de julgamento. Nós meio que passamos isso tudo.”

Então, Pedro coloca isso em perspectiva. Ele diz, voltando ao versículo 3, "Nos últimos dias". Eu preciso comentar sobre essa frase, é uma frase comum do Novo Testamento e uma idéia comum do Novo Testamento tirada de Isaías 2. Refere-se à era do Novo Testamento. Estes são os últimos dias. Significa apenas o tempo da Nova Aliança, o tempo após Cristo, o tempo inteiro desde a primeira vinda até à Segunda Vinda. Se tivéssemos tempo, eu o levaria às passagens. Você pode anotá-las, Atos 2:17; 2 Timóteo 3:1; Hebreus 1:2; 1 Pedro 1:20; 1 João 2:18-19; Tiago 5:3; Judas 18. Existem alguns exemplos, se você não conseguiu todos eles, eles estão na gravação.

Mas, repetidamente, no Novo Testamento, a frase “os últimos dias” refere-se a todo esse período de tempo, desde o evento decisivo da chegada do Messias até Seu retorno. São todos os últimos dias. São todos os últimos dias. E eu amo o que J.N.D. Kelley diz em seu comentário sobre 2 Pedro. Ele diz que toda essa era deve ser marcada, abre aspas, "pelo surgimento de sabotadores da religião sã". Fecha aspas. E os sabotadores estão lá fora, tentando sabotar a Segunda Vinda. E eles estão fazendo isso desde que Cristo veio ao longo dos últimos tempos.

Agora, você notaria novamente, no versículo 3, Pedro diz: "Zombadores virão". Tempo futuro, isso é profético. Mas porque ele está profetizando exatamente as mesmas palavras que em Judas 18, "No último tempo, haverá escarnecedores". Judas diz assim. Porque ele está profetizando, ele está dizendo que a partir de agora, nos últimos dias, isso será verdade. Agora, isso não significa que ele está dizendo que não é verdade então. Sabemos que era verdade então.

Você se lembra em Mateus 24 que o Senhor disse que isso também aconteceria. A primeira coisa que o Senhor diz em resposta à pergunta deles no versículo 4 é: “Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos”. No versículo 11, Ele diz: “Levantar-se-ão muitos falsos profetas e enganarão a muitos”. No versículo 23, “​Então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis.” Eu estou lhes dizendo com antecedência. Muita doutrina falsa, muitos profetas falsos.

Então, Pedro ecoando, por assim dizer, as palavras de nosso Senhor, diz que isso virá, mas ele não está negando que exista naquele momento. De fato, nem é novo. Você quer voltar ao Antigo Testamento e pode encontrar aqueles que zombaram de Deus. Você pode voltar para Isaías 5 e ouvir essa terrível zombaria do versículo 19. ​"E dizem: Apresse-se Deus, leve a cabo a sua obra, para que a vejamos; aproxime-se, manifeste-se o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos."

Os profetas disseram: "Deus vai julgá-lo". E os zombadores disseram: “Bem, então, que Ele faça isso. Deixe que ele o faça. Apresse-se, Deus, se você está realmente aí e vai nos julgar, vamos ver. Faça isso." Eles agitam os punhos na face de Deus, zombando da perspectiva de julgamento. Não, isso não é novidade, sempre existiu. Sempre houve quem zombasse da ameaça do julgamento, zombasse da promessa do julgamento. Nada de novo.

Então, diz Pedro, "nos últimos dias, virão escarnecedores com os seus escárnios". A propósito, ele toma uma forma hebraica forte, coloca-a no grego, escarnecedores com os seus escárnios, uma forma muito forte para enfatizar o que eles fazem. Eles tentam atacar a realidade do retorno de Cristo, o julgamento de Cristo, pelo ridículo. Não é um argumento intelectual; é emocional. Não é um argumento lógico forte; é realmente simplesmente intimidação de algo que é ridicularizado como uma crença boba para mentes fracas e não intelectuais. Ela se baseia em decepção. Isso ainda funciona hoje em alguns que são intimidados pela chamada elite intelectual que negará o retorno de Cristo.

Mas observe o segundo argumento. Eles vão realmente além disso. E esse é um argumento que eles não querem fazer, mas é um argumento que Pedro faz para eles. O que é realmente interessante é o argumento da moralidade, versículo 3. O final do versículo diz: "Esses zombadores que chegarão com suas zombarias estão seguindo suas próprias concupiscências". Agora, amigos, aqui está o verdadeiro motivo. Aqui está o verdadeiro motivo. "Seguindo" é "caminhando". Esse é o estilo de vida deles.

Seguindo significa o curso da conduta, o curso do estilo de vida. Eles estão caminhando segundo sua própria epithumia. O que isso quer dizer? Paixão, desejo sexual. Agora, a propósito, já conhecemos esses falsos profetas e você se lembra o que os caracterizava? Volte ao capítulo 2, versículo 2, por um momento. No capítulo 2, versículo 2, diz: " ​E muitos seguirão as suas práticas libertinas". Eles são sensuais. O versículo 10 diz: "seguindo a carne, andam em imundas paixões".

O versículo 13 diz: “Considerando como prazer a sua luxúria carnal em pleno dia.” Eles são pervertidos em sua conduta e são tão flagrantes que fazem isso durante o dia. O versículo 14 diz: " ​tendo os olhos cheios de adultério". Eu lhe disse o que isso significava. Eles não podem olhar para uma mulher sem, literalmente, vê-la como parceira sexual. Eles nunca cessam o pecado. No versículo 18, diz: "Eles seduzem por desejos carnais, por sensualidade".

Veja bem, falsos mestres que não conhecem a verdade e não conhecem Deus não têm nada para restringir sua carne. E então eles são animais brutos que são movidos pela paixão. Eles negam, zombam da Segunda Vinda de Jesus Cristo. Por quê? Porque eles querem buscar prazer sexual, sensual, sem responsabilidade, sem retribuição, sem conseqüência. Então este é o ponto principal. Sua zombaria é construída sobre sua moralidade. Veja bem, eles querem uma escatologia que se encaixe na conduta deles. Toda perversão moral entre pessoas religiosas deve ter uma teologia para permitir isso, certo? Então eles desenvolvem uma teologia para permitir sua perversão.

Escute, se você acredita na Segunda Vinda e acredita que o Senhor está voltando, e todos nós daremos conta de nossas vidas e seremos recompensados com base no que fizemos e certas coisas em nossas vidas serão queimadas, e se você acredita que Deus revelará as coisas secretas do coração, como 1 Coríntios 4 diz, então João está certo.

Quem tem essa esperança em si mesmo se purifica, certo? Porque quando Ele vier, quero ser puro. Mas se eu não quero ser puro, se quero viver minha vida apaixonada e dissoluta, tenho que me livrar de qualquer responsabilidade futura. Então, eu falo muito sobre graça e falo muito sobre o reino interior, mas nunca falo sobre julgamento e responsabilidade. Não falo sobre Deus ser um juiz justo que exige santidade e que castiga o pecado.

Veja bem, a esperança da volta de Jesus Cristo significa que temos um ponto final de responsabilidade pela maneira como vivemos. Deixe-me dar uma coisa que você talvez não entenda a princípio, mas pense bem. Eu acredito que a teologia liberal não é produto do intelecto; é produto da imoralidade. É o filho direto da paixão. É um esforço para negar a responsabilidade espiritual.

Michael Green disse: “O hedonismo antropocêntrico sempre zomba da idéia de padrões finais e de uma divisão final entre os salvos e os perdidos. Para os homens que vivem no mundo do relativo, a alegação de que o relativo será encerrado pelo absoluto é nada menos que ridículo. Para os homens que nutrem a crença na autodeterminação e na perfeição humanas, a própria idéia de que somos responsáveis e dependentes é uma pílula amarga para engolir. Não é à toa que eles zombavam.” Fechar aspas

Eles querem ignorar a lei inexorável de Romanos 1:18, de que a ira de Deus é revelada do céu contra toda injustiça. Isso não aparece mais claramente do que na evolução. Notável evolucionista e negador da criação divina, intervenção divina e julgamento divino foi Aldous Huxley, neto de Thomas Huxley.

Ele escreveu Confissões de um Ateu Professo. Ouça o que ele disse, muito perspicaz. Este é Aldous Huxley, o irmão de Julian. Ele escreveu o seguinte. “Eu tinha motivos para não querer que o mundo tivesse um significado; consequentemente, presumi que não possuía nenhum, e fui capaz, sem nenhuma dificuldade, de encontrar razões satisfatórias para essa suposição. O filósofo que não encontra significado no mundo não se preocupa exclusivamente com um problema de pura metafísica. Ele também está preocupado em provar que não há uma razão válida para ele pessoalmente não poder fazer o que quer.

“Para mim”, escreve Huxley, “como sem dúvida para a maioria dos meus contemporâneos, a filosofia da falta de sentido era essencialmente um instrumento de libertação. A libertação que desejávamos era simultaneamente uma libertação de um determinado sistema político e econômico" - ouça isso - "e uma libertação de um certo sistema de moralidade. Nós nos opusemos à moralidade porque ela interferia em nossa liberdade sexual.” Fechar aspas

A evolução não é filha da ciência; é filha da libertação sexual. Não é produzida por pessoas que chegaram a ela puramente a partir do intelectual. É produzido por pessoas que não queriam nenhum significado para a cultura, nenhum significado para o comportamento, nenhum julgamento, nenhuma prestação de contas, nenhum Deus, para que pudessem viver da maneira que quisessem. É uma questão moral, não uma questão intelectual. Existe a verdadeira razão para acreditar no ateísmo, na evolução ou na teologia liberal. Eliminar a responsabilidade, eliminar o julgamento. E se você acredita em Deus, então Deus é um Deus amoroso que apenas senta lá em cima e sorri para tudo.

Você tem que negar que Deus julgará o pecado se você for se libertar para o pecado ao máximo, certo? Não se iluda por um momento, essas pessoas se exibindo como intelectuais não são intelectuais, são anões morais. Eles querem libertação pela liberdade sexual e querem uma filosofia adaptativa. Então, por baixo de sua negação do retorno de Cristo para julgar está o amor da paixão lasciva e eles querem isso sem prestar contas. Há o argumento do ridículo, o argumento da moralidade.

Um outro, eu só vou tocar nisso. Na próxima semana, veremos como Pedro lida com isso. O argumento da uniformidade; Eu amo isto. Eu gostaria que tivéssemos tempo hoje à noite. Se pudéssemos ficar até meia-noite, teríamos uma ideia geral, mas não podemos. Versículo 4, este é o argumento da uniformidade. Aqui está o grande argumento deles, versículo 4. Agora vamos nos tornar intelectuais. Passamos pelo ridículo e pelo argumento emocional. Passamos pelo argumento moral, agora estamos cheando à sua melhor tentativa intelectual, ok?

Esta é a melhor chance deles. Versículo 4 “Onde está a promessa da sua vinda?” Ah, aí vem o intelecto deles: "Porque, desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação". Esse é o argumento deles. Bem, você diz: "O que eles estão dizendo?" Eles estão dizendo que Jesus nunca virá. Por quê? Porque Ele nunca veio. Tudo apenas ... é como dizer: “Eu nunca vou morrer. Eu nunca morri.”

Os falsos mestres estão capitalizando essa história revisionista. Eles estão reescrevendo a história. Eles usam o argumento emocional e depois usam o argumento moral e agora usam o argumento filosófico, intelectual e se tornam historiadores revisionistas. E é isso que eles dizem. "Bem, desde que os pais dormiram." Que você quer dizer com isso? Quem são os pais? Alguns dizem que são os pais da fé cristã. É possível. Pode ser que eles estejam falando de cristãos da primeira geração que morreram. Isso é bem remoto.

Toda vez que você vê o termo “pais”, toda referência do Novo Testamento a “pais”, em outras partes do Novo Testamento, refere-se aos patriarcas do Antigo Testamento. E é isso que eles estão realmente dizendo. Eles estão voltando ... siga o meu pensamento ... eles estão voltando ao Gênesis e dizendo: “Veja, tudo sempre correu do mesmo jeito, desde os patriarcas. Volte bem lá no começo. Tudo está prosseguindo da mesma maneira. ”

Você notará Romanos 9:5, Hebreus 1:1 referências aos pais. Definitivamente, isso significa os patriarcas do Antigo Testamento. Eles não estão discutindo a partir de uma discussão recente; eles estão discutindo o mais longe possível para mostrar uniformidade, imutabilidade, nada muda, continuidade, processo gradual e imutável. Então eles estão realmente dizendo: “Ah, eventos cataclísmicos não acontecem; eles simplesmente não acontecem. Coisas como grande intervenção e julgamento divinos, isso não acontece.”

‘Desde que os pais dormiram’, você lembra que é um termo do Novo Testamento para morte. De fato, cemitério vem da palavra grega "local de dormir", que era o nome otimista dado aos cemitérios pelos cristãos. Portanto, desde que as primeiras pessoas morreram, desde que os patriarcas morreram, siga esta declaração no versículo 4: "Tudo continua exatamente como era desde o início da criação". Esse é o argumento intelectual e filosófico deles.

Ouça isso. É o argumento do uniformitarismo ou da imutabilidade. Essa é a filosofia do pecador. E o que resulta disso que mais conhecemos em nossa sociedade? Evolução. A evolução é uniformitária. O que a evolução diz? Tudo se move inexoravelmente, exatamente no mesmo ritmo. Não há Deus, não há mudança, não há julgamento, não há nada, tudo é exatamente assim.

Vocês sabem o que estão dizendo? Eles dizem: “Nós observamos e foi assim, e sempre foi assim. E quando começou aqui e terminou ali, demorou tanto tempo. Então, se continuarmos no mesmo ritmo, no mesmo ritmo, no mesmo ritmo, no mesmo ritmo, tudo terá cinco bilhões de anos.” Isso é uniformidade, uniformitarismo. É a filosofia da constância. Satanás inventou isso bem cedo, bem cedo.

Agora, você conhece a evolução uniformitária como a criação de Thomas Lyle, antes de tudo, seguido por Darwin, seguido por Huxley. Mas isso veio muito antes desses caras. Esses caras não são nada além de iniciantes nessa questão. Essa coisa foi bem desenvolvida aqui em 2 Pedro 3. O que eles estão dizendo é isso. A parousia é impossível. Jesus nunca virá; nunca haverá julgamento catastrófico; nunca haverá intervenção de Deus. Nunca houve e nunca haverá. Não há catástrofes; não há milagres. É apenas processo natural, processo natural, continuidade.

Eles negam a criação catastrófica em seis dias, mesmo que a Bíblia diga isso. E eles apenas desmitologizam isso. Eles negam que o sol tenha parado, o que significa que a Terra parou de girar em Josué 10 e ninguém caiu. Eles negam 2 Reis 20, que a sombra do relógio de sol retrocedia. Eles negam que o Mar Vermelho se abriu. Eles negam que Deus alguma vez interveio para julgar. Então, por que esperamos que Ele volte?

A propósito, quanto mais o Senhor atrasa Seu julgamento, mais seguros os zombadores se sentem sobre sua visão da história. O mundo é muito estável. É um sistema fechado governado por leis fixas. E, na verdade, eles dizem: “Você não pode acreditar na Bíblia; as palavras da Bíblia não são confiáveis.” Pecadores sensuais encontram sua única esperança para o pecado sem medo, nesta falsa confiança. Isto é realmente importante.

Eles olham para o seu pequeno pedaço de tempo e tiram conclusões sobre toda a história. De alguns anos imutáveis, eles concluem que nunca houve uma mudança. Auto-ilusão, jogos mentais intelectuais por causa da paixão, negação da verdade das Escrituras, a evolução é a ferramenta do diabo para acomodar a imoralidade dos pecadores que não virão a Deus. Isso é devastador. Se Satanás pode levar as pessoas a acreditar na evolução, ele as interrompeu do evangelismo eficaz.

Ouça-me. Uma das coisas que você aprende quando estuda o livro de Atos, e eu vou dar isso rapidamente, e pode ser a coisa mais importante que eu disse hoje à noite. Uma das coisas que você aprende quando estuda o livro de Atos é o seguinte: sempre que os apóstolos evangelizavam aquelas pessoas de origem judaica, elas sempre usavam as Escrituras. Você pode começar em Atos 2, Atos 7, Atos 8, Atos 10.

Em Atos 2, Pedro prega nas Escrituras. Em Atos 7, Estevão prega aos judeus das Escrituras. No capítulo 8 de Atos, Filipe encontra um homem em sua carruagem lendo Isaías e ele explica as Escrituras. No capítulo 10, um homem chamado Cornélio, piedoso para com Deus, e Pedro vai até ele e o ensina sobre Cristo a partir das Escrituras. Ao que essa Escritura se refere? Que Escritura? Antigo Testamento.

O evangelismo daquelas pessoas que possuíam as Escrituras é sempre baseado nas Escrituras. Quando Paulo foi à sinagoga, argumentou com eles como? A partir das Escrituras. Mas ouça atentamente isso. Sempre que o evangelho era pregado aos pagãos que não tinham Escritura, o evangelismo era baseado na criação, no Deus da criação. Deixe-me mostrar-lhe isso brevemente, Atos 14. Ouça com atenção.

Em Atos 14, versículo 15, diz isso. Aqui está Paulo, ele está pregando a um monte de pagãos que pensam que ele é Zeus e Hermes, ele e Barnabé, apenas simples pagãos, sem Escritura. Isso é o que ele diz. Como ele vai abordá-los? Como você evangeliza um bando de pagãos que nem sequer têm as Escrituras? “​Senhores, - versículo 15 “por que fazeis isto? Nós também somos homens como vós, sujeitos aos mesmos sentimentos, e vos anunciamos o evangelho para que vos converteis destas coisas vãs.”

Agora, como ele vai chegar até eles? Como ele vai abordá-los com o evangelho? Ele vai ao Antigo Testamento? Não, eles não têm o Antigo Testamento. Então o que ele disse? "Falamos sobre o Deus vivo que" fez o quê? "Quem fez o céu e a terra e o mar e tudo o que há neles." Você entende isso? Você sempre aborda o pagão do ponto de vista de como você pode explicar a criação?

No capítulo 17, ele está no Areópago com um monte de filósofos, um monte de intelectuais pagãos. Como ele os aborda? Com a Escritura? Não, eles não conhecem as Escrituras. Eles não sabem nada sobre as Escrituras. Então, no versículo 23, ele diz: "Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio". Aqui está o Deus que você não conhece, versículo 24, “O Deus que”, o que? "fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra."

Agora, quero mostrar um outro texto que é fascinante para mim, Apocalipse capítulo 14, versículos 6 e 7. Em Apocalipse 14:6 e 7, ouça isto: "Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno". O que é isso? “um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo”, ao mundo pagão.

E o que o anjo prega quando prega o evangelho eterno? Como ele aborda os pagãos? Dessa maneira, “dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo, e adorai”, o que fez o que? "aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas." Você sempre aborda o pagão do ponto de vista da criação. Então, sobre o que você acha que Satanás quer convencer o mundo? Da evolução, porque então você não tem ponto de partida evangelístico. Você não tem entrada, não tem porta aberta, não tem acesso.

Se Satanás pode fazer com que todos acreditem na mentira da evolução, que eu digo novamente não é alcançada pelo intelecto, mas pelo desejo de liberdade para pecar, então ele pode dificultar significativamente o evangelismo dos pagãos. E acredite em mim, queridos amigos, vivemos em uma nação pagã. Temos que abordar nossa sociedade pagã em que vivemos do ponto de vista: "Olhe o mundo ao seu redor, não faz sentido que haja um Deus? E eu quero lhe dizer quem é esse Deus". É assim que você evangeliza os pagãos.

Mas se todos os pagãos estão convencidos de que tudo isso saiu do nada, que a fórmula para tudo é ninguém vezes nada é igual a tudo, você está preso. Não há ponte. Os falsos mestres seguem três avenidas de ataque: ridículo, moralidade e uniformidade. Eles usam essas coisas para negar a Segunda Vinda de Cristo para julgar o mundo.

Ele não virá. Eles ridicularizam essa ideia. Eles não querem que o pensamento entre em suas mentes. Poderia frisar seu estilo pecaminoso. E assim eles intelectualizam, filosofam e criam uniformismo. E essas são as melhores sacadas, pessoal, e se você quiser saber o que Pedro diz em resposta, esteja aqui no próximo domingo à noite. Vamos nos curvar em oração.

Pai, agradecemos por essa clara palavra de percepção sobre as estratégias dos zombadores e escarnecedores, inimigos de nossas almas. Obrigado pelo que Pedro nos deu. Que possamos nos lembrar do que ele disse: "Saibam disso, antes de tudo", entenda o truque que estão usando. Estarmos ciente disso; estarmos alertas para não sermos vitimados por isso.

Confiamos na Tua Palavra, cremos na Tua Palavra, não seremos intimidados pelo ridículo. Não seremos vítimas do estilo de vida liberacionista daqueles que não querem prestar contas. E não vamos sucumbir à lógica absolutamente tola e ridícula do uniformismo evolucionário. Senhor, permaneceremos de acordo com a Tua palavra, com a Tua verdade. Obrigado pela confiança que temos nela. Em nome de Cristo, amém.

FIM