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Agora, a pergunta desta noite, como você sabe, toda a série sobre o céu foi basicamente construída em torno de uma série de perguntas, e colocamos algumas questões básicas tentando respondê-las a partir da Palavra de Deus. Não é um sermão. É um estudo bíblico. Vamos olhar juntos a Palavra de Deus para descobrirmos a resposta. Mas a pergunta para esta noite é: o que os redimidos farão no céu? É interessante ler, como eu li seis ou oito livros diferentes sobre o céu, vários artigos, jornais e revistas e cheguei a um pequeno arquivo que colecionei ao longo dos anos sobre como são as coisas do céu, e é curioso ver o que as pessoas pensam. É também curioso saber o que as pessoas pensam que farão no céu. Algumas sugestões vieram, como se sentar à beira de uma nuvem e tocar uma harpa. E você viu isso retratado na forma de desenho animado. Outros sugerem que alguns de nós poliremos as pedras dos alicerces da Nova Jerusalém. E há muitos tipos de coisas bizarras como essas.

Alguns sugerem que não faremos nada, que iremos para o céu e basicamente não faremos nada. Será apenas um descanso para sempre, para todo sempre fazer absolutamente nada, isso me soa, mais como o inferno, não como o céu. Mas, no entanto, há alguns que pensam assim: basta ir lá e não fazer nada para sempre. Não consigo ficar sem fazer nada durante 30 minutos e imagine para todo sempre. Mas, no entanto, esse tipo de conceito é um pouco representado nos escritos de Rudyard Kipling, que não é nenhum grande teólogo, que escreveu: "Quando a última imagem da Terra for pintada e os tubos forem torcidos e secos, quando as cores mais antigas desapareceram e o crítico mais novo tiver morrido, devemos descansar e ter fé, devemos precisar dela. Descanse por um eon ou dois até que o mestre de todo o bom trabalhador nos faça trabalhar de novo." Bem, ele começa a trabalhar mais cedo ou mais tarde, mas é o eon ou dois de não fazer absolutamente nada que me incomoda, uma espécie da visão do céu de Rip Van Winkle, eu acho.

O que faremos no céu? Será eternamente nada? Será que nós simplesmente nos divertiremos pelo céu, caminhando, indo para lá e para cá para sempre? Ou, será que vamos ter algo para fazer, algo para planejar, algumas responsabilidades, alguma meta e objetivo que vai exigir todos os nossos poderes para colocar em ação até o resultado? Agora, essas são as perguntas que queremos responder.

Acho que para entendermos o que faremos no céu, devemos, antes de tudo, compreender o que não faremos no céu. Você está pronto para isso? Não faremos nada que seja errado, e isso eliminará muitos problemas. Não vamos fazer o mal. Não vamos pecar; nenhum de nós vai pecar. Nunca vamos ter de confessar o nosso pecado. Nunca vamos ter de lutar com o pecado. Nunca vamos ter de pedir desculpas por nada a ninguém, para sempre. Não é maravilhoso? Nunca teremos culpa. Nunca nos sentiremos mal por nada. Nós nunca teremos de escrever uma carta para corrigir o que dissemos ou o que fizemos. Nunca teremos de esclarecer nada. Nunca teremos de chamar alguém para explicar o que realmente queríamos dizer.

Nunca teremos de arrumar nenhuma confusão, porque nada será confuso, nunca nada estará errado, então nada precisará ser ajustado. Nós nunca teremos de consertar nada. Nunca teremos de restaurar nada. Nunca teremos de ajustar nada. Nada estará fora de ajuste. Nunca vamos ter de substituir nada, nada jamais se esgotará. Nada funcionará mal. Nunca teremos de ajudar ninguém, porque ninguém nunca precisará de ajuda. Nunca teremos de lidar com Satanás. Nunca teremos de lidar com demônios. Nunca teremos de lidar com pecadores. Nunca teremos de nos defender contra o ataque, nunca seremos atacados. Nunca ficaremos tristes. Nunca choraremos. Nunca estaremos sozinhos. Nunca seremos magoados. Nunca nos feriremos fisicamente. Nunca precisaremos ser curados. Nunca precisaremos ser aconselhados. Nunca precisaremos ser mimados. Nunca precisaremos de diversão.

Nunca teremos menos do que alegria absoluta. Nunca teremos de fazer qualquer coisa especial para qualquer pessoa, porque tudo o que fizermos será especial para todos o tempo todo. Nunca nos entristeceremos. Nunca perderemos alguém, não, não perderemos nada, nem sentiremos falta de alguém. Nunca teremos de ter cuidado porque não cometeremos erros. Nunca teremos de planejar orçamentos ou lidar com emergências. Nunca haverá um "plano B.” Nunca teremos de evitar o perigo, não haverá perigo. É incrível pensar sobre tudo isso, não é mesmo? Simplesmente me sentei com a minha caneta e comecei a escrever. Cerca de dez minutos depois eu tinha o que acabei de transmitir a você. E isso é apenas o começo. O que temos dito ao resumir a essência do céu é que é perfeita felicidade santa com alegria sem mistura e sem fim, em corpo e alma aperfeiçoados, morando com o Cordeiro e com Deus em comunhão íntima e visão para sempre. Esse é o céu.

Mas, o que faremos? Não faremos essas coisas, mas o que faremos? Bem, eu não quero decepcioná-lo, mas não posso ser específico sobre o que você fará nem posso ser específico sobre o que farei porque o Senhor escolheu não revelar isso para nós. Mas, em geral, podemos ser um pouco específicos sobre o que todos nós faremos categoricamente.

Deixe-me dar algumas sugestões. Número um, adoraremos a Deus e a Cristo. Vamos estar para sempre adorando a Deus e a Cristo. Vamos chamar de adoração. O céu será o lugar da eterna adoração amorosa e de louvor, eternamente e sempre, durante toda a eternidade, sem intervalo ou interrupção. Sempre estaremos continuamente louvando a Deus. Nunca haverá uma interrupção. Não haverá um lugar onde você vá fazer isso porque o templo será o céu, e Deus será tudo em todos, e por isso não haverá um lugar onde você vá para fazer isso, você fará isso o tempo todo sem interrupção.

De fato, o propósito de Deus na salvação, como claramente delineado nas Escrituras, foi criar um eterno grupo de adoradores. Em João, em seu evangelho, capítulo 4, nosso Senhor diz isso ao falar com a samaritana. Ele diz, em João 4, que o Pai procura verdadeiros adoradores. A salvação é um meio para um fim, e o fim é que possa haver homens e mulheres que passarão a adorar, adorar, adorar a Deus. O propósito de Deus na salvação era escolher um grupo de adoradores. Filipenses 3.3, somos nós que adoramos a Deus no Espírito, nos regozijamos em Cristo Jesus e não confiamos na carne. Nós somos os verdadeiros adoradores.

Então, quando formos ao céu, adoraremos. Louvaremos a Deus. Teremos, como já observamos, um conhecimento notável, que é tão perfeito como poderá ser o conhecimento de seres redimidos, e vamos conhecer suas ações, coisas que não sabemos agora. E naquela plenitude de conhecimento de Seus atributos e plenitude de conhecimento de Suas obras e plenitude de Sua presença, vamos encontrar, fora de nós, o que promoveu um louvor eterno sem mistura. E o que me emociona sobre isso é que será o louvor perfeito. Conheço o meu próprio coração, e você também conhece o seu, e há muitas vezes quando com todo o meu coração eu quero louvar a Deus, mas meu louvor fica desordenado com todo o resto das coisas que entram no caminho. Você já se encontrou em meio ao louvor a Deus, e algum pensamento maligno se depara com sua mente, ou algum pensamento banal ou alguma ideia absurda passa em sua cabeça e interrompe seu louvor e lhe mostra como você é realmente ligado a este mundo. Que coisa repugnante e revoltante é lidar com isso. Bem, imagine louvar a Deus para sempre, continuamente, sem ter um motivo impuro, sem nunca ter uma distração. Consegue imaginar isso?

Encontramo-nos várias vezes durante a semana. Às segundas, tenho um horário de oração na faculdade. Nós ficamos de joelhos por um longo período de oração. Geralmente, esse tempo de oração envolve algum tempo de louvor. Nós gostamos de ler um Salmo e então louvar ao Senhor. E mesmo nos breves momentos de estar de joelhos e oferecer louvores a Deus, acho que, tentando oferecer louvores ininterruptos a Deus do meu coração, esse louvor sempre está sendo interrompido por outros pensamentos. Eu simplesmente não consigo me concentrar nisso. Minha mente é tão desviada, e às vezes, depois de ter definido o meu caminho para passar meu tempo louvando a Deus, vou embora me sentindo culpado porque meu louvor estava paralisado por minhas próprias preocupações. O tempo virá no céu quando o seu louvor será para sempre e ininterruptamente de um coração puro e com uma motivação pura e sem distração. Que pensamento incrível!

Para realmente entender a realidade do propósito de louvor no céu, precisamos olhar para o livro de Apocalipse. Então, vá para o último livro em sua Bíblia e olhe comigo no capítulo 14, versículos 6 e 7, e darei rapidamente através do Apocalipse a compreensão dessa verdade. Mas, em Apocalipse 14.6 e 7, temos o que é um tipo de critério neste magnifico e maravilhoso livro profético. João escreveu: “Vi outro anjo voando pelo meio do céu, tendo um evangelho eterno para pregar aos que se assentam sobre a terra, e a cada nação, e tribo, e língua, e povo, dizendo, em grande voz: Temei a Deus e dai-lhe glória, pois é chegada a hora do seu juízo; e adorai aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.’“

Agora, aqui está um anjo, este anjo está proclamando o evangelho eterno, a boa notícia eterna. E qual é? Teme a Deus, dê-Lhe glória, adore-O. Essa é a mensagem eterna. Esse é o evangelho. O anjo está proclamando esta mensagem universal: teme a Deus, dê-Lhe a glória, temer, no sentido de reverência, reverenciar a Deus, glorificar a Deus, adorar a Deus, é o que Deus está chamando os homens para fazer. E esse anjo está proclamando essa mensagem. Então, este é o evangelho. É o evangelho que exige o louvor a Deus.

Com isso em mente, vamos voltar antes para o livro do Apocalipse e ver a ênfase na adoração no céu. Capítulo 4, versículo 10, os 24 anciãos, e eis a cena no céu. Nós vemos isso do versículo 1, uma porta se abre no céu, e João é chamado para subir e ver as coisas acontecendo. Então, a visão é do céu. E diz que os 24 anciãos cairão diante daquele que se senta no trono, e adorarão Aquele que vive para todo o sempre, e lançarão suas coroas diante do trono dizendo: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas.” E você tem uma cena no céu onde há adoração. No capítulo 5, novamente, a cena ainda está no céu. E nós chegamos ao versículo 8, Ele tomou o livro, o Cordeiro mencionado no versículo 6, e os quatro seres vivos em resposta e os 24 anciãos caíram diante do Cordeiro, tendo cada um uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos, e eles cantavam uma nova canção. No capítulo 4, estão adorando a Deus. No capítulo 5, estão adorando ao Cordeiro. Eles dizem nessa nova canção: “Digno és de tomar o livro e de abrir-lhe os selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste para Deus os que procedem de toda tribo, língua, povo e nação e para o nosso Deus os constituíste reino e sacerdotes; e reinarão sobre a terra. Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares,” que apenas quase transmite a ideia de números ilimitados e milhares de milhares; “proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor. Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também os anciãos se prostraram e adoraram.”

Capítulo 7, versículo 9: “Depois destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono, e ao Cordeiro, pertence a salvação. Todos os anjos estavam de pé rodeando o trono, os anciãos e os quatro seres viventes, e ante o trono se prostraram sobre o seu rosto, e adoraram a Deus, dizendo: Amém! O louvor, e a glória, e a sabedoria, e as ações de graças, e a honra, e o poder, e a força sejam ao nosso Deus, pelos séculos dos séculos. Amém!”

Isso é o céu e o que está acontecendo lá. Capítulo 11, versículo 15: “O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo” - e o que eles estão fazendo? Eles estão dizendo: “O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus, dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar.’“ Lá, novamente, temos a visão do louvor no céu.

No capítulo 15, versículo 2: “Vi como que um mar de vidro, mesclado de fogo, e os vencedores da besta, da sua imagem e do número do seu nome, que se achavam em pé no mar de vidro, tendo harpas de Deus; e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos.’“ E isso, também, é um sinal, o versículo 1 diz, no céu.

E no capítulo 19, encontramos que o capítulo começa com uma grande multidão no céu, falando em voz alta, e o que é que eles dizem? “Aleluia,” capítulo 19, versículo 1: “A salvação, e a glória, e o poder são do nosso Deus, porquanto verdadeiros e justos são os seus juízos, pois julgou a grande meretriz que corrompia a terra com a sua prostituição e das mãos dela vingou o sangue dos seus servos. Segunda vez disseram: Aleluia! E a sua fumaça sobe pelos séculos dos séculos.” A propósito, eles estão louvando aqui pelo julgamento. Louvaremos a Deus eternamente, não só por Sua graça, mas por Seu julgamento. “Os vinte e quatro anciãos e os quatro seres viventes prostraram-se e adoraram a Deus, que se acha sentado no trono, dizendo: Amém! Aleluia! Saiu uma voz do trono, exclamando: Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes. Então, ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! Pois reina o Senhor, nosso Deus, o Todo-Poderoso.’“ É o que fazemos no céu. Estamos preocupados com o louvor. Uma grande ênfase quando olhamos para aquelas cenas no céu é colocada no louvor.

A propósito, não vemos nenhuma indicação de que haverá qualquer oração no céu porque não haverá nada pelo que orar. A oração no sentido de petição. Mas haverá uma abundância de louvor, para o que você está praticando agora; você passará fazendo isso para sempre. Aquele que adora a Deus aqui vai adorá-Lo lá. Será a expressão mais alta e mais nobre do nosso ser perfeito. Reconheceremos o esplendor de Deus. Veremos claramente a majestade de Deus. Compreenderemos a glória de Deus. Vamos entender a perfeição de Deus. E quando tudo isso estiver em exibição eternamente diante de nós, seremos constrangidos a uma adoração ininterrupta, irrestrita, veneradora e amorosa. Será nosso deleite. Agostinho escreveu em seu livro A Cidade de Deus: "Quão grande será a felicidade, ou a alegria, quando não haverá o mal, quando nenhum for retido, quando haverá tempo livre para louvar a Deus, que será tudo em todos. Que outra ocupação poderia haver em um estado em que não haveria inatividade da ociosidade, e ainda assim nenhum trabalho forçado pela vontade? Não consigo pensar em nenhum." Nós, literalmente, passaremos a eternidade fazendo o que mais queremos fazer, que será louvar a Deus.

O Dr. EL Mascall, teólogo inglês, escreveu: “A única justificativa para louvar a Deus é que Deus é digno de louvor. Nós não louvamos a Deus porque isso nos faz bem, embora sem dúvida o faça. Nem o louvamos porque faz bem a Deus, pois na verdade não o faz. O louvor é, portanto, estritamente extático, no sentido de que nos tira inteiramente de nós mesmos, é pura e unicamente dirigido a Deus, o louvor é inteiramente dirigido a Deus. Ele tira nossa atenção inteiramente de nós mesmos e a concentra inteiramente nEle.” Esse é o valor do louvor, e o louvor surgirá de um motivo puro que será o puro amor. Nosso amor por Deus será aperfeiçoado, amamos o Senhor nosso Deus com todo nosso coração, alma, mente e força. Nós o amaremos perfeitamente em um culto transparente, manifesto e luminoso que sai da perfeição do amor. Nós daremos louvor a Deus. Charles Gabriel escreveu no hino: “Quando meu tempo de lutas passar, Quando meu Deus para Si me chamar Grato perante Jesus hei de estar; Glória perene será para mim!” Isso não será glória para você, será glória para quem? Para Deus. O refrão desse hino sempre me incomodou, “Sim há de ser, glória pra mim.” Quando eu era criança, achei que eles estivessem cantando clorofórmio me, seria uma maneira melhor de dizer isso, eu acho. Apenas para estar perto do querido Senhor que eu adoro, essa será a glória para Ele. Será nossa maior alegria atribuir glória a Deus.

Então, adoraremos. Nós adoraremos a Deus sempre e sempre com toda nossa energia renovada. Vamos adorá-Lo, creio eu, através da palavra falada. Nós o adoraremos através da música. Vamos adorá-Lo coletivamente. O adoraremos individualmente. Vamos nos expressar coletivamente e vamos nos expressar através de um meio muito íntimo e pessoal. Louvaremos a Deus com todas as habilidades e capacidades ligadas à nossa perfeição. Todas as formas que pudermos em alma e corpo perfeito adorar e louvar a Deus. Faremos isso. Vamos fazer isso, no pensamento, na palavra e canção.

Em segundo lugar, não só passaremos a eternidade adorando o Senhor, mas reinaremos com Ele. Primeiro, adoraremos a Ele; em segundo lugar, reinaremos com Ele. O primeiro tem a ver com o culto. O segundo tem a ver com a autoridade. Acredito claramente que as Escrituras ensinam que reinaremos com Cristo. E o que isso significa é que teremos responsabilidade. Teremos supervisão. Teremos deveres em relação à operação em andamento da condição eterna. Agora, essa é uma coisa incrível de se pensar. Mas nesta vida aqui, o Senhor nos deu um papel de autoridade em Sua igreja. Ele nos deu responsabilidade. Temos certos deveres nesta igreja que devemos realizar. Os serviços que nos são dados, esses dons espirituais que nos permitem ministrar em certos aspectos, as responsabilidades espirituais que Deus nos dá são uma certa autoridade que Ele nos permite ter, por delegação, para representá-Lo na obra em curso de Sua igreja. Nós fazemos isso. Não fazemos isso perfeitamente. Na verdade, nós fazemos isso de forma muito imperfeita, mas quando chegarmos ao céu, eu acredito que Ele operará Seu Reino da mesma maneira que Ele operou o Reino aqui. E isso é delegando essa operação para os que são Seus. No entanto, todos nós seremos perfeitos e nossa operação dentro dessa autoridade delegada também será perfeita. E assim, então, naquele tempo, naquele lugar, quando estivermos com Ele e habitarmos para sempre na eternidade, será dada uma esfera de responsabilidade, uma esfera de autoridade no curso desse reino pelo qual seremos responsáveis eternamente.

E uma coisa maravilhosa sobre isso é que nunca deixaremos de cumprir nossa responsabilidade. Não seremos como Pedro, que continuamente assumiu responsabilidade, continuamente enfrentou o fato de ter falhado e, finalmente, queria renunciar completamente ao ministério, acho que em parte porque ele não suportaria seu próprio fracasso. Cada vez que lhe era dada a oportunidade para fazer, ele estragava tudo. Não precisamos lidar com isso na eternidade como fazemos agora. Eu não sei como você é, mas eu vivo com uma certa quantidade de pressão autoimposta e vivo com uma certa pressão feita por Deus. Tenho certeza de que vivo com alguma culpa por não cumprir minha pressão autoimposta. Mas também sei que vivo com culpa real por não cumprir o que Deus quer que eu faça. Eu sempre tenho esse sentimento persistente de que estou desperdiçando tempo e energia, não importa o quanto eu esteja fazendo, porque me parece um bem tão precioso ser chamado a servir a Cristo neste mundo, e eu quero fazer o máximo, e me repreendo frequentemente por falhas em usar sabiamente ou ao máximo a energia no tempo que eu tenho. Será tão maravilhoso estar em uma situação em que um dia, seja lá o que for que o Senhor me dê, farei perfeitamente. Não vai ser maravilhoso? Que sensação de satisfação, trocaremos o sentimento de fracasso de bom grado pelo sentimento de satisfação.

Não sei se você sabe como eu me sinto sobre o ministério. Não costumo dizer muito sobre isso. Mas eu diria, em termos gerais, você tenta manter o equilíbrio, o fato de que Deus lhe dá sucesso e fracasso, permite que o fracasso venha. Ele lhe dá o sucesso e sua parte é fornecer o fracasso, realmente, quero dizer, é o que acontece com a condição humana. Deus lhe dá o sucesso e você coloca o fracasso lá. Mas parece-me que no ministério, não importa o quanto você tenha sucesso, você está constantemente sob o fardo do fracasso. Nunca é o que você quer que seja. A Igreja nunca é tudo o que você quer que ela seja. Sua mensagem nunca é tudo o que você quer que seja. O livro que você escreve nunca é tudo o que você quer que seja. A classe que você ensina, o que quer que você coloque sua mão, você está sempre vivendo com essa sensação de, "bem, é bom e graças a Deus pelo que Ele fez, mas poderia ter sido muito mais do que isso. Muito mais.” Então, chegará o momento em que nos será dada uma esfera de autoridade. Ou seja, reinaremos com Cristo em alguma dimensão.

Agora, vamos examinar isso por um minuto. Olhe para 1Pedro, capítulo 1. Vamos examinar este pensamento. Eu não posso ser muito explícito sobre isto, porque não tenho certeza de que o Senhor nos tenha dado uma revelação suficiente para desenhar um dogma rigoroso, mas deixe-me dar uma sugestão aqui. Primeira de Pedro 1.3: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos.” Versículo 4: “Com o propósito de obter” - é a ideia - “uma herança.” Ok, nós fomos salvos para obter uma herança que é imperecível, sem mácula, não desaparecerá e está sendo reservada no céu para nós agora. Então, temos uma herança no céu agora. Está lá. Está nos esperando. Está reservada para nós. Nunca desaparecerá. É imperecível. É nossa herança.

O que é essa herança? Você já pensou sobre isso? Tenho pensado muito nisso. O que é essa herança? Bem, eu acho que pode ser que nossa herança tenha a ver com a esfera de nossa autoridade. OK? O alcance do nosso correinado com Cristo. Parece-me que é basicamente o que é uma herança. Uma herança é algo que você recebe de outra pessoa. Alguns considerariam isso do ponto de vista de um filho primogênito. Ele herda o que o seu pai lhe deixou. Ele entraria na herança de seu pai. Parece melhor no contexto judaico ver a herança como essa esfera de responsabilidade, nesse âmbito de domínio, sobre a qual eu tenho responsabilidade e para o qual eu tenho autoridade. Minha herança é o que meu pai me delegou. Essa é minha esfera de responsabilidade. É por isso que eu sou responsável. É para isso que devo ser um mordomo. E assim, a herança poderia muito bem ser a esfera da nossa autoridade. Certamente, isso incluiria isso. Sim, há um sentido em que nossa herança inclui a vida eterna, e nossa herança inclui o céu, e inclui a santidade, e inclui alegria e paz, e a presença de Deus, e tudo isso.

Mas, em Romanos 4.13 está escrito que somos herdeiros do mundo. E em Romanos 8.17 diz que somos co-herdeiros com Cristo. Agora, Cristo não era um herdeiro da vida eterna; Ele é a vida eterna. Ele não era um herdeiro da alegria; Ele é a alegria. Ele não era um herdeiro da paz; Ele é a paz. Ele não era um herdeiro da santidade; Ele é santo. Ele não era um herdeiro do céu; o céu era de onde Ele veio. De que ele era um herdeiro? Era deste mundo. Ele era um herdeiro de uma esfera de domínio. Ele se tornou herdeiro deste mundo. Para manter isso em perspectiva, Salmo 2, versículo 8: " Pede-me, e eu te darei as nações por herança, e as extremidades da terra por tua possessão." Esse é o Pai falando ao Filho. A herança de Cristo não era o céu, não era a santidade, não era paz, não era alegria. Ele tinha tudo isso. Sua herança está no campo de ação de autoridade, dominando as nações, governando o mundo, governando os anjos, demônios caídos e os santos anjos. E eu acredito que a ideia de que eu sou um herdeiro com Cristo enfatiza que existe uma área de autoridade, de decisão, de responsabilidade para mim.

Em Apocalipse, também, apenas para seguir esse pensamento um pouco mais, Apocalipse, capítulo 5: "Vi, na mão direita daquele que estava sentado no trono, um livro em forma de rolo escrito por dentro e por fora, e selado com sete selos” - esse é o título de propriedade da terra - "vi um anjo forte, que proclamava com grande voz: ‘Quem é digno de abrir o livro, e de lhe desatar os selos?’ Ora, nem no céu, nem sobre a terra, nem debaixo da terra, ninguém podia abrir o livro, nem mesmo olhar para ele.” Esse é o título de propriedade da Terra. Assim, Cristo tinha o direito de quebrar todos esses sete selos. É por isso que você tem sete selos no desenrolar dos julgamentos na Tribulação; é a revelação desse pergaminho que dá a Jesus o título de propriedade da Terra. Então, a herança de Cristo novamente é o título da Terra. Quando ninguém é encontrado que possa abri-lo, versículo 4: " e eu chorava muito,” escreve João, " porque ninguém foi achado digno de abrir o livro, nem mesmo de olhar para ele.” “Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.” E então, no versículo 6, o Cordeiro está lá e está pronto para fazer isso.

Então, Cristo desenrola o pergaminho que é o título de propriedade da Terra. Cristo não era um herdeiro da vida eterna. Ele não era um herdeiro do paraíso, mas era um herdeiro das nações. Ele era o herdeiro da terra. Então, creio que reinaremos com Cristo sobre as nações; nós reinaremos com Cristo sobre a terra no estado eterno. Agora, não sei especificamente como isso funciona para cada indivíduo e quais serão nossos deveres, mas teremos autoridade. O texto de Apocalipse 22.5 fala sobre aqueles de nós que estão no céu. E diz: “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.” Eles reinarão para sempre e sempre. Vamos reinar. Temos uma herança. E eu acho que se você quiser reduzi-la, embora você possa ter uma visão geral e eu acho que você não estaria errado, diz que nossa herança é tudo o que o céu é, acho mais especificamente que nossa herança poderia se concentrar nessa esfera de autoridade, de domínio, de governo, de responsabilidade, de administração sobre a qual somos o líder, o governante, a autoridade.

Primeira aos Coríntios 6, você se lembra que passamos por ele mais cedo? E esse texto nos diz outra dimensão dessa autoridade; diz no versículo 3: “Não sabeis que havemos de julgar os próprios anjos? Quanto mais as coisas desta vida!” Nós vamos ter alguma autoridade sobre os anjos. Nós vamos ter alguma responsabilidade sobre eles. A cada um de nós vai ser dado esse tipo de responsabilidade.

Em Mateus, há algumas coisas que eu gostaria de mostrar, volte para Mateus. Talvez não ultrapassemos isso, mas quero demorar um momento para mostrar. Mateus tem várias coisas para dizer. Versículo 28, do capítulo 19, diz Jesus: “Em verdade vos digo que vós, os que me seguistes,” vocês que são meus discípulos, que acreditam em mim, “na regeneração,” isto é, no renascimento no reino, eu acredito que Ele está se referindo a isso, “o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel.” Agora, as únicas pessoas que posso encontrar nas Escrituras e a quem são dadas explicitamente a herança atribuída ou esfera de autoridade no céu são os 12. Os Apóstolos são informados de que irão reinar sobre as 12 tribos. Foram definidas suas posições. Ao restante de nós acabou de dizer que teremos uma herança. Haverá uma esfera de responsabilidade, uma esfera de governo onde correinaremos com Cristo para todo o sempre.

Então, quando você olha para o céu, passaremos para sempre e sempre louvando ao Senhor. Também teremos uma área de responsabilidade sobre a qual teremos autoridade e para a qual deveremos cumprir um dever. Vamos governar com perfeição. Não nos esquivaremos da responsabilidade, nós a cumpriremos perfeitamente. Para completar nossa compreensão sobre isso, há mais algumas passagens que devemos olhar. Mateus, capítulo 25, e vou tentar tocar levemente sobre essas coisas, mas queremos que você as compreenda. Mateus 25, uma parábola muito familiar que começa no versículo 14, sobre o homem que fez uma jornada e deixou talentos, cinco talentos para um servo, dois para o outro e um para o último. E apenas observe, no versículo 21, o mestre volta e descobre que o primeiro rapaz usou seus talentos e os multiplicou. O segundo homem os usou e os multiplicou. O terceiro homem o desperdiçou. Mas, no versículo 21, seu mestre disse-lhe: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco,” observe isto, “sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”

Agora, acredito em grande medida o que você tem é uma imagem do céu. O céu para a pessoa fiel que aproveitou o privilégio do evangelho, que respondeu à oportunidade de vir a Cristo, que abraçou a verdade, a promessa, então é que ele será encarregado de muitas coisas, entrando na alegria de seu mestre. O céu é alegria sem fim, alegria pura. Mas no céu seremos colocados no comando de muitas coisas, uma posição de governar. Observe isto, por favor, é proporcional à dimensão espiritual desta vida. Agora, siga este pensamento. Quanto mais fiel você for nesta vida, quanto mais responsabilidade lhe foi dada e cumprida nesta vida, mais você receberá na vida por vir. De alguma forma, nossa posição de governar no céu é proporcional à fidelidade nesta vida.

Agora, isso significa que, você diz: "Bem, e se Deus só lhe deu cinco e você dobrou, e Deus só lhe deu dois e você dobrou, isso será diferente?" Bem, Deus é justo, e Deus é reto, e Deus é imparcial, mas Deus também é soberano. E Deus escolheu nesta vida dar às pessoas maior privilégio do evangelho, maior ministério do que outros por Sua escolha soberana. E na eternidade Deus fará o mesmo e esse é Seu propósito soberano. Não haverá sensação de perda, nem sentido de comparação relativa, pois todos nós seremos pessoas perfeitas, e pessoas perfeitas jamais serão ciumentas, orgulhosas, jactanciosas, invejosas ou qualquer uma dessas coisas. Então, temos privilégios desiguais aqui. Temos oportunidade desigual aqui. Ouça, algumas pessoas ouviram o evangelho quando tinham seis e sete anos de idade e amaram a Cristo, andaram com Cristo por anos e anos e anos. Algumas pessoas vieram a Cristo uma semana antes de morrerem. E você pode fazer a mesma pergunta, Deus foi justo ao deixar essa pessoa viver uma vida inteira no pecado e na carne e corrupção antes de salvá-la no final? Essa não é a questão. A questão é que Deus é soberano e Ele tem o direito de fazer o que Ele faz e não devemos pedir essas coisas. O oleiro faz o que o oleiro escolhe. O barro não faz perguntas.

Então, Deus dando, em termos de privilégio um pouco, pelo menos em nossa visão, privilégio desigual aqui e cumprindo esse privilégio lá, nos encontramos em áreas de responsabilidade desiguais aqui, não devemos ficar chocados ao encontrar que o mesmo acontecerá na eternidade. Não vou governar qualquer tribo de Israel. Eu não vou ter uma grande esfera de influência. Mas os 12 apóstolos terão. Não é uma questão de melhor ou pior, é uma questão do propósito de Deus para todos e para cada um de nós. Todos nós temos capacidades diferentes e Deus cumprirá essas capacidades de acordo com o seu plano predeterminado e redentor para nós. O que você vai ser é exatamente o que Deus quer que você seja na perfeição absoluta e à semelhança de Cristo. O que você fará será exatamente o que Deus criou você e recriou você para fazer com perfeição exata. Você será o cumprimento de tudo o que Deus destinou para você, e isso é tudo o que você poderia querer ser de qualquer maneira.

Então, seremos tudo o que pudermos, em glória. Eu ouço isto o tempo todo no comercial do Exército na TV: "Seja tudo o que você pode ser.” Agora, eu quero que você saiba algo. O Exército nunca será capaz de fazer isso. Eles não podem fazer a ninguém tudo o que poderia ser feito. Somente Deus pode fazer a você tudo o que pode ser feito. Mas este é o comercial. "Seja tudo o que você pode ser, vá para o céu.” É aí que você será tudo o que pode ser. E eu acredito que essa é uma imagem do céu num comparativo, se você for até o fim da parábola, o homem do único talento, quando o Senhor enfrenta esse servo no versículo 30, ele diz: "E o servo inútil, lançai-o para fora, nas trevas.” Essa é uma imagem do quê? Do inferno. O contraste aqui é que um estará no inferno e os outros dois estarão no céu. O céu é o lugar da alegria do Senhor, e eu o colocarei sobre muitas coisas. Creio que temos um lugar de autoridade, um lugar de decisão, um lugar de reinado no céu.

Lucas 19, aqui novamente, esse ensinamento de nosso Senhor vem através da parábola: “Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte,” e assim por diante. Basicamente o mesmo conceito. Você vai até o versículo 15: "Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido. Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez.” Em outras palavras, ele multiplicou o que recebeu, ele usou a sua oportunidade do evangelho. Ele respondeu ao chamado de Deus em sua vida. Ele, para simplificar, tornou-se um crente e completou sua oportunidade, seu privilégio espiritual. "Bem, pronto,” versículo 17. “Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades." E a quem recebeu menos, o segundo veio, ele disse: “Eu fiz cinco minas, “Ele disse: Terás autoridades sobre cinco cidades.” E novamente eu acho que são imagens do céu de que vamos reinar em certas áreas de responsabilidade. Teremos autoridade.

Então, é assim que o céu será. Vai ser um lugar onde teremos um louvor puro, interminável, incessante e absoluto saindo do coração, saindo de corações cheios de amor que é puro e não misturado. E, juntamente com isso, vamos reinar. Teremos a responsabilidade de governar determinada área. Observe em Apocalipse 3.21, esta é a última passagem que veremos. Eu não irei além nesta noite, porque eu não quero entrar na próxima seção, é muito rica, vou guardá-la para a próxima vez; não conseguiremos agora. Versículo 21, e o versículo 20, é uma palavra familiar aqui para a Igreja de Laodiceia: “Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo.” Então, o versículo 21 refere-se aqui a um crente, “Ao vencedor,” um crente é um vencedor; 1João nos diz: “Quem é aquele que vence? É aquele que crê, o que é a nossa fé,” João disse. Então, quem crê é o vencedor. “Para ele,” diz, “dar-lhe-ei sentar-se comigo” – onde? – “no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono.” Então, definitivamente há uma ênfase, uma ênfase muito, muito forte nesse assunto de decisão, de ter autoridade.

Agora, deixem-me apenas resumir, amados. O céu não vai ser um lugar onde você se senta à beira de uma nuvem e toca uma harpa. O céu não vai ser um lugar onde você simplesmente caminha e caminha pelas ruas de ouro. Não vai ser um enorme jardim celestial onde você estará apenas colhendo flores para sempre. Não vai ser isso. Não vai ser nada como você pensa que vai ser, pelo menos como a maioria das pessoas pensa. O céu vai ser um lugar, agora ouça este pensamento, onde você estará mais ocupado do que nunca. Você terá autoridade. Você terá responsabilidade. Você terá dever. E a parte maravilhosa sobre isso é: você vai fazê-lo com perfeição, trabalhará e nunca se cansará. Isso não é maravilhoso? Você nunca dormirá. Você nunca precisará dormir. Você não precisará dormir porque seu corpo não estará abatido. Seu corpo nunca estará cansado. Você nunca irá para casa do Pai e dirá: "Que dia difícil, vou folgar amanhã." Não haverá dias de folga. Para sempre você governará em sua esfera de autoridade. Para sempre você cumprirá essa herança que Deus lhe deu. Você nunca ficará cansado. Você vai descansar para sempre, mas aqui você vai descansar enquanto estiver fazendo o que Deus o chamou para fazer.

Agora, deixe-me dizer-lhe uma coisa. Isso, para mim, é realmente atraente. As pessoas às vezes me dizem: "Bem, você precisa descansar." Se você quer dizer que eu não preciso fazer nada, isso não me ajuda. Fazer nada é muito difícil. Agora, se você dissesse: "Você precisa fazer algo diferente,” isso é bom. Sempre que eu tiro férias ou descanso, não quero não fazer nada; quero fazer algo diferente. Mas há algo construído em mim, algo como eu penso que as pessoas são feitas que há uma unidade em nós para se destacar, realizar, fazer, ter um senso de objetivo e propósito em uma esfera de responsabilidade. E não dizemos que um dos maiores prazeres humanos é o senso de satisfação por um trabalho – o quê? - bem feito? Claro. E eu acredito que o que você vai ter no céu para sempre é apenas fazer trabalhos com perfeição, e você poderá sorrir com a presença de Deus e saber que cada coisa que você faz na esfera da Sua soberania, Sua autoridade delegada, é feita para a perfeição absoluta. E, em certo sentido, essa será uma pequena parte do que você oferecerá a Deus, em louvor.

Isso não é tremendo de se pensar? Você não estará apenas andando por eons. Você não vai ter lazer sem responsabilidade. Você terá uma esfera de responsabilidade que ocupará sua mente perfeita em seus limites, que irá tributar suas capacidades mentais em seus limites. Sua capacidade de elaborar estratégias e de pensar será exercida em perfeição. Todo o melhor que você pode ser, você será, e você funcionará para realizar tarefas que nunca sonhou, mas você fará essas coisas com muita facilidade. Você vai fazê-las em repouso, em certo sentido. Isso é paradoxal, mas é o que a Escritura indica.

Então, quando chegar ao céu, você terá alguma responsabilidade. A medida dessa responsabilidade, creio eu, se você olhar atentamente para as Escrituras, estará relacionada de alguma forma com a medida do talento que Deus lhe deu aqui, na terra, porque você, em certo sentido, é o que você será. E Deus tem nos dado talentos diferentes. Alguns de vocês têm recebido certos dons aqui e, de alguma forma, na eternidade, sua esfera de influência e responsabilidade se correlacionará com os dons que têm aqui. É assim que será.

Além disso, posso acrescentar que o nível de sua fidelidade aqui será correlacionado com a extensão da sua autoridade lá. Então, o que você faz aqui, em certo sentido, será recompensado lá pela natureza da herança que você receberá. Você realmente está, então, pelo jeito que vive, juntando um tesouro lá. Em certo sentido, agora, pelo fato de você viver como cristão, está estabelecendo o que você vai fazer na eternidade. E eu não sei sobre você, mas eu quero fazer tudo o que puder para glorificar a Deus por toda a eternidade, e quero ter certeza de que não desperdiço meu privilégio aqui e que recebo a plenitude da capacidade dada aqui. Isso é o que faremos no céu.

Isso não é tudo, pessoal. Vocês acreditam que eu não consegui passar por esta mensagem nem de perto? Claro que sim, porque é isso é bastante comum. Mas eu estou impressionado com essas coisas. Na verdade, você sabe, alguém disse: "Bem, quantas anotações você faz? "Bem, eu provavelmente tenha cerca de seis páginas de notas e cobri duas, porque quando eu começo a pensar sobre essas coisas, começam a agarrar meu coração como têm sido nestas últimas semanas, eu me encontro fascinado. Essa é a aventura da pregação, como você pode falar por 50 minutos ou 55 minutos a partir de cinco frases. Mas é porque o Senhor coloca tanto, e essas coisas apenas desencadeiam todos esses maravilhosos pensamentos.

Vamos encontrar outra dimensão na próxima noite do dia do Senhor. Vamos adorar. Vamos reinar. Na próxima semana, vou mostrar-lhe algo sobre o que vamos fazer em termos de serviço. Nós vamos servir ao Senhor. Agora, deixe-me dar uma pequena sugestão: acredito que a esfera do seu reinado está relacionada à ideia de sua herança. E eu também acredito que seu serviço está relacionado ao seu serviço aqui. Em outras palavras, sua recompensa no céu, não é uma coisa literal que você vai usar em sua cabeça, ou um grande crachá que você usará em seu manto eterno, você sabe, do tipo classe A, fita azul, não. Sua recompensa no céu provavelmente será a categoria, a natureza e a extensão do seu serviço, para que sua recompensa seja o que você faz ao servir ao Senhor. Mas há outra dimensão para isso que eu nem vou falar agora, vou explicar a você da próxima vez, e é isso que Cristo vai fazer por você no céu. Então, não perca. Vamos orar.

Quando pensamos sobre essas coisas, Pai, simplesmente nos afasta de nossas amarras nesta vida, e isso é bom porque realmente nem queremos fazer parte deste mundo por mais tempo do que precisamos. Temos o privilégio, sim, de proclamar Tua verdade, chamar as pessoas do pecado. Mas, Senhor, é certamente nosso desejo de estar com o Senhor, para entrar na presença Daquele que amamos, Aquele que servimos, para receber a herança reservada para nós. Agradecemos por essa maravilhosa esperança, pois o conhecimento de que temos essa fidelidade nesta vida nos fornece um eterno peso de glória. Que pensamento maravilhoso é esse. Então, Senhor, aguardamos o tempo em que poderemos adorar a Ti com coração, mente, voz e corpo sem obstáculos. Estamos ansiosos por aquele momento em que entraremos na esfera da nossa autoridade, nossa responsabilidade, a área em que correinaremos em autoridade delegada sob o Senhor e sob Cristo. E, enquanto aprendemos, Senhor, desejamos um tempo em que O serviremos em serviço perfeito, sem fracasso, sem falta, e nós o faremos para sempre e sempre. Somente sem a sensação de tempo, não haverá tempo lá, mas apenas em alegria constante, dominada pelo privilégio de estar em Tua presença. Pai, ajuda-nos a viver nos lugares celestiais, a colocar as nossas afeições lá, para que possamos fazer o que Te agrada, pelo amor de Jesus. Amém.

FIM

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