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E para esta manhã, como vocês sabem, na semana passada nós terminamos 1Timóteo, e minha esposa me disse: “Você não vai para 2Timóteo, né? Você realmente precisa falar sobre as mães no dia das mães.” Ela sempre pede isso no dia das mães. E eu disse: “Bom, não faço isso há alguns anos.” Ela disse: “Sim, sete anos atrás você falou sobre Ana, e eu acho que você deveria fazer isso novamente neste dia das mães.” E então eu disse: “Sim querida, eu vou.” E é isso que eu vou fazer nesta manhã, e eu faço sem nenhuma resistência, mas feliz e alegre. Sete anos atrás, eu dei uma olhada no perfil de uma mãe piedosa na vida de Ana. Faz muito tempo, e eu preciso dar uma recapitulada nessa história, até mesmo para entrar novamente nela, e eu estava bem animado com a ideia do que podemos aprender com essa história maravilhosa.

Abra sua Bíblia em 1Samuel, capítulo 1 – 1 Samuel, capítulo 1. Jay disse, em 1914, que o congresso identificou o dia das mães como um feriado no nosso país, no domingo, não um feriado oficial, mas tendo o carimbo oficial do governo pelo presidente, essa data era para ser mantida. Mais ou menos seis anos antes disso, em 1908, Anna Jarvis, da Filadélfia, celebrou o primeiro dia das mães sozinha, querendo celebrar a memória de sua mãe. E acreditando que outras pessoas gostariam de compartilhar o sentimento dela, começou a tentar convencer pessoas pelo país todo para alertá-las sobre a necessidade do dia das mães. E finalmente, seis anos depois, o congresso afirmou aquilo pela assinatura do presidente, e agora acontece em toda a nação, e é uma tradição, uma herança. E expandiu-se para além da nossa nação a outras nações do mundo também.

Se olharmos para nossa história, no início deste século, é possível ler algumas homenagens interessantes feitas às mães. Se vocês virem algumas das coisas que foram escritas no dia das mães em várias épocas, vocês vão entender como as pessoas se sentiam sobre mães naqueles dias. Eu achei algo bem interessante feito por um homem chamado W.L. Caldwell, escrito em 1928. Ouça o que ele disse sobre a mãe: “Podemos parar para honrá-la porque, depois de Jesus Cristo, é o melhor presente de Deus para os homens: a mãe. Foi ela que compartilhou sua vida conosco quando ainda não éramos totalmente formados; no vale da sombra da morte ela andou, para que pudéssemos ter a luz da vida. Nos braços dela estava a fonte de nosso alimento, e o sofá macio para nosso repouso. Ali nos abrigamos nas horas da dor; era o parque de infância da nossa felicidade. Esses mesmos braços se tornaram nosso refúgio e fortaleza. Foi ela que ensinou nossos pés de bebês a andarem, e nos carregou acima dos lugares perigosos. Suas mãos abençoadas costuraram roupas para nós de dia e de noite. Ela colocou o livro debaixo de nossos braços e nos levou para a escola. E o melhor, ensinou nossos lábios de bebês a falarem o nome de Jesus, e nos contou as primeiras histórias maravilhosas do amor do Salvador.”

E então ele disse: “O orgulho dos Estados Unidos são as mães. Existem mães ruins, como Jezabel. Existem mães não naturais, que vendem seus filhos para o pecado. Existem mães amaldiçoadas pelo pecado, bêbadas e abandonadas, para quem a maternidade é uma exposição à vergonha. Eu estou feliz em acreditar, todavia, que poucas são assim,” fim da citação. Poucas? Poucas mães são infiéis? Poucas mães são cheias de pecado? Poucas mães são vergonhosas? Talvez poucas em 1928, mas não são poucas hoje. Qual é a situação da maternidade nos Estados Unidos? As mães ainda são o orgulho desta terra?

Eu encontrei outra coisa que foi escrita como tributo às mães das décadas passadas. Algo assim: “A jovem mãe colocou seus pés no caminho da vida. ‘O caminho é longo?’ ela perguntou. E o guia dela disse: ‘Sim, o caminho é difícil, e você estará velha antes de chegar ao fim, mas o fim será melhor que o começo.’ Mas a jovem mãe estava feliz, e ela não acreditava que algo poderia ser melhor do que esses anos. Então ela brincou com seus filhos, e colheu flores para eles, e tomou banho com eles no rio. E o sol brilhou sobre eles, e a vida era boa, e a jovem mãe falou: “Nada será melhor do que isso.’ E então a noite veio, e a tempestade, e o caminho ficou escuro, e os filhos tremiam com medo e frio, e a mãe os trouxe para perto e os cobriu com o cobertor dela. E os filhos disseram: ‘Ó mãe, nós não temos medo, porque você está perto e nenhum mal pode vir.’ E a mãe disse: ‘Isso é melhor que o brilho do dia, pois eu ensinei coragem aos meus filhos.’

“E veio a manhã e tinha uma colina à frente, e os filhos subiram e ficaram cansados, e a mãe estava cansada. Mas o tempo todo ela dizia aos filhos: ‘um pouco de paciência e nós estaremos lá.’ Então os filhos subiram, e quando chegaram ao topo, disseram: ‘Nós não teríamos conseguido sem você, mãe.’ E quando a mãe se deitou, ela olhou para as estrelas e disse: ‘Este dia é melhor que o anterior, porque meus filhos aprenderam força na dificuldade. Ontem eu lhes dei coragem, hoje eu lhes dei força.’

“E no dia seguinte vieram nuvens estranhas que escureceram a terra, nuvens de guerra, e ódio, e maldade. E os filhos tiveram dificuldade de enxergar e tatearam, e a mãe disse: ‘Olhem para cima, olhem para a luz.’ E os filhos olharam e viram por cima das nuvens uma glória infinita, e os guiou e os trouxe além da escuridão. E, naquela noite, a mãe falou de Jesus, e disse: ‘Este é o melhor dia de todos, pois eu mostrei Deus aos meus filhos.’

“E os dias se passaram, e as semanas, e os meses, e os anos. E a mãe envelheceu, e ela ficou pequena e frágil. Mas os filhos eram altos e fortes, e andavam com fé e coragem. E quando o caminho era difícil, eles a carregavam, pois ela era leve como uma pena. E então eles chegaram em uma colina, e além da colina eles conseguiam ver uma rua brilhando e portões de ouro abertos. E a mãe disse: ‘Eu cheguei ao fim da minha jornada, e agora eu sei que o fim é melhor que o começo, pois meus filhos conseguem andar sozinhos, porque eles andam com Deus.’ E os filhos disseram: ‘Você sempre andará conosco, mãe, mesmo quando passar pelos portões para o Salvador.’ E eles a ficaram observando enquanto ela ia sozinha, e os portões se fecharam. E eles disseram: ‘Não podemos vê-la, mas ela ainda está conosco; uma mãe como a nossa é mais do que uma memória, ela é uma presença viva.’”

É um lindo tributo, não é? Não parece se encaixar com os Estados Unidos em 1987. Certamente não se encaixa com os milhões de abortos, mães que matam seus filhos. Certamente não se encaixa com os milhões de divórcios de casais, que abandonam seus filhos. Não se encaixa com quase um quarto de todas as crianças nascidas ilegitimamente, que então não têm casa, ou família, como a família deveria ser. Certamente não se encaixa com as milhões de crianças que são espancadas, vítimas da ira de suas mães.

Caldwell também disse: “Nenhuma nação é maior do que suas mães, pois são elas que criam os homens.” Ele está certo. Ele está certo. Elas criam os homens. Paulo escreveu a Timóteo e disse: “Todavia, será preservada através de sua missão de mãe,” 1Timóteo 2.15. O que ele quis dizer? Ele quis dizer que a missão, função, trabalho, objetivo da mulher é criar filhos piedosos. Ainda que por um lado as mulheres carreguem o estigma de terem causado a queda no Jardim do Éden, ela reverte esse estigma, por liderar a produção de uma geração piedosa por meio da influência espiritual aos seus filhos.

Mas tudo isso parece tão fora de moda e tão irrelevante para as mulheres que decidiram que a real função da mulher é a carreira. Aliás, eu acho que a única coisa que permanece no dia das mães é o comércio. Este dia certamente não é perpetuado pelos que amam as mães, mas pelos que amam o dinheiro. A maternidade tem sido, sinceramente, devastada em nossos dias. É zombada. A responsabilidade dos pais foi diminuída. As crianças são massacradas pelos abortos. As mães são egoístas, em seus trabalhos e ações, para alcançar suas próprias realizações, com pouca consideração pelos filhos, que são ignorados por elas.

Mas o padrão de Deus não mudou. E cabe a nós dar uma nova olhada no que Deus pretende que a maternidade seja: o maior chamado que uma mulher possa ter. “As mulheres piedosas,” Paulo disse a Tito, “devem ensinar as jovens a amarem seus maridos, amarem seus filhos, e serem boas e cuidadosas donas de casa.” Uma viúva a ser colocada na lista, de acordo com 1Timóteo 5.10, era aquela que criava filhos, que criava uma geração piedosa. Esse tem sido o padrão de Deus nesse tempo todo. Esse é o plano para as mulheres. Tudo começou com Sara, que foi um presente de Deus para Abraão; Sara, um modelo de fé, Sara, um modelo de obediência, Sara, que recebeu um filho tarde em sua vida e mesmo assim demonstrou a fé e a santidade de vida que faz o casamento e a maternidade serem o que devem ser. Houve o exemplo de Raquel, de quem as últimas palavras que saíram do seu corpo foram enquanto dava à luz um de seus filhos, a quem ela chamou de Benoni, o filho da tristeza. Houve Joquebede, a mãe de Moisés, e Miriam, que lutou pela vida daquela criança que era bela para Deus. Débora, chamada por Deus como mãe de Israel. Rute, a gentil, com espírito doce que amou e se sacrificou, e foi abençoada por ser mãe de Obede, que teve Jessé, que teve Davi, de quem veio o Messias. E houve também Isabel, a mãe doce e graciosa do maior profeta que existiu, João Batista. Claro que houve Maria, a mãe do nosso Senhor.

Mas quando a Bíblia detalha a honra de uma mãe, nenhum detalhe adicional é dado a ninguém, além de Ana. Nós a conhecemos em 1Samuel 1. Ana, o nome dela mostra sua beleza; quer dizer graça, e com certeza ela é o símbolo da graça de uma mulher. Ela se tornou uma mãe pela fé. Ela aparece pela primeira vez no início de 1Samuel, como uma mulher sem filhos. Então ela se torna mãe, a mãe de um dos maiores homens que já andaram na terra, Samuel. E enquanto você vê o relato do nascimento de Samuel, observe o perfil de uma mãe piedosa.

O livro começa com a época dos Juízes. Não existe rei em Israel ainda. É uma época de turbulência; é uma época de confusão. É uma época em que Israel está vulnerável aos filisteus. É uma época em que estão moralmente devastados. É uma época em que a religião se esfriou. E é momento de um grande homem se levantar e assumir a liderança da nação, uma época de degeneração religiosa, de confusão política. Com a morte de Sansão, a nação estava dividida e sem liderança. Os filisteus estavam perto. Os sacerdotes eram corruptos. Escândalos morais estavam por toda parte nas famílias dos sacerdotes. A nação estava fraca. A nação estava impotente. E pior, ainda, o capítulo 3, versículo 1, diz: “Naqueles dias, a palavra do SENHOR era mui rara; as visões não eram frequentes.” Deus não tinha nada a dizer. A nação precisava de um grande líder, um grande homem, e Deus precisava de uma grande mulher para moldar esse grande homem. E Samuel, um dos maiores homens que já andaram na terra, era não só um produto da obra de Deus, mas um produto de uma mãe piedosa. E ela deu à nação e ao mundo o maior legado que uma mulher pode dar, um filho piedoso.

O versículo 1 começa: “Houve um homem de Ramataim-Zofim, da região montanhosa de Efraim,” ou seja, perto do Monte Efraim, “cujo nome era Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliú, filho de Toú, filho de Zufe, efraimita. Tinha ele duas mulheres: uma se chamava Ana, e a outra, Penina; Penina tinha filhos; Ana, porém, não os tinha.” Ele era casado com duas mulheres, Penina e Ana. Ana, que quer dizer graça, era um nome comum no Oriente. E conforme somos introduzidos nessa história, eu quero que percebamos três coisas que são do perfil de uma mulher piedosa. Ela tinha um relacionamento certo com um marido, ela tinha um relacionamento certo com Deus, e ela tinha um relacionamento certo com sua casa. Essas três coisas são importantes no perfil dela para nós.

Em primeiro lugar, vamos considerar o relacionamento certo com o marido. E permitam-me dizer que isso, desde o início, é essencial para sua compreensão. O relacionamento mais importante em uma família para criar filhos piedosos não é o relacionamento dos pais com os filhos, é o relacionamento da mãe com o pai. O que vocês comunicam aos seus filhos através do seu relacionamento domina o pensamento deles. Eles estão aprendendo sobre relacionamentos humanos com vocês dois. Eles estão aprendendo sobre virtude, eles estão aprendendo sobre pecado. Eles estão aprendendo sobre amor. Eles estão aprendendo sobre perdão. Eles estão aprendendo sobre simpatia. Eles estão aprendendo sobre entendimento. Eles estão aprendendo sobre compaixão. Eles estão aprendendo sobre virtude. Eles estão aprendendo sobre honestidade e integridade. Eles estão observando, e muito mais importante que seu relacionamento com seus filhos, a longo prazo, é o seu relacionamento com seu cônjuge, que é projetado aos seus filhos. Então desde o início, a Palavra de Deus é clara em nos falar sobre o relacionamento entre Ana e Elcana.

Agora, antes de tudo, deixa eu dizer que não era um relacionamento perfeito; então, mulheres, vocês querem começar percebendo que não são casadas com homens perfeitos. Isso é óbvio. Eu quero que entendam o que as Escrituras dizem. Ana era casada com um polígamo. Agora, eu não sei o que vocês achariam disso, como mulheres, mas eu posso imaginar. E eu também posso dizer que Ana não gostava de ter uma rival dentro de casa, de ter outra esposa dentro de casa. E pior ainda, Penina está produzindo meninos e meninas e Ana não tem nenhum, então ela é a esposa que não é frutífera, que é improdutiva, que não consegue dar ao marido aquilo que o coração dela mais deseja dar.

Ele não era um homem perfeito. O exato fato de ele ser polígamo mostra a imperfeição dele. Mas entenda isso, essa era uma época primitiva, e a poligamia fazia parte da cultura humana; nunca no plano de Deus, nunca. Deus sempre projetou um homem, uma mulher, que deixam seus pais, se unem para a vida e se tornam uma só carne, desde Gênesis. Mas na sociedade humana a poligamia era comum, e quando a verdade de Deus veio para a sociedade humana, a poligamia estava tão disseminada que levou um tempo para ser limpa. Muito parecido com um missionário hoje vai para um campo estrangeiro, que leva o evangelho para uma civilização de pessoas, e vê essas pessoas encontrarem a Cristo, mas estão tão envolvidas com todo tipo de casamento polígamo que leva várias gerações para limpar. Era assim no mundo antigo.

Então Elcana criou para Ana uma situação muito difícil. Nós não sabemos os detalhes, mas pode ser que ele se casou com Penina por causa da infertilidade de Ana, e para ter uma geração que poderia ter a herança dele. E isso tornaria a dor ainda mais profunda, porque Penina veio para dar àquela união o que Ana não conseguia. Não era um relacionamento perfeito, mas mesmo assim era bom, era certo. Deixa eu mostrar o porquê.

Primeiro, eles compartilhavam a adoração. Agora, “Este homem,” Elcana, o versículo 3 diz: “subia da sua cidade de ano em ano a adorar e a sacrificar ao SENHOR dos Exércitos, em Siló.” Não quer dizer que ele ia uma vez ao ano, quer dizer que todo ano ele ia. Eu Deuteronômio, capítulo 16, versículo 16, explica a prescrição; três vezes ao ano – sim, era o Festa dos Pães Asmos, a Festa das Semanas e a Festa das Cabanas. O homem tinha de ir ao local de adoração. Nessa época, em 1Samuel, o local de adoração era Siló, porque era onde ficava a Arca da Aliança antes de ser levada a Jerusalém. Então, pelo menos três vezes ao ano, todos os homens tinham de ir e fazer isso, ele fazia isso. Ele era um homem de adoração. E ele ia e oferecia sacrifícios ao Senhor.

O texto observa, no versículo 3, que os dois filhos do sumo sacerdote Eli, Hofni e Fineias, também eram sacerdotes do Senhor ali. Eles são homens maus, e estão em contraste com Elcana. Elcana era um homem de Deus e um verdadeiro adorador, e os filhos do sacerdote, os próprios filhos do sumo sacerdote eram maus, e nós veremos isso. Elcana era um homem de adoração. Ana tinha um marido crente, vamos dizer assim. Ela tinha um marido devoto. Ela tinha um adorador. Ele não era perfeito. Ele era um polígamo. E isso era contra a lei de Deus, e a qualquer momento que a lei de Deus fosse violada, existiam consequências bem negativas, e isso sempre traz mágoa e dor de cabeça. E eles tinham essa situação naquela família; você pode crer. E Penina esfregava na cara de Ana que ela tinha filhos, e Ana não. Mas mesmo assim, ele era um homem que acreditava em Deus, um homem que adorava a Deus. Para simplificar, ela tinha um marido crente. Esse é o primeiro pré-requisito para criar filhos piedosos.

Eu encorajo as moças, quando vocês se casarem, casem com alguém que ama o Senhor Jesus Cristo, porque vocês precisam desse direcionamento espiritual. Ana fez isso. E mesmo com as dificuldades do relacionamento polígamo, ela tinha um marido piedoso, que era um líder espiritual. Em contraste com Hofni e Fineias que, mesmo sendo sacerdotes e filhos do sumo sacerdote, eram tão carnais e corruptos como os homens podem ser. E aqui está o primeiro aspecto de um relacionamento correto entre um marido e uma esposa: eles adoram juntos. Eles adoram juntos. Básico. Básico. Sua adoração é vital para projetar a piedade para seus filhos. É por isso que no Pentateuco, os primeiros livros escritos, quando Deus estava estabelecendo as leis para o povo Dele, no capítulo 7 de Deuteronômio, Ele diz “Quando o SENHOR, teu Deus, te introduzir na terra a qual passas a possuir,” – a terra de Canaã – “e tiver lançado muitas nações de diante de ti, os heteus, e os girgaseus, e os amorreus, e os cananeus, e os ferezeus, e os heveus, e os jebuseus, sete nações mais numerosas e mais poderosas do que tu; e o SENHOR, teu Deus, as tiver dado diante de ti, para as ferir, totalmente as destruirás; não farás com elas aliança, nem terás piedade delas;” E então ouça isto, versículo 3: “nem contrairás matrimônio com os filhos dessas nações; não darás tuas filhas a seus filhos, nem tomarás suas filhas para teus filhos;” Fiquem longe de casamentos mistos.

Agora, para o último capítulo de Josué, no versículo 11, que repete a mesma coisa: “Portanto, empenhai-vos em guardar a vossa alma, para amardes o SENHOR, vosso Deus. Porque, se dele vos desviardes e vos apegardes ao restante destas nações ainda em vosso meio, e com elas vos aparentardes, e com elas vos misturardes, e elas convosco, sabei, certamente, que o SENHOR, vosso Deus, não expulsará mais estas nações de vossa presença, mas vos serão por laço e rede, e açoite às vossas ilhargas, e espinhos aos vossos olhos, até que pereçais nesta boa terra que vos deu o SENHOR, vosso Deus.” Se vocês se casarem com eles, irão perder tudo. Não façam isso. Esse mesmo aviso é repetido em uma outra época da história de Israel, quando saíram da escravidão para reconstruir, em Esdras 9, versículos 10 a 15. Olhando agora no Novo Testamento, em 1Coríntios, Paulo diz no capítulo 7: “case somente no Senhor.” Em 2Coríntios 6.14: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniquidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?” E como os pais, Efésios 6.4, podem criar os filhos na admoestação do Senhor se um deles não for crente? Agora, pela graça de Deus, Ele pode passar por cima do fato que você tem um marido não crente. Pode ser que quando vocês se casaram, você também não era crente, e você foi levada a Cristo e o seu marido não. Pode ser que você tenha se casado com um incrédulo como um cristã, sabendo o que estava fazendo, e Deus, em Sua graça, pode passar por cima dessa circunstância. Mas mesmo assim, o propósito Dele é que um homem piedoso se case com uma mulher piedosa pelo bem da próxima geração.

Para começar, eles compartilhavam a adoração, muito vital. Como vocês adoram comunica muita informação aos seus filhos. Vocês são fiéis? Vocês são fiéis em vir para se encontrar com o povo redimido de Deus, toda semana? Vocês são fiéis em fazer a Palavra de Deus prioridade em suas vidas? Vocês são fiéis de modo que a oração tenha um lugar de destaque na sua experiência espiritual? Vocês são fiéis em viver o que dizem acreditar? Em outras palavras, a atitude da devoção espiritual de vocês está comunicando um Cristianismo aos seus filhos que eles terão dificuldade de passar por cima, se de fato for menos do que deve ser.

Segundo, eles não só tinham um relacionamento certo no casamento porque adoravam juntos, mas em segundo lugar, eles compartilhavam o amor. Olhe o versículo 4: “No dia em que Elcana oferecia o seu sacrifício,” – uma das vezes que ele foi para Siló – “dava ele porções deste a Penina, sua mulher, e a todos os seus filhos e filhas. A Ana, porém, dava porção dupla, porque ele a amava.” Pare aqui. Ele não amava Penina. É isso que está dizendo. Penina estava lá para dar os filhos que Ana não conseguia. Penina estava lá para dar o futuro da família, a herança. Mas Ana era quem ele amava, e ele não escondia isso. E quando eles levavam sacrifícios, não sei se vocês sabem como isso funcionava, mas eles iam para oferecer ofertas pacíficas, e levavam a oferta no altar. O sacerdote pegava uma pequena parte, e então o restante ficava com a família, e eles tinham um banquete. E quando compartilhavam o banquete, ele dava o dobro para Ana, porque ele a amava. Isso era um gesto no Oriente para um convidado de honra. Ela tinha o coração dele. E não era só o amor de emoção, era o amor de carinho, o amor de pensamento, o amor de sacrifício, o amor de honra. Ele a amava. E esse amor era a segurança dela.

Homens, se vocês ainda não sabem, deveriam saber; a segurança de uma mulher está no seu amor por ela, não na sua conta bancária, não na casa chique, não nos móveis novos, não no plano de aposentadoria. A mulher encontra a segurança dela no seu amor, e isso precisa ser demonstrado tão frequentemente para que não exista dúvida. As pessoas muitas vezes ficam pensando por que as mulheres tendem a suspeitar de seus maridos, e pensam se eles têm atração por outra ou se estão traindo elas com outra, e a razão é porque isso está bem enraizado na mulher, que a segurança dela está no amor de seu homem. E era assim com Elcana e Ana. E ela estava segura do amor dele, porque ele tirava tempo para demonstrar o amor dele por ela de formas públicas, como ele havia feito no banquete, na frente de todos. Eles compartilhavam amor, e então ela estava segura nesse amor; e ela precisava disso, acredite, quando ele tinha outra esposa. Agora, vocês não gostariam disso, e ela também não, e ela precisava dessa segurança no amor.

Não é interessante como Deus em Sua providência equilibrou as coisas? Ana tinha o amor de Elcana; Penina, que não tinha o amor dele, tinha os filhos que Deus permitiu que ela tivesse para receber o amor deles. Deus foi gracioso com todos eles. Eles compartilhavam o amor. Vital – vital em ser uma mãe piedosa é compartilhar o amor de seu marido, para que haja uma segurança ali, um calor, uma confiança, uma paz. Existe uma ausência de ansiedade e frustração para que a mulher possa se dar para os filhos, e não sentir sempre que ela tem de ser a rainha da beleza para ganhar o afeto de seu marido. Uma vez que o marido envolve e protege a esposa com amor, ela pode se dar para os filhos, e não precisa sentir que está lutando para atrair o marido.

Terceiro, eles compartilhavam outra coisa. Eles compartilhavam sentimentos. Compartilhavam a adoração, seu relacionamento com Deus era um. Eles compartilhavam o amor, e compartilhavam sentimentos. Olhe o versículo 6. “(A sua rival a provocava excessivamente para a irritar, porquanto o SENHOR lhe havia cerrado a madre.)” Isso também está escrito no final do versículo 5, por duas vezes diz que o Senhor havia cerrado a madre. O que está querendo dizer aqui é que isso não é um problema de Ana, o Senhor fez isso. O Senhor fechou-lhe a madre. E Penina a provocava, sabe, aquele tipo de coisa: “Que pena que você não pode ter filhos Ana,” enfiando a faca. E isso aconteceu por anos; “E assim o fazia ele de ano em ano; e, todas as vezes que Ana subia à Casa do SENHOR, a outra a irritava; pelo que chorava e não comia.”

Aqui ela vai para o grande banquete. Elcana está dando a ela o dobro. Ela não come nada porque, do outro lado da mesa, Penina a está provocando porque ela não tem filhos. A resposta – eu não gostaria de estar na posição de Elcana, tentando unir essas duas mulheres. “Então, Elcana, seu marido, lhe disse: Ana, por que choras? E por que não comes? E por que estás de coração triste? Não te sou eu melhor do que dez filhos?” Eles compartilhavam sentimentos. Rapaz, ele leu os sentimentos dela e não pensou duas vezes, e lhe fez uma pergunta. Por que você está fazendo isso, Ana? Eu não sou melhor do que dez filhos para você? Que coração compreensivo; algumas de vocês, mulheres, estão escrevendo isso porque querem lembrar seus maridos disso. Eu entendo. Nós podemos ser bem insensíveis, bem insensíveis. E podemos ser rápidos para dar respostas imediatas para tudo sem ouvir o coração. Não Elcana. Ele sabia do conflito, e ele sabia que o conflito era intensificado pelo lado de Penina, e ele sabia que era profundo, doloroso e difícil, um lugar difícil para ela estar. Então ele foi carinhoso e compreensivo, e ele sentiu os sentimentos dela em seu próprio coração.

Por que essa mulher é piedosa? Vou lhe dizer. O solo está pronto para produzir uma mãe piedosa. Ela tem o relacionamento certo com o marido. Eles compartilham a adoração, a dimensão mais profunda da vida humana. Eles compartilham o amor, talvez a próxima dimensão mais profunda da vida humana. Eles têm um relacionamento profundo. Eles se movem juntos na presença de Deus, um com o outro, e por cima das questões que envolvem outras pessoas.

Segundo, de acordo com o perfil de uma mãe piedosa, ela tinha um relacionamento certo com Deus. As coisas não estavam só certas entre ela e o marido – e aliás, não existe nada sobre um conflito no casamento deles, nada de conflito – e uma mãe piedosa se desenvolve bem no solo de um marido piedoso, amoroso, apoiador e compreensivo. Então ela tinha um relacionamento certo com Deus. Ela sabia para onde ir com os seus problemas – direto para o Senhor, e existem várias virtudes que vêm desse aspecto. Primeiro, ela tinha uma paixão pelo melhor do Senhor. Use a palavra paixão. Ela tinha uma paixão pelo melhor do Senhor. O que queremos dizer com isso? Ela queria um filho. Ela desesperadamente queria um filho. Ela queria tanto um filho que chorava e jejuava. O coração dela estava machucado pelo fato de não poder ter um filho, mas ela não tinha motivações egoístas, ela não queria um filho para viver fantasias não atendidas. Ela não queria um filho para vesti-lo como um príncipe e exibi-lo. Ela não queria um filho para suprir sua própria carência de amor. Ela queria um filho para entregar a Deus. Ela queria um filho porque sabia que esse era o melhor de Deus para uma mulher. E embora Deus não chame todas as mulheres a se casarem, de acordo com 1Coríntios 7, Ele dá a algumas o dom de serem solteiras, e embora haja vezes que pelo Seu propósito Ele faça uma mulher estéril, ou um marido, de forma que um filho não nasça, ainda é norma, ainda é dom de Deus, o melhor presente Dele é dar à mulher um filho. Os filhos são, afinal, herança do Senhor. E é Deus quem abre o ventre da mãe e faz o coração dela regozijar.

Ela desejava um filho porque queria o melhor de Deus. Ela queria honrar e glorificar a Deus, e ela sabia que o melhor presente do amor de Deus dado a uma mulher é um filho. E o que eu estou dizendo é que uma mulher verdadeiramente piedosa não é uma mãe relutante, não é uma mãe que vê o filho como uma intrusão, não é uma mãe que irá adiar o nascimento de um filho o máximo possível para que o filho não a atrapalhe, e fica chateada quando descobre que alguns anticoncepcionais não funcionam. Uma mãe verdadeiramente piedosa, uma mulher com o coração de mãe como Deus dá um coração para uma mãe, é alguém que quer ter um filho – uma paixão por crianças, ver um filho é um presente de Deus, uma bênção especial do amor Dele, um cumprimento da intenção divina para a mulher e certamente a esperança para a próxima geração ter sementes piedosas. Uma mãe piedosa quer ter filhos. E quando não os tem, ela chora. Não é um sinal de indulgência para provar que ela é mulher. É que ela sabe que isso é o melhor de Deus para as mulheres, e que o coração dela não está realizado.

Eu li a história nesta semana de uma mãe que deu à luz um filho, e o filho morreu. E ela estava se lembrando disso dez anos depois, e disse que a tragédia não foi a morte do filho, mas a tragédia foi a morte da maternidade. Ela conseguia aguentar nesse caso especifico o fato de que esse pequenino havia entrado na presença de Deus. Ela havia gastado mais tempo tentando entender o fato que ela não podia ser mãe. Esse é o coração da mulher que quer ter um filho. Assim ela era caracterizada pela paixão pelo melhor de Deus.

Em segundo lugar, ela era caracterizada pela oração. Ela sabia para onde ir, e olhe o versículo 9. “Após terem comido e bebido em Siló,” – obviamente, ela tinha talvez comido um pouco depois do encorajamento do marido dela no versículo 8. Ela completou isso em Siló. “Estando Eli, o sacerdote, assentado numa cadeira, junto a um pilar do templo do SENHOR.” O sumo sacerdote está no templo. Ela vai lá. Ela chegou no templo muito triste. A alma dela estava triste, está escrito. E ela orou ao Senhor e chorou muito. Ela está destruída – destruída. E ela fez uma promessa, um voto. “Senhor,” ela vai fazer o voto. Mas observe isto na mulher piedosa: ela era uma mulher de oração. É uma característica linda. Ela entendia que Deus era a fonte dos filhos. Ela entendia que somente Deus poderia mudar a esterilidade dela. A virtude dela era a fé dela, fé constante. Versículo 12: “Demorando-se ela no orar perante o SENHOR” – constante. Ela ficou lá. Ela ficou lá. O coração dela estava quebrantado. Ela estava se entregando na oração. Esse é o espírito da verdadeira oração.

Mudando um pouco de assunto, precisamos pensar onde nossas compaixões realmente estão, porque relutamos tanto para orar. Eu vi uma propaganda me convidando e outros líderes de igrejas a ir para o Congresso Nacional de Oração, em Washington, para orar pela nação. E estava escrito: “Venha ao Congresso de Oração. Será no Hyatt Regency, incluindo restaurantes, teatros, jacuzzis, spa.” Eu pensei: “Isso aí. Vamos orar no Hyatt Regency, no spa” – muito, muito triste. Talvez seja possível fazer um grupo orar se o ambiente for de primeira classe, hein? Onde está o quebrantamento? Bom, Ana não tinha problema com isso. Ela não estava preocupada com o ambiente, o coração dela estava quebrando. Ela foi ao santuário de Deus e começou a derramar o coração com uma fé honesta e aberta, totalmente dependente em Deus e dada à oração. Ela sabia que somente Deus colocaria vida no seu ventre, como o Salmo 139 diz. Então a paixão dela se voltou à oração. Isso mostra seu relacionamento celestial. Ela sabia para onde ir com seus problemas.

Em terceiro lugar, ela era uma mulher de promessa; não só de paixão e oração, mas olhe o versículo 11. Ela fez um voto, uma promessa. “E fez um voto, dizendo: SENHOR dos Exércitos, se benignamente atentares para a aflição” – ela via a ausência de filhos como uma aflição – “da tua serva, e de mim te lembrares.” Não quer dizer que Ele não sabia quem ela era, mas ‘de mim te lembrares’ no sentido de minha vontade por um filho. “E da tua serva te não esqueceres, e lhe deres um filho varão,” – aqui está a promessa – “ao SENHOR o darei por todos os dias da sua vida, e sobre a sua cabeça não passará navalha.” A última parte era o voto nazireu, descrito em Números 6.3 a 6. Se um judeu quisesse fazer um voto de total consagração a Deus, ele não cortava o cabelo, nenhuma preocupação pela aparência física, não bebia vinho ou bebidas fortes, abstinha-se de banquetes, celebrações e coisas assim, levava uma vida austera, consagrada e centralizada em Deus.

Muitos Judeus faziam o voto Nazireu por um curto período de tempo. Três deles, nas Escrituras, foram para a vida toda: Sansão, João Batista, e esse filho, Samuel. A vida toda, totalmente devoto e consagrado a Deus. Sem nenhuma indulgência pessoal. Nenhuma preocupação com forma, aparência, moda, nada. Então ela prometeu a Deus: “Eu lhe dou esse filho, eu só quero ser realizada como mãe, eu só quero criar um filho para lhe dar glória. E se o Senhor o der a mim eu lhe devolverei.” Essa é a promessa dela, dar o filho a Deus. Essa é a essência da mãe piedosa. Quando ora por um filho, ela não ora pelos motivos errados, mas pelo motivo certo, para dar o filho a Deus, de onde o filho veio. Essa é a essência da mãe piedosa – dar o filho a Deus, dar o filho a Deus. A minha mãe só teve um filho, eu. Antes de eu nascer, ela me dedicou ao Senhor, e disse ao meu pai que ela queria um filho que pregasse o evangelho. Que legado maravilhoso. E talvez isso não seja o que todos os filhos vão fazer, não é o que todos os filhos vão fazer, mas toda mãe piedosa irá dar o filho ao Senhor para qualquer coisa que Ele queira; o mesmo com uma filha. Então Ana prometeu.

A próxima coisa que vemos sobre Ana é a pureza dela. Eli era o sumo sacerdote, mas eu vou dizer, ele não era um bom sumo sacerdote. E nada pode ser dito sobre o discernimento dele também. “Passou Eli a observar-lhe o movimento dos lábios.” Ele era um homem bem gordo. Aliás, quando os filhos dele morreram, ele ficou tão abalado que caiu sobre o próprio pescoço, o quebrou e morreu. Então Eli estava lá vendo Ana, e ela estava lá se derramando e chorando. E estava falando o que estava em seu coração. Ela não estava falando em voz alta, está escrito no versículo 13, só os lábios dela estavam se mexendo. Você já teve essa experiência, quando você está falando em seu coração, mas seus lábios estão mexendo, mas sem som? Então Eli achou que ela estivesse bêbada. Ele não sabe discernir? Agora, eu não sei do meu discernimento em relação as outras pessoas, ou ao de Eli, mas eu vou dizer, eu acho que eu sei a diferença entre alguém bêbado e uma mulher quebrantada em oração.

Então Eli decidiu desempenhar o papel espiritual. “E lhe disse: Até quando estarás tu embriagada? Aparta de ti esse vinho!” E Ana é tão graciosa. “Porém Ana respondeu: Não, senhor meu! Eu sou mulher atribulada de espírito; não bebi nem vinho nem bebida forte; porém venho derramando a minha alma perante o SENHOR. Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial.” Isso nos diz um pouco sobre beber vinho ou bebidas fortes e sua relação com a falta de dignidade em relação às mulheres. Essa é uma atitude do Antigo Testamento. “Porque pelo excesso da minha ansiedade e da minha aflição é que tenho falado até agora.” Então Eli, ouvindo uma resposta tão lúcida, disse: “Vai-te em paz, e o Deus de Israel te conceda a petição que lhe fizeste.” É uma espécie de pedido de perdão. Mas ele a confundiu com uma bêbada. “Não tenhas, pois, a tua serva por filha de Belial.” Um termo comum no Antigo Testamento associado a idolatria, Deuteronômio 13; a rebelião, 1Samuel 2; a perversidade sexual, a atos sensuais, em Juízes 19 e 20; um termo usado para falar de arrogância e estupidez, em 1Samuel 25, e até assassinato, em 1Reis 21. “Não pense que eu sou desse grupo. Eu não sou esse tipo de pessoa.” Ela era uma mulher virtuosa, como a mulher de Provérbios 12.4 e 31.10, ela era uma mulher de virtude. Ela era uma mulher piedosa, ela era uma mulher pura.

Assim, o que aprendemos sobre essa mulher? Ela tinha um relacionamento certo com Deus. Ela tinha a paixão pelo melhor de Deus. Ela orava com fé a Deus. Ela faz uma promessa a Deus e mostra a motivação de seu coração. E agora encontramos sua pureza. Ela é uma mulher que de forma alguma se associava com os perversos.

A próxima em termos de características vem no versículo 18 – eu amo isto. “E disse ela:” – respondendo a Eli – “Ache a tua serva mercê diante de ti. Assim, a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste.” Agora ela conseguia comer, e não estava triste. Vocês dizem, “por quê?” Eu vou dizer o porquê: porque ela tinha a fé paciente. Ela tinha a fé paciente. Ela entregou seu pedido a Deus, o que mais ela poderia fazer? Ela não ia continuar frustrada. Essa é a fé real. A fé real não ora “Ah Deus, aqui está o meu problema, aqui está o meu problema,” e sai andando totalmente frustrado. Isso é dúvida. A fé diz: “Aqui está, Deus,” e continua, não mais triste. Isso é confiança. “Eu confio no Senhor.” Certamente uma marca de uma mãe piedosa, que confia totalmente em Deus – ela lança seu fardo em Deus, e acabou. Ela vai embora. Ela come. Ela não está mais triste.

Existe outra coisa sobre essa mulher que eu quero dizer, capítulo 2, versículos 1 a 10. Ela não é só uma mulher de paixão, oração, promessa, pureza e uma mulher de fé paciente, ela também é uma mulher – eu amo isso – de louvor. Quando Deus lhe deu o filho, qual foi a resposta dela? “Então, orou Ana e disse:” versículo 1, “O meu coração se regozija no SENHOR, a minha força está exaltada no SENHOR; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação. Não há santo como o SENHOR; porque não há outro além de ti; e Rocha não há, nenhuma, como o nosso Deus.” E ela continua assim até o versículo 10, louvor, agradecimento, exaltação. Essa é uma mulher de louvor. Essa é uma mulher com o coração grato. Quando Deus lhe deu o filho, ela expressou o louvor puro que sai da alma agradecida. Vocês deveriam ler esses dez versículos com cuidado, porque são uma obra de arte de louvor, com todos os elementos, muito parecido com o “Magnificat,” de Maria, escrito em Lucas 1.46 a 55, onde ela diz: “Minh’alma exalta o Senhor,” e então ela vai pelos maravilhosos elementos de louvor na ideia do nascimento do filho dela. Uma mãe piedosa é conhecida por seu louvor.

Esse é o padrão. Ela tem um relacionamento certo com o marido, eles adoram juntos, compartilham o amor, compartilham sentimentos profundos. Ela tem um relacionamento certo com Deus. As paixões dela são as paixões de Deus. Ela é uma mulher de oração. Ela é uma mulher de fé. Ela é uma mulher de pureza. Ela é uma mulher de promessa. Ela é uma mulher de louvor. E, finalmente, ela tinha um relacionamento certo com a casa. Volte para o versículo 21, do capítulo 1; ela tinha um relacionamento certo com a casa. E isso é em relação ao filho, no versículo 21: “Subiu Elcana, seu marido, com toda a sua casa, a oferecer ao SENHOR o sacrifício anual e a cumprir o seu voto.” Ele está na rotina dele e ele é fiel, ele reúne toda a casa e eles vão. Versículo 22, aqui estamos: “Ana, porém, não subiu e disse a seu marido: Quando for o menino desmamado, levá-lo-ei” Espere um minuto. Isso vai levar alguns anos, Ana. Três anos? Eu não sei exatamente por quantos anos Ana amamentou a Samuel, mas alguns anos certamente. “Eu não vou.” Era uma viagem de só duas ou três semanas, no máximo, para ir, ficar uma semana e voltar. É menos de 320 quilômetros de uma ponta da Palestina até a outra. Ela não iria, ela não iria. Por quê? Ela estava dedicada ao filho. Quando Deus lhe deu o filho, ela se dedicou ao filho. Volte para o versículo 19 para ver como tudo isso começou.

“Levantaram-se de madrugada, e adoraram perante o SENHOR.” Marido e esposa adorando de madrugada, não é lindo? Adorando ao Senhor juntos? “E voltaram, e chegaram a sua casa, a Ramá. Elcana coabitou com Ana, sua mulher, e, lembrando-se dela o SENHOR, ela concebeu e, passado o devido tempo, teve um filho, a que chamou Samuel, pois dizia: Do SENHOR o pedi.” O nome Samuel significa ‘Do Senhor o pedi.’ E rapaz, uma vez que o filho veio, Ana disse: “Esse é o filho da minha paixão, esse é o filho do meu voto; eu não vou negligenciar o tempo com esse filho. Eu não vou deixar ele por várias semanas. Eu não vou levar esse pequenino e lhe deixar desconfortável,” porque eles iriam andar. A criança precisa dormir, e a criança precisa da calma da casa, o silêncio de um ambiente de cuidado.

Rapaz, é bem diferente do que vemos hoje, não é? As mulheres têm filhos, e alguns meses depois, largam o bebê em alguma creche e vão trabalhar – não Ana – totalmente comprometida a ficar em casa até a pequena vida estar bem treinada, até a pequena vida ser amamentada, amada e cuidada, desejando falar para aquele pequenino a verdade sobre Deus, preparando para o tempo quando o pequenino seria levado ao templo. A criança deveria ter pelo menos três anos. É um tempo muito importante – tão importante, o pequenino aprendendo com a mãe e sendo amado pela mãe. Sem dúvida, ela pegou os ensinamentos de Deuteronômio e ensinou ao pequenino o tempo todo as coisas do Senhor. Tão necessário – dar-se para o filho.

Uma criança assim foi um homem que recebeu o nome de John Styles, o produto de uma mãe piedosa. Ouça o que ele disse. “Adorei em igrejas e capelas. Adorei em ruas movimentadas. Busquei a Deus e O encontrei onde as ondas de Seu oceano batem. Eu me ajoelhei na floresta silenciosa, à sombra de uma antiga árvore, mas o altar mais precioso foi nos joelhos da minha mãe. Ouvi a Deus em Seu templo. Ouvi Sua voz em meio à multidão. Eu O ouvi falar em meio a muito barulho; onde o vento brinca suavemente no topo das árvores o meu Deus falou comigo, mas eu nunca O ouvi tão claramente como no joelho de minha mãe. As coisas na minha vida que valem a pena nasceram no peito da minha mãe, entraram em mim pelo amor que a vida dela expressou, os anos que me levaram a ser um homem a levaram para longe de mim, mas as lembranças me mantêm perto do joelho da minha mãe. Deus, faz de mim o homem da visão dela, e me limpa do egoísmo. Deus, faz de mim o homem fiel aos padrões dela, e ajuda-me a viver para abençoar. Deus, mantenha-me no caminho do altar que é o joelho da minha mãe.” Como esse, foi o testemunho de Samuel nos anos que Ana dedicou-se a ele. Não existe chamado maior na face da terra na vida humana que a devoção de uma mãe para com um filho.

Ela não só se dedicou ao filho, mas em segundo lugar, ela dedicou o filho ao Senhor. Versículo 24 – bom, na verdade precisamos ler o versículo 23, nós não lemos – “Respondeu-lhe Elcana, seu marido: Faze o que melhor te agrade; fica até que o desmames; tão somente confirme o SENHOR a sua palavra. Assim, ficou a mulher e criou o filho ao peito, até que o desmamou.” No final do versículo 22, está escrito: “levá-lo-ei para ser apresentado perante o SENHOR e para lá ficar para sempre.” E ela dedica o filho a Deus. Então, versículo 24: “Havendo-o desmamado, levou-o consigo, com um novilho de três anos, um efa de farinha e um odre de vinho, e o apresentou à Casa do SENHOR, a Siló. Era o menino ainda muito criança. Imolaram o novilho e trouxeram o menino a Eli. E disse ela: Ah! Meu senhor, tão certo como vives, eu sou aquela mulher que aqui esteve contigo, orando ao SENHOR. Por este menino orava eu; e o SENHOR me concedeu a petição que eu lhe fizera. Pelo que também o trago como devolvido ao SENHOR, por todos os dias que viver; pois do SENHOR o pedi. E eles adoraram ali o SENHOR.”

Que cena. Ela não queria nada dele. Ela não queria que ele tivesse uma grande carreira em uma área grande e fosse famoso, ou ganhasse muito dinheiro para que ela pudesse se vangloriar sobre ele. Ela não queria que ele tivesse o suficiente para cuidar dela quando ela fosse velha. Não, ela entregou o filho a Deus. Mas, ela nunca deixou a responsabilidade por ele. Olhe o capítulo 2, versículo 18: “Samuel ministrava perante o SENHOR, sendo ainda menino, vestido de uma estola sacerdotal de linho.” Em outras palavras, ele se vestia como sacerdote quando ele era menino. A vida toda dele era ministrando perante o Senhor. “Sua mãe lhe fazia uma túnica pequena,” versículo 19 “e, de ano em ano, lha trazia quando, com seu marido, subia a oferecer o sacrifício anual. Eli abençoava a Elcana e a sua mulher e dizia: O SENHOR te dê filhos desta mulher, em lugar do filho que devolveu ao SENHOR. E voltavam para a sua casa. Abençoou, pois, o SENHOR a Ana, e ela concebeu e teve três filhos e duas filhas; e o jovem Samuel crescia diante do SENHOR.”

Ela nunca abandonou sua responsabilidade; todas as vezes que ela vinha, ela vinha com uma roupa nova para Samuel. Isso é o resultado de uma mãe piedosa. E isso mostra que uma mãe sempre continua sendo mãe, não importa a idade. Eu gostaria de ter o tempo para mostrar o contraste com o resto da narrativa, porque o resto do capítulo 2 e 3 e 4 é triste, uma tragédia patética na família de Eli. Os filhos dele fornicavam. Eles morreram, e ele caiu, como eu disse, e morreu. Foi uma cena trágica e feia. E o comentário das Escrituras sobre Eli foi que ele não pôde controlar os filhos de fazerem o mal; e a esposa nunca é mencionada. Eu não sei que participação, se alguma, ela teve, mas ela estava longe de Ana em termos de produzir um filho como Samuel. Ser uma mãe piedosa envolve o relacionamento certo com o marido, o relacionamento certo com Deus, e o relacionamento certo com a casa. Ana tinha tudo isso. Deus honrou isso, e ela nos deu um modelo para seguir.

Para terminar, deixa eu fazer algumas perguntas. O que isso diz, e como aplicamos isso? Primeiro, pergunte para si mesma, você é uma mãe piedosa? Você é uma mãe piedosa? Você está se preparando para ser uma mãe piedosa? Você está, caso seja mais velha, preparando as jovens para serem mães piedosas? E para os homens eu digo, vocês estão criando um ambiente no qual a piedade de suas esposas tem o melhor efeito? Vocês estão criando filhos que irão conduzir suas esposas a serem mães piedosas? E para os jovens, eu digo, vocês estão honrando suas mães? Vocês estão obedecendo suas mães? Se Deus deu a vocês mães piedosas, Deus lhes deu o melhor presente. Nenhuma delas é perfeita, mas quando elas amam ao Senhor Jesus Cristo e passam isso a vocês, elas lhes deram a melhor coisa que poderiam dar. Vocês são gratos? E existem os que dizem: “Minha mãe não era piedosa.” Vocês estão orando por elas? Vocês estão orando por elas e pedindo ao Espírito de Deus que de alguma forma coloque vocês debaixo da influência de uma mulher piedosa, que lhe possa mostrar coisas que a sua mãe nunca mostrou? A esperança pela nossa sociedade está no que acontece com a próxima geração, e isso está muito nas mãos de mulheres piedosas. Vamos inclinar nossas cabeças para orar.

Pai, nós lhe agradecemos nesta manhã pelo que o Senhor compartilhou conosco pela liderança do Seu Espirito no ensinamento da Sua Palavra. Estamos renovados. Renovados ao ver como de forma tão clara o Senhor nos deu o padrão para criar uma geração piedosa. Abençoe as mães desta congregação. Perdoe elas, Senhor, como eu sei que o Senhor faz, pelas falhas delas, como o Senhor perdoa a nós, pais, pelas nossas falhas. Dê força a elas. As que desejam ser mães, continue as conduzindo para que elas possam finalmente estar no lugar onde consigam ser mães piedosas. As que já são mães, que elas possam olhar as virtudes que foram mostradas em Ana e buscar isso diariamente. As que já passaram disso, que seus filhos cresceram e se foram, que possam instruir às mais jovens. E Deus, nós pedimos que o Senhor dê filhos às mulheres piedosas, filhos que serão criados para serem fortes, a andarem em fé e coragem, para levantarem uma segunda geração que viverá para a Sua glória, se Jesus tardar. Pai, por isso nós oramos com ações de graça, no nome de Cristo. Amém.

FIM

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