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Como você sabe, estamos estudando juntos uma série sobre o senhorio de Jesus Cristo em referência à salvação. Nesta noite, chegamos à terceira mensagem de nossa série, intitulada "O chamado ao arrependimento.” A natureza desta série é que ela é extraída de textos selecionados das Escrituras, e não a abordagem normal tirada de uma determinada passagem. A natureza desta série também é polêmica; isto é, é orientada para as questões. Ela tende a ser argumentativa ao tomar uma visão e apresentar uma visão diferente e errada, no que me diz respeito. Isso é algo que não fazemos com muita frequência, mas, de tempos em tempos, sentimos a necessidade de pregar certas coisas que estão sendo ensinadas, e sentimos que não são consistentes com a Palavra de Deus. E, como eu disse no início da nossa série, tenho lidado com isso há vários anos. Na verdade, há cerca de dez anos ou mais, isso tem sido um assunto de grande preocupação para mim e, de fato, estive escrevendo um livro sobre o assunto há aproximadamente quatro anos, que está agora completo. Na verdade, li todo o livro, e fiz toda a edição final do manuscrito nesta semana, e está tudo agora nas mãos do editor para a revisão final, dessa forma, deve ser lançado em maio. Tem a ver com todo este assunto relacionado ao evangelho. O título do livro é O Evangelho Segundo Jesus. E ouvimos muitas pessoas que nos dizem o que é o evangelho. A minha convicção é que devemos ouvir Jesus e ver o que Ele tem a dizer.

Um dos elementos em jogo neste debate de grande alcance é a questão do arrependimento: o que é e onde ele se encaixa? É uma parte essencial da mensagem do evangelho ou não? E espero que hoje à noite olhemos juntos para a Palavra de Deus e consideremos algumas das coisas que as pessoas dizem, que possamos entender claramente o que a Bíblia tem a dizer sobre o arrependimento. Francamente, um dos elementos mais claros dos convites bíblicos para a salvação é a demanda pelo arrependimento. Se você acabou de abrir o Novo Testamento e o leu tal como se apresenta, você seria pressionado a concluir que o arrependimento é um fator essencial na apresentação do evangelho. Para reforçar isso, eu gostaria que você fizesse apenas um pequeno estudo bíblico comigo. Pegue a sua Bíblia e comece em Mateus, capítulo 3, e vamos seguir um pouco o registro do evangelho no livro de Atos, algumas notas nas epístolas e vejamos qual é a soma desses versículos. Em Mateus, capítulo 3, somos apresentados ao primeiro evangelho do Novo Testamento, o de João Batista. No versículo 1 do capítulo 3, diz: “Naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judeia. Ele dizia: Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus.” Então, no versículo 8, João acrescenta: "Produzam fruto digno de arrependimento.“

Então, no capítulo 4, versículo 17, seguindo João Batista, veio o ministério de Jesus. "Daí em diante" - isto é, o início de Seu ministério - "Jesus começou a pregar e dizer: ‘Arrependam-se, porque está próximo o Reino dos Céus.’” Capítulo 9 e versículo 13: "Jesus disse: ‘Vão e aprendam o que significa: Quero misericórdia, e não sacrifício’." - isto é, desejo uma atitude do coração, não uma religião externa – “Pois não vim chamar justos, e sim pecadores." - "e sim pecadores." Vejamos Marcos, capítulo 1 e versículo 14, e novamente Marcos apresenta João. “Depois de João ter sido preso, Jesus foi para a Galileia, pregando o evangelho de Deus.”- E o quê? - "Ele dizia: ‘O tempo está cumprido, e o Reino de Deus está próximo; arrependam-se e creiam no evangelho’." Capítulo 2 de Marcos, versículo 17: ”Tendo ouvido isto, Jesus lhes respondeu: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes; eu não vim chamar justos, e sim pecadores." E novamente notamos a mensagem de arrependimento dada aos pecadores. Capítulo 6, versículo 12, de Marcos, e aqui descobrimos que o ministério foi além de João Batista, além de Jesus, aos apóstolos, aos discípulos, e diz no versículo 12: "Então, saindo eles, pregavam ao povo que" - o quê? - "se arrependesse.”

Vejamos o evangelho de Lucas e como ele narra a primeira pregação do evangelho de Deus. Em Lucas, capítulo 5, somos introduzidos novamente nesse pensamento no versículo 31, o ministério de Jesus, e aqui ele expande o registro de Mateus e Marcos, e no versículo 31: "Jesus tomou a palavra e disse" - sendo os fariseus e escribas - "Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento.” Isso foi implícito por Mateus, implícito em Marcos, e é explicitamente afirmado por Lucas como o ministério de Jesus dirigido aos pecadores, chamando-os ao arrependimento.

O capítulo 13 de Lucas nos leva mais profundamente ao ministério do evangelho de Deus. “Naquela mesma ocasião, estavam ali algumas pessoas que falaram para Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos havia misturado com os sacrifícios que os mesmos realizavam. Então Jesus lhes disse: Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Digo a vocês que não eram; se, porém, não se arrependerem, todos vocês também perecerão. E, quanto àqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou, vocês pensam que eles eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? Digo a vocês que não eram; mas, se não se arrependerem, todos vocês também perecerão.”

Agora, as questões colocadas aqui são questões muito interessantes. O que as pessoas queriam saber era: como foi que alguns galileus que entraram para oferecer sacrifícios a Deus, e os homens de Pilatos entraram e os mataram enquanto eles ofereciam sacrifícios a Deus? Como, eles estão dizendo, que Deus permitiria às pessoas dar a vida em um banho de sangue enquanto eles estavam fazendo o que era certo? Por que Deus permitiu isso? Essa é a questão. E Jesus diz no versículo 2: "Vocês pensam que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? Digo a vocês que não eram; se, porém, não se arrependerem, todos vocês também perecerão." E então a próxima pergunta em sua mente, e quanto a essas 18 pessoas em quem essa torre caiu? Essas pessoas não adoravam a Deus, estavam apenas andando pela rua, e a torre caiu e os matou. "Vocês pensam,” disse Jesus, "que eles eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? Não.” Ele diz: "se não se arrependerem, todos vocês também perecerão." E, em ambos os casos, ele chama ao arrependimento. O ministério de João: arrepender-se. O ministério de Jesus: arrepender-se. O ministério dos discípulos: arrepender-se. Vamos para Lucas, capítulo 15, versículo 7: "Digo a vocês,” disse Jesus, depois de descrever o homem que perdeu a ovelha e foi à procura da ovelha, "quando ele retorna se alegra,” e assim por diante. "Digo a vocês que, assim, haverá mais alegria no céu por um pecador que" – o quê? - "se arrepende do que noventa e nove justos que não necessitam de arrependimento." Versículo 10, ele conta uma história sobre uma mulher que encontrou uma moeda e se alegrou. "Eu afirmo a vocês que a mesma alegria existe diante dos anjos de Deus por um pecador que se arrepende.“ E então Ele conta a história do filho pródigo, que é sobre um pecador que se arrependeu e um pecador que não se arrependeu. O pecador que se arrependeu era o pródigo, e o pecador que não se arrependeu era o irmão que ficava em casa e não reconhecia seu próprio pecado. O ministério de João Batista foi o arrependimento. O ministério de Jesus foi o arrependimento. O ministério dos discípulos era o arrependimento. E o céu reconhece e se alegra quando um pecador - O quê? – se arrepende, se arrepende.

Capítulo 16 de Lucas; você conhece esse registro do homem rico e Lázaro. O homem rico morreu e foi para o Hades e estava em tormento. Lázaro, o mendigo, morreu e entrou no seio de Abraão. E, é claro, o homem rico disse: "Pai, eu peço que mande Lázaro à minha casa paterna, porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento." “Mas Abraão disse:” no versículo 29 “Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos.” "Mas ele disse: “Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos for até lá, eles - O quê? - "irão se arrepender.” Agora, o que você está começando a sentir aqui é que esse conceito de arrependimento é a própria essência do convite do evangelho. É um chamado a se arrepender. Quando eles dizem aqui, quando Abraão diz: "Eles vão" - antes, quando o homem rico diz a Abraão - "irão se arrepender,” ele está dizendo: "Eles se arrependerão e crerão na verdade.” Tudo está implícito. Mas o arrependimento é tão óbvio quanto a questão de que toda a resposta do evangelho poderia ser resumida na palavra "arrependimento.” João pregou o arrependimento. Jesus pregava o arrependimento. Os discípulos pregavam o arrependimento. E o pecador aqui compreendeu o arrependimento. Chegando à conclusão do evangelho de Lucas, no capítulo 24, versículo 46, Jesus resume o evangelho. "Assim está escrito" - Lucas 24.46 - "que o Cristo tinha de sofrer, ressuscitar dentre os mortos no terceiro dia, e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando em Jerusalém." Em outras palavras, somos chamados a pregar - O quê? - arrependimento. Ouço muitas pessoas dizerem que querem compartilhar sua fé. Não escuto muitas pessoas dizerem que querem sair e pregar o arrependimento. Mas isso é realmente o que fomos chamados a fazer. Fomos chamados a pregar o arrependimento pelo perdão dos pecados; para proclamá-lo a todas as nações. Agora, vejamos o que a igreja primitiva fez. Vá para o livro de Atos. Eles retomaram o ministério de João, Jesus e os discípulos? Eles seguiram as instruções da Grande Comissão de que o arrependimento para o perdão deveria ser pregado entre todas as nações? Vamos ouvir a Pedro, Atos 2.38. Pedro se levanta no dia de Pentecostes - esse é o primeiro sermão da nova era. A igreja está prestes a ser fundada e nascida depois da ressurreição. E qual é a mensagem que, de fato, é o convite que dá origem à igreja? Pedro disse no versículo 38: "Arrependa-se;" "Arrependa-se.” E ele segue no grande trem de João, Jesus e os discípulos, e segue obedientemente a comissão de Lucas 24.47. "Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos seus pecados.” E o arrependimento, é claro, prevê o perdão de seus pecados e o dom do Espírito Santo. Capítulo 3, de Atos, seguimos mais adiante no ministério da igreja primitiva, e aqui novamente, Pedro é o pregador. Esse é o segundo sermão dele. Ele diz aos judeus que o escutam, no versículo 14: "Vocês negaram o Santo e o Justo e pediram que fosse solto um assassino. Vocês mataram o Autor da vida, a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas. Pela fé no nome de Jesus é que esse mesmo nome fortaleceu a este homem que vocês estão vendo e bem conhecem. Sim, a fé que vem por meio de Jesus deu a este homem saúde perfeita na presença de todos vocês. E agora, irmãos, eu sei que vocês fizeram isso por ignorância, como também as suas autoridades o fizeram. Mas Deus, assim, cumpriu o que tinha anunciado anteriormente pela boca de todos os profetas: que o seu Cristo havia de padecer." Agora, versículo 19: "Portanto, arrependam-se e se convertam, para que sejam cancelados os seus pecados. Mais uma vez, a mensagem do evangelho é um chamado ao arrependimento. O Capítulo 11 nos leva mais longe na expansão da igreja. E encontramos novamente, no capítulo 11, o apóstolo Pedro ainda é a figura principal. Seu dever, aqui, é informar aos judeus em Jerusalém o que ele viu Deus fazer na salvação dos gentios, a saber, Cornélio e sua casa. E, no versículo 18, diz: "Quando os demais ouviram isso, acalmaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Então também aos gentios Deus concedeu o arrependimento para a vida!"

Você está começando a captar a ideia de que o arrependimento é um sinônimo para a fé salvadora? Que ela é um ingrediente e elemento essencial? Vamos prosseguir. Atos 17, agora entramos no ministério do apóstolo Paulo. E Paulo encontra-se em Atos 17 na capital filosófica do mundo helenístico, nada menos que a cidade de Atenas; encontra-se na Colina de Marte, no Areópago, e ele está interagindo com os filósofos, os eruditos daquela cidade. E ele lhes dá esta mensagem no versículo 30: "Deus não levou em conta os tempos da ignorância, mas agora ele ordena a todas as pessoas, em todos os lugares, que" - O quê? - "se arrependam" se arrependam. "Porque Deus estabeleceu um dia em que julgará o mundo.” É melhor você se arrepender, porque Ele julgará o mundo. Ele o julgará em justiça. Ele vai julgá-lo por intermédio de um homem que ele designou, um homem que provou ser digno por ter ressuscitado dos mortos. Então Paulo pregou o arrependimento. Vamos ao capítulo 20. Aqui Paulo está instruindo os anciãos efésios. Os anciãos de Éfeso foram em grande parte responsáveis ​​por dar a liderança a todas as igrejas da Ásia Menor. Eles eram líderes-chave. E Paulo lembra-lhes no versículo 21 que seu ministério era “testemunhando tanto a judeus como a gregos o arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo." Paulo pregou aos líderes da igreja a questão do arrependimento, sabendo muito bem que, por sua vez, deveriam pregar o arrependimento aos outros. Em seguida, volte-se para o capítulo 26, versículo 20. Aqui está Paulo diante do rei Agripa, e ele diz a ele no versículo 19 do capítulo 26: "Assim, ó rei Agripa, não fui desobediente à visão celestial, mas anunciei primeiramente aos de Damasco e em Jerusalém, por toda a região da Judeia, e também aos gentios, que se arrependessem e se convertessem a Deus, praticando obras dignas de arrependimento." Veja, essa era a definição clássica de Paulo sobre a pregação do evangelho. Está pregando o arrependimento. E porque ele pregou o arrependimento "eles o pegaram,” o versículo 21 diz, "e tentaram me matar.” Então você pode ver que a igreja primitiva captou a pregação de Jesus, captou a pregação de João, e captou a pregação dos discípulos e foi fiel para proclamar o arrependimento do pecado – dar as costas ao pecado e voltar-se para Deus.

Paulo escreve em Romanos 2.4: "Ou será que você despreza a riqueza da bondade, da tolerância e da paciência de Deus, ignorando que a bondade de Deus é que leva você ao arrependimento?” Agora, atente a isto. A pregação de João foi direcionada ao arrependimento. A pregação de Jesus foi direcionada ao arrependimento. A pregação dos discípulos foi direcionada ao arrependimento. A pregação da igreja primitiva foi direcionada ao arrependimento. E até mesmo a obra de Deus foi direcionada a produzir o arrependimento. Por quê? Porque diz em 2Pedro novamente, capítulo 3, versículo 9: “O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a julguem demorada. Pelo contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao” o quê? - "arrependimento.” Querido amigo, posso dizer-lhe que nesse versículo o arrependimento é sinônimo de quê? De salvação. Não pode haver crença sem arrependimento. Não pode haver salvação sem arrependimento. O arrependimento é um sinônimo. É um elemento dentro da obra salvadora de Deus que é tão essencial que a obra salvadora de Deus realmente pode ser chamada de arrependimento. Há outros convites no Novo Testamento que exigem isso sem usar a palavra. Por exemplo, olhe para Marcos 8.34; e aqui o Senhor Jesus está dando um convite. Ele convocou a multidão para se juntar aos discípulos que já estavam presentes, e ele disse a essa grande congregação, essa multidão de pessoas: "Se alguém quer vir após mim" - você quer ser meu discípulo, você quer me seguir - "negue a si mesmo, tome a sua cruz"- ou seja, disposição para morrer, dando a sua vida - "e siga-me.” Agora, esse é um apelo à mudança; afastar-se de si mesmo, afastar-se do pecado, voltar-se para Cristo. Vejamos o capítulo 9 de Lucas e, novamente, apenas dois versículos lá, 23, mesmo pensamento: “Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, dia a dia tome a sua cruz e siga-me. Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; e quem perder a vida por minha causa, esse a salvará." Isso é um convite. Isso é um convite para que um pecador deixe de controlar sua própria vida para seguir a Cristo. Você diz: "Você tem certeza de que Ele está falando aos pecadores? Você tem certeza de que Ele não está dizendo a uma pessoa já salva que se negue, pegue sua cruz e seja um seguidor mais devoto? Você está certo de que Ele não está dizendo que você pode morrer em condenação se você não deixar de lado sua vida? Você tem certeza de que Ele está falando com os incrédulos?" Bem, a partir do versículo 25, sabemos, porque ele diz imediatamente: "De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro, se vier a perder-se ou causar dano a si mesma?” Ele está falando sobre você perder ou não a sua alma, não se você vai perder sua recompensa ou sua bênção. Então, isso é um chamado para transformação de uma vida autodirigida, uma vida autoindulgente, uma vida pecaminosa para seguir a Cristo. Capítulo 14 de Lucas, versículo 26: "Se alguém vem a mim e não me ama mais do que ama o seu pai, a sua mãe, a sua mulher, os seus filhos, os seus irmãos, as suas irmãs e até a sua própria vida, não pode ser meu discípulo." Que afirmação! E então, ele prossegue: "E quem não tomar a sua cruz e vier após mim não pode ser meu discípulo.” Há um preço. É uma reviravolta. É uma mudança de sua própria vontade, seu próprio caminho, as coisas que o impedem, os relacionamentos que o confinam, seguir a Cristo a todo custo. E você deve contar o custo, versículo 28: "Pois qual de vocês, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Para não acontecer que, tendo lançado os alicerces e não podendo terminar a construção, todos os que a virem zombem dele, dizendo: ‘Este homem começou a construir e não pôde acabar.’ Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz." Então, veja isto: "Assim, pois, qualquer um de vocês que não renuncia a" – o quê? - "a tudo o que tem não pode ser meu discípulo." É uma transformação! É uma mudança de sua própria vida, sua própria vontade, seu próprio caminho, seu próprio pecado, para seguir a todo custo. É uma mudança de mentalidade. É uma mudança de coração. É uma nova vida em negar o eu e o pecado, e ver o Salvador como Senhor e Rei no lugar do eu. Quão importante é se arrepender? Acabamos de ler em Lucas 13.3 e 5 o que Jesus disse: “se, porém, não se arrependerem, todos vocês também perecerão." Amados, apenas o breve olhar aos evangelhos e a Atos, um versículo de Romanos e 2Pedro, podemos ver que os primeiros pregadores pregavam o arrependimento. E pedi ao Senhor para me dar uma nova dose de arrependimento na minha pregação, porque o assunto foi tão ignorado, tragicamente ignorado. Onde está esse tipo de pregação hoje? Onde você ouve esse tipo de evangelismo hoje? Não está na moda pregar um evangelho que exige que as pessoas desistam de todas as suas posses. O evangelho que você ouve hoje é: "Venha para Jesus e você será rico.” O evangelho de hoje é: "Acredite em Jesus e Ele perdoará todo o seu pecado e lhe dará o céu, e você não precisa se preocupar em renunciar a qualquer coisa." Não foi isso que Jesus pregou. "Arrependa-se, dê as coisas ao seu pecado e ao seu egoísmo.” Agora, como no mundo este elemento essencial da pregação do evangelho passou a ser evitado? Onde o perdemos? Porque esse assunto não está por perto; você raramente ouve a palavra.

Podemos voltar para 1937; Dr. Harry A. Ironside, grande homem de Deus, professor da Bíblia. O Dr. Ironside, em 1937, observou que a doutrina bíblica do arrependimento estava sendo sistematicamente diluída por aqueles que desejavam excluí-la da mensagem do evangelho - 1937, há 50 anos. Ironside disse que estão tentando excluí-la da mensagem do evangelho. Deixe-me citar do livro que ele escreveu intitulado Except Ye Repent [Exceto que você se arrependa]. Ele era um defensor do arrependimento, e com razão. Ele escreveu isto: "A doutrina do arrependimento é a nota em falta em muitos círculos ortodoxos e fundamentalmente sólidos hoje." Essa não é uma nova batalha. Essa é uma batalha antiga. As pessoas hoje estão pregando um evangelho que diz: "Bem, olhe, apenas acredite, não se preocupe com o seu pecado, não se preocupe com o seu passado, apenas acredite, e isso virá mais tarde." Ironside lutou contra essa batalha em 1937. Além do mais, ele disse isso. Ele falou: "Mestres pregadores da graça que, como os antinomianos dos velhos, criticam a necessidade do arrependimento, para que não pareça invalidar a liberdade de graça,” e essa era a questão central. Havia alguns que diziam: "Se você prega o arrependimento você está invalidando a liberdade de graça, e a graça é tão graciosa e tão livre, você não precisa fazer nada além de acreditar." Ironside reconheceu em sua época os perigos de uma crença fácil e incipiente.

Mais adiante, ele disse: "A pregação superficial que não lida com o terrível fato da pecaminosidade e culpa do homem, que pede a todos os homens em todos os lugares que se arrependam, resulta em conversões superficiais. E então, temos muitas miríades de professores de linguagem volúvel hoje que não fornecem evidências de regeneração. Tagarelam da salvação pela graça, eles não manifestam graça em suas vidas. Declarando que eles são justificados apenas pela fé, eles não conseguem lembrar que a fé sem obras está morta e que a justificação das obras diante dos homens não deve ser ignorada como se estivesse em contradição com a justificação pela fé diante de Deus. "Harry Ironside, em 1937, estava no alvo, lutando a mesma batalha. E se voltarmos para trás, de volta à história da igreja, também observamos que a história da igreja registra o testemunho dos líderes de Deus quanto à natureza essencial do arrependimento. Deixe-me levá-lo de volta. Que tal os pais da igreja, em 150 d.C.? Cinquenta anos depois que o apóstolo João morreu; isso é no início. Deixe-me ler para você a Segunda Epístola de Clemente, de 150 d.C.; isto é o que diz: "Não nos limitemos a chamá-lo de Senhor, pois isso não nos salvará. Pois ele diz: "Nem todos os que me chamam: ‘Senhor, Senhor,’ serão salvos, mas aquele que faz o que é certo." Assim, irmãos, reconheçamos a Ele por nossas ações. Este mundo e o mundo por vir são dois inimigos. Este significa adultério, corrupção, avareza e engano, enquanto o outro abre mão deles. Não podemos, então, ser amigos de ambos. Para conseguir um, devemos desistir do outro."

Isso é o arrependimento - é o arrependimento. Isso é exatamente o que Tiago, no capítulo 4, versículo 4 disse: "Vocês não sabem que a amizade do mundo é inimizade contra Deus?” Ou você é amigo do mundo ou amigo de Deus, e não ambos – isso é o arrependimento. E Martinho Lutero? Em 1517, Martinho Lutero disparou o tiro que foi ouvido em todo o mundo, quando colocou na porta da igreja em Wittenberg suas noventa e cinco teses. Ele postulou 95 princípios que pensava que a Igreja Católica Romana deveria reconhecer. Eu não sei se você está ciente do que essas 95 eram, mas depois desta noite você vai estar ciente de quais foram as três primeiras, porque aqui estão. Número um, isto era o que estava na porta de Wittenberg: "Ao dizer: "Fazei penitência, o nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo quis que toda a vida dos fiéis fosse penitência." Número dois das suas noventa e cinco Teses: "Esta penitência não pode ser entendida como penitência sacramental (isto é, da confissão e satisfação celebrada pelo ministério dos sacerdotes." Três: "No entanto, ela não se refere apenas a uma penitência interior; sim, a penitência interior seria nula, se, externamente, não produzisse toda sorte de mortificação da carne.” Assim disse Martinho Lutero - três pontos principais. Um: o arrependimento é um modo de vida. Dois: não tem nada a ver com sacramentos, confissões e absolvições da igreja. Três: não é apenas interior; produz mortificação da carne. Martinho Lutero estava bem no alvo.

Passemos ao século seguinte, 1674. Em 1674, a obra-prima teológica conhecida como o mais Curto Catecismo de Westminster foi reunida. E nesse catecismo, que alguns de vocês talvez tenham lido, ou mesmo estudado, se você veio de um contexto reformado, há uma série de perguntas e respostas – esse foi o ensino catequístico - pergunta e resposta, pergunta e resposta, pergunta e resposta - e você ensinou aos seus filhos o catecismo e eles por fim memorizaram todos os elementos da teologia. Uma das perguntas no Catecismo de Westminster é esta: "O que é arrependimento para a vida?" O que é o arrependimento para a vida? Resposta: "Arrependimento para a vida é uma graça salvadora, pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento de seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta-se para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência." Grande declaração. "É uma graça salvadora" - isto é, vem de Deus - "pela qual o pecador, tendo um verdadeiro sentimento de seu pecado e percepção da misericórdia de Deus em Cristo, se enche de tristeza e de horror pelos seus pecados, abandona-os e volta-se para Deus, inteiramente resolvido a prestar-lhe nova obediência.” Além disso, o catecismo diz: "O arrependimento para a vida consiste principalmente de duas coisas: uma, desviar-se do pecado e abandoná-lo; dois, voltar-se para Deus.”

Então vem a próxima pergunta no catecismo. "O que é esse afastar-se do pecado, que faz parte do verdadeiro arrependimento?" Resposta: "Afastar-se do pecado que faz parte do verdadeiro arrependimento consiste em duas coisas; um: dar as costas a todos os pecados graves em relação ao nosso comportamento e em nossas conversas; dois: em uma mudança de todos os outros pecados em relação aos nossos corações e afeições .” Em outras palavras, é desviar-se do pecado naquilo que faz e se afastar do pecado naquilo que pensa. A próxima pergunta: "Será que o verdadeiro arrependimento consiste em nunca mais voltar à prática dos mesmos pecados dos quais se arrependeu?” Resposta:" “Os que se arrependeram verdadeiramente do pecado nunca retornam à prática, de modo a viver na prática do pecado como antes. E onde alguém, após o arrependimento, retorna à prática do pecado, é um sinal evidente de que seu arrependimento não foi do tipo certo. Alguns se arrependeram verdadeiramente de seus pecados, embora possam ser surpreendidos pelas tentações para cair no erro dos mesmos pecados de que se arrependeram, ainda assim eles não estão nele, mas levantam-se de novo e com amargo sofrimento voltam para o Senhor.” Assim, diz o Catecismo de Westminster.

E os puritanos? O que eles acreditavam sobre o arrependimento? Goodwin é o representante deles. O puritano britânico escreveu isto: "Onde o lamento" - isto é, o choro - "por ofender a Deus é desejável” ou está faltando - “não há nenhum sinal de que qualquer boa vontade será forjada no coração em relação a Deus, nem de amor em relação a Ele, sem a qual Deus nunca aceitará um homem.” Em outras palavras, ele está dizendo se não há pesar por causa do pecado, é evidente que Deus não trabalhou no coração. " Além disso, não há esperança de mudança. Deus não perdoará até ver as esperanças de mudança. Agora, até que um homem confesse seu pecado, e isso com amargura, é um sinal de que ele ama o pecado. Enquanto ele o esconde, o poupa e não o abandona, é doce em sua boca e, portanto, até que ele o confesse e lamente, é sinal de que não é amargo para ele, e assim ele não o abandona. Um homem nunca deixará o pecado até achar amargura nele, e, em caso afirmativo, então ele sentirá amargura por isso. E a tristeza divina opera o arrependimento."

De todas as declarações que li sobre o assunto, a mais forte vem de Charles Haddon Spurgeon. Ouça o que Spurgeon disse: "Deve haver um verdadeiro e real abandono do pecado e um giro para a justiça em ação real e ação na vida cotidiana. O arrependimento, com certeza, deve ser completo. Quantos dirão: 'Senhor, renunciarei a este pecado e ao outro, mas há certas ambições queridas que eu devo manter e segurar?' Oh, senhores, em nome de Deus, deixe-me dizer que não é a desistência de um pecado, nem 50 pecados, que é o verdadeiro arrependimento. É a renúncia solene de todo pecado. Se abrigar uma dessas víboras amaldiçoadas no seu coração, e desistir de todas as outras, aquela luxúria, como um vazamento em um navio, afundará sua alma. Pense que não basta desistir de seus vícios externos, não basta cortar os pecados mais corruptos da sua vida. É tudo ou nada que Deus exige. "Arrependa-se,” diz ele, e quando Ele lhe pede que se arrependa, Ele quer arrependimento de todos os seus pecados, senão Ele nunca pode aceitar seu arrependimento como real e genuíno. Todo o pecado deve ser abandonado ou então você nunca terá Cristo. Toda transgressão deve ser renunciada, ou então as portas do céu devem ser barradas contra você. Lembremo-nos, então, para que o arrependimento seja sincero, deve haver um arrependimento completo. O verdadeiro arrependimento é uma mudança do coração e da vida. É abrir mão da alma em favor de Deus, para que ela seja dEle para todo o sempre. É a renúncia dos pecados do coração, bem como os crimes da vida." É forte o bastante?

O que Spurgeon está dizendo e o que ele está refletindo é o ensinamento da igreja durante todos os séculos, que o pecador bate em seu peito e diz: "Deus, seja misericordioso comigo um pecador,” e é obrigado a buscar a libertação de todos os seus pecado, no entanto, não é necessário que ele recita todos os pecados. Há um desejo em seu coração de se libertar de tudo isso. E Spurgeon está dizendo é que se você vem a Cristo e diz: "Eu quero que você seja meu Salvador, e eu quero que você me dê perdão, e eu quero que você me prometa o céu, mas há alguns pecados que eu quero continuar segurando," isso não é um arrependimento sincero. Então, observamos a Escritura, uma mensagem de arrependimento. Examinamos a história da igreja, uma afirmação do arrependimento. Amado, apesar da Escritura toda, e tudo o que a história da igreja reflete, há algumas pessoas que continuam a declarar que pregar o arrependimento aos não salvos viola o evangelho. Você entende isso? Eles ensinam que a pregação do arrependimento ao não salvo viola o evangelho.

Por exemplo, nada menos do que um teólogo eminente como Lewis Sperry Chafer escreve no volume 3, página 372: "o arrependimento é uma das características mais comuns da responsabilidade humana, muitas vezes erroneamente somada ao único requisito de fé ou crença.” Absolutamente uma incrível declaração. Arrependimento é uma responsabilidade humana erroneamente adicionada à fé? Parece-me que é intercambiável para a fé salvadora no registro bíblico. Você diz: "Bem, de onde isso vem? Quero dizer, como uma pessoa pode manter essa visão? "Bem, Chafer apontou que em Atos 16.31, Paulo não disse ao cárcere de Filipos que se arrependesse. Ele tem razão. Você sabe o que ele disse ao cárcere de Filipos, conforme registro nas Escrituras? "Acredite no Senhor Jesus Cristo e você será salvo.” Chafer diz isso: "Paulo não disse ao cárcere de Filipos que se arrependesse,” então ele diz isso. Esse silêncio, ele chamou, e eu cito, "uma massa esmagadora de evidências irrefutáveis, que deixa claro que o Novo Testamento não impõe arrependimento ao não salvo como uma condição de salvação,” citação final. Eu acho difícil entender isso. Que raciocínio é esse? Você quer saber outra coisa que Paulo não disse ao cárcere de Filipos? Ele não disse que Jesus era Deus, de acordo com o registro de Atos 16.31. Ele não disse que Jesus morreu em uma cruz. Ele não disse que Jesus ressuscitou da morte. Quer saber? Ele provavelmente disse tudo isso, incluindo tudo o que havia a dizer sobre o arrependimento, mas tudo foi resumido por Lucas quando ele escreveu sob a inspiração do Espírito apenas para lhe dar essa declaração. Porque "crer" implicava em arrependimento, e o Senhor Jesus Cristo implica tudo o que Ele é e tudo o que Ele fez. Mas defender o silêncio e cancelar todos os outros elementos de arrependimento no registro do Novo Testamento e dizer que, porque não está lá, é uma grande evidência, é incompreensível. E um pastor local popular disse: "O arrependimento não significa deixar o pecado, nem mudar a conduta.”

Agora, veja, a razão pela qual eles têm de dizer isso é porque eles têm de lidar com a palavra "arrependimento.” Está lá. Outro professor bem conhecido da Bíblia diz: "O arrependimento significa mudar a mente, não a vida de alguém." Ahá!, agora estamos chegando perto do problema. Você está se perguntando: "Como as pessoas podem dizer que o arrependimento não é um elemento, se ele simplesmente diz ‘arrepender-se, arrepender-se, arrepender-se’ o tempo todo?" E o que você precisa entender é que eles redefinem o arrependimento. E o que eles dizem é que o arrependimento significa mudar sua mente sobre quem é Jesus - nada mais. O arrependimento é uma mudança de opinião sobre quem é Cristo; não tem nada a ver com se afastar do pecado, não tem nada a ver com o abandono da independência. É totalmente desprovido do reconhecimento da culpa pessoal. Não tem nenhum elemento de intenção de obedecer a Deus. Não tem nenhum elemento de intenção ou desejo de verdadeira justiça. Verdadeira justiça. É só mudar a sua opinião sobre quem é Jesus. Você diz: "Bem, o que fazem com coisas como Jesus dizendo: "Se você quiser vir a mim, você deve negar-se, pegar sua cruz, me seguir?" O que eles fazem com as palavras de Jesus: "Você deve odiar seu pai, sua mãe, sua irmã, seu irmão,” e assim por diante, e assim por diante, e assim por diante?" O que eles fazem? Eles dizem: "Oh, tudo isso é direcionado para pessoas que já foram salvas, e isso é chamá-las para o mais alto nível de compromisso espiritual.”

Isso não cola, pessoal, porque está na mesma passagem em que Ele disse: "Pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua" - O quê? Ele está falando sobre sua alma eterna. Mas eles querem pegar cada uma das declarações de Jesus que chama as pessoas a um compromisso total, a abandonar tudo para segui-lo e tornar essas declarações direcionadas a pessoas já salvas, que as chamam para a vida superior. E assim eles concluem que quando Jesus chamou alguém para ser um discípulo, Ele estava chamando um crente para um segundo nível, e um cristão é uma coisa e um discípulo é outro. Na noite do próximo domingo vamos conversar sobre o que é ser discípulo, e vamos lidar com esse assunto. Mas eles dizem: "Sim, você se arrepende pelo fato de você mudar de ideia sobre quem é Jesus. Não tem nada a ver com se afastar do pecado. Não tem nada a ver com o abandono da independência. Não tem reconhecimento de culpa pessoal, nenhuma intenção de obedecer a Deus, e nenhum desejo pela verdadeira retidão.” E eu afirmo a você que não é isso que Jesus pretendia por arrependimento.

O chamado de Jesus ao evangelho era um chamado para abandonar o pecado e era uma convocação para crer nele. Era um chamado para dar as costas ao pecado. Desde sua primeira mensagem até a última, o tema do Salvador era chamar os pecadores para se dar as costas aos seus pecados, para abraçar a Deus, buscar a retidão. Não era só que eles tinham uma nova perspectiva sobre quem Ele era, mas que eles se afastassem do pecado para segui-Lo. E Lucas, como observamos no capítulo 24 e no versículo 47, mostrou que sobre pregar, Jesus disse: "e que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações.” E se você está vindo a Cristo por perdão dos pecados, o que conduz a isso? O arrependimento. Aliás, Lucas é o único escritor evangélico que dá o conteúdo da mensagem que é inerente à Grande Comissão. Os outros escritores apenas dão a Comissão: "Vão e preguem.” Lucas diz: "Isto é o que você prega: o arrependimento que leva ao perdão dos pecados.” E o arrependimento sempre está ligado ao pecado. Não é apenas mudar a sua opinião sobre quem é Jesus. "Oh, eu pensei que Ele era um homem; agora eu sei que ele é Deus.” Não só isso. Arrepender-se implica em dar as costas ao pecado.

Deixe-me lhe dar uma ilustração. Olhe para Lucas 18 - Lucas 18, versículo 9. É uma parábola, uma parábola para alguns que se consideravam justos, viam os outros com desprezo, ou seja, os fariseus. "Dois homens foram ao templo para orar: um era fariseu e o outro era publicano. O fariseu ficou em pé e orava de si para si mesmo, desta forma: ‘Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano. Jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo o que ganho.’” Ele estava confessando a Deus o quê? Sua retidão. Sim. Deixe-me fazer uma pergunta. Ele acreditava em Deus? O fariseu acreditava em Deus? Sim. Ele tinha fé em Deus? Sim. Ele foi salvo? Não. Por quê? Porque a fé dele era desprovida, de quê? De arrependimento. Veja, essa é uma ilustração clássica do fato de que aqui está um homem que acreditava em Deus. Aqui está um homem dedicado a Deus. Aqui está um homem que entrou no templo para orar ao Deus em quem ele acreditava. Mas onde não havia arrependimento no coração, não havia relação. Ele era uma fraude. O coletor de impostos, de pé ali batendo no peito, chorando: "Deus, seja misericordioso comigo, o pecador.” Jesus disse: "Eu lhe digo que esse homem foi para sua casa justificado e não o outro.” Ele nunca conheceu a salvação. Ele era um crente que não se arrependeu. O segundo homem era um incrédulo que se arrependeu. Ele era um proscrito espiritual e religioso, mas se arrependeu. E, naturalmente, inerente a isso era expressão de fé. Você não pode pegar o arrependimento e tirá-lo de suas implicações morais.

Agora, deixe-me dar uma definição rápida, ok? Toda essa introdução se resume ao que estamos falando. Qual é a definição bíblica de arrependimento? Deixe-me lhe dar alguns pensamentos e então vamos encerrar. O que é o arrependimento biblicamente definido? Número um: é um elemento dentro da fé salvadora. É um elemento dentro da fé salvadora. Na verdade, ele pode ser usado como expressão intercambiável com fé salvadora. Agora, devemos pregar o arrependimento. Devemos chamar os homens ao arrependimento. Isso significa fé salvadora. É tão inerente que pode ser usado como sinônimo de fé salvadora. Você pode chamar alguém e dizer: "Acredite no Senhor Jesus Cristo.” Ou você dizer: "Arrependa-se do seu pecado e abrace a Cristo.” Mesmo assim. É simplesmente tudo o que a salvação é. Mas deixe-me deixar isso bem claro. Não é um sinônimo no sentido mais puro de "acreditar" porque isso não significa o mesmo. É inerente acreditar, e acreditar é inerente ao arrependimento, para que os termos possam ser usados ​​de forma intercambiável, mas cada um desses termos expressa um elemento único. Crer expressa exatamente isso - confiança, convicção, fé. O arrependimento expressa afastar-se do pecado e voltar-se para Deus. "São partes complementares do mesmo processo,” disse Berkhof, em sua Teologia Sistemática.

Agora, a palavra grega é metanoia e, você sabe, ela vem de duas palavras, meta, "depois,” e noeō, "para entender,” e isso significa "uma reflexão tardia.” Então, se você simplesmente pegou essas palavras e as colocou juntas, significaria uma reflexão tardia ou uma mudança de mentalidade. E algumas dessas pessoas que querem dizer que arrependimento não é nada mais do que mudar sua mentalidade sobre quem é Jesus, dizem: "Veja, é o que a metanoia significa. Mas escute, pessoal, é algo que você vê muitas vezes feito com palavras gregas que é muito injusto. Nem todas as palavras são necessariamente a soma das suas partes separadas. Só porque meta significa isso e noia significa aquilo, quando você as coloca juntas não necessariamente significam o que essas duas partes significam. Muitas vezes faz sentido; muitas vezes não. Vou ilustrar isso em inglês, ok? Temos uma palavra em inglês "independente,” certo? Agora, se você forçar bastante, você poderia dizer: "Eu sei o que isso significa, isso significa "na caneta, há um dente.” Não, essa palavra não significa isso. Isso não significa "na caneta, há um dente,” porque em inglês, em inglês, cada palavra não é necessariamente a soma de todas as suas partes. Isso é verdade no grego. Você tem de ir mais a fundo do que isso. E o significado bíblico é muito mais profundo do que isso. A metanoia é usada no Novo Testamento sempre - agora guarde isto - ela sempre incorpora mais do que o significado literal de seus termos de componente. Sempre fala de uma mudança de propósito e especificamente sempre fala de uma virada do pecado.

Uma das ferramentas úteis que usamos no estudo da língua grega é a obra de Colin Brown - volume maciço, esse grande, três volumes. Na seção sobre conversão de Goetzmann, volume 1, página 358, ele está lidando com metanoia, e isso, é claro, de uma perspectiva muito acadêmica. E esta é uma citação: "A compreensão predominantemente intelectual da metanoia, como mudança da mente, desempenha um papel muito pequeno no Novo Testamento. É claro que não nos preocupamos com uma mudança puramente externa, nem com uma mudança de ideias meramente intelectual." Assim diz o melhor do estudo acadêmico. No sentido em que Jesus a usava, o arrependimento incorporava um repúdio à vida antiga e um retorno a Deus para a salvação. A outra fonte número um para entender tudo sobre as palavras gregas foi produzida por Kittel. Colin Brown é tão grande; Kittel é tão grande. Toda palavra significativa do Novo Testamento existe em um tratamento exaustivo. Deixe-me ler o que Behm diz, escrevendo sobre metanoia em Gerhard Kittel: "O termo exige a conversão radical, exige uma transformação da natureza, um dar as costas definitivo para o mal, voltar-se decididamente para Deus em total obediência. Essa conversão é de uma vez por todas. Não pode haver volta, apenas avanço e responsabilidade ao longo do caminho agora tomado. Isso afeta todo o homem; primeiro e, basicamente, o centro da vida pessoal, logicamente sua conduta em todos os momentos e em todas as situações, seus pensamentos, palavras e atos. Toda a proclamação de Jesus é uma proclamação de se voltar incondicionalmente a Deus, de dar as costas incondicionalmente a tudo o que é contra Deus, não apenas o que é francamente maligno, mas o que em determinado caso torna impossível o voltar-se totalmente para Deus,” citação final.

É assim que eles entendem, do lado técnico, o significado da palavra. Isso seria apoiado pelo texto de 1Tessalonicenses 1.9; você se lembra desse versículo? Olhe para ele. Primeira a Tessalonicenses 1.9, aqui está uma crônica dos elementos do arrependimento. Na segunda metade do versículo, Paulo lembra aos tessalonicenses: "e como, deixando os ídolos, vocês se converteram a Deus, para servir o Deus vivo e verdadeiro.” Estão bem aí, os três elementos do arrependimento. Um: voltar-se para Deus. Dois: desviar-se do mal. Três: servir a Deus. Você deu as costas aos ídolos e voltou-se para Deus, e abandonou tudo o que é maligno para servir a Deus. Três elementos do arrependimento: Desviar-se do mal, voltar-se para Deus e servir a Deus. Belo resumo. Agora - ouça-me - nenhuma mudança de mente sobre quem Jesus é pode salvar até que esses três elementos estejam presentes – afastar-se do pecado, voltar-se para Deus, para servi-lo. O arrependimento é um elemento dentro da fé salvadora.

O segundo ponto envolve um redirecionamento da vontade, envolve um redirecionamento da vontade. O léxico grego de Thayer define metanoei como: "A mudança de mentalidade daqueles que começaram a abominar seus erros e delitos, e decidiram entrar em um curso melhor da vida, de modo que isso abrace tanto o reconhecimento do pecado como a tristeza por ele, e uma modificação sincera, os frutos e os resultados dos quais são boas ações.” Em outras palavras, é um redirecionamento da vontade que resulta em um comportamento alterado. Não é meramente tristeza pelo pecado, embora o arrependimento genuíno tenha sempre tristeza. É um redirecionamento da vontade humana. É uma escolha para abandonar toda injustiça e perseguir a santidade. E, por favor, amado, é esse redirecionamento da vontade que é obra de Deus. Não estamos falando de algo que você faz; estamos falando de Deus fazendo algo em você quando ele o salva. As pessoas dizem: "Bem, você está ensinando que este é algum trabalho de pré-salvação, e até que você limpe sua vida e se arrependa, você não pode ser salvo." Não, o arrependimento não é uma tentativa de pré-salvação para obter sua vida limpa. Não é um chamado para parar de pecar para que você possa ser salvo. De modo nenhum. Não é apenas um convite para virar as costas para todo o mal, para que Cristo o aceite. É o que Deus produz em você quando Ele o salva. É um elemento de fé salvadora que redireciona a vontade.

J.I. Packer, em seu pequeno e útil livro, Evangelismo e Soberania de Deus, escreve: "O arrependimento que Cristo exige de Seu povo consiste em uma recusa constante de estabelecer qualquer limite para as reivindicações que Ele pode fazer em suas vidas.” Não é apenas uma atividade mental. Há um aspecto intelectual, deixe-me mostrar-lhe isso rapidamente. Há um aspecto intelectual. O arrependimento envolve o reconhecimento do pecado, o reconhecimento da pecaminosidade do pecado, o reconhecimento de que o pecado afronta um Deus santo. Envolve o reconhecimento intelectual de que eu sou pessoalmente responsável pelo meu pecado e minha culpa. Inclui o reconhecimento de que Cristo morreu pelo meu pecado, e que ele, como Deus, quer governar minha vida. Essa é a parte intelectual do arrependimento. Em segundo lugar, tem uma parte emocional. Esse reconhecimento produz tristeza, produz novos desejos e novos impulsos, produz vergonha. E 2Coríntios 7.10 diz que há uma tristeza que leva ao arrependimento. Então começa, você vê que o pecado é pecaminoso, vê que você é culpado, vê que Cristo forneceu intelectualmente, e então ele toca suas emoções, e há uma quebra, uma tristeza e uma vergonha e uma culpa que se derrama; e dessa tristeza vem o terceiro elemento, e esse é o volitivo – o volitivo. Finalmente, o arrependimento decreta a vontade e traz uma mudança de direção, uma nova determinação para abandonar a desobediência teimosa e entregar sua vida a Cristo. E então, produz um comportamento alterado. Onde não há comportamento alterado, o arrependimento pode ter sido intelectual, e pode ter sido emocional, mas nunca foi volitivo. O arrependimento redireciona a vontade quando é genuíno.

Em terceiro lugar, e como resultado, é uma mudança de vida. É uma mudança de vida. É um elemento de fé salvadora, ativa a vontade, redireciona-a e muda a vida. É por isso que João disse: "Produzam fruto digno de arrependimento." Você diz que se arrepende; vamos ver sua vida. Demonstre o arrependimento. O verdadeiro arrependimento altera o caráter de uma pessoa. Um de meus heróis, dos homens que eu considero e tenho grande estima, é Martyn Lloyd-Jones. Um dos livros que me abençoou e ele escreveu tem a ver com o Sermão da Montanha. Nele, ele escreve isto - ele está agora com o Senhor: "Arrependimento significa que você percebe que você é um culpado e vil pecador na presença de Deus, que você merece a ira e o castigo de Deus, que você está preso. Isso significa que você começa a perceber essa coisa que se chama pecado está em você, e que você deseja se livrar dele e que você deseja virar as costas para ele em todas as formas. Você renuncia ao mundo, seja qual for o custo, o mundo em sua mente, bem como suas práticas, e você se nega, e toma a sua a cruz e segue a Cristo. A pessoa mais próxima ou a mais querida, e até mundo inteiro, podem chamá-lo de tolo, ou dizer que você é um fanático religioso; você pode sofrer financeiramente, mas isso não faz diferença. Isso é arrependimento."

Isso se torna um modo de vida contínuo. O arrependimento que começa na salvação inicia um processo progressivo e duradouro de confissão de pecado. Em 1João 1.9, continuamos confessando nosso pecado. A atitude ativa e contínua de arrependimento produz a pobreza do espírito, o lamento, a mansidão que caracteriza os verdadeiros crentes nas bem-aventuranças de Mateus 5. O arrependimento produz um novo modo de vida, não apenas uma opinião diferente sobre Cristo - um novo modo de vida. Aqueles que ouviram Jesus pregar sabiam qual era o Seu chamado, acredite em mim. Os judeus sabiam exatamente qual era o Seu chamado. Ele não estava pedindo apenas para mudarem suas opiniões sobre ele. Eles sabiam o que Isaías disse. Quando Isaías pregou, o que ele pregou? Isaías 1.16 “Lavem-se e purifiquem-se! Tirem da minha presença a maldade dos seus atos; parem de fazer o mal! Aprendam a fazer o bem; busquem a justiça, repreendam o opressor; garantam o direito dos órfãos, defendam a causa das viúvas. O Senhor diz: Venham, pois, e vamos discutir a questão. Ainda que os pecados de vocês sejam como o escarlate, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, eles se tornarão como a lã.”

A progressão começa internamente e então se manifesta em atitudes e ações. No final de Isaías, capítulo 55, encontramos o mesmo tipo de chamado. Dois versículos, versículos ricos sobre esse assunto de arrependimento - não sei como eles ignoram isso. "Busquem o Senhor enquanto ele pode ser encontrado,” Isaías 55.6, "Invocai-O enquanto está perto.” Como faço isso? "Que o ímpio abandone o seu mau caminho, e o homem mau, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar.” Ele perdoará quando o perverso abandonar o caminho, e o homem injusto abandonar seus pensamentos, e se voltar para o Senhor. Esse texto familiar, muitas vezes mal utilizado, e também frequentemente evitado, 2Crônicas 7:14: "se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar, me buscar e se converter dos seus maus caminhos, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra." Quando eles se converterem, quando se arrependerem - e eu direi que, quando João Batista pregou o arrependimento, eles sabiam o que ele dizia, e eles sabiam exatamente o que ele queria dizer.

Onde estão os frutos? Prove seu arrependimento por sua vida. E quais são os frutos do arrependimento? Simplesmente obras de justiça, obras sagradas, obras piedosas, vida transformada. Em Lucas 3, temos o registro desse mesmo relato que acabei de citar, em que os fariseus vieram e se aproximaram novamente, como sempre faziam, de João Batista - sempre querendo desfilar sua piedade - e João lhes diz, no versículo 7 de Lucas 3: "Raça de víboras! Quem deu a entender que vocês podem fugir da ira vindoura? Produzam frutos dignos de arrependimento!" diz ele. Onde estão esses frutos? Quais são? Versículo 10: "As multidões disseram: ‘O que fazemos?’” O que devemos fazer? Quais são os frutos do arrependimento? Ele diz: "Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem, e quem tiver comida faça o mesmo. Também alguns publicanos chegaram para ser batizados e perguntaram a João: Mestre, o que devemos fazer? Ele respondeu: Não cobrem mais do que o estipulado. Também soldados lhe perguntaram: E nós, o que devemos fazer? E ele lhes disse: Não sejam prepotentes, não façam denúncias falsas e contentem-se com o salário que vocês recebem." Coisas bastante práticas, certo? Você quer saber onde o verdadeiro arrependimento aparece? No caráter de sua vida diária. Você dá seu manto para alguém que não possui um? Você se certifica de que não leva nada de alguém que não merece? Você não força as pessoas. Você não acusa as pessoas falsamente. Você está satisfeito com qualquer que seja seu salário? É aí que a autenticidade do seu arrependimento aparece. Isso é bastante mundano, pessoal. E, amados, eu digo a vocês que nenhuma mensagem que não pressupõe o arrependimento pode ser chamada de evangelho. A conversão para Jesus é mais que uma ruptura com um antigo padrão de pensamento; é uma vida nova - é uma vida nova. Behm diz, escrevendo novamente nos volumes de Kittel: "Ser convertido abraça tudo o que o alvorecer do Reino de Deus exige do homem, uma vida mudada.” E, por favor, entenda, não acho que alguém possa não entender o que quero dizer, isso não é algo que você faz para que você possa se salvar; isso é algo que o Espírito de Deus produz em você para salvá-lo. É por isso que diz, e lemos isto em 2Timóteo, e esta é uma passagem essencial para que possamos entender. Capítulo 2, versículo 25: "na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem a verdade.” É um presente de Deus. É um presente de Deus. Atos 11, versículo 18: "Então também aos gentios Deus concedeu o arrependimento para a vida!” É um dom de Deus.

Deixe-me concluir com esta última passagem. Abra em Mateus 21.28, por favor. Tanto a dizer. Mateus 21:28: "O que vocês acham?” Disse Jesus. Pense isso comigo, sim? “Um homem tinha dois filhos. Chegando-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vá hoje trabalhar na vinha.’ Ele respondeu: ‘Não quero ir.’ Mas depois, arrependido, foi. Dirigindo-se ao outro filho, o pai disse a mesma coisa. Ele respondeu: ‘Sim, senhor.’ Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai? Eles responderam: ‘O primeiro.’ Jesus disse-lhes: ‘Em verdade lhes digo que os publicanos e as prostitutas estão entrando no Reino de Deus primeiro que vocês.’

Bem forte, meu amigo. Jesus descreve dois tipos de pessoas - você está pronto para isso? Pessoas que fingem ser obedientes, mas são realmente rebeldes em seu coração; fingem ser obedientes, mas são rebeldes em seu coração. E as pessoas que começam como rebeldes, mas fazem o quê? Arrependem-se. Ele disse para o benefício dos fariseus, que fingiam ser obedientes a Deus, mas eram rebeldes em seus corações. E depois havia as prostitutas e os coletores de impostos, que começavam como rebeldes, mas se arrependiam. Não há salvação além do arrependimento. Vamos nos juntar em oração.

Sou lembrado, Senhor, nesta noite, das palavras de Tiago: "Portanto, sujeitem-se a Deus, mas resistam ao diabo, e ele fugirá de vocês. Cheguem perto de Deus, e ele se chegará a vocês. Limpem as mãos, pecadores! E vocês que são indecisos, purifiquem o coração. Reconheçam a sua miséria, lamentem e chorem. Que o riso de vocês se transforme em pranto, e que a alegria de vocês se transforme em tristeza. Humilhem-se diante do Senhor, e ele os exaltará." Pai, dá-nos uma compreensão do chamado ao arrependimento.

Minha oração agora é por quem aqui fingiu ser obediente, mas no coração é um rebelde; que diz a Deus: "Eu irei" e não vai. Ó Deus, transforma essa vida, traz o arrependimento verdadeiro. E eu irei orar nesta noite também pelos cobradores de impostos e prostitutas, os marginalizados, os rebeldes que vivem em rebelião aberta contra o Senhor, mas que estão abertos ao arrependimento. Mova seus corações. Opera essa poderosa e graciosa obra de arrependimento em todas as vidas que dele necessitam, pelo amor de Jesus. AMÉM.

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