Grace to You Resources
Grace to You - Resource

Aqueles que me conhecem sabem que sou viciado em igreja. Sou fanático pela igreja. Eu amo a igreja. É a minha vida e respiração. É a fonte da minha maior alegria e da minha angústia mais esmagadora. Está na minha mente o tempo todo. Eu meio que vivo na aura da igreja, tudo o que é e tudo o que ela exige, requer e fornece.

É uma verdadeira aventura ser pastor. Eu posso não ser um presidente e lidar com isso. Eu posso não ser um pregador de rádio ou um autor, tudo bem. Mas se eu não fosse pastor, seria a maior perda de toda a minha vida. O destaque da minha vida tem sido um período na Grace Community Church. A igreja nunca deixou de ser uma aventura, realmente uma aventura incrível.

Os primeiros anos de vida na igreja foram quase eufóricos. A igreja estava crescendo muito rapidamente. As pessoas estavam amando a Palavra de Deus. Conversões dinâmicas aconteciam e muito mais de qualquer expectativa. Estávamos aprendendo à medida que avançávamos. Eu não sabia muito. Eu descobria durante a semana, pregava no domingo e implantava aquilo na semana seguinte na igreja. Então estávamos todos nessa grande aventura tentando descobrir o que realmente era a igreja, tentando entender a teologia, interpretar a Bíblia, descobrir como aplicá-la, e foi simplesmente uma aventura incrível.

Mas sempre desde o início, o objetivo era desenvolver a igreja de maneira a torná-la o que o Senhor da igreja queria que ela fosse e olhar para a Palavra de Deus e tentar discernir ali qual revelação no Novo Testamento nos fala sobre a igreja e quais são os planos, propósitos e expectativas de Deus para a igreja, e então descobrir como programa-la e realizar a perfeita vontade de Deus na igreja através de pessoas totalmente imperfeitas. Aí reside o grande desafio. E todos sabem que eu sou igualmente imperfeito, e isso ainda aumenta o desafio. Mas tem sido uma imensa aventura.

E quando eu falo sobre a igreja, eu não estou falando de algo da minha cabeça, ou algo que inventei, ou algo que eu espero que seja verdade. Mas quando falo sobre a igreja estou falando daquilo ao qual dispensei mais atenção ao longo de toda a minha vida.

E acredito que se pode entender o que a Bíblia diz sobre a igreja. Eu não acho que isso pretenda ser indefinido. Eu não acho que o Senhor disse: “Agora saia e edifique a igreja, e tudo isso será um enigma e veja se você consegue decifrar o enigma.” Eu acho que é óbvio o que a igreja deve ser.

E assim que você discernir isso nas Escrituras, poderá passar a implementá-lo na vida das pessoas. E isso é o que tentamos fazer em todos esses anos, e Deus nos permitiu criar um seminário em que podemos treinar homens para fazer a mesma coisa e ter influência em todo o mundo com pastores, professores e líderes que querem a mesma coisa. E esta tem sido a grande alegria da minha vida.

E enquanto algumas pessoas podem presumir que a igreja é um tanto complexa, eu estou convencido de que o que realmente torna a igreja eficaz é bastante simples. E é isso que quero compartilhar com você. Eu vou desdobrar um pouco disso, e haverá coisas que eu acho que não irão surpreendê-lo. De fato, poderá haver uma certa indiferença quando você me ouvir falar sobre isso.

E eu entendo isso porque eu aprendi algo que existe por várias gerações na igreja. Eu estava lá quando eu tinha vinte anos, então eu estava lá quando os jovens realmente eram o coração e a alma da igreja, e agora são as pessoas que amadureceram e se tornaram anciãs na igreja, que dão liderança para a Igreja. E eu vi seus filhos, e vi seus netos. Eu assisti os processos de gerações em um único lugar.

E descobri que, com algumas exceções, geralmente é verdade que a primeira geração luta pela descoberta e estabelecimento da verdade. Há uma verdadeira alegria. Há uma verdadeira paixão naquela primeira geração, novos cristãos, pessoas que apenas despertam para as realidades da verdade divina. Há uma paixão por aprendê-la, conhecê-la, defendê-la e lutar por ela.

A segunda geração tende a tentar mantê-la e talvez até estendê-la. Nos primeiros 10, 15 anos da Grace Church, talvez chegando a 20 anos, estávamos realmente trabalhando duro para cristalizar e esclarecer a doutrina. É por isso que a igreja tem uma declaração doutrinária tão extensa, que também é a declaração doutrinária da faculdade e do seminário.

Trabalhamos como equipe na redação de artigos sobre todos os tipos de questões teológicas. Nós tivemos uma reunião de equipe e eu designei pessoal para escrever artigos sobre várias coisas teológicas que precisávamos elaborar e discutir, e os chamamos de “documentos de posicionamento”. E ainda desenvolvemos esse tipo de coisa. Mas essa primeira geração estava comprometida principalmente com o desenvolvimento da verdade, com o entendimento da verdade, com a sistematização da verdade, de maneira completa e consistente com as Escrituras. Estabelecendo a verdade, descobrindo-a, refinando-a e estabelecendo-a.

E agora nós estamos na segunda geração e o que estamos vendo é esse desejo de manter a verdade, de guardar a verdade e de prolongar a verdade. Suponho que, por volta do vigésimo ano, na Grace Church, houve o desejo de levar a verdade aos confins da terra, de traduzir livros para todas as línguas imagináveis.

Eu estava conversando com um dos nossos rapazes que se formou no seminário, que acabou de voltar da Croácia, onde eles plantaram um centro de treinamento na Croácia para levar a verdade a essa parte do mundo. Nós temos esse tipo de mentalidade espiritual de um moço que você encontra em 1 João, onde ele fala sobre os rapazes que são valentes pela verdade. Eles conhecem a verdade e querem lutar pela verdade, e vencem o maligno que é um mentiroso e o pai da mentira e tenta, é claro, destruir a verdade.

Então, eu olho para isso e acho que provavelmente estão falando de maneira geracional onde está a vida da igreja. Somos apaixonados por guardar a verdade. Somos apaixonados por estender a verdade. De fato, um dos caras que esteve na Shepherds Conference - nunca esteve lá antes, é do Texas - e disse a um de nossos anciãos no final da conferência, ele disse: “Entendi. Eu compreendo. Eu sei o que eu tenho que fazer.” “Trata-se de proclamar e proteger, certo?” E nosso ancião disse: “Sim, você entendeu”. Trata-se de proclamar e proteger.

Há uma paixão por isso e acho que é um lugar maravilhoso para se estar, conhecer a verdade, ter estabelecido a verdade, afirmar a verdade, entendido a verdade e agora estar apaixonadamente comprometido em manter a verdade e estender a verdade.

Mas há uma terceira fase e, historicamente, é assim que ela flui. A terceira geração é apática. É apática. Eles não fizeram parte do processo de descoberta. Não fizeram parte do processo de refinamento. Portanto, não entendem a dor, a resistência e a severidade que você passou para chegar lá. E eles realmente não estavam lutando para entender essa verdade, eles não estavam lutando para defender essa verdade, eles apenas apareceram em algum momento.

E, obviamente, temos pessoas entrando na Grace Church, até agora, pessoas entrando na faculdade, pessoas entrando no seminário, que nunca estiveram na batalha para definir a verdade, que nunca estiveram na batalha para defender a verdade, que apenas aparecem quando todo o trabalho estava concluído.

E a atitude que tende a existir é uma atitude de apatia. E isso é realmente triste. Você vê pessoas que vão à igreja hoje apenas se for conveniente. Eles realmente não são energizados pela descoberta da verdade. Eles não são particularmente energizados ao refinar a verdade. Eles não estão muito interessados em proteger a verdade, proclamar a verdade e estender a verdade. Eles vêm sempre que podem e aparecem sempre que querem.

Você subestima a pregação da Palavra de Deus, subestima a verdade, porque você não fez parte do processo, portanto, isso não tem valor para você. Você é como um garoto rico, que tem todo o dinheiro para comprar coisas, mas não entende o valor de nada, porque nenhum sacrifício foi necessário para adquiri-lo.

E aí é que a vida da igreja fica difícil. Isso é quando as pessoas estão preocupadas se o ar condicionado está soprando na nuca ou não, ou se conseguem encontrar um lugar de estacionamento ou se o horário do culto interrompe os planos do dia ou se o sermão 'é muito longo’, ou ‘o banco não é confortável’. E ficam imersos em todas essas coisas.

Eu li o suficiente sobre a história da igreja e até mesmo a história da igreja contemporânea e a mais moderna para saber que há um tempo na vida da igreja em que essa se torna a característica dominante da igreja, porque a terceira geração não fez parte da luta, e isso é uma coisa assustadora. Talvez eu morra antes de ter que lidar com muito disso. Mas alguém no futuro terá que lidar com isso.

Eu recebo muitas cartas. Pense em uma carta de 24 páginas que recebi outro dia. Aquela coisa assustadora, sabe, você super ocupado e recebe uma carta de 24 páginas e diz: "Realmente, preciso ler isso?" Normalmente, é de uma pessoa esquisita que, você sabe, escreve sem espaço e depois escreve na lateral, na parte superior, na lateral, nas costas e no envelope, sabe?

Mas essa era de uma senhora, o nome dela é Dorothy. É absolutamente - talvez seja a carta mais incrível que eu já recebi e li todas as vinte e poucas páginas dela. E fiquei tão comovido que digitei para guardar como lembrança. Essa mulher passou por esse incrível processo de entender o evangelho. Ela era da Alemanha. Ela veio para a América. Ela se casou com um sujeito que é um verdadeiro palhaço. E a vida era horrível.

Ela é uma escritora e jornalista. Ela tentava encontrar a verdade. Ela passou por seitas. Ela passou a odiar a Deus e odiar a Cristo e continua escrevendo tudo isso - e é uma boa escritora. E com o passar dos anos, ela se torna cada vez mais desesperada. Quando criança, sua mãe estava envolvida com o ocultismo. O pai dela gostava de demonologia. Ela não conseguia dormir à noite com medo de ser morta por demônios, e tinha todos esses medos incríveis. Ela foi abusada quando criança. E a história continua e continua.

Bem, para encurtar a história, ela liga o rádio. Ela ouve "Grace To You". E é uma série sobre o senhorio de Cristo. Ela ouve a mensagem. Ela escreve pedindo o livro. O primeiro livro que ela lê é O Senhorio de Cristo. E ela e o marido leram em voz alta, literalmente. Essa foi uma introdução bastante pesada ao cristianismo.

Ela decidiu que não tinha certeza de que os documentos do Novo Testamento eram realmente precisos, então ela precisava saber disso. Então ela foi buscar o livro de F. F. Bruce sobre os documentos do Novo Testamento e leu. Ela chegou à conclusão de que Jesus Cristo era quem afirmava ser, o Novo Testamento era o que afirmava ser. E andando de carro, lendo - novamente o evangelho de Jesus Cristo com seu marido - ela se converteu a Cristo.

E então ela continua por cerca de cinco páginas para descrever da maneira mais clara essa sede absolutamente insaciável de saber a verdade. E ela diz que chora por saber a verdade. Ela cai de rosto diante de Deus para saber a verdade. Ela cai de joelhos diante de Cristo e pede que Ele lhe mostre a verdade. Seja o que for que ela venha a entender na Palavra de Deus, como ela acredita implicitamente, sem duvidar, e ela está demonstrando a verdadeira obra de Deus em um coração transformado.

Sabe, alguém poderia querer ter uma igreja cheia de pessoas assim, que nunca conseguem o suficiente da verdade, que simplemente se apegam a todos os elementos da verdade, porque é como comida como nenhuma outra, porque é tão satisfatória à alma. E se isso não lhe satisfaz a alma, então, de alguma maneira, você desenvolveu maus hábitos alimentares espirituais, certo?

Como podemos nos afastar desses lugares perigosos de apatia que se infiltram tão facilmente em nossas vidas? E muitos de vocês se encaixam nesse tipo de categoria de terceira geração. Você vem de um lar cristão. Você vem de pais que vieram de pais cristãos. Seus avós podem conhecer o Senhor. Você foi educado na igreja. Você não lutou pela verdade. Você meio que recebeu a verdade. Como você luta contra a tendência de ser apático com relação a isso? Como você evita o perigo do privilégio espiritual?

Michael Griffiths, escritor britânico, disse: “Cristãos coletivamente parecem estar sofrendo de uma estranha amnésia. Uma alta proporção de pessoas que freqüentam a igreja se esqueceu do que se trata. Semana após semana, eles assistem aos cultos em um edifício especial. Eles seguem sua rotina consagrada pelo tempo. Eles dão pouca atenção ao propósito do que estão fazendo. A Bíblia fala sobre a noiva de Cristo, mas a igreja hoje parece uma Cinderela esfarrapada, horrenda entre as cinzas”.

Bastante gráfico. E a esfarrapada Cinderela perdeu sua beleza porque falhou em entender as prioridades da vida espiritual na igreja. Se vamos recuperar a paixão, se vamos recuperar o zelo pela verdade, precisamos nos concentrar nas coisas certas. E deixe-me dizer isso da maneira mais simples possível, você precisa se concentrar em algo além de si mesmo.

Construir uma igreja em torno das necessidades sentidas é totalmente contrário às Escrituras. Focar em você, seus problemas, dilemas, circunstâncias e situações é contraproducente. E embora possa pretender ajudá-lo, a conseqüência não intencional se torna que você é o único a ser adorado. Isto é um problema. Você é o centro das atenções. Você é o centro do foco.

E a conseqüência não intencional é quando você sente que não tem nenhuma necessidade específica, ou eles não estão fazendo um bom trabalho em atender a essas necessidades, não precisa de uma igreja. Se eles não conseguirem atender o que você acha que precisa, você se desliga.

Portanto, precisamos voltar ao que são realmente as questões importantes da igreja. Como o escritor do hino disse, você quer ir à igreja se perder na admiração, amor e louvor. Você quer ir à igreja para esquecer de si mesmo, deixar-se de lado e se perder na glória e maravilha de Deus. Um pregador centrado em Deus, um pregador centrado em Deus, um professor centrado em Deus, uma adoração centrada em Deus é o que você deseja em uma igreja. Quando você procura uma igreja, é isso que você quer.

Você quer que aqueles que estão sendo constantemente trazidos diante de Deus, que estão sendo trazidos para a própria sala do trono do céu, vejam Sua glória e Sua majestade, e a maravilha de quem Ele é, Sua justiça e Sua santidade. É realmente triste quando as pessoas não entendem a glória de Deus porque, se você não entende - se você não entende a profundidade de Deus, não pode subir às alturas do louvor. E é isso que altera dramaticamente a vida.

Agora, como você escolhe uma igreja? Olha, você vem de uma igreja. Sei disso. Todos nós viemos de alguma igreja. Você vai a uma igreja. O resto da sua vida você estará envolvido em uma igreja. A igreja será o centro da sua vida. Alguns de vocês vão se casar e ter filhos. Você vai criá-los em uma igreja.

A cena da igreja é francamente assustadora. Nas cartas que recebemos em “Graça Para Você” toda - bem, toda semana, eu diria que a queixa mais comum que recebemos é de pessoas que não conseguem encontrar uma igreja onde sentem que a verdade de Deus é honrada e o ministério é feito de uma maneira bíblica. Isso não é uma frustração pequena.

Não é que não existam muitas igrejas. Existem muitas igrejas. É tentar discernir o que é uma boa igreja, o que é uma igreja certa. E eu quero ajudá-lo com isso. Eu quero falar sobre o que uma igreja deveria ser. Agora, quando eu falo sobre isso, você sabe que está chegando ao centro de onde eu vivo, porque como pastor, tenho um grande amor pela igreja. Eu sempre amei a igreja. Mesmo quando criança, eu amava a igreja.

E Jesus disse: "Eu edificarei a minha igreja e os portões do Hades não prevalecerão contra ela." É a única instituição que Jesus prometeu edificar, a única que Ele está edificando. E então temos que estar comprometidos com a igreja. Mas, obviamente, nem todas as igrejas estão comprometidas com o que deveriam ser. Então deixe-me dar alguns princípios, ok? O que você deseja procurar em uma igreja. Não apenas agora, mas certamente agora e pelo resto de sua vida.

Essas não são expectativas irrealistas. Estes não são métodos, nada a ver com isso. Estes não são formatos. Estes não têm nada a ver com estilo. Eu estive em todo o mundo. Eu estive na igreja desde as altas montanhas dos Andes na América do Sul, em uma igreja doméstica na China, em igrejas no Oriente Médio, em igrejas na Europa, em igrejas na África do Sul. Eu estive em todo o mundo. Onde quer que eu tenha ido, estive em igrejas e vi todo tipo de estilo imaginável de igreja. Eu não estou falando sobre isso. Eu estou falando sobre substância. Não olhe para o estilo, é sedutor. É, na melhor das hipóteses, o estilo só pode apelar para a carne. Substância é o que você procura.

A primeira coisa que você procura em uma igreja é uma alta visão de Deus, uma alta visão de Deus. E poderíamos passar a vida inteira discutindo uma visão elevada de Deus. Provérbios 9.10 diz: "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria." Tudo começa com temer a Deus. Esse é o começo de tudo. E isso é claro nas Escrituras. A santidade de Deus é o primeiro e central elemento da igreja. A glória de Deus, a exaltação de Deus.

No Antigo Testamento, isso é claro, está estabelecido, creio eu, nos escritos de Moisés, mais especificamente em Levítico 18 a 20. Se você olhar para isso por um momento - há muitos lugares para onde você pode ir, mas vamos começar - apenas olhar para Levítico 18 por um momento.

Há um princípio que sai deste texto muito interessante. O Senhor falou a Moisés e disse no versículo 2: “Fale aos filhos de Israel e diga-lhes: 'Eu sou o Senhor seu Deus, para que você não faça - et cetera, et cetera - o que é feito no Egito’" e assim por diante. Versículo 4: “Os meus preceitos observareis, e os meus estatutos guardareis, para andardes neles. Eu sou o Senhor vosso Deus”. Guardareis, pois, os meus estatutos - versículo 5 - e as minhas ordenanças, pelas quais o homem, observando-as, viverá. Eu sou o Senhor.

“Nenhum de vós se chegará àquela que lhe é próxima por sangue, para descobrir a sua nudez, isso seria incesto. Não faça isso. Eu sou o Senhor. Não descobrirás a nudez de teu pai, nem tampouco a de tua mãe” et cetera. E continua falando sobre várias outras coisas.

Chega ao versículo 30: “Portanto guardareis o meu mandamento, de modo que não caiais em nenhum desses abomináveis costumes que antes de vós foram seguidos.” Esse é o tipo de coisa que o mundo pagão faz. “Não se contamine. Eu sou o Senhor, seu Deus”.

No capítulo 19, repete o mesmo cenário. O Senhor diz a Moisés: "Fale à congregação e diga: 'Você será santo, pois eu, o Senhor, seu Deus, sou santo. Portanto, reverencie mãe, pai, guarde o sábado; Eu sou o Senhor, seu Deus. Não se volte para os ídolos. Não faça deuses derretidos. Eu sou o Senhor seu Deus.’” No versículo 10, "Eu sou o Senhor, seu Deus". Versículo 12: "Eu sou o Senhor". Versículo 14: “Eu sou o Senhor”, 16, “Eu sou o Senhor”, versículo 18, “Eu sou o Senhor”, versículo 25, “Eu sou o Senhor, seu Deus”, 28, 30, 32, 34, 36 37. Sempre sua conduta remonta ao fato de você ter Deus como seu Deus.

Em 20:7: “Portanto santificai-vos, e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus. Guarda os meus estatutos e pratica-os; Eu sou o Senhor que vos santifica”. E continua assim. No versículo 26, por exemplo, “E sereis para mim santos; porque eu, o Senhor, sou santo, e vos separei dos povos, para serdes meus.” Há mais sobre isso no capítulo 21. Há mais sobre isso no capítulo 22, capítulo 23, capítulo 25, e assim por diante.

Agora o que estou lhe dizendo é isso. O fundamento de toda conduta é construído sobre a sua compreensão de quem é o seu Deus. Se você entende a glória e a santidade de Deus, essa se torna a principal motivação de como você vive sua vida.

Foi dito por Paulo, e é uma visão realmente profunda, em Romanos, capítulo 10, vale a pena lembrar. Foi dito pelo apóstolo Paulo dos judeus de Israel, esta declaração surpreendente. Romanos 10:3: “Porquanto, não conhecendo a justiça de Deus, e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à justiça de Deus”.

Você sabe, isso é realmente incrível, incrível. O que havia de errado com Israel? Por que eles foram apóstatas? Por que eles rejeitaram João Batista? Por que eles rejeitaram Jesus? Rejeitaram os apóstolos? Por que rejeitaram o evangelho? Por que executaram seu próprio Messias? Eles não eram religiosamente astutos? Eles não conheciam o Antigo Testamento? Eles não se comprometeram, particularmente os fariseus e os escribas, a um estudo meticuloso de todos os detalhes da lei de Deus?

Como eles puderam estar tão errados? Como eles puderam rejeitar o Messias? Como eles puderam rejeitar o evangelho? Como eles puderam, portanto, rejeitar o cumprimento de tudo o que haviam antecipado, prometido a Abraão e a Davi? Como isso pôde acontecer? E a conclusão é, Romanos 10.3: "não conhecendo a justiça de Deus". Resumindo, eles não entendiam como Deus era justo.

Vez e outra, no Antigo Testamento, Deus disse: "Eu sou santo, sou santo, sou santo". Mas eles pensaram que Ele era menos santo do que Ele era e eles eram mais santos do que eram. Deus sendo menor do que Ele era, e eles sendo mais do que eram, pensavam que a justiça deles era suficiente. É sempre um entendimento imperfeito de Deus que leva à iniqüidade.

Palavras suaves produzem corações duros. Lembrem disso? Palavras suaves produzem corações duros. Mostre-me uma igreja onde são pregadas palavras suaves, e eu mostrarei uma igreja cheia de corações duros. Jeremias disse que a Palavra de Deus é um martelo que despedaça. A pregação dura produz corações suaves. E o amor por palavras suaves é o amor de um coração duro. Em particular, precisamos pregar a dura e esmagadora verdade sobre a santidade de Deus e a justiça de Deus, que Ele é intolerante ao pecado, que odeia o pecado e o pecador, e que julgará o pecador eternamente.

Os judeus não sabiam o quão justo Deus era, e essa era a falha fatal. Se você não tem uma compreensão suficientemente elevada de Deus, que é ensaiada, repetida e levantada diante de você o tempo todo - e não estou falando em canções e coros - estou falando de um substancial, teológico, entendimento bíblico de Deus, você não terá a maior motivação para viver piedosamente.

As pessoas não vivem vidas piedosas porque um sujeito se levantou e deu uma palestra animada sobre o fato de que elas deveriam viver vidas piedosas. As pessoas não vivem vidas piedosas porque alguém se levantou e lhes disse que há muitas consequências negativas e você pode não ter sucesso se não se comportar dessa maneira. As pessoas são motivadas a viver vidas piedosas principalmente a partir de sua visão de Deus.

Eu posso andar em uma igreja, eu posso estar lá cinco ou dez minutos e eu vou lhe dizer - eu posso lhe dizer - geralmente quão profunda é a compreensão deles de Deus pela maneira como eles adoram. Você sabe, a responsabilidade do pregador, antes de tudo, é derrubar as pessoas para que elas possam se levantar. É assim que vejo meu papel. E o que eu quero dizer com isso? Quero dizer, você deve levar as pessoas às profundezas das Escrituras, às coisas profundas de Deus, se você espera que elas sejam elogiadas.

E se você tem uma congregação que não entende as coisas profundas de Deus, que não entende a altura, a largura, o comprimento e a profundidade da glória de Sua majestade e Sua pessoa, então o que eles chamam de “adoração” é apenas uma forma de manipulação. E eles são motivados principalmente pelo estilo e pela inclinação da música, e não pelo conteúdo das palavras.

E quando você reúne pessoas que entendem as coisas profundas de Deus, e elas começam a cantar e louvar a Deus, elas se perdem em admiração, amor e louvor, não tanto pela forma musical, mas pela profundidade envolvente das Escrituras e teologia ajustada à música. A adoração superficial é o subproduto da teologia superficial. O culto elevado, glorioso, transcendente, cativante, emocionante e enriquecedor é o subproduto de uma profunda compreensão da verdade.

E assim, a chave para olhar para uma igreja é que existe evidentemente lá, manifestamente ali, uma visão elevada de Deus? Se tudo se resume ao sucesso, e se trata de aprimorar sua vida, e se sentir melhor consigo mesmo, resolver seus problemas e consertar você, etc., estará vendendo barato a prioridade.

Existe toda uma religião judaica confrontada por Jesus e Paulo, que era apóstata e a caminho do inferno eterno. Por mais sofisticados que fossem em seu sistema religioso, todos eles pereceram porque tinham uma visão muito pequena de Deus. Hoje enfrentamos uma batalha assustadora com um tipo de teologia centrada no homem, vendendo conforto psicológico às pessoas em vez de exaltar a Deus. Foi dito de João Calvino que nenhum homem jamais teve uma visão mais elevada de Deus. E isso sempre aparece.

Foi Isaías, você sabe, quem teve uma visão de Deus, e isso acabou com ele até o ponto em que ele literalmente se amaldiçoou. Mas das cinzas daquela experiência destrutiva de ver a glória de Deus veio sua utilidade. E foi Isaías que, no final de seu livro no capítulo 66, o último capítulo, recebe essa palavra do Senhor. “Assim diz o Senhor: 'O céu é o meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificaríeis vós? E que lugar seria o do meu descanso?" Sou maior do que qualquer coisa que você possa construir. “A minha mão fez todas essas coisas, e assim todas elas vieram a existir, diz o Senhor; mas eis para quem olharei.” Deus diz: Não estou procurando prédios. Aqui está o que estou procurando. Aquele “que é humilde e contrito - ou quebrantado - de espírito, e que treme diante da Minha palavra.” É isso que estou procurando, aquele que treme com a Minha palavra.

Essa é uma era irreverente, totalmente irreverente. É a era irremediavelmente informal, você notou. Há muito tempo, eu estava lendo um artigo que dizia essencialmente, a maioria das pessoas - e esqueço as estatísticas, algo como 75% -, a maioria das pessoas nunca esteve em nenhum evento formal. É um mundo casual. E, na maioria das vezes, há uma atitude despreocupada e casual em relação a coisas sérias. E há um embotamento e uma perda de refinamento óbvios no mundo.

E assim adotamos essa abordagem casual e descuidada, e a adotamos em relação a Deus. Há muito disso na cultura. Li a biografia de Eric Liddell, bastante fascinante, o grande velocista escocês, você sabe, que ganhou a medalha de ouro nas Olimpíadas e não disputaria no Dia do Senhor. Sua mãe o deixou em uma escola missionária em Londres e ele tinha sete anos, seu irmão tinha nove, seu irmão, Rob. Ambos voltaram para a China como missionários. Ele como professor e Rob como médico-missionário, mais tarde.

Mas seus pais viveram a vida toda na China. Eles trouxeram os dois meninos para casa, sete e nove anos, colocaram-nos em um colégio interno de Londres, e a mãe foi embora de coração partido, chorando porque não os via por oito anos. E o biógrafo diz: "Eric, de sete anos, recebeu seu horário de aula” - você está pronto para isso? "Inglês, ciências, matemática, francês, alemão e latim." Sete anos de idade. Estamos muito longe desse tipo de preparação mental.

E assim, o que acontece é que esse embotamento de toda uma cultura é levado a um ambiente de igreja embotado e há muito pouca capacidade de superar isso, aparentemente, e de pensar grande, grandioso, glorioso, profundo e convincente e buscando coisas sobre o nosso Deus. Mas é aí que tudo começa. Uma visão baixa de Deus produz uma visão baixa do pecado e uma visão baixa de tudo o mais nas Escrituras.

Portanto, quando você procurar uma igreja, procure uma igreja onde a pregação se concentre em Deus, em Sua glória, na maravilha de Sua pessoa, e não em você ou em outras pessoas à sua volta; onde Deus está constantemente sendo exaltado, onde a música é preenchida não apenas com um tipo de estilo popular e agradável, mas com um nível profundo de conteúdo que ajuda você a entender o que a música no Antigo Testamento deveria fazer. Se você quer saber o que se destinava a fazer, leia os Salmos, onde você sente que está enfrentando a grandeza do seu Deus.

Ninguém pode fazer de você um adorador. Você adora a Deus em qualquer nível que sua compreensão de Deus lhe permita. Se você tem um entendimento superficial de Deus, é assim que você adora, porque a substância de seu culto é o conteúdo de sua crença, certo? Poderíamos cantar um hino como: “Ó Deus, nossa ajuda nos séculos passados, nossa esperança nos próximos anos”, e haveria pessoas cristãs que diriam: “Essa não é uma música muito legal”. Bem, talvez eles não saibam muito sobre Deus.

Mas se você encontrar alguém que conhece a Bíblia de capa a capa, “Ó Deus, nossa ajuda nos séculos passados”, e de repente em sua mente vem a grande história redentora de Deus que se desenrolou no Antigo Testamento, e então nossa - "Ó Deus, nossa ajuda nos séculos passados, nossa esperança nos próximos anos", e então sua mente varre do passado para o futuro e ele sabe o suficiente para saber que, no futuro, Deus revelará todos os Seus propósitos gloriosos para a eternidade.

Em outras palavras, você traz para o conteúdo da sua adoração o que quer que você saiba que é a verdade. E então é aqui que tem que começar. Então, ao procurar uma igreja, você encontra uma onde Deus é levado muito a sério, muito a sério. E você conhece seu Deus e é confrontado com Sua glória, Sua majestade e Sua santidade. E quando você sabe que Ele é o Senhor, seu Deus, e que Ele é santo, isso impele você a obedecer aos seus estatutos, e aos seus mandamentos e preceitos, conforme lemos em Levítico.

Há um segundo, e acho igualmente crítico, o foco. Se você está procurando uma igreja, se deseja que ela seja o que deveria ser, e se deseja trazer para sua própria igreja a experiência necessária, não apenas uma alta visão de Deus, mas uma alta visão de Cristo, uma visão elevada de Cristo. Agora, não sei se preciso implorar por esse assunto ou dizer muito sobre ele. Deve ser bem aparente para todos nós. Procure uma igreja onde Jesus Cristo é exaltado, não onde de alguma forma eles o diminuem aqui e ali.

Lembro-me de assistir a um programa em uma igreja grande e amiga dos buscadores, e durante esse programa havia - era estranho - havia música e houve até mesmo alguns xingamentos, um evento bem não-cristão. E a idéia - isso foi feito na igreja, as pessoas foram levadas a isso, e foi - não havia realmente nada de cristão nisso. E, no final, foi feita uma declaração e esta é uma citação: “De alguma maneira ou forma, Jesus tocou todas as nossas vidas. Boa noite”.

Bem, eu nem sei o que isso significa. De alguma maneira, formato ou forma Jesus tocou todas as nossas vidas? Isso não significa nada. Mas suponho que houve algum esforço para, eu não sei, santificar o evento. Uma coisa que você encontrará na igreja do Novo Testamento é a centralidade de Jesus Cristo. Ele não é um adendo. Ele não é um "P.S.". Ele não é um postscript no final do programa. Ele não fica meio preso no final depois de você ter sido o foco da atenção do pregador.

É por isso que se eu tivesse minha escolha, preferiria pregar os evangelhos do que qualquer outra parte do Novo Testamento porque - e acho que é por isso que a maior parte do Novo Testamento são os evangelhos e os evangelhos são a vida de Jesus Cristo, a vida e obra de Cristo. E o Antigo Testamento, Jesus disse, são aqueles que falam de Mim. Jesus Cristo é o centro de toda a nossa adoração. Não haveria adoração sem Ele.

Eu apenas - estou triste. Ouço pregadores de TV que falam sobre todo tipo de coisas, sobre problemas e necessidades das pessoas, e simplesmente não sinto a centralidade de Cristo. Se você prega os evangelhos, é Cristo em todos os versículos. Se você prega o livro de Atos, é a obra de Cristo através do Espírito Santo na igreja. Se você for ao livro de Romanos, é o grande tratado sobre o significado do sacrifício de Cristo. Se você vai ao livro de Hebreus, é a glória do grande sumo sacerdote. Se você for ao livro do Apocalipse, verá a glória do Cristo que retornou e é exaltado. E Ele é o tema das Escrituras. Deve haver uma alta visão de Cristo.

E não quero dizer isso num sentido esotérico ou como alguma medida de respeito. Quero dizer isso em termos de paixão por parte do adorador. Adoro cantar hinos sobre Cristo. Eu amo cantar músicas sobre Cristo. Eu amo pregar sobre Cristo. Não há assunto maior do que Cristo para pregar. Acho quase impossível me dedicar a falar sobre questões que não estão relacionadas nem à grandeza de Deus ou à pessoa de Cristo, nem à obra, é claro, do Espírito Santo. Mas estou triste pelo fato de que a glória de Cristo foi diminuída em igrejas que são tão focadas nas pessoas.

Abra a Bíblia por um minuto no capítulo 3 de Filipenses, e comentarei sobre isso brevemente. E esta é uma parte familiar das Escrituras, Filipenses, capítulo 3, tão familiar que eu volto a ler o tempo todo. Está basicamente saindo da minha Bíblia aqui. Filipenses, capítulo 3, bem, vamos atentar aos versículos 3 a 6, onde Paulo fala sobre todas as suas realizações como judeu religioso.

O versículo 4 - fala sobre sua “confiança na carne circuncidada, da nação Israel, tribo de Benjamim, hebreu de Hebreus; um fariseu, no que diz respeito à lei; perseguidor da igreja, que define seu zelo; quanto à justiça que está na lei - pelo menos externamente, certamente não interiormente - ele era irrepreensível". E tudo isso ele passou toda a sua vida acumulando, até sua verdadeira conversão.

Acho uma coisa poderosa no versículo 7: “Mas, o que para mim era lucro, isso considerei perda por causa de Cristo”. Ele passa a vida inteira acumulando tudo isso, toda essa justiça própria, toda essa religiosidade. E então ele diz: “Encontrei Cristo, e não foi nada além de perda. Eu tinha colocado tudo na minha coluna de ganhos, como um contador faria do lado do lucro. Coloquei na coluna de ganho, como se fosse vantajoso para mim. E eu conheci Cristo e percebi que tudo era perda, porque todos os esforços de justiça própria são esforços condenatórios e não acumulam nada de útil”. Então ele diz que tudo foi perda.

E então, no versículo 8, ele diz: "Sim, deveras considero tudo como perda por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor". Agora, há uma afirmação de que, em algum momento da sua vida cristã, você precisa lidar com isso. “considero tudo como perda por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor, por amor do qual perdi todas as coisas, e as considero como excremento” é a palavra grega “para ganhar a Cristo”.

Tudo neste mundo é, segundo a Bíblia, 'esterco, estrume' comparado a Cristo. Quer dizer, essa é uma afirmação incrível. Eu não ligo para o que é: Suas realizações mundanas, suas realizações, seus bens materiais, sua carreira, seja o que for que você possui; tudo isso e até seu próprio senso de bem-estar, sua própria confiança, sua própria auto-estima. Paulo diz: "Tudo de bom em mim, tudo o que passei a vida toda acumulando, uma reputação" - e ele tinha uma reputação nobre. Ele era um perseguidor financiado, financiado por dinheiro judeu para perseguir e matar cristãos. Ele foi considerado um nobre defensor do judaísmo.

E quando se tratava de suas realizações religiosas, ninguém poderia dar uma lista mais impressionante. E ele disse: "É tudo esterco comparado a conhecer a Cristo". E a pergunta que surge disso é o quão importante para você é conhecer a Cristo?

Ele diz aqui: "Considero tudo como perda, tendo em vista o valor inigualável de conhecer a Cristo Jesus, meu Senhor". E, no entanto, em outro lugar, você se lembra que ele disse isso: "Para que eu o conheça, que eu o conheça". Desça ao versículo 10, “Para que eu o conheça”.

Sobre o que você está falando, Paulo? Você acabou de dizer que o conhece, agora diz que quer conhecê-lo. Do que ele está falando? Ele está dizendo que eu o conheço, mas o conhecimento não é suficiente. Eu quero conhecer o poder de Sua ressurreição. Quero conhecer a comunhão de Seus sofrimentos. Eu quero ser conformado com a morte dele. O que você quer dizer? Eu realmente quero conhecê-lo. Quero conhecê-lo melhor do que jamais poderia conhecer, sabendo o que agora sei.

Você deveria ir à igreja e dizer que o objetivo de ir a este lugar é que eu quero conhecer a Cristo melhor do que eu O conheço. Eu quero conhecê-Lo muito melhor do que eu O conheço. Eu quero saber tudo sobre Ele. Quero saber tudo sobre Seu caráter, tudo sobre Sua mente, a mente de Cristo. Eu quero saber tudo sobre as atitudes dele. Eu quero conhecer cada palavra que Ele disse. Eu quero entender. Eu quero agarrar-me a isso. Quero entender a profundidade de Sua compaixão, a grandeza de Sua afeição, Seu amor.

Quero entender o zelo que Ele tinha pela verdade, e quero entender o coração de ira que se manifestou contra os pecadores quando Ele fez um chicote e limpou o templo. Quero entender todas as nuances que o apóstolo Paulo desdobra nas Escrituras a respeito do significado da morte de Jesus Cristo. Eu quero entender isso. Eu quero conhecer o mesmo poder que O ressuscitou dentre os mortos. Quero entender esse poder e conhecê-lo como Ele vive em mim. Quero conhecer a comunhão de Seus sofrimentos.

Mas o que é que ele quis dizer com isso? Ele disse: “Eu quero sofrer do jeito que Ele sofreu. Quero que Ele entenda que estou sofrendo pelas mesmas verdades e pelas mesmas realidades pelas quais Ele sofreu; não expiando o pecado, mas sofrendo o ódio daqueles que se ressentiam da verdade”. Paulo disse: "Quero me conformar até à Tua morte." Eu quero morrer do jeito que Ele morreu, fiel a Deus, pela verdade. Quero conhecê-Lo. E eu questiono se no evangelho contemporâneo há muito desse desejo no coração das pessoas de conhecer Cristo assim.

Você pode realmente olhar para todas as coisas da sua vida e dizer: "É apenas estrume para mim"? O que realmente me leva é conhecer a Cristo, conhecer a Cristo. Como disse há pouco, adoro particularmente pregar os evangelhos. Levo muito tempo para percorrer os evangelhos, mas tenho que lhe dizer isso, mais devagar é melhor que mais rápido, pessoal, porque não quero perder nada. E um dos arrependimentos profundos da minha vida e é um arrependimento sério com o qual vivo, e muitas vezes não falo sobre isso, mas é uma das dores realmente profundas do meu coração, e está lá por muitos, muitos anos é que conheço algumas coisas sobre Cristo no meu estudo das Escrituras que não tenho tempo nem oportunidade de contar a outras pessoas.

E esse é um dos - você fala sobre preparar uma mensagem para mim, eu nunca me preparo - nunca estudo a Bíblia para fazer um sermão, estudo a Bíblia para entendê-la. E tendo entendido, geralmente consigo pensar em algo para dizer. Mas o que sai desse sermão pode ser um décimo do que eu entendi. Às vezes, meio que vaza nas conversas e, ocasionalmente, em espaços como esse quando eu compartilho essas coisas. Mas é uma das frustrações.

Alguém me perguntou sobre o livro que escrevi, A Batalha Pelo Começo e alguém estava, você sabe, dizendo que eles apreciavam o livro, e me perguntaram como eu me sentia sobre o livro. E eu disse: “Não estou feliz com isso. Estou realmente muito infeliz com esse livro. Isso me incomoda muito. E eles disseram: "Por quê?” Eu disse: “Porque quando eu passei por Gênesis 1 a 3, o livro deveria ter sido tão grande, e tão grande, e há muito que ninguém vai saber”. Isso é muito frustrante para mim.

Então, como eu disse, você tem sorte que eu não ou mais devagar e mais longe. Alguém disse que minha pregação é como o meu golfe, longo e para a direita, e sempre perto de um perigo. Mas não estou ficando sem material. Estou ficando sem tempo, estou ficando sem tempo. Estarei morto antes que eu possa chegar a tudo. E terei - e isso é interessante para um pregador - terei tantas coisas que morrerei sabendo, mas nunca tendo lhe contado.

Bem, deixe-me dar uma terceira coisa em que pensar quando você está pensando em uma igreja e onde seu foco deve estar. E, a propósito, uma igreja que é consumida com a glória de Deus e a majestade de Cristo será realmente um lugar saudável, saudável e santo. Mas há outra coisa que é óbvia. Quer dizer, eu quase não preciso dizer e vou simplesmente dizer isso de passagem. Você precisa estar em um lugar onde a Escritura é exaltada, onde é exaltada. Não é onde as idéias de alguém são pontuadas com versículos da Bíblia.

O Salmo 138:2 diz: "pois engrandeceste acima de tudo o teu nome e a tua palavra". Jesus disse: "Vivemos de toda palavra que sai da boca de Deus", citando Deuteronômio. Você precisa estar em um lugar onde a Palavra de Deus seja proclamada e explicada. Eu tenho dito que o significado da Escritura é a Escritura e nada é tão poderoso. Quando você entende o significado das Escrituras, acaba de explorar a verdade mais poderosa do universo.

Não faz sentido estar em algum lugar onde a Palavra de Deus não seja proclamada. Você sabe, 1 Timóteo, repetidamente, Timóteo é instruído sobre a Palavra e sobre o quanto é importante ser fiel à Palavra, e no capítulo 3 há uma razão para resumir isso. Ele diz, versículo 15: “A igreja do Deus vivo, que é coluna e baluarte da verdade”.

Vivemos em todo um universo de mentiras. Satanás é o pai da mentira. Ele as gerou no jardim, como todos sabemos. O mundo está cheio de guerras. Tem que haver um lugar onde você possa ir e ouvir a verdade. Não as idéias do homem, nem as impressões do homem, nem as idéias do homem, mas a verdade, a verdade, a verdade.

Faz alguns anos, quando a editora do jornal L.A. Times e outros cinco ou seis jornais nacionais e o proprietário de uma dúzia de estações de televisão afiliadas da rede me levaram para almoçar, me fizeram uma pergunta. Ele disse: “Sabe, eu vim para ouvi-lo algumas vezes e só quero fazer uma pergunta”. Você tem esse público. Você tem essa influência. Por que você nunca dá sua opinião sobre as coisas?

Estávamos sentados no almoço e eu disse: “Você realmente quer outra opinião”? Você não tem o suficiente? Sabe, você pode realmente se beneficiar de outra opinião? Você tem uma seção inteira de opiniões em seu jornal todos os dias, quer mais?

"Bem", ele disse, "pensando bem, é um bom argumento”. Eu disse: "No entanto, eu ficaria muito feliz em escrever uma coluna para você que não seja minha opinião".

"Bem, de quem seria essa opinião?"

“Não seria a opinião de ninguém, seria a verdade de Deus. Terei todo o prazer em fazer isso." Nunca tive um retorno sobre isso. Não me importo sobre opiniões. É tudo sobre dar voz a Deus.

Eu estava sentado em uma dessas - eles costumavam ter o que chamavam de "sessões de acaso". Era terapia de grupo. Eu não sou muito interessado em terapia de grupo. As pessoas estavam sentadas dizendo todos os tipos de coisas que não deveriam dizer. E então eles disseram: "Sabe, queremos que você entre em contato com o seu eu interior mais profundo". Então eles distribuíram pequenos copos de papel para todos e disseram: "Faça nesse copo o que será uma representação de como você se vê".

Então, eu tenho esse pequeno copo na mão e estou sentado ao lado de um sujeito, ele é um cara bastante complexo e está criando uma coisa de origami, como os japoneses fazem, como o pássaro que eles fazem de papel. Ele está - eu estou sentado ali pensando: "O que vou fazer com este copo?" E eles nos dão 45 minutos. Então eu fiquei lá e assisti todos esses caras com as nuances, tentando refletir toda a complexidade da personalidade deles. Finalmente eu entendi. Eu soquei o fundo. Eu tinha concluído.

E então eles vieram e decidiram pedir a certas pessoas que se explicassem com seus copos. Isso foi uma espécie de epifania para mim no momento, e eles me escolheram. E então eu disse: “Bem, é bem simples. Apenas me vejo como um canal através do qual a verdade de Deus pode fluir”.

Oh irmão, que chato. Quão unidimensional. E é assim que eu me vejo. Toda oportunidade para mim, seja na faculdade, no seminário, na Grace To You ou na Grace Church, é o mesmo. É sobre a verdade, é sobre a verdade, e é sobre a verdade divina. E a verdade divina é o que me energiza. A verdade divina é o que me foi depositado. É um tesouro que tenho que guardar, e é uma mensagem que tenho que proclamar, e sou responsável perante Deus por fazê-lo.

Mas não é algo que faço com relutância. É algo que faço apaixonadamente. E quando você escolhe uma igreja, encontra uma igreja onde as pessoas que estão pastoreando, as pessoas que estão pregando e ensinando têm essa paixão de proclamar a verdade divina com precisão, fidelidade. Qualquer outra coisa é uma deturpação de sua responsabilidade.

Lembro-me de ler sobre um puritano que - este é um puritano americano na costa leste dos anos 1800 - que assumiu uma igreja e disse às pessoas que ele iria pregar através da Bíblia. E os líderes da igreja ficaram tão loucos que trancaram os bancos. Você já esteve em uma antiga igreja na Nova Inglaterra, onde eles tinham uma porta giratória e uma fechadura e as pessoas compravam sua seção como assentos no Dodger Stadium? E os ricos compravam os bancos da frente, e os pobres pegavam os pequenos atrás, e um sujeito ficava de pé com uma pequena vara de pescar com uma bola no final para bater na cabeça de crianças que conversassem. É assim que era.

Bem, esses caras estavam tão bravos que esse pregador ia pregar pelas Escrituras, que fecharam os bancos para que as pessoas que quisessem ouvi-lo tivessem que ficar em torno do perímetro. Então, ele pregou às pessoas que estavam ao redor do perímetro através das Escrituras por nove anos antes de abrirem os bancos. Isso é compromisso, é compromisso. Ele sabia o que deveria fazer e o fez.

Agora eu admito que isso opode ser levado ao extremo. Havia outro puritano que foi a uma igreja na Nova Inglaterra e disse que ia pregar em Isaías. Ele pregou lá por mais de 25 anos e morreu no capítulo 8. Isso é muito lento. Bem, você entende.

Quando você encontrar um lugar que ensina a Palavra, encontrará um lugar onde a doutrina é clara. Você encontrará um lugar onde a santidade é buscada. Você encontrará um lugar de autoridade espiritual, muito essencial para o seu desenvolvimento espiritual e para a glória de Deus.

Pai, agradecemos-Te pelo nosso tempo lembrando-nos qual é o Teu desejo por Tua igreja. Queremos exaltar-Te, Teu filho e Tua palavra. E precisamos fazer um pequeno inventário em nossas vidas para descobrir se isso é realmente importante para nós.

Oro pelos alunos para quem a igreja é um fardo real, que vão porque precisam ir, que ficam lá com indiferença e apatia. Eles não travaram a batalha para descobrir a verdade e refiná-la, e não viveram então as maravilhosas paixões de protegê-la e proclamar, apenas apareceram. E há uma apatia geral por essa verdade.

Oro, ó Deus, para que Tu lhes conceda, pelo Teu Espírito Santo, graça para buscar o conhecimento do santo, buscar o conhecimento de Cristo e buscar o conhecimento da verdade. E nesse conhecimento crescente e mais profundo de Ti, Teu Filho e Tua Palavra virá o novo e glorioso amor por Tua igreja como o lugar onde o mais profundo desejo de nossa alma é encontrado.

Queremos conhecê-lo, ó Deus, e Cristo, e a Palavra, pois nesse conhecimento vem a satisfação de nossa alma, vem nosso poder, vem nossa alegria. Coloca-nos em lugares como esse por toda a vida e até nos use como líderes para garantir que a igreja seja o que deveria ser. Agradecemos em nome de nosso Salvador. Amém.

FIM

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