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Na noite passada vimos a glória do evangelho da perspectiva do apóstolo Paulo, e vimos a sua própria vida a partir da perspectiva de alguém que alcançou a glória do evangelho, e como isso afetou em tudo sua vida. Isso afetou sua resistência. Permitiu que ele sofresse. Levou-o a ser humilde. Levou-o à pureza. Todas essas coisas que falamos. Isso fez dele um verdadeiro e preciso manejador da Palavra de Deus, não adulterando a verdade. Todas essas coisas. Levou-o a ficar mais preocupado com as coisas eternas, um grande peso de glória, do que com os confortos e reputações temporais. Ele entendeu a glória do evangelho. Sua transcendência literalmente marcou sua perspectiva sobre a vida inteira, e permitiu-lhe atravessar a vida e sofrer, realmente inimaginável e implacavelmente, e acabar como um mártir.

Mas o que nao dissemos na noite passada foi sobre a essencia do evangelho, a natureza do evangelho, o que é este glorioso evangelho? E esse é nosso assunto nesta manhã. Você pode abrir sua Bíblia em Romanos, capítulo 3 – Romanos capítulo 3. Inevitavelmente, se você for dar uma olhada em qualquer tipo de evangelho segundo Paulo, você acabará chegando ao terceiro capítulo de Romanos. E porquanto haja muitos aspectos do livro de Romanos que precisam ser conhecidos, esta porção em particular está no centro disso tudo. Deixe-me ler para você Romanos capítulo 3 versículos 21 a 31. “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção, pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação, mediante a fé, para manifestar a sua justiça, por ter Deus, na sua tolerância, deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; tendo em vista a manifestação da sua justiça no tempo presente, para ele mesmo ser justo e o justificador daquele que tem fé em Jesus. Onde, pois, a jactância? Foi de todo excluída. Por que lei? Das obras? Não; pelo contrário, pela lei da fé. Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei. É, porventura, Deus somente dos judeus? Não o é também dos gentios? Sim, também dos gentios, visto que Deus é um só, o qual justificará, por fé, o circunciso e, mediante a fé, o incircunciso. Anulamos, pois, a lei pela fé? Não, de maneira nenhuma! Antes, confirmamos a lei.”

Agora, isto aqui vai mais parecer um pouco com uma sala de aula esta manhã. Vamos tratar esta passagem em duas seções. Dividem-se do versículo 21 ao 25a e do versículo 25b ao versiculo 31, e apontam para a natureza satisfatória do evangelho. O evangelho satisfaz. A primeira parte, como ele satisfaz o pecador e a situação em que o pecador se encontra; a segunda parte, como ele satisfaz a Deus. Você pode dizer que a primeira parte é como Cristo morreu pelos pecadores; e a segunda parte, como Cristo morreu por Deus. Agora, todos entendemos que Cristo morreu pelo pecadores, mas pode ser que não estejamos familiarizados com o fato de ter Cristo morrido por Deus. Mas é isso que vamos ver, é isso que vamos ver na segunda seção esta manhã. A palavra chave aqui é justiça – justiça, uma forma da palavra dikaios, dikaioō no grego, que é usada muitas, muitas vezes nesta porção da Escritura. Algumas vezes aparece como justiça, algumas vezes como justificado, mas é a paalvra dominante aqui.

Isso abre para nós a essencia do tema do evangelho. O evangelho é sobre justiça – é sobre justiça. E para começar a olhar esta passagem, quero voltar até ao livro de Jó – até ao livro de Jó, que pode ser realmente o relato do mais antigo de todos incidentes nas Escrituras Sagradas depois da criação - Jó capítulo 9. Aqui é feita a questão essencial. Jó capítulo 9. “Então, Jó respondeu e disse: Na verdade, sei que assim é” e aqui vem a pergunta, “porque, como pode o homem ser justo para com Deus?” Essa é a pergunta predominante. Como pode o homem ser justo diante de Deus? Ele continua e diz, “Se quiser contender com ele, nem a uma de mil coisas lhe poderá responder. Ele é sábio de coração e grande em poder; quem porfiou com ele e teve paz? Ele é quem remove os montes, sem que saibam que ele na sua ira os transtorna; quem move a terra para fora do seu lugar, cujas colunas estremecem; quem fala ao sol, e este não sai, e sela as estrelas; quem sozinho estende os céus e anda sobre os altos do mar; quem fez a Ursa, o Órion, o Sete-estrelo e as recâmaras do Sul; quem faz grandes coisas, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais, que se não podem contar.

“Eis que ele passa por mim, e não o vejo; segue perante mim, e não o percebo. Eis que arrebata a presa! Quem o pode impedir? Quem lhe dirá: Que fazes? Deus não revogará a sua própria ira; debaixo dele se encurvam os auxiliadores do Egito. Como, então, lhe poderei eu responder ou escolher as minhas palavras, para argumentar com ele? A ele, ainda que eu fosse justo, não lhe responderia; antes, ao meu Juiz pediria misericórdia. Ainda que o chamasse, e ele me respondesse, nem por isso creria eu que desse ouvidos à minha voz. Porque me esmaga com uma tempestade e multiplica as minhas chagas sem causa. Não me permite respirar; antes, me farta de amarguras. Se se trata da força do poderoso, ele dirá: Eis-me aqui; se, de justiça: Quem me citará? Ainda que eu seja justo” – no sentido humano – “a minha boca me condenará; embora seja eu íntegro, ele me terá por culpado.”

Que quadro de Deus! Voce entendeu isso? Que identificação enorme da grandeza de Deus. E a pergunta que Jó tem é, “Como pode o homem ser justo para com Deus? Como sequer é possível que eu possa ser justo para com Deus, um Deus de tamanha magnitude?” Como pode o homem ser justo para com Deus? Como ele escapará de seu julgamento inevitável? Toda religião no mundo tenta responder a esta questão. Você sabia disso? Toda religião no mundo tenta responder a esta questão, a questão de como ser justo para com Deus. No Israel do Antigo Testamento, havia algumas religiões que diziam que você poderia ser justo para com Deus se você pegasse seu bebê e o incinerasse num altar; e você afastaria Deus de seu encalço se você incendiasse seus filhos. É apenas uma ilustração da natureza da religião. Mas todas as religiões seguem uma linha; todas as religiões, com excessão da verdade, seguem uma linha. São todas esforços religiosos por parte do homem em alcançar justiça para com Deus. Chamo a isso de religião de realização humana, todas elas. Não importa qual seja.

Não importa se é o culto a Moloque, que eu estava descrevendo, o culto a Baal, o culto a Alá. Nao importa qual seja. Não importa se você é mórmon, testemnha de Jeová, católico romano; se você é um shintoista, um budista, um hinduísta, não importa qual seja. Ou alguma outra religião menor deconhecida das pessoas, são tudo a mesma coisa. São todas fornecedoras da grande mentira de que você pode se tornar justo com qualquer deus que você pense que exista pelos seus próprios esforços. Há somente um tipo de falsa religião e é essa, mas se apresentam com as mais diversas etiquetas. As sugestões são infindáveis, mas todas elas envolvem o esforço e a realização humanas. Seguindo certos comportamentos morais, certos comportamentos cerimoniais, e certos comportamentos religiosos, você pode se tornar justo para com Deus.

Jó não comprou essa idéia. A Bíblia é clara de que os homens não podem ser justos diante de Deus baseado em qualquer cois que realizem, em qualquer coisa que façam. Então vem a pergunta, como você pode ser justo para com Deus? Se você não pode realizar isso pela moralidade, se você não pode realizar isso pelo cerimonialismo, se você não pode realizar isso pelas atividades religiosas, como você pode ser justo diante de Deus? Essa é a questão; essa é a mais importante e a questão última que qualquer ser humano jamais fará e terá respondido, porque ser justo diante de Deus é a única maneira de escapar da condenação eterna e do inferno eterno. Agora, até este ponto em Romanos – vamos voltar lá para Romanos – até este ponto em Romanos, Paulo mostrou claramente no capítulo primeiro, versículo 18, até o capítulo 3 versículo 20, de onde iniciamos a leitura no versículo 21. Paulo mostrou que ninguém pode ser justo diante de Deus com base no esforço humano, diante deste grande Deus tão monumentalmente descrito por Jó. Na verdade, Paulo fez isso de maneira inconfundivelmente clara, de que “não há”, de acordo com o versículo 10, “justo, nenhum sequer.” Ninguém que busque a Deus; todos se extraviaram. Não há quem faça o bem. Não há nenhum sequer. Paulo deixou isso claro, que pelas obras da Lei, versículo 20, ninguém será justificado, ou feito justo aos olhos de Deus.

Assim o que acontece nos três capítulos de abertura do livro de Romanos é que o mundo está condenado; o mundo todo está condenado. No dia do julgamento de Deus, não haverá uma pessoa com defesa adequada. E isto, claro, é particularmente devastador para o homem religioso. E, claro, o mundo está cheio de pessoas religiosas. A humanidade é inveteradamente religiosa. Mas neste caso, consideremos os judeus, porque a religião deles é a questão a que Paulo se dirige no livro de Romanos. Os judeus criam que eles poderiam ser justos para com Deus, observando meticulosaemnte a Lei de Deus revelada no Antigo Testamento, extrapolando a partir dessa lei, com mandamentos infindáveis com que apareciam, que acreditavam criava um isolamento em torno da lei, de modo que você nem chegava perto de violar a lei de Deus. Eles acreditavam que você poderia se tornar justo diante de Deus por observar a lei, obedecer a lei.

Bem, o apóstolo Paulo nestes capítulos de abertura desafiou literalmente esse grande erro. Não é possível, por se observar a lei, ser justificado. Essa é a conclusão no capítulo 3 versículo 20. A maneira de Deus não é pelo esforço humano. E essa não é a primeira vez que a revelação declara ser esse o caso. Se você for ao sexto capítulo de Miquéias, você lerá isto, “Agradar-se-á o SENHOR de milhares de carneiros, de dez mil ribeiros de azeite?” coisas ligadas ao sacrifício? “Darei o meu primogênito pela minha transgressão, o fruto do meu corpo, pelo pecado da minha alma?” Queimar meu bebê fará algum bem? “Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” Não se trata de cerimonialismo. Não se trata de ritual. Diz respeito ao coração. O problema é, o que o pecador fará com respeito ao seu coração, que é enganoso acima de todas as coisas e desesperadamente corrupto? Ele não pode agir justamente, ele não pode viver amavelmente, ele não pode agradar a Deus. Não há um justo sequer para com Deus, nenhum.

Na verdade aprendemos nesta porção de Romanos que o versículo 19 diz, “que se cale toda boca.” Em outras palavras, não há nenhuma defesa perante o tribunal de julgamento – diante do próprio juiz, o Deus vivo – que pode nos tornar justos para com Ele. Não há nenhum argumento que possamos oferecer pela natureza de nossas vidas, a partir de nossa moralidade, ou de nossa religião que nos tornará justos para com Deus. Todos os pecadores são tanto inaptos quanto relutantes. E mesmo com os padrões de religião definidos diante deles no Antigo Testamento, os verdadeiros padrões que agradam a Deus, eles não podiam pela obediencia a eles, tornarem-se justos para com Deus. Se você quebra uma das leis, você quebra a lei toda, certo? Ainda que a lei seja a revelação e o reflexo da natureza de Deus, e seja o padrão do que é certo, não se pode atingi-la; assim o dilema do homem é obscuro, é sombrio, e ele está destinado ao inferno irrediavelmente. Se Paulo parasse no capítulo 3, versículo 20, o desespero seria profundo.

Mas de repente chegamos ao versículo 21, onde comecei a ler. Quando parece, talvez, que toda a esperança se foi, que a religião do esforço humano foi totalmente rejeitada, uma luz rompe através da escuridão. “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus.” A luz rompe. Tinha piscado antes no capítulo primeiro, tinha piscado no capítulo primeiro, versículo 16. O evangelho é o poder de Deus para a salvação. No evangelho, versículo 17, “a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé.” Assim na introdução, Paulo deixa que a glória da realidade da salvação no evangelho pisque, e agora a luz plena explode no versículo 21. A esperança rompe através do desespero horrendo do pecador. As palavras de abertura do versiculo 21, “Mas agora,” é uma transição bem-vinda. Tivemos o bastante da feiura do pecado, capítulo 1, versículo 18, onde a ira de Deus se revela do céu. Você sabe muito bem disso, não sabe? A ira de Deus é revelada do céu, e sequer está falando da ira escatológica, sequer está falando da ira eterna, não está falando da ira consequente, o que quer que o homem semear, isso ele colherá. Isso está se referindo à ira do abandono que circula pela história da humanidade, onde Deus continuamente derrama julgamento sobre povo após povo após povo, nação após nação após nação, porque quando conhecem a Deus, não o glorificam como a Deus. Eles rebaixam ao pecado e criam falsos deuses. E Ele faz com que se voltem à imoralidade, homossexualidade e a uma mente reprovável. Esse é o ciclo da história humana. Tudo é sobre julgamento sobre o pecado, a indivíduos e grupos de indivíduos, através da história.

As trevas do capítulo 1:18 até 3:20 é espessa e fatídica. Mas há uma transição bem-vinda, o amanhecer da esperança. “Mas agora” – “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus.” A justiça de Deus se manifestou. A justiça do homem? Inadequada, certo? Na verdade, Isaías disse, “Toda a nossa justiça é como trapo da imundícia” – trapo de imundícia. Um termo muito gráfico no hebraico. O homem não pode ser justo para com Deus por qualquer coisa feita do lado humano. Deixe-me mostrar a você algo do dilema de um ponto de vista pessoal na vida de Paulo. Abra em Filipenses capítulo 3 – comentamos sobre isso na noite passada, e você ouvirá mais sobre isso mais tarde ainda hoje. Paulo faz um crônica de sua própria justiça. Ele diz no versículo 4, “Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais.” Muito bem, se você vai começar a empilhar sua justiça pessoal, o que acha disto? “circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim,” uma das tribos mais nobres, “hebreu de hebreus.” Isso significa um tradicionalista. “quanto à lei, fariseu.” Isso significa que ele estava comprometido com o nível mais alto, mais exigente de devoção legal. “quanto ao zelo, perseguidor da igreja,” o que ele via como um inimigo da verdade, “quanto à justiça que há na lei, irrepreensível,” ele era “inculpável”. Externamente, as pessoas não podiam colocar qualquer acusação contra ele que permanecesse. Ele era um hipócrita muito, muito experiente, muito polido, como tantos outros na comunidade farisaica.

E então ele disse, “Mas o que, para mim, era lucro,” versículo 7. Era lucro para mim. Presumo que ganhavam a salvação. Mas, uma vez que vi a Cristo, compreendi que tudo era perda. Tudo da coluna do lucro passou para a coluna da perda; versículo 8, “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor.” Isso é o que realmente importa. Por que? Por causa do versículo 9: “não tendo justiça própria, que procede de lei, senão a que é mediante a fé em Cristo, a justiça que procede de Deus, baseada na fé.” Se você quer ser justo diante de Deus, você tem que ter a justiça que vem de Deus. Esta é a essência do evangelho, pessoal. E vamos voltar a este mesmo assunto diversas vezes nestes próximos poucos dias, de modo que você entenda isto e veja isto em sua plenitude. Você não pode ser justo diante de Deus com base na justiça humana. A única maneira com que o homem pode ser justo diante de Deus é pela própria justiça de Deus. A luz não vem debaixo, nem de dentro mas vem de cima. Isto é Deus no resgate.

Se vou ser justo diante de Deus, tenho que ser perfeito, como meu Pai no céu é perfeito. Isso não é possível. Não posso desenvolver esse nível de justiça. Posso me tornar um monge, posso contemplar meu umbigo, como se isso fosse um exercício santo, pelo resto de minha vida. Eu poderia viver num mosteiro ou num convento. Eu poderia colocar pregos em meus sapatos, poderia colocar um cinto em volta da minha cintura com farpas no meio para arranhar e cortar minha pele. Eu poderia ler a Escritura e orar o dia todo. Pendurar-me no teto com ganchos. Eu poderia me auto flagelar, me crucificar. Isso não faria bem nenhum. Nada disso tem qualquer valor, porque a justiça que preciso é divina. A única justiça aceitavel é a justiça do próprio Deus. A resposta para a pergunta, “O que o homem precisa para ser justo para com Deus?” ele precisa da justiça de Deus. Essa justiça é diferente. Ela se diferencia de qualquer outra justiça. Isaías 45:8 diz, “Destilai, ó céus, dessas alturas, e as nuvens chovam justiça; abra-se a terra e produza a salvação, e juntamente com ela brote a justiça.” Qua quadro bonito.

A justiça de que precisamos tem que vir do céu. “brote a justiça.” E então diz no final desse vesículo, Isaias 45:8, “eu, o SENHOR, as criei.” É essa justiça de Deus, que é divina e perfeita, que pertence ao próprio Deus, criada por Deus e manifesta em Cristo, a qual Pedro chama de “a justiça do nosso Deus e Salvador Jesus Cristo.” Pessoal, isto está no cerne do evangelho. Se você quer ser justo diante de Deus, você tem que possuir a justiça de Deus. É a justiça de Iavé. É a justiça do Filho de Deus. É portanto diferente de todas as outras justiças. É uma justiça perfeita. Jesus veio ao mundo e manifestou essa justiça. Ele demonstrou essa justiça. Na verdade, teólogos gostam de falar da justiça ativa de Cristo e da justiva passiva de Cristo. Você já ouviu essas expressões? A justiça ativa de Cristo é aquela justiça manifesta enquanto Ele vivia. A justiça passiva de Cristo é aquela justiça que foi demonstrada em Sua morte.

Jesus demonstrou-nos a justiça de Deus ao viver uma vida perfeita. Ele demonstrou a justiça de Deus ao morrer uma morte substitutiva. Vemos a justiça de Deus exibida em Sua morte. Vemos a justiça de Deus exibida em Sua vida. Ele foi perfeitamente obediente à Lei de Deus, cumprindo seus preceitos perfeitamente. E em Sua morte, Ele cumpriu perfeitamente a penalidade exigida pela Lei para o pecado. Isto está desenhado, esta perfeição, esta justiça, de uma forma bastante gráfica. Se você abrir em Levítico, capítulo 1, você se lembrará que no livro de Levítico, o povo de Israel tinha que oferecer sacrifícos, e havia três deles em particular que se relacionavam ao pecado: a oferta pela transgressão, a oferta pela culpa e o holocausto.

Bom, se você começar no capítulo primeiro de Levítico, você será introduzido imediatamente à oferta queimada. O holocausto é o mais geral de todos os sacrifícios. Era o cheiro suave. Compartilhava alguns dos mesmos elementos e características da oferta pelo pecado e da oferta pela culpa, mas também tinha uma que era única, e vou falar sobre ela daqui a pouco. Mas as ofertas queimadas simbolizavam as características essenciais da expiação – as características essenciais da expiação. O Senhor estava dizendo ao povo de Israel ,então, que a justiça humana não era suficiente. E era demonstrada simbolicamente em particular neste sacrifício. “Chamou o SENHOR a Moisés e, da tenda da congregação, lhe disse: Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando algum de vós trouxer oferta ao SENHOR, trareis a vossa oferta de gado, de rebanho ou de gado miúdo.” Certo? Então isso começou a ser definido. A primeira coisa que tinha de ser verdade sobre a oferta era que tinha de ser um macho sem mancha. Versículo 3: “Se a sua oferta for holocausto de gado, trará macho sem defeito” – sem defeito, sem defeito. Versículo 10, sua oferta, “se for de gado miúdo, de carneiros ou de cabritos, para holocausto, trará macho sem defeito.”

O que isto está dizendo? Que o sacrifício que Deus exige tem de ser puro, perfeito, sem pecado, sem culpa. O ofensor é culpado; a expiação vem de alguém que é inocente. Que quadro maravilhoso, Porque nenhum animal é culpado de pecado. Nenhuma ovelha era culpada de pecado. Nenhum carneiro era culpado de pecado. Nenhum touro era culpado do pecado. Nenhuma cabra era culpada de pecado. E aqui está o retrato de um sacrifício que é exigido para o pecador culpado, um sacrifício que é sem pecado. É por isso que Pedro diz que temos, literalmente, uma provisão, um sacrifício. Um substituto que é sem defeito. “sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula.” O cordeiro sem mácula – pare aí por um minuto – aponta para, creio eu, a obediência ativa de Cristo. O cordeiro sem mácula aponta para a obediência ativa de Cristo. Algumas pessoas dizem, “Bem, a questão da obediência ativa não está na Bíblia.” Eu penso que esteja na Escritura; penso que esteja bem aqui com certeza, e em outros lugares. A obediência ativa de Cristo que proveu um sacrifício perfeito comprovadamente, de modo que todos pudessem saber que esse sacrifício era aceitável.

Quando Deus disse, “Este é meu filho amado em quem me comprazo”, quando o escritor de Hebreus disse de Jesus, “como este, santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores,” esse testemunho podia ser verificado como Sua perfeição por causa da vida que Ele viveu sem pecado, certo? O cordeiro sem mácula aponta para uma obediência ativa de Cristo, que proveu para Deus a perfeição de uma vida justa, santa, sem pecado, demonstrada a todos de modo que pudesse ser vista. Quando você comprava o seu cordeiro, certificava-se que era sem mácula. Assim o primeiro requisito era para simbolizar a necessidade de um sacrifício perfeito, um animal macho sem mácula.

O segundo aspecto do holocausto, muito interesante, o ofensor inclinava seu peso sobre o animal. Versículo 4: “E porá a mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito a favor dele, para a sua expiação.” Literalmente, o que as pessoas faziam, como sabemos através história, é que eles vinham até o sacrifício, e colocavam as mãos sobre a cabeça daquele sacrificio, simbolicamente, inclinavam-se sobre aquele sacrifício com todo o peso, símbolo de transferência da culpa para o substituto. Esta é a natureza da fé. Ele repousa a sua confiança e a esperança de sua salvação plenamente no substituto. Uma bela e muito bonita imagem da fé em Cristo, em quem depositamos toda nossa confiança naquele que morreu em nosso lugar. Um outro elemento do holocausto no versículo 5 era muito interessante. O ofertante, o pecador fazendo a oferta, “imolará o novilho perante o SENHOR.” A morte do substituto simbolizava a penalidade fatal e horrenda pelo pecado; demonstrava que a justiça divina era absoluta e severa, e exigia a morte. Realmente matar o animal, era muito pessoal. Algumas pessoas gostariam de pensar que a salvação é algum tipo de coisa coletiva. Essa é a Nova Perspectiva sobre Paulo. Este sacrifício indica que é muito, muito pessoal. O pecador matava o animal com suas próprias mãos, ficando vívida a impressão pessoal de sua própria responsabilidade pela morte do substituto final. Seus pecados puseram Cristo ali.

A característica seguinte era que o sacerdote espargia o sangue no altar. No meio do versículo 5, “os sacerdotes, apresentarão o sangue e o aspergirão ao redor sobre o altar que está diante da porta da tenda da congregação.” Isto simboliza o fato de que a penalidade pelo pecado era a morte e que somente a morte, simbolizada pelo sangue, podia satisfazer a Deus.

E então finalmente, um quinto componente disto; os primeiros quatro são os mesmos na oferta pela culpa e no holocausto. Este é único. Os sacerdotes queimavam o sacrifício inteiro – todo ele. Versículo 6: “Então, ele esfolará o holocausto e o cortará em seus pedaços. E os filhos de Arão, o sacerdote, porão fogo sobre o altar e porão em ordem lenha sobre o fogo,” e assim por diante. Mais embaixo no versículo 9, “Porém as entranhas e as pernas, o sacerdote as lavará com água; e queimará tudo isso sobre o altar; é holocausto, oferta queimada, de aroma agradável ao SENHOR.” Este é o holocausto que é um aroma suave nas narinas de Deus. O que isso simboliza? Que Deus está satisfeito com o sacrifício, Sua ira é aplacada, e que a paz e a reconciliação chegaram. Como Isaias 53:10, “aprouve ao Senhor esmagá-lo.” aprouve ao Senhor esmagá-lo.

Esta é uma ilustração da justiça que Deus requer. Ele requer um sacrifício justo, um sacrifício perfeitamente justo, simbolizado no holocausto, simbolizado no sistema sacrificial, realizado na pessoa de Jesus Cristo, que viveu uma vida de perfeita obediência, demonstrando ativamente, portanto, a justiça de Deus, que morreu uma morte de obediência perfeita, demonstrando naquele momento também o cumprimento perfeito da penalidade da Lei por causa dos pecadores. Nós não temos a justiça que Deus exige. Ele tem que nos dar. E Ele fez isso no sacrifício de Cristo. Outra coisa a ser dita – volte para Romanos, aliás – outra coisa a ser dita sobre esta justiça de Deus que nós estamos falando aqui, é que é uma justiça eterna. Isaías diz, “A minha justiça durará para sempre” – para sempre. Se pudéssemos juntar a justiça do momento, não duraria, certo? Não duraria. Por isso que Hebreu 10:14 diz que fomos aperfeiçoados para sempre pela oferta santificadora de Cristo. “Que nos comprou,” Hebreus 9:12 diz, “com eterna redenção.” Nós não precisamos tentar manter a justiça. Não precisamos mantê-la, porque não é uma justiça que possamos alcançar, e não é uma justiça que possamos manter. É a justiça de Deus que desce. Por isso que a salvação é para sempre.

As pessoas dizem, “Bem, você pode perder a sua salvação.” Como você pode perder a sua salvação? Você só poderia perder sua salvação se a sua salvação dependesse de você. Aliás, Se eu pudesse perder minha salvação, eu o faria. Prometo a você. E você também. Se pudesse ser feito, seria feito. Eu não posso manter minha salvação, Porque o que mantém a minha salvação é a justiça de Deus, completamente alienada de mim, concedida a mim. Portanto, a chave nesta passagem, então, é esse conceito de justiça – volte para Romanos, capítulo 3. Precisamos de uma justiça, a justiça de Deus – tudo isso é apenas uma espécie de introdução a esta seção. Tudo bem, vamos dividi-la agora. Acho que temos cerca de meia hora. Não? Talvez não. Certo. A maioria das minhas mensagens são como salsichas ligadas, você pode bater em qualquer lugar e obter a peça inteira, você sabe, então. Vamos apenas falar sobre alguns dos componentes, em seguida, desta justiça de Deus.

Número um: está além do legalismo - está além do legalismo. Vou lhe dar um bocado de itens. Está além do legalismo – versículo 21: “sem lei,” sem lei. Está na posição enfática. Eu não sei onde se encaixa em sua tradução, mas na Revista e Atualizada está correta. Está na posição enfática no grego. “Mas agora, sem lei,” essa é uma declaração enfática. A justiça não tem nada a ver com manter a Lei. Aprendemos isso, não foi? É uma justiça que não pode ser alcançada. Capítulo 5, versículo 20 diz, “Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa.” A lei, ao invés de ter o efeito de produzir justiça, produz - o que? - transgressão. Paulo diz, “Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, reviveu o pecado, e eu morri” – Romanos 7. A Lei não vai fazer isso. A Lei não vai conseguir justiça. Assim, a justiça de Deus é enfaticamente à parte da Lei. Isso significa pela observância da Lei. O crente precisa entender isso. O maior erro da religião é que as pessoas podem alcançar a justiça, uma posição justa com Deus pelas obras. Essa é a grande mentira do diabo.

Não é só sem lei, mas deixe-me dar a você uma segunda verdade, que se baseia na revelação – baseada na revelação. “testemunhada pela lei e pelos profetas,” um eufemismo para o Antigo Testamento; isto não é nada de novo. Isto não é nada de novo; isto é o que o Antigo Testamento sempre disse. Vá ao capítulo 4, versículo 3, por exemplo, “Pois que diz a Escritura?” Aqui está o modelo, “Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça.” Assim Abraão foi salvo pelo que? Pela fé. Essa é toda a questao no capítulo 4. Versículo 2: “se Abraão foi justificado por obras, tem de que se gloriar, porém não diante de Deus.” Versículo 5: “Mas, ao que não trabalha, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça” – agora percebemos que isto não é novo; isto está lá no Antigo Testamento.

Versículo 9: “a fé foi imputada a Abraão para justiça.” Isso está lá em Gênesis 15. As cerimônias e rituais, atividades religiosas, do Antigo Testamento, não podiam dar vida. Mesmo a Lei de Deus, a Santa Lei de Deus, que Paulo diz ser santa, justa e boa, não podia dar vida. Podiam somente produzir a morte. Isto não é novo. Volte lá em Gênesis, bem no começo. O que os profetas disseram? Por exemplo Habacuque, “O justo viverá pela sua fé.” Tem sido sempre assim, sempre. Isaías, aquele maravilhoso capítulo 55 de Isaías, precisa ser trazido neste ponto. “Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei” – em outras palavras, você que não tem nenhuma justiça. “vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.” Versículo 6: “Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao SENHOR, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus” – e aqui está a chave – “porque ele é rico” – no que? – “em perdoar.” Você precisa de perdão.

Mas o que a Lei do Antigo Testamento pretende fazer? Levar as pessoas ao desespero sobre sua incapacidade de fazer qualquer coisa sobre seu pecado e, portanto, fazê-las clamar a Deus por misericórdia. A melhor ilustração de uma conversão do Antigo Testamento que eu sei está em Lucas 18, “O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa.” Essa é uma atitude belíssima. A acusação dos fariseus que chegaram no início do Sermão do Monte foi, “Você entendeu tudo errado”. Quem tem o Reino? Aqueles que estão espiritualmente falidos e sabem disso, pobres de espírito. Aqueles que são mansos. Os que têm fome e sede de justiça, eles sabem que não a têm, os que choram e lamentam sobre sua condição espiritual, eles são os confortados, eles são os que recebem o reino. Esta sempre foi a maneira na Escritura. Não é uma maneira diferente de ser salvo no Antigo Testamento, sempre foi a mesma. O evangelho de Jesus Cristo não é uma subversão do Antigo Testamento. Não é uma transição para uma nova forma de salvação. É a substância completa do que era uma sombra no Antigo Testamento, mas que se pode discernir.

Terceiro, quando falamos sobre a justiça de Deus, é à parte do legalismo, baseia-se na revelação, ela é adquirida pela fé – adquirida pela fé, versículo 22: “justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo.” Por meio da fé, e aqui já observamos isso; que a salvação vem pela fé. Volte novamente a Romanos 4:5: “porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é atribuída como justiça”. Rapaz, esse é um dom incrível e magnânimo, não é? “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé” – Efésios 2:8 e 9 – “e isso não vem de vós mesmos mas é dom de Deus.” É simplesmente crendo – crendo. Ao longo no versículo 20 do capítulo 4 - novamente, ainda estamos falando de Abraão - versículo 20 diz, “não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus, estando plenamente convicto de que ele era poderoso para cumprir o que prometera. Pelo que isso lhe foi também imputado para justiça.” Você entende essa troca? Você dá a Deus a fé, Ele lhe dá a Sua justiça. É por isso que dizemos que a salvação é somente pela fé, sola fide – fé somente, crer. E mesmo essa fé é um dom de Deus.

Agora, apenas alguns outros pontos aqui. Poderíamos falar muito sobre o que é a natureza da fé salvadora, mas provavelmente vamos cobrir isso em uma de nossas sessões subseqüentes. Assim vamos apenas para um quarto ponto. A justiça de Deus vem até nós do céu – este é o evangelho de Paulo, este é o ponto central aqui – sem legalismo, baseada na revelação, consistente com o Antigo Testamento, adquirida pela fé, uma fé que Deus mesmo concede, não à parte de nossa vontade, mas movendo nossa vontada, movendo nossa vontade e dando vida a nossas almas mortas pelo ministério de regeneração conduzido pelo Espírito Santo. Em quarto lugar, a justiça de Deus é fornecida a todos os que crêem. Isso vai contra a natureza do judaísmo farisaico com certeza. Se você quiser saber como os judeus se sentiam sobre a conversão dos gentios, leia o livro de Jonas. Jonas deveria ser um profeta. Ele deveria ser um evangelista. Ele deveria ser um missionário. E a pior coisa que aconteceu com Jonas foi que as pessoas se converterem, isso o deixou furioso. Ele queria que Deus o matasse. Ele estava muito furioso porque os ninivitas creram e agora os gentios iriam se intrometer na promessa judaica. Que reviravolta estranha. Então, o versículo 22 diz, “justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo” – ele é o objeto da fé – “para todos [e sobre todos] os que crêem; porque não há distinção.” A todos os que crêem. Mais uma vez, eu digo, os judeus odiavam isso. Atos 13:39 diz, “Todos os que crêem são justificados” – justificados – “não há distinção.” O mesmo evangelho é pregado aos judeus e gentios. Você diz, “E sobre Romanos 1, um pouco antes, que diz ao judeu primeiro e também ao grego?” Isso é cronológico. Obviamente, Deus enviou o Seu Filho à nação de Israel, como um judeu, e a mensagem do evangelho veio pela primeira vez para os judeus, em ordem cronológica, mas sempre foi destinada para o mundo – sempre – sempre. E a prova disso está no versículo 23. “pois todos pecaram e carecem da glória de Deus.” A razão porque está disponível para todos é porque todos têm a mesma necessidade. Todos têm a mesma necessidade.

Na verdade, se você voltar um pouco apenas em Romanos 2 e 3, você poderá ver que os judeus que se orgulhavam com o que eles tinham estão condenados. Verse 25, “Porque a circuncisão tem valor se praticares a lei; se és, porém, transgressor da lei, a tua circuncisão já se tornou incircuncisão. Se, pois, a incircuncisão observa os preceitos da lei, não será ela, porventura, considerada como circuncisão?” Em outras palavras, trata-se de guardar a Lei. Essa é a questão. E nem o circuncidado nem o incircunciso podem fazer isso. “Tu, que te glorias na lei,” ele diz no verso 23, “desonras a Deus pela transgressão da lei? Pois, como está escrito, o nome de Deus é blasfemado entre os gentios por vossa causa.” Vocês não são melhores que os gentios. Quando João Batista veio e batizava as pessoas, você sabe o que aquele batismo era? Não era o batismo cristão; era o batismo prosélito judeu. Era o batismo prosélito judeu. Era um batismo que eles ministravam aos gentios, que queriam fazer parte da religião judaica. E aqui está João Batista batizando a população de Israel, o povo judeu, e ao batizá-los, ele está dizendo "vocês não são melhores do que os gentios.” Essa era uma pílula amarga para o povo engolir. Ele estava ministrando aos judeus um batismo prosélito, porque na realidade eles estavam fora da aliança de Deus, mesmo que eles, como povo tivessem recebido Suas promessas.

Não há nenhuma diferença. O mesmo evangelho. Algumas pessoas pensam que os judeus tinham um evangelho da Lei no Antigo Testamento, e os gentios um evangelho da graça. Isso não é verdade. Há somente um evangelho, apenas um caminho para a salvação. Sempre foi o mesmo. Sempre foi pela fé. Nenhuma diferença, judeu ou gentio, porque todos têm a mesma necessidade. “Todos pecaram e todos carecem da glória de Deus.” Todos carecem da glória de Deus – o que isso significa? Bem, Isaías 43:7 diz:, “e os que criei para minha glória”, mas não foram capazes de trazer-me glória. O pecado coloca todos na mesma situação. Todos precisam da justiça de Deus. A justiça de Deus sempre esteve disponível a qualquer que creia. Não há nenhuma diferença - nenhuma diferença.

Assim, ser justo para com Deus é estar à parte do legalismo, edificado sobre a revelação, adquirido pela fé, fornecida a todos. Em quinto lugar, dada pela graça - dada pela graça. Versículo 24: “sendo justificados gratuitamente, por sua graça.” Sabemos disso, não é? Sendo justificados como um dom pela Sua graça. Assim, você não a conquistou, é um dom, certo? Temos dito isto em toda nossa vida como cristãos, não temos? É um dom. Você pode rejeitá-lo ou você pode recebê-lo, você não pode é conquistá-lo. É um dom. Eu amo isso. A versão Autorizada diz, “Gratuitamente por sua graça.” A New American Standard Bible tem, na realidade, uma tradução mais precisa do grego; é como um dom pela Sua graça que nós fomos justificados. Justificado significa justo. A mesma palavra, dikaios, é uma questão de graça. Paulo usa o termo charis, graça, cerca de uma centena de vezes em suas cartas, porque o evangelho, como se sabe, deve sempre ser entendido como o evangelho da graça.

Ser justo para com Deus, então, é concedido pela graça. Mas mesmo que tenha sido gratuito para nós, foi muito caro, e esse é o sexto ponto, foi realizado pela redenção - realizado pela redenção, versículo 24: “mediante a redenção que há em Cristo Jesus.” O que é a redenção - o que significa a palavra redenção? Significa resgatar alguém mediante o pagamento de um preço – resgatar alguém mediante o pagamento de um preço. Quem pagou o preço? Jesus. E qual foi o preço? “Deus exibiu publicamente” – versículo 25 – “Cristo Jesus, a quem Deus propôs, no seu sangue, como propiciação,” a hilastērion, “mediante a fé.”

“Como pode o homem ser justo diante de Deus,” disse Jó, “com um Deus como este?” Como pode homem ser justo diante de Deus? Não por conta própria, não por seus próprios esforços; ele precisa receber do céu a justiça de Deus como um dom, à parte do legalismo, baseado claramente na revelação de Deus no Antigo Testamento, adquirida pela fé, disponível a todos os que crêem, dada pela graça, realizada pela redenção através de um sacrifício expiatório. Este é o evangelho de Paulo, na medida em que satisfaz a necessidade do pecador. É por isso que pregamos esta mensagem. É uma mensagem singular. Sem evangelho não há salvação. Sei que há pessoas que dizem hoje, “Oh, eles não precisam ouvir o evangelho em lugares onde não tiveram uma oportunidade, Deus considerará a fé que eles tenham, qualquer que seja, no que for, como adequadas para salvá-los.” Não é isso que a Bíblia diz. É pela fé em Cristo, e sem ele não há salvação; assim o mandado é para ir ao mundo e pregar o evangelho a toda criatura.

Assim, a grande questão no coração do pecador é, como pode o homem ser justo diante de Deus? A resposta está aqui, pela justiça de Deus concedida a ele pela fé através da graça, com base no fato de que Cristo pagou por todos os seus pecados, e por esse pagamento, pagou o preço integral para resgatar o pecador. Nós vamos ver mais sobre isso. Pai, nós Te agradecemos pelo tempo esta manhã em cavar mais profundamente nesta maravilhosa parte das Escrituras. Tua Palavra sempre, sempre alimenta nossas almas e nos encoraja. Oro, Senhor, que a verdade clara deste texto alcance a todos nós, e nos capacite não apenas para nos alegrar e Te adorar ainda mais livremente e com mais conhecimento, para adorá-lo em espírito e em verdade, mas que nos torne evagélicos ainda mais fiéis com uma melhor compreensão da mensagem que proclamamos aos pecadores em todo lugar. Continue a fazer a Tua obra através tanto do ensino da Tua Palavra como de nosso tempo maravilhoso juntos em comunhão, e Te agradecemos em nome de Cristo. Amém.

FIM

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