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Vamos abrir nossas Bíblias hoje à noite, ao estudarmos juntos a Palavra de Deus, em 2 Pedro, capítulo 3. Voltamos à nossa série sobre a certeza da Segunda Vinda. E isso, a propósito, é a parte 3 dessa série. Segunda Pedro, capítulo 3. Como cristãos, é óbvio para todos nós que antecipamos, por meio da revelação das Escrituras, o retorno de Jesus Cristo. Mas acho que é mais do que apenas uma parte de nossa teologia. Também faz parte da expectativa dos nossos corações.

Como crentes, ansiamos pelo dia em que o Senhor Jesus voltará para levar os Seus para estar com Ele e depois julgar os pecadores do mundo a estabelecer Seu reino e a trazer a justiça eterna. Para todos aqueles que realmente afirmam o nome de Jesus Cristo, essa esperança é central para sua fé. Mas para os zombadores e escarnecedores que atacam o cristianismo, há um ridículo contínuo sobre tal doutrina, tal expectativa.

Achamos que esse ridículo é o assunto da discussão de Pedro aqui neste capítulo. Você deve se lembrar, tenho certeza, no versículo 3, os zombadores que vêm com a zombaria deles, e no versículo 4 eles dizem: "Onde está a promessa da Sua vinda?" Um dos principais ataques de falsos mestres, escarnecedores e zombadores ao longo dos séculos tem sido a doutrina do retorno de Jesus Cristo. Por um momento, suponha que eles estejam certos. Suponha que Jesus não volte. Suponha que Jesus nunca realmente ressuscitou dos mortos e, portanto, não poderia voltar porque Ele está morto.

Pense nas implicações. O errado nunca seria corrigido. A injustiça neste mundo nunca seria substituída por justiça e equidade. O sofrimento nunca seria recompensado neste mundo. A maldição neste mundo nunca seria removida. Paraíso perdido, mas nunca recuperado. E a esperança do coração humano para uma vida melhor seria apenas um sonho. O desejo de um mundo melhor seria uma ilusão.

Se isso é tudo o que existe, um mundo perverso se deteriora cada vez mais e não há mudanças a serem antecipadas, nenhuma alteração, nenhuma transformação, nenhum mundo melhor, vida melhor, sem fim para a dor, sem fim para a doença, sem fim até para a morte, sem fim para decepção. Se tudo isso é verdade, o pecado governa, Satanás vence e o universo continua no caminho de sua própria destruição. E para quê? Que tipo de piada cruel é essa vida e esse mundo?

A questão é: poderíamos ter essa crença? Poderíamos cometer suicídio de alma e acreditar que não há uma solução real, nada será corrigido? Podemos realmente comprar esse ponto de vista dos zombadores sem destruir toda a esperança e tornar absurda a existência humana? Os falsos mestres da época de Pedro haviam chegado ao ponto de suas heresias, onde eram atacantes da Segunda Vinda. Entre as coisas que eles ensinavam que eram heresia, o ápice parece ser uma negação do retorno de Jesus Cristo.

Provavelmente envolvia uma negação de Sua ressurreição física, literal e corporal. Mas com certeza eles negaram que Ele voltaria. Essa negação superou todas as outras negações que eram parte integrante de sua heresia. A negação da segunda vinda aparentemente culminou sua doutrina distorcida e a negação das Escrituras. Então, já que Pedro estava escrevendo esta segunda epístola para lidar com falsos mestres, ele, no capítulo 3, precisa lidar com isso, o auge dos seus falsos ensinamentos.

Lembra-se, no capítulo 1, Pedro nos deu algumas salvaguardas contra falsos mestres. Salvaguardas como viver vidas santas sob a autoridade da Palavra de Deus, salvaguardas como ter certeza de que você está genuinamente salvo e conhecer sua condição espiritual. E então, no capítulo 2, ele descreveu para nós os falsos mestres com grande detalhe, para que fossem reconhecidos por nós. E agora, no capítulo 3, ele defende a fé contra o erro mais importante. Que é um ataque ao retorno de Jesus Cristo.

Quando chegamos ao capítulo 3, começamos a lidar com isso imediatamente. Lembre-se agora, Pedro abriu este capítulo concentrando-se no debate dos versículos 1 a 9, o debate entre os zombadores e aqueles que ensinam a verdade. E então ele faz uma afirmação sobre a volta de Cristo. E então nos versículos 11 a 18, ele encerra o capítulo falando sobre as implicações práticas que o retorno de Cristo causa. Assim, os nove primeiros versículos mostram o debate entre os zombadores e aqueles que falam a verdade. O versículo 10 afirma a verdade e, em seguida, os versículos 11 a 18 descrevem suas implicações.

Nos versículos 1 e seguintes, começamos com os argumentos dos escarnecedores contra a Segunda Vinda. No versículo 3, os zombadores zombam; no versículo 4, eles dizem: "Onde está a promessa da Sua vinda?" E eles têm vários argumentos que eles usam. Primeiro é o argumento do ridículo. Eles são zombadores e estão zombando. Eles ridicularizam qualquer um que acredite em uma doutrina tão tola. Este é o ataque emocional. Toca em sentimentos. Alguns dos cristãos, você se lembra, naquela época esperavam que Jesus já tivesse vindo. E porque Ele não tinha vindo, eles estavam se perguntando se, de alguma forma, Ele não cumpriria Sua palavra.

Suas dúvidas deram lugar aos zombadores e escarnecedores para atacá-los. E porque eles já estavam se debatendo com isso: “Onde está Jesus, por que Ele não veio? Alguns de nós já estão morrendo e o que vai acontecer? Eles estão morrendo, cristãos perdendo o arrebatamento? Ele não vem? Onde está o Senhor? Nós pensamos que Ele viria em nossa vida!” Brincando com suas emoções naquele momento, o escarnecedor simplesmente zomba de uma crença tão tola.

Em segundo lugar, o argumento da moralidade. Eu lhe disse que o verdadeiro problema aqui, no versículo 3, é que eles negam a vinda de Cristo porque desejam seguir suas próprias concupiscências. Em outras palavras, sua doutrina do não acontecimento da Segunda Vinda vem do fato de que eles não querem nenhuma responsabilidade; eles não querem nunca ter que responder a Deus pela vida que vivem. E como eles querem viver uma vida imoral e controlada pela luxúria, eles não querem nenhuma responsabilidade e, portanto, eliminarão um julgamento que significa que você elimina a vinda de Cristo. Essa é a abordagem moral. A abordagem emocional; a abordagem moral.

O terceiro argumento é o da uniformidade. No versículo 4, no final, eles fazem essa afirmação ridícula. "Desde que os pais dormiram, tudo continua como era desde o início da criação." Eles dizem que Deus nunca interveio no julgamento, então por que acreditaríamos que Ele o fará no futuro? Ele nunca o fez. Esse é o argumento intelectual. Eles olham para a história e, em sua cegueira, em sua cegueira deliberada, dizem: "Bem, nunca houve um julgamento, portanto nunca haverá.” Portanto, eles adotam uma abordagem emocional, moral e histórica ao negar a vinda de Cristo.

Também nos lembramos do segundo ponto, e esses são os argumentos dos santos para a Segunda Vinda. Por outro lado, o primeiro argumento dos santos é o argumento das Escrituras, versículos 1 e 2. Ele lhes diz: "Quero que vocês se lembrem -" versículo 2 "- a palavra proferida anteriormente pelos santos profetas", que é o Antigo Testamento, "e o mandamento do Senhor e Salvador, proferido por seus apóstolos." Esse é o Novo Testamento. Lembre-se de que a Segunda Vinda é ensinada no Antigo e no Novo Testamento, esse é o argumento das Escrituras. Não importa o que os escarnecedores digam, a Bíblia ensina isso.

Em segundo lugar, é o argumento da história, versículo 5. Ele diz que os escarnecedores esquecem intecionalmente que Deus julgou. E ele vai do versículo 5 ao 7 para falar do julgamento da água que veio sobre o mundo, o julgamento nos dias de Noé. Como eles podem dizer que Deus nunca veio em destruição devastadora? Eles são voluntariamente ignorantes do Dilúvio. O argumento da uniformidade é ridículo. É uma rejeição deliberada da verdade. Eles escolhem essa crença simplesmente porque não querem responsabilidade por seus pecados, não porque a história a verifica.

Terceiro, o argumento da eternidade no versículo 8. Porque o Senhor ainda não veio, não significa que Ele não virá. Isso não significa que Ele está atrasado, porque para o Senhor um dia é como mil anos e mil anos como um dia. Deus não opera em um horário como o nosso, Ele opera em termos eternos, em bases eternas. Você não pode limitar Deus a um cronograma humano. E assim, o argumento da eternidade, pode parecer que Deus atrasou Sua vinda. Mas lembre-se de que um dia para Ele é como mil anos e mil anos como um dia, e assim Deus não está atrasado, Ele não está atrasando. O Deus eterno não se limita ao tempo.

E então, quarto, o argumento do caráter de Deus, o argumento do caráter de Deus. Isso é encontrado no versículo 9. Eles dizem: Onde ele está, onde ele está? Ele prometeu que estava vindo. Onde ele está? E Pedro, no ponto alto de seu argumento, diz o seguinte, versículo 9: “​Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento.”

Pedro disse que o atraso não é um atraso de indiferença, não é um atraso de impotência. Não é um atraso de distração, é um atraso de paciência. Deus, se Ele está esperando, está esperando porque Sua paciência O faz esperar, porque Ele não deseja que ninguém pereça, mas que todos venham ao arrependimento. Agora, esse versículo muito, muito importante precisa ocupar nosso pensamento para que possamos ter uma compreensão cuidadosa. E eu quero que você continue acompanhando na sua Bíblia, e reflita, enquanto extraímos a verdade que é encontrada neste grande, grande versículo.

Primeira declaração: "O Senhor não é lento em relação à Sua promessa." Essa é uma afirmação muito significativa. O fato de que tanto tempo se passou desde que Jesus andou na terra exige essa explicação. Mesmo no tempo em que Pedro estava escrevendo, fazia apenas alguns anos desde que Jesus disse que voltaria. Eles já estavam se perguntando por que Ele não voltou. Eles definitivamente estavam experimentando a esperança de que isso seria na vida deles. Até Paulo indica isso.

Agora, Pedro sabia que ele morreria antes que Jesus viesse, porque Jesus lhe disse que ele iria morrer em João 21. Então ele sabia que não viveria até o retorno de Cristo. Mas havia muitos crentes que supunham que sim. E Jesus não veio. E então eles estavam questionando por que Ele não veio. Aqui estamos dois mil anos depois, e a pergunta é mais pertinente para nós, e podemos perguntar.

Faz muito tempo, não apenas uma década ou duas, mas faz um milênio e Ele não chegou. E então outro milênio e Ele não veio. E estamos nos aproximando de dois mil anos e onde ele está? E, no entanto, a promessa das Escrituras é clara, 23 dos 27 livros do Novo Testamento nos dizem que Ele está voltando. Existem 260 capítulos do Novo Testamento e 300 referências ao retorno de Cristo. Então a mensagem é clara: Ele está vindo, Ele está vindo.

Por que Ele ainda não veio? Para o qual Pedro diz: "Ele não é lento." Essa palavra significa tarde. Também pode significar vagar. Ele não está demorando, Ele não está brincando, Ele não é lento, Ele não está atrasado. Não é a lentidão da impotência, não é a lentidão da indiferença, não é a lentidão da distração, não é a lentidão da apatia. Não é lento.

Você se lembra em Gálatas 4, que diz: “Na plenitude dos tempos, Deus enviou Seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei para redimir os que estavam sob a lei”? Deus faz tudo na plenitude do tempo. Ele faz tudo no horário, no horário. Ele não é lento. Ele não é rápido. Ele não é breve. Ele não está atrasado. Ele está na hora.

Em Hebreus 10:23, diz: "Aquele que prometeu é fiel." E no versículo 37 diz: "Em breve, muito em breve aquele que vem, virá". Ele virá dentro do cronograma. Ele não é lento. Ele não está demorando. Ele não está desperdiçando tempo. Ele virá. De fato, você se lembra de Tito 1:2 que diz: “Deus que não pode mentir”, Hebreus 6:18 diz: “É impossível que Deus minta”. Em Apocalipse 19:11, designa Cristo como o fiel e verdadeiro. Deus é fiel. Deus guarda Sua Palavra, assim como Cristo.

Portanto, Pedro nega categoricamente que o Senhor está atrasando sua vinda pela indiferença, apatia ou impotência. Ele está negando que o Senhor esteja atrasado em cumprir Sua promessa. Ele pode parecer atrasado para os zombadores e pode parecer atrasado para alguns dos crentes que estavam com medo e preocupados, mas Ele não está atrasado. Ele ainda está perfeitamente dentro do cronograma. Tais pensamentos são puramente humanos e ele diz isso. "O Senhor não é lento em relação à Sua promessa, como alguns consideram lentidão."

Alguns no plano humano podem vê-lo dessa maneira, alguns zombadores, escarnecedores e crentes ignorantes que compram as mentiras dos falsos mestres. Alguns crentes aparentemente falharam em entender o versículo 8, que um dia é como mil anos e mil anos como um dia na mente do Senhor, e foram vítimas de escárnio e zombaria e estavam começando a acreditar que o Senhor era lento. Mas Pedro diz que não é lento como alguns zombadores, e aparentemente alguns crentes ignorantes considerariam lentidão.

O aparente atraso de Deus não se deve a qualquer falha de Sua parte. Pedro diz isso muito especificamente. "Mas ele é paciente com vocês." E há o pensamento chave em toda essa passagem. O atraso aparente não é devido a uma falha. É devido ao caráter de Deus. Este é o somatório de Pedro em termos de argumento. Como ele argumenta da Escritura nos versículos 1 e 2, e argumenta da história nos versículos 5 a 7, e argumenta da eternidade de Deus no versículo 8, ele agora argumenta sobre o caráter de Deus. Ele é paciente. E Ele pacientemente espera antes da Segunda Vinda.

Agora mantenha isso em mente, amado. A Segunda Vinda de Jesus Cristo é principalmente um evento de julgamento. Você entende isso, não é? É principalmente um evento de julgamento. Prevemos o retorno de Cristo para levar os Seus para estar com Ele. Mas esse é realmente um pré-dia especial do evento do Senhor, no qual Jesus toma os seus. Na verdade, ele nunca vem até a terra; nós o encontramos no céu, não é?

Nós o encontramos no céu no primeiro céu. Ele não volta realmente até voltar para julgar. Portanto, a razão pela qual Sua vinda parece atrasada é porque Ele é muito paciente com os pecadores, adia e adia e adia o julgamento porque Ele planejou fazer isso, porque Ele é paciente.

Há várias passagens das Escrituras que exigem nossa atenção. Romanos 2:4 diz: “Ou desprezas a riqueza da sua bondade, e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade de Deus é que te conduz ao arrependimento?” E Paulo está lá dizendo que Deus realmente colocou Seus planos de julgamento no futuro, a fim de que, no presente, Ele possa ter paciência com os pecadores, para que se arrependam. Ele está dando tempo para as pessoas se arrependerem.

Em Romanos 9:22, isso nos dá outra visão do caráter de Deus. Diz: "Ele suportou com muita paciência os vasos de ira preparados para a destruição". Ele é muito paciente. Em 1 Pedro, capítulo 3, no versículo 20, isso nos leva de volta ao tempo de Noé. E diz: "foram desobedientes, quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé". Quanto tempo Deus esperou? Quão paciente ele foi? Cento e vinte anos Noé construiu um barco e pregou o arrependimento e Deus paciente e paciente e paciente, deixando espaço para os homens se arrependerem.

E agora em nosso próprio capítulo, 2 Pedro, capítulo 3, veja o versículo 15, Pedro diz: “E tende por salvação a longanimidade do nosso Senhor.” É para fins de redenção que Deus é paciente. É para fins de arrependimento e salvação que Deus espera. E assim os escarnecedores veem o atraso como um defeito e Pedro o apresenta como uma virtude. Agora, você se lembra que a Segunda Vinda de Jesus Cristo é um tempo de julgamento final devastador, global, mundial, condenação e condenação ao inferno eterno de todos os ímpios.

Mas "Deus", diz Joel 2:13, "tardio em irar-se. E Ele é grande em misericórdia. ” Lucas 15:20 diz: "Ele está ansioso para mostrar misericórdia." E enquanto Deus tem em suas mãos o poder de matar, o poder de destruir, o poder de lançar no inferno eterno. E somente Ele tem esse poder, e com Ele é tão fácil matar um mundo inteiro de pessoas quanto cogitar no pensamento. Mas Ele é paciente antes de destruir.

Pense em Sua paciência. Ele suporta pacientemente inúmeros adultérios, assassinatos, mentiras, fornicações, roubos, enganos, infindáveis violações de Sua lei. Ele suporta blasfêmias contra Seu nome, deboches, desafio, desafios à Sua santa vontade soberana. Ele suporta a língua solta do xingador profano. Ele suporta tudo isso e é paciente, paciente, paciente. Ele teria todo o direito de consumir o pecador na primeira vez que cometesse o pecado. De volta a Êxodo 34, no versículo 6, diz de Deus: “O Senhor, o Senhor Deus, compassivo, clemente e longânimo e grande em misericórdia e fidelidade.” A propósito, isso é repetido frequentemente no Antigo Testamento.

E é verdade, é triste dizer, que quanto mais o Deus de misericórdia, divinamente compassivo, sofre pacientemente nossas iniqüidades, mais a maldade dos homens se atreve nessa paciência. Assim, apesar de ter um desejo verdadeiro e forte e convincente pela salvação do pecador, Deus é paciente em dar-lhe espaço para se arrepender. Embora seja definitivamente paciente em relação aos eleitos, Deus é paciente com todos.

Tome a analogia de Noé. Deus foi paciente apenas com Noé? Deus foi paciente apenas com a esposa de Noé? Deus teve paciência apenas com os três filhos de Noé e suas três esposas? As oito almas que foram redimidas? Certamente não é assim. Pois sua fé e sua salvação certamente ocorreram anos antes do dilúvio, e Deus exibiu mesmo depois que de eles serem crentes uma grande paciência com os pecadores que Ele finalmente teria que destruir.

Então, quando eu li a você em 1 Pedro, capítulo 3, versículo 20, a paciência de Deus continuou esperando nos dias de Noé durante a construção da arca, na qual algumas pessoas, isto é, oito pessoas, foram trazidas em segurança pela água. Muito tempo depois que os oito estavam seguros, por assim dizer, no rebanho de fé, Deus ainda esperava pacientemente que os pecadores se arrependessem. Deus por natureza é compassivo, Deus por natureza é gracioso, misericordioso, amoroso, gentil, perdoador, e Deus é o Salvador.

No capítulo 13 de Lucas, versículo interessante, versículo 3, “Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis.” Jesus disse essas palavras, e Ele está dizendo que o caminho para perecer é o caminho de um coração impenitente. O caminho para a condenação é o caminho de um coração não arrependido, que rejeita Jesus Cristo e se apega ao pecado.

Há outras pessoas que olham para esse versículo e dizem: “Bem, se Deus não deseja que ninguém pereça, mas que todos venham ao arrependimento, ninguém perecerá e todos virão ao arrependimento”. E chamamos essas pessoas de universalistas e elas pensam que todos serão salvos. Mas se todos forem salvos, todo o ensino da Bíblia sobre o dia do Senhor é uma mentira, porque diz que quando o dia do Senhor chegar, os pecadores serão destruídos.

Assim, digo a você, então, que acredito na eleição soberana de Deus. Eu acredito na predestinação dos crentes para a vida eterna. Mas também acredito que aqueles que vão para o inferno vão porque fizeram uma escolha e são responsáveis por sua própria rejeição e coração impenitente. Deus tem que harmonizar essas coisas; eu não consigo. Mas eu sei que o coração de Deus está partido quando os pecadores se recusam a se arrepender.

Agora, há um paradoxo aqui, obviamente, porque Deus finalmente cede à Sua santa justiça. Há um ponto em que Sua misericórdia, graça, compaixão, paciência e longanimidade terminam. Isso é verdade em toda vida individual. Deus pode se arrepender e dar a um homem sessenta anos, mas aos sessenta anos termina e ele morre sem se arrepender, sem crer em Cristo. Deus pode dar a uma mulher setenta anos, mas aos setenta termina. Deus pode dar a uma civilização tantos anos e, em seguida, um amplo holocausto destrói grande parte de sua população.

E Deus dará tanto tempo ao mundo, mas, como diz Gênesis 6, "Meu Espírito não agirá para sempre no homem.” E depois de 120 anos de pregação, o Dilúvio chegou e acabou. No final, a justiça, a santa justiça de Deus, em última análise, enviará homens e mulheres incrédulos ao inferno. Ele decreta isso, embora não seja o desejo de Seu coração. E assim Ele faz porque os homens recusam o que lhes é oferecido.

As Escrituras dirão isso. Judas 4: “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios.” Os ímpios que persistem na impiedade e no arrependimento são predestinados a serem condenados. O arrependimento é o único caminho para a salvação e fé em Jesus Cristo, saindo do pecado para receber Cristo como Senhor e Salvador. E conforme leio para você em Romanos 2:4, Deus é paciente para que os pecadores sejam penitentes. Deus é paciente para que os pecadores sejam penitentes. É o que diz Pedro. Quatro argumentos, quatro argumentos para a vinda de Cristo.

O argumento das Escrituras diz que Ele está vindo. O argumento da história diz que Ele julgou no passado, há precedentes. O argumento da eternidade diz que, se parecer que faz muito tempo, lembre-se de que é para você, mas não para Ele. E o argumento do caráter diz que Ele está voltando e a razão pela qual ele espera tanto tempo é porque Ele é muito paciente para dar tempo aos pecadores se arrependerem, pois não é Seu desejo, embora, em última instância, seja Seu decreto, que o ímpio seja condenado.

Com base nesses quatro argumentos, Pedro afirma a vinda de Cristo no versículo 10. Veja o versículo 10. Este é o resultado desses argumentos, a afirmação a declaração de afirmação. "Mas chegará o dia do Senhor como um ladrão, no qual os céus passarão com um rugido e os elementos serão destruídos com intenso calor e a terra e suas obras serão queimadas." Que declaração! O dia do Senhor chegará.

O dia do Senhor, lembre-se, por favor, é um termo técnico para o ápice, o julgamento de Deus que chega ao fim desta era, para terminar este mundo como o conhecemos. Os profetas do Antigo Testamento viam isso como um dia de trevas e condenação inigualáveis, um dia em que o Senhor agiria de maneira climática para reivindicar Seu nome, destruir Seus inimigos, revelar Sua glória e estabelecer Seu reino.

E se você olha para Isaías capítulo 2 ou capítulo 13; se você olha para Ezequiel, capítulo 13 ou 30; se você olha para Joel, capítulo 1, capítulo 2; Amós capítulo 5. Se você olha nesse único capítulo de Obadias, versículo 15; Sofonias, capítulo 1; Zacarias, capítulo 14; Malaquias, capítulo 4, onde quer que você olhe, vê o desenrolar do último dia do Senhor, você o vê como um tempo de julgamento.

Alguns dos profetas indicam que haverá alguns sinais preliminares e, portanto, eles escrevem sobre eles. Alguns escrevem sobre como será quando chegar e como continuará, e outros falam sobre o que acontece depois que acabar. Mas todos os profetas vêem isso como um dia de julgamento e condenação. Os escritores do Novo Testamento, o mesmo. Sempre que os escritores do Novo Testamento falam desse termo, o dia do Senhor, é um termo temeroso.

Em 1 Tessalonicenses, capítulo 5, versículo 2, “Pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destrição.” É um momento de devastação e destruição. Segunda Tessalonicenses, capítulo 2, versículo 2, o dia do Senhor virá e novamente será associado aqui ao mal. É precedido por uma apostasia, um homem sem lei, o anticristo, o filho da perdição ou destruição.

No início dessa mesma epístola, o primeiro capítulo, descreve o evento em si. “Quando o Senhor Jesus vier do céu -“ versículo 7 do capítulo 1 ”- com poderosos anjos e fogo flamejante, retribuindo àqueles que não conhecem a Deus e aos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus, e eles pagarão a penalidade da destruição eterna.” Sempre um tempo de julgamento. Quando Jesus falou sobre isso em Mateus 24, a ênfase estava na devastação, bem como na reunião dos eleitos.

Então, Pedro diz que virá, este termo técnico que descreve o dia do julgamento, e virá, ele diz, como um ladrão. Mas o que é que ele quis dizer com isso? Será uma chegada surpresa, uma surpresa, se você quiser. Repentino, inesperado, desastroso para os despreparados. E o verbo, a propósito, tem a força de um tempo presente. Pode-se ler desta maneira: “O dia do Senhor terá chegado como um ladrão.”

Não sabemos quando. Ninguém sabe o dia ou a hora. Não devemos saber disso, mas todas as gerações vivem no sentido de que isso pode acontecer a qualquer momento. E assim Pedro diz que está chegando; é inevitável. E então ele descreve seu caráter. Veja o versículo 10: “No qual, quando esse dia chegar, os céus passarão com um rugido.” Esta é uma imagem muito dramática. Isso me lembra, e talvez você, dos ensinamentos de nosso Senhor em Mateus 24 e não quero entrar em detalhes porque estudamos isso quando estudamos Mateus 24.

Mas no versículo 35, diz: "O céu e a terra passarão". Essas são as palavras de Jesus. "O céu e a terra passarão." Em Lucas 21:33, a mesma coisa é dita. Em Marcos 13:31, a mesma coisa é dita. Encontramos no livro do Apocalipse mais detalhes sobre isso. Capítulo 6 de Apocalipse, versículo 14. "​e o céu recolheu-se como um pergaminho quando se enrola. Então, todos os montes e ilhas foram movidos do seu lugar." Toda a terra e o céu em agitação. “As estrelas do céu -“ versículo 13 ”- caíram no chão como uma figueira lança seus frutos verdes quando sacudidos por um grande vento. O sol fica negro como pano de saco feito de cabelo e a lua se torna como sangue. Os céus simplesmente começam a se desintegrar completamente.

O que ele quer dizer com céus? O universo físico visível, a extensão abobadada. O céu com todas as coisas que estão nele. No hebraico primitivo, eles não pareciam ter um conceito ou mesmo uma palavra para universo; eles simplesmente falavam dos céus. Mas aqui significa que o universo inteiro passará.

Pr favor, note isto. Não é pelo homem e não é pelo curso natural das coisas. Não será um holocausto feito pelo homem porque alguém solta uma bomba atômica e não será algum tipo de desastre ambiental, porque super poluímos o ozônio com muito spray para o cabelo e desodorante. Não vai ser isso. Será a intervenção de Deus. Deus vai destruí-lo. O universo inteiro está indo embora.

Algumas pessoas tentaram designar esse evento até o final da tribulação, antes do reino milenar. Isso não é possível porque você tem a destruição de todo o universo. De fato, em Isaías 34:4, diz: “Todo o exército do céu se desgastará, e o céu será enrolado como um pergaminho; todos os seus exércitos também murcharão como uma folha murcha da videira.

Você pode imaginar se desenrolar um pergaminho e soltá-lo, ele volta a aparecer. O universo inteiro simplesmente rola. Faz isso com um rugido. Palavra interessante. A palavra é rhoidzēdon. É uma palavra onomatopeia, outra daquelas palavras que soa como seu significado. Significa "com zunidos, assobios ou sons de objetos sendo consumidos pelas chamas". O barulho será absolutamente ensurdecedor. O rugido de um fogo que é diferente de qualquer coisa que você possa imaginar enquanto o universo inteiro sobe em alguma chama crepitante, zunindo e furioso.

Fomos esclarecidos disso por causa do que Pedro já nos disse. Versículo 7, “Os céus e a terra atuais estão sendo reservados para o fogo final” no final do dia do julgamento. Deus trará um fogo que literalmente queima todo o universo. E então ele diz: "E os elementos serão destruídos com calor intenso". Os elementos, stoicheia, literalmente significam coisas enfileiradas, como letras seguidas ou números seguidos, coisas básicas.

Aplicado ao mundo material, significa os elementos, os elementos básicos que compõem a composição química do universo, os componentes nos quais a matéria é finalmente divisível. Ainda mais abaixo, na estrutura atômica; até os próprios elementos que compõem o universo, os átomos, os nêutrons, os prótons, os elétrons. Eles serão dissolvidos, literalmente destruídos.

Como? Com calor intenso, calor furioso, além de qualquer coisa que possamos imaginar. Falamos sobre isso em nosso estudo anterior do versículo 7, de que até agora o núcleo da terra é uma bola de fogo, assim como todas as bolas de fogo que existem no céu, estrelas e sóis. Todo o universo uma vez já entrou na água, se é que se pode dizer assim, e será incendiado no futuro.

Ele diz no versículo 10: "E a terra e suas obras serão queimadas". Os céus vão embora e a terra também. Toda a terra física e natural como a conhecemos, com todo o seu sistema ecológico e sistema social, será consumida. Agora isso é uma coisa incrível, algo que está além da descrição. De alguma forma, o Senhor protege Suas ovelhas no meio daquilo, através de toda aquela coisa, aqueles que pertencem a Ele, através desse holocausto final e devastador e nos leva para os novos céus e a nova terra.

Agora, alguns de vocês estão dizendo: "Bem, espere um minuto, o dia do Senhor não chega ao fim da tribulação?" Sim. "Mas você não está descrevendo algo que acontece no final do milênio antes dos novos céus e da nova terra?" Sim, porque diz no versículo 13, estamos procurando um novo céu e uma nova terra. Mas você diz: “Espere um pouco, conheço um pouco de profecia. Não há mil anos entre eles? Sim. Você diz: "Bem, então o dia do Senhor dura mil anos?"

Nem por isso. O dia do Senhor tem um componente que ocorre no final da tribulação, quando Jesus chega ao final da batalha do Armagedom e consome os iníquos. E o dia do Senhor tem outro componente no fim do reino milenar, mas não se preocupe com isso, porque o versículo 8 explica isso. "Para o Senhor, um dia é" o que? “Como mil anos ”, e o dia do Senhor é apenas um dia com ele. Embora, do ponto de vista humano, exista um intervalo de mil anos entre a fase um e a fase dois. Para Ele, é um dia do Senhor, um dia do Senhor.

E nesse momento final, todo o sistema solar e as grandes galáxias serão abolidos. Todos os elementos que compõem o mundo físico serão dissolvidos pelo calor e derreterão completamente. É uma imagem surpreendente que realmente é o ato final de Deus para destruir os ímpios remanescentes que se acumularam durante o reino milenar. Ele destrói os que estão na terra na vinda de Cristo no final do tempo da tribulação, então o reino dos mil anos.

Nascerão pessoas que rejeitarão a Cristo. Um número incontável de pessoas lutará contra Deus. Satanás será libertado no final dos mil anos e liderará uma rebelião contra o Senhor. E Deus virá em juízo final derradeiro pela última vez e destruirá o universo inteiro e estabelecerá um novo céu e uma nova terra. E veremos mais sobre isso à medida que avançarmos. A voz furiosa de Deus virá no dia do Senhor. É inevitável.

Os zombadores podem zombar; eles estão errados. E eles podem discutir. Eles podem argumentar do ponto de vista da emoção e do sentimento, eles podem argumentar do ponto de vista da moralidade, não querendo nenhuma responsabilidade, querendo viver da maneira que desejam, sem escrúpulos, sem restrições e sem ninguem a quem responder. E eles podem argumentar tolamente, cegamente, deliberadamente, a partir de uma visão revisada da história, mas seus argumentos são tolos.

O dia do Senhor virá, virá. E quando chegar, destruirá subitamente com furtividade, como um ladrão. E antes que acabe, o universo inteiro estará fora de existência como o conhecemos e um novo céu e nova terra inteiros, onde habita apenas a justiça, e os homens e demônios ímpios serão enviados para o inferno eterno para sempre. Ele está vindo e está dentro do cronograma. Da próxima vez, descobriremos as implicações disso em nossas vidas.

Pai, obrigado por nosso tempo em Tua Palavra esta noite. Tanta coisa para dizer, tantas verdades ricas. Oh, Senhor, nós te agradecemos por teres nos dado um aviso tão claro. Que Deus gracioso Tu és, não apenas por ser paciente, mas por ser tão claro em Tua revelação, que podemos entender e saber. Tu disponibilizaste Tua Palavra. Agradecemos por Tua paixão, Tua compaixão, Tua graça, Tua misericórdia, Tua bondade amorosa.

Agradecemos por não desejar que os homens pereçam. Provaste que amas os homens quando deste Teu filho para redimi-los. Mas, Senhor, sabemos ao mesmo tempo, enquanto Tua paciência persistir, haverá um dia em que a santa justiça cairá, pois Tua graça tem seu limite. E oramos para que ninguém que ouvir esta mensagem sinta a queda daquele momento de julgamento e sua dor eterna, porque todos terão vindo a Cristo, saindo do pecado para abraçá-lo como Salvador e Senhor, em nome de quem oramos. Amém.

FIM

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